Natália Gabriela

O filme é extremamente bonito e delicado, tinha tudo pra ser perfeito, mas faltou habilidade em conduzir a história. Não me incomodei com o ritmo lento — em algumas cenas é até excessivo — contudo, a impressão que ficou é que pegaram um monte de simbolismos já conhecidos sobre bruxaria, juntaram tudo e pronto: filme ocultista. Não acho que deva ser bem assim, ficou faltando dar sentido ao material que tinham em mãos e trabalhar de forma que pudesse instigar mais a atenção das pessoas, coisa que “A Bruxa” conseguiu fazer com maestria. Resumindo: É recomendável para quem já é fã do gênero conhecer e apreciar a arte exposta, porém quem procura apenas entretenimento irá se frustrar.

Já faz uns 3 anos desde a primeira vez que assisti. Não posso fisicamente morar no filme, mas sempre dou uma visitadinha quase todos os meses, variando entre o filme e o livro.
Não é apenas uma história sobre amor e amizades postas a prova, é também sobre a melancolia na juventude, baixa perspectiva no futuro e três personagens levando a vida como dá a partir de uma realidade triste e confusa para todos. Sobre essa realidade já há muitos comentários bons por aqui, um outro ponto que pode ser levantado, pra mim a parte mais triste da de toda história, é o seguinte:

"I remind myself I was lucky to have had any time with him at all."

Só queria saber se mais alguém percebeu a incrível semelhança da Sayfried com a Anna Karina