Últimas opiniões enviadas
-
O Chamado 3
1,2K Assista Agora
-
Super, mega, hiper, ultra previsível e com uns furinhos no roteiro. Muitos apelos recheados de sustos falhos. Dou 2 pela fotografia que não é feita à esmo; é muito bem elaborada (a unidade que é aplicada às cores dos quadros funciona muito bem entrelaçando e apontando para todas as passagens da narrativa).
-
Muito interessante como a narrativa é tecida e corporificada em um plano bem atípico, a partir de
um instante projetado pela mente do personagem - que abre espaço para dois planos temporais.Toda a história é reduzida a um instante com pequena duração que é presidido num lapso de pensamento do personagem em frente ao espelho.
Para além da sequencialidade realçada, a falar do viés técnico, é muito sobressalente o trabalho com a sonoplastia (as experiências estéticas desencadeadas se tornam altamente expressivas, na medida em que o sentimento de suspense e expectativa é projetado e dialogado através dos ruídos, melodias etc.). Já a Fotografia das cenas não me despertou tanta atenção; não julgo as composições enquanto mensagens plásticas dotadas de apuro estético e uma preocupação mais atenta com planos, ângulos, enquadramentos, cores etc... Por outro relevo, vejo ainda que o fio condutor de toda a história é a noção da vaidade, muito bem trabalhada e imersa ora no desfecho primário da narrativa
quando o personagem era contornado e seguia uma vida permeada pela ganancia defendendo causas injustas, ora no outro viés do desfecho quando o sujeito acorda do seu pensamento e percebe que aquele caminho não poderia ser seguido, e então, desiste de prosseguir com uma causa injusta.
Impera outro realce muito significante a partir justamente da cena que marca o início e conclusão da narrativa; os elementos visuais, num primeiro momento, já convocam algumas pistas que apontam para outros momentos que são presentes ao longo da história (o próprio
anel que passa a ser captado em um plano mais fechado, como primeiro plano, já concentra uma função catafórica de toda a tensão que seria gerada no relacionamento do personagem com sua esposa, por exemplo).
O filme bebe um pouco da fonte de outros suspenses clássicos... Ao longo das passagens é impossível não traçar o diálogo com várias referências ao "Bebê de Rosemary" do Polanski (questões relativas aos surtos que a esposa passa a sofrer, às premonições a respeito daquilo que a amedronta, a presença de alguém que se torna uma espécie de "predador", a figura do anonimato, daquilo que não se revela e que surge como algo nocivo etc.) e ao "Angel Heart" (a representação da figura má, da sensação de inquietação, suspense etc).
Últimos recados
-
Andson
É Renata, eu já a conhecia e tinha me cadastrado há bastante tempo, mas raramente entrava! Agora que me deu vontade de usar com frequência devido aos seus comentários aqui! Abraço!
-
Ananda
hahahaha <3
-
Ananda
Puts, que foda! Não hesite em me mandar indicações, tô adorando todos. Espero ficar de férias o mais rápido possível, para por todos em dia. <3
A ideia do filme é bem expressiva, mas podiam explorar melhor o roteiro. Conflitos pouco previsíveis e desfecho não tão cativante assim, mas a atuação do Hopkins [team Hannibal aqui que se surpreendeu em vê-lo por outra perspectiva] e, especialmente, algumas sobreposições de imagens manifestando um teor mais sensorial e emotivo que linkavam os acontecimentos da narrativa foram fantásticos. Os quadros iniciais sugeriam certa lentidão; parecia uma tentativa de tapar buraco no roteiro e encher linguiça. Pode ser impressão minha, mas em algumas passagens eu sentia que o desdobramento jamais surgiria.