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39 years Rio de Janeiro - (BRA)
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Redatora de conteúdo do site Letrras.mus.br e de blos corporativos. Faços as vezes ds jornalista cultural na revista Plaf e na revista O Grito!

Amante de música, cinma e literatura.

Filmes dirigidos por mulheres em:
https://www.instagram.com/explore/tags/prosafilmsbywomen/

Últimas opiniões enviadas

  • Renata

    Caetano é interessante e tem desenvoltura suficiente pra sustentar até o fim um longa que é apenas um relato cru e nada mais. Um recorte de memória. Seria interessante se, no futuro, utilizassem o material para fazer um documentário convencional, com imagens da época e entrevistas. Mas eu gostei da proposta.

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  • Renata

    Assisti a esse filme na semana passada e precisei de um tempinho para digerir. É o primeiro filme de Lúcia Murat, um docudrama formado por depoimentos de oito mulheres presas e torturadas durante a ditadura, intercalado por um monólogo fictício de uma ex-prisioneira política, interpretada por Irene Ravache. Se não estou enganada, foi a primeira vez que se mostrou a perspectiva de mulheres sobre a tortura e violência sexual sofridas na prisão.

    Lançado em 1989, o filme se apóia na memória das ex-guerrilheiras nem tanto para denunciar os crimes cometidos dentro dos quartéis mas para tentar descobrir como, após tantos horrores, elas conseguiram seguir com a vida sem perder a sanidade -- um dilema vivido pela própria diretora, que passou três anos no DOI-CODI, e que parece se utilizar da personagem de Irene Ravache como um alter ego para expressar sentimentos e pensamentos íntimos.

    Um ponto importante levantado nos depoimentos, que me soou como o prolongamento de um sofrimento imensurável, foi a reação das pessoas e o posicionamento da esquerda em relação a essas mulheres. Constrangimentos incômodos, silenciamentos, censura e até acusações de serem ressentidas. As que sucumbiram e passaram informações aos torturadores, em vez de acolhidas, foram expulsas. Uma delas, inclusive, conta ter sido considerada como terrorista por grupos de esquerda que não aderiram à luta armada. Todas acreditam que a esquerda falhou e não se empenhou o suficiente em cobrar punição.

    Com um tema pesado, Lúcia Murat teve a sensibilidade de não explorar a dor, apelando para narrativas explícitas das técnicas de tortura, e se ocupou mais em dar ênfase às maneiras como aquelas mulheres tentam superar as sequelas da tortura. Os depoimentos são todos de partir o coração, e eu não tenho palavras para descrevê-los sem que soem como uma experiência distante e impessoal, mas o que mais me chamou a atenção foi a fala em comum das que estavam gestantes à época: para todas, a gravidez foi encarada como uma forma de resistência e de continuação da vida. Uma maneira de continuar existindo, mesmo se acabassem morrendo.

    #52filmsbywomen 2019: filme 13
    IG @renatac.arruda

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  • Renata

    O Partido dos Panteras Negras para Autodefesa foi fundado por Huey Newton e Bobby Seale em 1966 como forma de combater a opressão institucional sofrida pela comunidade negra nos Estados Unidos, tendo a polícia (a quem chamavam de "porcos") como seu principal inimigo imediato. A pantera foi escolhida como símbolo por ser "um belo animal que nunca ataca mas se defende ferozmente", como mostrou Agnès Varda neste documentário de 30 minutos.

    Gravado em 1968, Varda acompanha as manifestações que pediam pela libertação de Huey Newton, preso em 1967 acusado de matar um policial durante um confronto. Com versões contraditórias e ausência de provas, o caso foi considerado como uma armação para silenciar Newton e seu trabalho de conscientização e organização política. Porém, ainda que acreditassem em sua inocência, para os Panteras Negras isso era irrelevante: Huey se tornou um representante de todos os negros encarcerados em massa. "Não é uma questão individual. É uma força de opressão que ataca o povo oprimido".
    .
    Ainda que se possa dizer que a reportagem de Varda parte do ponto de vista de uma pessoa branca vinda da Europa, o olhar é o do aliado que entende o seu lugar de fala e não interfere no protagonismo daqueles que estão sendo retratados. O documentário amplifica a voz dos Panteras Negras, entrevistando suas principais lideranças, incluindo o próprio Huey Newton, e não deixa de se preocupar em mostrar a participação das mulheres negras na organização do partido, dando destaque a atuação de Katherine Cleaver.

    Após a condenação, Varda registra uma imagem curiosa: o resultado do ataque da polícia à sede do partido em Oakland, cravando de balas as imagens de Huey Newton. "Este ato remonta ao inconfundível costume do ato mágico de matar uma imagem, geralmente atribuído a "povos primitivos" e pessoas não brancas. De toda a forma, é a demonstração de ódio que não deixa dúvidas. A história dos Panteras Negras não acaba aqui".

    #52filmsbywomen 2019: filme 12
    Ig @renatac.arruda

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Thayz
    Thayz

    simm! quase nao tenho compatibilidade alta com ng! mas nao vi nem metade dos que vc viu kkkk

  • Thayz
    Thayz

    Re, arrasou nos filmes!!!! adorei! ;)

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