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BIOGRAFIA NÃO-AUTORIZADA

A biografia do grande líder espirituoso de porco, Roger "O Menino Javali" Lopes tem causado grandes levantes emocionais em todo o planeta. O lançamento da obra NÃO SOU O HOMEM-ELEFANTE gerou manifestações piedosas por parte de donzelas dos quatro cantos do globo terrestre. Fenômeno levemente semelhante só fora visto duas vezes nos últimos séculos, em grau bem menor, quando há mais de cinquenta anos, às margens do Mississipi, um senhor chamado qualquer coisa Presley começou a rebolar desvairadamente para provar que a gomalina em seu topete atendia aos padrões mais rigorosos de fixação; e em uma cidadezinha de bosta chamada Liverpool, onde quatro moleques afeminados berraram ié ié ié pelo bairro, cativando a população de garotinhas virginais, que se identificavam prontamente com os gritinhos histéricos.

Leia os trechos da comovente obra.

NASCE O MITO
O nascimento ilustrou literalmente a expressão foi um parto. A pouca intimidade do menino com os padrões de beleza vigentes não apenas naquela época, mas em toda a história da humanidade, fez com que o pai, um lorde de notória reputação, segurasse o jato rompante que forçava caminho a fim de devolver o auspicioso jantar, ainda não totalmente digerido. Apesar da indescritível feiura que acometia a criaturinha, esta denotava um ar aristocrático e de empáfia jamais visto naquele meio, insurgindo na tradicional família uma dúvida atroz: Jogamos essa coisa na privada e damos descarga ou vendemos para um circo?

Após o fracasso de diversas soluções paliativas, como a compra de sacos de papel com furinhos para os olhos e a construção de cômodos isolados, longe da vista de pessoas sensíveis, o dilema foi definitivamente suplantado por um inexplicável apego fraternal entre
criadores e criatura.

INSENSATO DESTINO
No aniversário de dois anos da aberração, a renomada família percebendo que a fuça de seu primogênito não evoluía, muito pelo contrário, ganhava proporções cada vez mais horrendas, tomou a decisão que mudaria os rumos dos complexos anais corporativos, ao investir parte de sua imensurável fortuna para enviar o monstrinho ao outro lado do Atlântico, a fim de promover completa reconstrução do desastre facial ambulante com os maiores artistas plásticos do mundo. Os imprevisíveis acontecimentos posteriores levariam um desolado progenitor a lamentar mais tarde a perda de seu estimado filhotinho-de-cruz-credo.

(...) O acidente aéreo repercutiu em escala mundial. Manchetes de primeira página nos principais tabloides do planeta exploravam a notícia sobre a queda em selva virgem de um aeroplano que transportava o desfigurado filho de importante eminência da sociedade. Apesar da comoção geral, após o fracasso de diversas expedições, o pequeno fidalgo foi dado como um caso para lá de perdido.

SOBRE MENINOS E JAVALIS
(...) Mesmo para aqueles grotescos animais, a criatura que engatinhava pelos destroços era causa de extrema repulsa. Devorar aquilo não parecia uma ideia atrativa para a saudável família de rústicos javalis, que se mostrava extremamente curiosa em relação à forma de estranhos traços que se aproximava negligentemente.

(...) O crescimento do garoto em meio à sua família adotiva não foi necessariamente um bolo de uvas, tampouco um mar de rosas. Os períodos de escassez geravam embates violentos contra seus irmãozinhos suínos, cujas compleições mais avantajadas exigiam do jovem mancebo o uso de toda astúcia para sobreviver ao ambiente hostil, intimidando a comunidade fraternal e potenciais predadores ao desenvolver as capacidades guturais, que lhe dariam extrema notoriedade vocalística futuramente.

(...) O respeito adquirido junto ao bando, no decorrer dos anos fez surgir um adolescente antipático, cuja selvageria, destempero emocional, orgulho, prepotência, arrogância, soberba e empáfia não encontrariam similar entre os habitantes daquela inóspita região. Tudo isso, no entanto, mesmo aliado à sofisticação de suas técnicas de urros e berros, não trouxe o almejado sucesso perante jovens javalis fêmeas e insaciáveis porquinhas do mato (...)

DE VOLTA À CIVILIZAÇÃO
(...) Devolvido ao cerne da sociedade civilizada por uma expedição ao completar a maioridade, a adaptação do futuro presidente da maior companhia de sexo solitário do planeta não foi nada fácil. O convívio com javalis e a implacável feiura, que só piorará com a idade, denotava que o imponente cavalheiro transformar-se-ia num recluso renegado, caso não tivesse tido o devido amparo psicológico do comparsa Richard Dooley Ramirez Junior, um sociopata desequilibrado que comporia com o horrendo aristocrata a orquestra desarmônica LONELY SEX CORPORATION. O inusitado amigo descreve assim o primeiro encontro com o selvagem: - Esse cuzão mordeu meu braço quando estendi a mão para ele. Só fizemos o féla da puta perder essa mania dos sete mil caralhos depois de uma sessão intensiva de eletrochoques nos genitais, futricou o elegante companheiro.

O ESTRANHO MUNDO DE ROGER
(...) Detentor de um ego maior do que qualquer psicanálise freudiana ousaria avaliar, o pequeno sobrevivente surpreenderia as diversas comunidades eclesiásticas e científicas, causando furor e maxilares estatelados ao mandar às favas as teorias de Ptolomeu e Copérnico, apresentando no meio acadêmico a doutrina astroteológica conhecida como ROGERCENTRISMO, tese fundamentada por ele mesmo, que busca comprovar que o mundo, a via láctea, o sol e a porra toda giram ao redor do seu próprio umbigo.

REMINISCÊNCIAS DE INFÂNCIA
A propensão à carne crua do astro mundialmente reconhecido, restringe-se atualmente à culinária bovina, visto que a personalidade passional do cavalheiro o tornou excessivamente sentimental, emocionando-se sempre que lhe servem iguarias de porco, não sendo raro nesses casos seus olhinhos astigmáticos se encherem de lágrimas.

Apesar da fama e da notoriedade, o então intitulado Lorde Roger 'The Fucking Face' Lopes, O Menino-Javali, ainda não respirava o almejado ar celeste das grandes estrelas, pois, enquanto sua fuça medonha continuava a assombrar os sonhos de crianças e donzelas, o excessivo número de processos e ações judiciais deliberou por fim na obrigatoriedade de assim como na infância, esconder a ignominiosa cara em locais públicos. Tal medida, no entanto, não diminuiu a arrogante determinação deste Prometeu Moderno, que tratou logo de avisar aos incautos navegantes: - Não Sou o Homem-Elefante, porra!.

Trechos retirados do magnífico best seller NÃO SOU O HOMEM-ELEFANTE - Editora Cão Chupando Manga Books

Saiba mais sobre a repugnante criatura em:
www.pessimismoemgotas.wordpress.com
www.lonelysexcorporation.blogspot.com

Últimas opiniões enviadas

  • Roger

    - É só um gibi, Jack.
    - É uma edição original do Jack Kirby de 1941, onde Steve Rogers prova o soro do super soldado e se torna o Capitão América. Não é só um gibi.

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  • Roger

    "Gritam contra os ricos, mas continuam pobres. Seu ódio pelos burgueses vem somente de sua vontade de serem burgueses."

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  • Vinicius
    Vinicius

    kkkkkkkkkkkkk, eu acho muito engraçado quando elogiam a fotografia de um filme, porque metade de tais críticos nem sabe o que é isso. Aliás, virou moda elogiar direção de arte, fotografia, figurino e o caralho a quatro para não assumir que o filme é uma bosta. Saudades de quando os filmes tinha quem ser apenas bons.

  • Vinicius
    Vinicius

    Não tem o que agradecer, só não sei se seria um best seller entre o público geral que perdeu o senso de humor, mas acho que faria sucesso entre um pessoal específico, no qual eu me encontro. E seu comentário sobre o filme Nine foi o melhor que eu li até agora, só acrescentaria alguns elogios à Fergie e à Kate Hudson kkkkkkkkkkk

  • Vinicius
    Vinicius

    Não sei se sua descrição é só zueira, mas se for um livro mesmo, eu adoraria ler, serião, só esses trechos já são melhores do que muito livro que já me mandaram ler por aí.

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