Não costumo fazer isso, mas abortei essa versão logo após o episódio piloto. Sou fã do original e foi inevitável não pensar nele assistindo esse. Os traços do desenho ficaram maneiros, mas algo na trama não me prendeu, consequentemente não fiquei com vontade alguma de dar prosseguimento.
Só isso séria pouco para julgar uma produção dessa, mas quando me lembrei da música do He-Man cantada pelo Trem da Alegria e olhei pra cá eu logo fiquei deprimido e preferi ficar preso ao clássico desenho dos anos 1980.
Mas enfim, isso tudo seria besteira se o MANDÍBULA tivesse dado as caras no primeiro episódio, porque como diabos se faz uma animação de Mestres do Universo e de cara já não aparece o personagem que é simplesmente o mais FODA dentre todos!? Seria a mesma coisa de fazer um desenho novo do Thundercats e já de cara não aparecer o ESCAMOSO. Pqp, é forçar demais a barra também.
Stranger Things é uma série que desde a primeira temporada conseguiu passear por vários gêneros misturados a uma ambientação "industrial anos 1980" que torna o clima da série único. Essa temporada não fez diferente, porém foi mais além e investiu num "terror" um pouco mais pesado, mas sem perder nada da sua essência.
A trilha sonora é sempre um show a parte e nessa temporada as músicas da Kate Bush e do Metallica roubaram a cena. Enfim, tirando essa parte arrastada da União Soviética, essa temporada foi ótima. Agora é aguardar pela temporada final.
O final da terceira temporada foi simplesmente Brutal, nunca vimos o velho John Dutton tão vulnerável como aqui, nem mesmo quando o veterinário da fazenda o operou de apêndice.
Não para menos, essa quarta temporada começou frenética. Kayce mais uma vez se mostra o personagem foda que é, para mim ele está quase no mesmo nível de personagens como Rip, John Dutton e o velho Lloyd. Nessa temporada o execrável Jamie mostra novamente quem é, simplesmente um otário ganancioso, bundão e desprezível, esse arco dele com o verdadeiro pai chega a fazer nojo, que sujeito mais sem rumo e manipulável.
Finalmente Beth e Rip se organizaram de vez, o acréscimo daquele moleque foi meio esquisito a principio, mas é válido para conhecermos mais sobre o passado de Rip. Uma das coisas mais fodas dessa temporada é o retorno do Jimmy ao Texas, essa série está sendo magnifica do começo até agora pra mim, mas a construção que esse personagem recebe ao longo das temporadas é foda demais, lá no começo você não da nada por ele e aqui vemos que o cara se redimiu de forma fantástica. Não lembro direito, mas essa parte da série rendeu uma das frases de efeito mais fodas que já vi em um filme/série em anos, mais ou menos assim:
"Aqui no Texas existem três deuses. Aquele que está no céu a nos guardar, George Strait e aquele senhor que você está vendo ali."
Novamente, que estilo de vida inspirador o dos vaqueiros do Texas, pqp. Foi bom também para ver o Taylor Sheridan de volta com o seu personagem. Gostei bastante também, mesmo que tenha sido minimamente, do desenvolvimento maior do Água da Chuva, o cara também é um personagem bem cascudo.
Falando nisso, esse ritual que o Kayce passa foi muito maneiro também. Agora essas corredoras de Barril, pqp, que rameiras da porra, só sobrou pro velho Lloyd cair em desgraça e mostrar que ninguém está acima das regras do Rancho e mesmo que o velho seja como um pai para o Rip, esse não alisou pra cima velhote, bom que depois tudo se acerta.
Ah, e o final dessa temporada também rendeu outra frase de efeito foda, dessa vez desferida pelo John Dutton, mais ou menos assim:
"Eu sou o contrário desse progresso que está aí nas nossas portas, lutarei até o fim para manter o nosso modo de vida e a nossa terra."
A série se mantém perfeita em todos os sentidos. Há uma boa reviravolta que já era esperada com o Rainwater se unindo aos Dutton por motivo de força maior. E se antes eu já achava foda a família fazendo de tudo para manter o rancho e o estilo de vida dali, agora é que passei a gostar ainda mais quando entra em cena esses novos inimigos do mercado financeiro.
Para quem chegou a ter pena do Jamie em algum momento, é nessa temporada que vemos quem realmente é esse fdp. O destaque aqui fica para o episódio dos motociclistas, tivemos aqui um embate épico entre figuras tradicionais da cultura americana, o vaqueiros vs. motociclistas. No quesito de ação esse é um dos melhores episódios da série, foda demais o Rip chegando na RAM 3500 e passando por cima das motos dos caras, simplesmente brutal, assim como a surra que ele aplica nele apenas com um ferro do Yellowstone.
Outro episódio foda é o que Beth vai na loja de roupas ajudar Mônica e o que Água da Chuva pega o estuprador da aldeia. Também temos a volta do Walker, outro fdp que causou um incômodo danado ao velho Lloyd por fraqueza do Kayce outrora. O Jimmy também já praticamente alcançou a sua redenção nessa temporada, a parte dele continua sendo muito boa. E o John querendo pegar o ferro de um dos seus antigos vaqueiros rendeu um dos pontos mais altos dessa temporada também.
Essa segunda temporada apenas deu continuidade a tudo de bom que a primeira apresentou e aperfeiçoou ainda mais tudo. O "Novo-Oeste" de Taylor Sheridan continua no seu ápice e muito bem alinhando com todo o drama, o suspense e a ação casca grossa que o enredo da série propõe.
O final da primeira temporada já foi bem satisfatório e o Kayce voltando para a fazenda nessa temporada foi foda, gerou um certo desconforto porque o cara é um sofredor nato, e ali tudo piora. A luta entre ele e Rip foi foda também. Beth de fato é uma personagem bem chata em alguns momentos, porém muito necessária em tudo. E o Jamie, pqp, que cara otário, a princípio da até pena da estupidez desse sujeito, mas ao longo do tempo é que se vê que o sujeito é um verme que merece tudo o que passa.
Um dos pontos mais altos dessa segunda temporada é o começo da redenção do Jimmy, que vai deixando de ser cada vez mais estúpido e, mesmo que a força, vai absorvendo todo o icônico estilo de vida do Yellowstone. O acréscimo dos irmãos Beck como novos inimigos dos Dutton aqui foi outra boa sacada, Neal McDonough capricha e muito no seu papel corriqueiro de vilão fdp e sem escrúpulos. Os irmãos donos do cassino fizeram o presidente Rainwater e Dan Jekins parecer fichinha nessa batalha contra dos Dutton.
Vale destacar também o estreitamento de laços entre o John e o Tate, o velho parecia uma rocha inquebrável, mas essa amizade que ele desenvolve com o seu neto mostrou que no fundo ainda resta algum sentimento nele. Aqui também temos o acréscimo do personagem do Taylor Sheridan, o Travis Wheatley. Essa parte dos rodeios e das corridas de cavalos é uma válvula de escape ótima para diminuir a tensão altíssima que a série nos mostra, e novamente, que estilo de vida inspirador o dos vaqueiros americanos.
E por fim, o desfecho dessa temporada foi ainda mais eletrizante do que o da primeira. Rip liderando os cowboys no confronto foi sensacional, porque a todo momento ficamos com a convicção de que ele e os seus comandados são os caras certos para realizar certas tarefas! E o Índio que faz a segurança do Rainwater mostrou finalmente os seus dotes que fazem justiça ao estilo do seu personagem. Que série meus amigos!
Yellowstone é o maior legado do western nos dias atuais e Taylor Sheridan conseguiu sintetizar isso na série de uma forma altamente original, como ele mesmo cunhou de "Neo-Western", fazendo grandes homenagens a esse gênero fantástico e o trazendo novamente a evidência.
A premissa da série é simples, mas de acordo com o que ela se desenvolve vai se criando uma atmosfera sem igual. As locações aqui são um show a parte, quem assiste a essa série e não tem vontade de morar no Yellowstone está vendo a série de forma errada, rs. A trilha sonora é outro espetáculo, nunca pulei a abertura em nenhum episódio da série.
Dizer que um ator do nível de Kevin Kostner estava no ostracismo seria exagero, mas é nítido que essa série deu uma sobrevida e alavancou demais a sua carreira novamente. O cara está simplesmente perfeito no papel altamente cascudo de John Dutton, e dublado pelo Garcia Junior, nem se fala.
E falando do Kevin Costner, não há surpresas, mas o mais incrível aqui nessa série, sem dúvidas, foi a ascensão do Cole Hauser, que era um Zé ninguém que só fazia o mesmo papel em filmes C, mas aqui deu vida ao meu personagem favorito da série, o Rip. Ao longo dos meus comentários das próximas temporadas eu darei mais enfoque no restante dos personagens, porque cada um é merecedor de destaque.
Agora voltando a falar do Cole Hauser, só depois de ter assistido alguns episódios foi que vim saber que era ele ali encarnando o Rip, até mesmo porque eu fui ficando abismado com cada episódio da série e nem dei muita bola pra isso.
Nessa primeira temporada eu destaco como a cena mais foda e uma das melhores, se não a melhor que eu vi nos últimos tempos, a que o Rip vai recrutar o Jimmy para ferra-lo, fazendo com que assim ele possa ser parte integrante do Yellowstone, mesmo sendo um noia destrambelhado aquela altura. Essa cena me lembrou um pouco do game de O Poderoso Chefão, quando Luca Blasi sai para recrutar o personagem que você manipula no jogo, além de ter um quê de O Exterminador do Futuro também. Foi simplesmente foda a forma como o Rip chega e o leva pro rancho a pedido do seu avô para livra-lo da vida que levava e mais foda ainda os rumos que o personagem toma ao longo da série, mas isso é assunto para outro comentário.
Enfim, não vou me estender mais para o comentário não ficar muito grande, mas Yellowstone para mim vai muito mais além de uma simples série, inspira um estilo de vida e já figura tranquilamente como uma das, se não a minha série favorita.
Já tava armado com Yellowstone pra ver há tempos, quando finalmente pude começar, aparece 1883. Dei uma pequena olhada no elenco e em outras coisas e nem pestanejei, já comecei a ver no lançamento mesmo, ainda legendado, já que o Paramount + adota a forma de lançar suas séries igual na TV, com um episódio por semana.
E pqp! Que série fantástica. Aqui temos o grande Sam Elliott em um dos seus papeis mais clássicos, além de um Tim McGraw que quem escuta o seu estilo de Country nem imagina que ele poderia entregar um papel tão casca grossa com tanta maestria, vide a Faith Hill que é sua esposa na série também.
Eu já vi diversos westerns altamente caprichados que mostraram a conquista do oeste americano de forma magistral, e posso até destacar o filme homônimo como um dos melhores, mas da forma que 1883 mostra, nenhum.
É simplesmente incrível a forma como o Taylor Sheridan conseguiu transpassar na sua série toda a realidade e dureza que uma expedição desse tipo e nessa época poderia ocasionar, chega a ser brutal em alguns momentos.
Tudo aqui ficou na medida, o drama, o suspense, a tensão e por aí vai. Acertei em cheio em ver 1883 antes de Yellowstone, mesmo que se o cara começar pela série original e ver essa depois não vá influenciar tanto assim na narrativa de uma para a outra, mas só digo uma coisa, quem for fã de western veja, e as duas!
No mais, eu entendi perfeitamente o porquê da família Dutton lutar tanto para manter o rancho Yellowstone e suas tradições vivos da forma que são. Cada episódio aqui é melhor do que o outro e o desfecho é foda, mesmo sabendo que haverá mais temporadas. Agora é só esperar as sequências e começar a ver 1926 depois que finalizar a quinta temporada de Yellowstone.
Mais um temporada que se manteve excelente, aqui finalmente vemos o carro do restaurador bundão JD ir para o salão de Chicago. Particularmente não gostei muito desse arco focado nele, pois ficou nítido que era uma mal caráter, principalmente se comparado ao Mike.
O destaque dessa temporada fica para a corrida de demolição e o Avery focando um pouco mais na sua oficina e mexendo em motos também. No geral a série vem sendo ótima até agora, espero que venham mais temporadas.
Como critica construtiva, só acho que deveriam focar mais no processo mecânico mesmo, tipo a parte dos caras metendo a mão na massa e se sujando de verdade. No começo até que foi assim, mas depois foram dando mais destaque para outras situações, mas enfim, nada que atrapalhe a série num contexto geral.
Essa segunda temporada se manteve da mesma forma da primeira, ou seja, excelente. Felizmente o Mike conseguiu sair um pouco do vermelho e tocar o negócio. O destaque dessa temporada, no sentido de restaurações, fica para a picape da mãe do Avery.
Um fato curioso é que achava que no Canadá os caras usassem a mesma gama de ferramentas elétricas dos EUA, ou seja, uma disputa em Milwaukee e DeWalt, mas a série foca muito nas ferramentas da Bosch até determinado ponto, depois é que começa a aparecer, mesmo que discretamente, as vermelhinhas da Milwaukke. Isso me levou a crer que talvez a Bosch deve ter patrocinado a série em alguns momentos.
Tal qual aconteceu com Vida de Madeireiro, os Restauradores de Rust Valley foi mais um achado nas minhas procuras por algo diferente dentro da Netflix.
Cada episódio dessa série e cada carro restaurado é um deleite e tanto, não só para os admiradores de carros antigos, mas também para todos os ferramenteiros e quem curte restauração de forma geral.
Além do Mike já ser um cara carismático, ainda tem o divertido Avery. Ver esses dois caras trabalhando e trocando informações a respeito dos carros é sensacional. Essa série foi muito boa para mim no sentido de dar uma diferenciada, também serviu como válvula de escape de um cara que curte demais ferramentas de todos os tipos e gosta de vê-las em ação, seja quais forem. Além do mais, eu poderia até dizer que fazer o que o Mike e o Avery fazem seria um sonho, mas se tratando de como as coisas funcionam no Brasil, isso é praticamente impossível.
O mais próximo que eu vi de um cara fazer algo parecido por aqui foi seu Jaime da sucata em Lagoa do Mato, e nem sei porque chamam aquilo de sucata, já que o véio compra os carros e nem desmancha e muito menos os vende inteiros mesmo.
Enfim, mais uma baita série documental ambientada, também, no belíssimo Canadá.
Essa temporada conseguiu se manter tão boa quanto a primeira. A diferença é que aqui a extração de madeira sai mais do ambiente da floresta e vai para a costa marítima, mostrando um meio diferente e mais limpo de coleta da madeira, já que a maioria das árvores que os caras pegam são advindas de queda natural.
Alguns personagens mudaram de função e as máquinas pesadas, obviamente, são marítimas. Finalmente nessa temporada vemos o Kevin usando a barca que ele começa a recuperar na primeira temporada. E apesar de ser mais focada no lado marítimo da extração, aqui temos um dos melhores momentos da série. Falo da parte da extração da madeira na floresta na estação do verão. O calor é forte e o risco de incêndio na floresta é eminente, o que gerou um excelente suspense na série. Enfim, aguardo ansioso por mais temporadas.
Tava coçando o saco outro dia procurando por algo diferente na Netflix quando me deparo com essa série documental, resolvo assistir e foi uma grata surpresa.
A série acompanha todo o trajeto da venda de madeira numa cidade do Canadá, e, como era de se esperar, o negócio por lá é completamente diferente do que é por aqui.
Primeiro que a própria madeireira é quem faz o ciclo completo da madeira, desde a exploração na floresta até a venda final. Um detalhe interessante que a série mostra é como é rigoroso o controle do governo para quem deseja explorar a floresta.
Há uma área delimitada pelo órgão competente, que dá um determinado período de tempo para se fazer a extração, caso contrário o cara perde a licença e não pode mais atuar, além de receber uma multa milionária. Há também uma marcação de quais árvores não podem ser derrubadas, pois essas são fundamentais para ajudar no reflorestamento daquele setor que teve sua área desmatada, além de que o madeireiro tem que fazer a extração total de tudo o que derrubar dentro desse período delimitado. Enfim, sobre questões ambientais o negócio de fato funciona por lá, há ainda várias outras coisas que explicam melhor isso, quem tiver interesse em assistir vai ver.
No mais, a série é um verdadeiro deleite para quem é fã de maquinas pesadas, ferramentas e das tradicionais e brutais picapes americanas. E o Kevin Wenstob é dos meus. Sujeito corajoso, inspirador, casca grossa e desenrolado demais. O cara tem uma visão absurda pra comprar as máquinas pesadas em sucatas e colocar em pleno funcionamento de novo.
Depois de assistir essa série fiquei com mais vontade ainda dirigir uma F-150 ou uma RAM 1500 carregada de ferramentas pelas belas paisagens do Canadá. A série é documental mostrando a realidade da extração de madeira, porém é casca grossa total. Ação e tensão do começo ao fim.
Diferentemente da temporada anterior, o novo vilão aqui não foi quem esperamos, achei até maneiro essa reviravolta do Mike Barnes ter se tornado um cara normal, isso tirou um pouco a obviedade da série. A adição do Chozen foi ótima também e serviu de alívio para o Daniel dessa temporada que atingiu o ápice do seu "bundonismo".
Esperava mais desse arco do Miguel, mas até que foi válido, só a resolução que deixou um pouco a desejar. Essa birra dos adolescentes eu já nem conto mais, é sempre a mesma coisa e isso já perdeu a graça. O ponto alto dessa temporada foi o Johnny se firmar de vez com a Carmen e os esclarecimentos do John. Já essa besteira da Tory também encheu, mas repito, esses pequenos deslizes não afetam a série como um todo. Que venha a sexta temporada.
Mais uma temporada excelente de Cobra Kai, incrível como mesmo se repetindo em alguns pontos a série ainda consegue, no geral, sem manter em alto nível. Como já imaginávamos desde o fim da terceira temporada, era mesmo Terry Silver que se juntaria ao John Kresse aqui, o que foi o ponto alto dessa vez, sem dúvidas, já que o revival e os flashbacks dos filmes, no caso aqui do terceiro, sempre são perfeitos.
Mas como nem tudo são flores, aqui temos o acréscimo de mais personagens e um maior destaque para outros. Unanimemente, são personagens bem bundões, no caso do novo que é o Kenny e o destaque maior pro filho do Daniel. Essas besteiradas de troca de mestre entre o Robby e o Miguel já encheram o saco, mas nada que também atrapalhe muito a série como um todo.
O episódio final até que teve uma boa reviravolta e deixou boas curiosidades para a próxima temporada.
Achei essa temporada boa, ela teve uma carga dramática bem pesada. O nível se mantém praticamente o mesmo, mas gostei dessa mudança de ares em alguns episódios, deixou o clima da série bem mais soturno.
O plot dessa também foi excelente, foi bom ver um monte de personagens bundões se arrebentando. Os enigmas foram um show a parte. O contexto histórico ainda se manteve excelente, porém, como final de série, eu achei que ficou devendo algumas explicações, mas como há rumores de um filme, talvez tudo se resolva por lá.
Mais um temporada que achei um pouco arrastada, principalmente se comparada a quarta temporada que teve mais ação. Aqui temos a inserção de fatos históricos na trama, muito bem encaixados, por sinal, e também a adição de novos inimigos. Esse Mosley é um personagem bem pela saco, por horas chega a ser irritante, mas não mais do que o Michael se voltando contra a família junta dessa sua esposa chata.
Também vemos a família Shelby de mãos atadas, o cara fica a temporada toda esperando por um desfecho e no final há um plot completamente diferente que deixa o gancho para a sexta temporada.
Confesso que sempre achei as primeiras temporadas da série um pouco arrastadas, é tanto que demorei mais do que o habitual a vê-las, mesmo não sendo tão esticadas. Mas essa em especial eu achei foda demais e a vi muito rápido.
Aqui temos a inserção do melhor inimigo dos Shelby até agora, na minha opinião, o Luca Changretta, além de termos também o acréscimo do Aberama Gold, que contribuiu demais no quesito de ação para a série. E se na temporada anterior ficou exposto o quando os Shelby poderiam ser frágeis, nessa nem se fala quando o Luca entra em ação.
Cada episódio aqui foi mais emocionante do que o outro e o plot foi o melhor. Gostei também da expansão das fronteiras e dos vínculos políticos que a família criou. E Tommy aqui finalmente se mostrou o cara astuto que sempre se espera dele.
Em quesitos técnicos essa temporada se mantém no mesmo nível das outras. Aqui temos a inserção de alguns personagens novos que acrescentaram demais a série, principalmente quando se trata dos inimigos dos Shelby, porque essa mulher que Arthur arrumou da uma canseira danada em alguns momentos.
Também fica perceptível que os Shelby não tem essa força toda que aparentam e o Padre é um dos personagens que personifica essa fragilidade deles que estou me referindo. Em termos dramáticos, essa temporada também ficou excelente e deixou o caminho aberto para o vilão e a melhor temporada de todas, na minha opinião, que é quarta.
Para mim nem adianta mais ficar esperando algo bom vindo de Resident Evil, a minha franquia favorita de jogos no PS1, principalmente quando se trata dessas animações. Você vê que os caras tem todas as ferramentas na mão para fazer algo que honre os jogos, mas isso não passa dos bons traços das animações. Tanto faz você assistir essa como a primeira animação lá de 2007, parece ser a mesma e assim que acaba você esquece de tudo, ainda assisto só porque gosto demais dos jogos, principalmente dos três primeiros, mas é nítido que essas animações são só pra encher linguiça.
Para mim essa segunda parte conseguiu manter a mesma essência da primeira. O personagem é cheio das ideias? É claro que é, é uma série, é entretenimento, queriam ver o quê? O cara enfrentando a fila do Banco 24 horas? Meu amigo...
Enfim, só pra acrescentar, não falei disso no meu primeiro comentário, mas até o elenco coadjuvante e as subtramas da série são boas pra mim. A narrativa da infância do Assane, a sua relação pai e filho e com a sua ex-esposa, é tudo muito bacana e todo o elenco tem carisma, a dublagem ajudou muito também.
E por falar em dublagem, para ficar mais perfeita ainda só faltou o grande Pádua Moreira narrando a abertura dizendo: De Maurice Leblanc, Lupin! Ficaria foda igual aquela abertura de O Conde de Monte Cristo, rs.
Essa era o tipo de série que passaria despercebida por mim e talvez eu nunca assistisse, não vou mentir. Mas por insistência da minha esposa acabei assistindo e gostando bastante.
A produção francesa é arrojada e as tomadas de Paris são fascinantes. E o que dizer dessa literatura europeia? Até fique curioso para ler algum livro do personagem. Omar Sy é bastante carismático e a trama prende demais o expectador.
E é engraçado e curioso como de alguma forma eu associo essas produções francesas ao futebol, talvez seja pelos nomes dos personagens, não lembro se é nessa ou na outra temporada que o Lupin usa o codinome "Djibriu Traoré", pow, isso é nome de algum jogador francês de time de meio de tabela da Premier League, rs.
Essa segunda temporada foi bem mais movimentada do que a primeira e consequentemente eu achei essa melhor. Novamente eu destaco como pontos principais e que fazem jus a fama dessa série: Primeiro: A direção. Segundo: Figurino/Ambientação. Terceiro: Trilha sonora. Quarto: Cillian Murphy e seu cigarro no bico e copo de Whisky na mão.
Levando em conta tudo o que aconteceu, ainda achei esse final muito foda. Beau é o exemplo de homem que sempre segui, sua honra inspira demais e mesmo sendo bruto na maioria do tempo, faz valer as suas ações. A responsabilidade dele com a Joanne foi incrível. Pra mim o destaque maior da série no geral é o Grande Sam Elliott!
Terminando tudo eu fiquei com um vazio tremendo, pois não é toda série/filme que trás tantas coisas em comum com o seu gosto pessoal. Beau se insultando com o amigo Dale (Que personagem também). Beau, Colt e Galo sendo aqueles caras curiosos que gostam de resolver as suas próprias manutenções domesticas, sempre com a caixa de ferramentas ao lado. E por falar nisso, achei sensacional as propagandas escancaradas de marcas de ferramentas fodas como Dewalt e Craftsman. E posso até estar cometendo alguma injustiça em não lembrar de mais alguma outra que tenha visto.
As tiradas Ford x Chevrolet e piadas com carros híbridos. E o melhor de tudo, o Beau fã do mestre John Wayne, sem dúvidas uma das melhores sacadas da série. Achei o final da Maggie forçado, mas nada a ponto de estragar a série, até porque, para mim, ela sempre foi uma personagem meio que insignificante. Ashton Kutcher bom demais e a Elisha Cuthbert ganhou um novo fã. Carismática demais essa mulher.
Enfim, que série! Essa vai ser pra rever com filhos e netos, sem dúvidas. E como já disse um amigo aí num comentário, nunca pulei a sua abertura.
Apesar de muito truncado em alguns momentos, sempre achei o relacionamento do Colt com a Abby bacana, assim como o companheirismo entre os dois, embora que tenha alguns pontos de chatice também, mas a Elisha Cuthbert é carisma puro e essa dubladora que arrumaram pra ela na série ficou perfeita. Destaque também para o excelente relacionamento que foi se criando entre o Beau e a Joanne e repito, a abordagem fina da série sobre o tema da velhice. Essa Mary foi um saco, pra mim, mesmo ela fazendo parte do contexto de fim da série, exageram demais no protagonismo dela. Luke aqui deu uma melhorada e embora que não seja um substituto a altura pro galo se saiu bem.
Mestres do Universo (1ª Temporada - Salvando Eternia: Parte 1)
3.3 145 Assista AgoraNão costumo fazer isso, mas abortei essa versão logo após o episódio piloto. Sou fã do original e foi inevitável não pensar nele assistindo esse. Os traços do desenho ficaram maneiros, mas algo na trama não me prendeu, consequentemente não fiquei com vontade alguma de dar prosseguimento.
Só isso séria pouco para julgar uma produção dessa, mas quando me lembrei da música do He-Man cantada pelo Trem da Alegria e olhei pra cá eu logo fiquei deprimido e preferi ficar preso ao clássico desenho dos anos 1980.
Mas enfim, isso tudo seria besteira se o MANDÍBULA tivesse dado as caras no primeiro episódio, porque como diabos se faz uma animação de Mestres do Universo e de cara já não aparece o personagem que é simplesmente o mais FODA dentre todos!? Seria a mesma coisa de fazer um desenho novo do Thundercats e já de cara não aparecer o ESCAMOSO. Pqp, é forçar demais a barra também.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraStranger Things é uma série que desde a primeira temporada conseguiu passear por vários gêneros misturados a uma ambientação "industrial anos 1980" que torna o clima da série único. Essa temporada não fez diferente, porém foi mais além e investiu num "terror" um pouco mais pesado, mas sem perder nada da sua essência.
A trilha sonora é sempre um show a parte e nessa temporada as músicas da Kate Bush e do Metallica roubaram a cena. Enfim, tirando essa parte arrastada da União Soviética, essa temporada foi ótima. Agora é aguardar pela temporada final.
Yellowstone (4ª Temporada)
4.1 33O final da terceira temporada foi simplesmente Brutal, nunca vimos o velho John Dutton tão vulnerável como aqui, nem mesmo quando o veterinário da fazenda o operou de apêndice.
Não para menos, essa quarta temporada começou frenética. Kayce mais uma vez se mostra o personagem foda que é, para mim ele está quase no mesmo nível de personagens como Rip, John Dutton e o velho Lloyd. Nessa temporada o execrável Jamie mostra novamente quem é, simplesmente um otário ganancioso, bundão e desprezível, esse arco dele com o verdadeiro pai chega a fazer nojo, que sujeito mais sem rumo e manipulável.
Finalmente Beth e Rip se organizaram de vez, o acréscimo daquele moleque foi meio esquisito a principio, mas é válido para conhecermos mais sobre o passado de Rip. Uma das coisas mais fodas dessa temporada é o retorno do Jimmy ao Texas, essa série está sendo magnifica do começo até agora pra mim, mas a construção que esse personagem recebe ao longo das temporadas é foda demais, lá no começo você não da nada por ele e aqui vemos que o cara se redimiu de forma fantástica. Não lembro direito, mas essa parte da série rendeu uma das frases de efeito mais fodas que já vi em um filme/série em anos, mais ou menos assim:
"Aqui no Texas existem três deuses. Aquele que está no céu a nos guardar, George Strait e aquele senhor que você está vendo ali."
Novamente, que estilo de vida inspirador o dos vaqueiros do Texas, pqp. Foi bom também para ver o Taylor Sheridan de volta com o seu personagem. Gostei bastante também, mesmo que tenha sido minimamente, do desenvolvimento maior do Água da Chuva, o cara também é um personagem bem cascudo.
Falando nisso, esse ritual que o Kayce passa foi muito maneiro também. Agora essas corredoras de Barril, pqp, que rameiras da porra, só sobrou pro velho Lloyd cair em desgraça e mostrar que ninguém está acima das regras do Rancho e mesmo que o velho seja como um pai para o Rip, esse não alisou pra cima velhote, bom que depois tudo se acerta.
Ah, e o final dessa temporada também rendeu outra frase de efeito foda, dessa vez desferida pelo John Dutton, mais ou menos assim:
"Eu sou o contrário desse progresso que está aí nas nossas portas, lutarei até o fim para manter o nosso modo de vida e a nossa terra."
Yellowstone (3ª Temporada)
4.2 40A série se mantém perfeita em todos os sentidos. Há uma boa reviravolta que já era esperada com o Rainwater se unindo aos Dutton por motivo de força maior. E se antes eu já achava foda a família fazendo de tudo para manter o rancho e o estilo de vida dali, agora é que passei a gostar ainda mais quando entra em cena esses novos inimigos do mercado financeiro.
Para quem chegou a ter pena do Jamie em algum momento, é nessa temporada que vemos quem realmente é esse fdp. O destaque aqui fica para o episódio dos motociclistas, tivemos aqui um embate épico entre figuras tradicionais da cultura americana, o vaqueiros vs. motociclistas. No quesito de ação esse é um dos melhores episódios da série, foda demais o Rip chegando na RAM 3500 e passando por cima das motos dos caras, simplesmente brutal, assim como a surra que ele aplica nele apenas com um ferro do Yellowstone.
Outro episódio foda é o que Beth vai na loja de roupas ajudar Mônica e o que Água da Chuva pega o estuprador da aldeia. Também temos a volta do Walker, outro fdp que causou um incômodo danado ao velho Lloyd por fraqueza do Kayce outrora. O Jimmy também já praticamente alcançou a sua redenção nessa temporada, a parte dele continua sendo muito boa. E o John querendo pegar o ferro de um dos seus antigos vaqueiros rendeu um dos pontos mais altos dessa temporada também.
Yellowstone (2ª Temporada)
4.3 42 Assista AgoraEssa segunda temporada apenas deu continuidade a tudo de bom que a primeira apresentou e aperfeiçoou ainda mais tudo. O "Novo-Oeste" de Taylor Sheridan continua no seu ápice e muito bem alinhando com todo o drama, o suspense e a ação casca grossa que o enredo da série propõe.
O final da primeira temporada já foi bem satisfatório e o Kayce voltando para a fazenda nessa temporada foi foda, gerou um certo desconforto porque o cara é um sofredor nato, e ali tudo piora. A luta entre ele e Rip foi foda também. Beth de fato é uma personagem bem chata em alguns momentos, porém muito necessária em tudo. E o Jamie, pqp, que cara otário, a princípio da até pena da estupidez desse sujeito, mas ao longo do tempo é que se vê que o sujeito é um verme que merece tudo o que passa.
Um dos pontos mais altos dessa segunda temporada é o começo da redenção do Jimmy, que vai deixando de ser cada vez mais estúpido e, mesmo que a força, vai absorvendo todo o icônico estilo de vida do Yellowstone. O acréscimo dos irmãos Beck como novos inimigos dos Dutton aqui foi outra boa sacada, Neal McDonough capricha e muito no seu papel corriqueiro de vilão fdp e sem escrúpulos. Os irmãos donos do cassino fizeram o presidente Rainwater e Dan Jekins parecer fichinha nessa batalha contra dos Dutton.
Vale destacar também o estreitamento de laços entre o John e o Tate, o velho parecia uma rocha inquebrável, mas essa amizade que ele desenvolve com o seu neto mostrou que no fundo ainda resta algum sentimento nele. Aqui também temos o acréscimo do personagem do Taylor Sheridan, o Travis Wheatley. Essa parte dos rodeios e das corridas de cavalos é uma válvula de escape ótima para diminuir a tensão altíssima que a série nos mostra, e novamente, que estilo de vida inspirador o dos vaqueiros americanos.
E por fim, o desfecho dessa temporada foi ainda mais eletrizante do que o da primeira. Rip liderando os cowboys no confronto foi sensacional, porque a todo momento ficamos com a convicção de que ele e os seus comandados são os caras certos para realizar certas tarefas! E o Índio que faz a segurança do Rainwater mostrou finalmente os seus dotes que fazem justiça ao estilo do seu personagem. Que série meus amigos!
Yellowstone (1ª Temporada)
4.1 72 Assista Agora"Bem vindo ao Wyoming, para sempre o oeste!"
Yellowstone é o maior legado do western nos dias atuais e Taylor Sheridan conseguiu sintetizar isso na série de uma forma altamente original, como ele mesmo cunhou de "Neo-Western", fazendo grandes homenagens a esse gênero fantástico e o trazendo novamente a evidência.
A premissa da série é simples, mas de acordo com o que ela se desenvolve vai se criando uma atmosfera sem igual. As locações aqui são um show a parte, quem assiste a essa série e não tem vontade de morar no Yellowstone está vendo a série de forma errada, rs. A trilha sonora é outro espetáculo, nunca pulei a abertura em nenhum episódio da série.
Dizer que um ator do nível de Kevin Kostner estava no ostracismo seria exagero, mas é nítido que essa série deu uma sobrevida e alavancou demais a sua carreira novamente. O cara está simplesmente perfeito no papel altamente cascudo de John Dutton, e dublado pelo Garcia Junior, nem se fala.
E falando do Kevin Costner, não há surpresas, mas o mais incrível aqui nessa série, sem dúvidas, foi a ascensão do Cole Hauser, que era um Zé ninguém que só fazia o mesmo papel em filmes C, mas aqui deu vida ao meu personagem favorito da série, o Rip. Ao longo dos meus comentários das próximas temporadas eu darei mais enfoque no restante dos personagens, porque cada um é merecedor de destaque.
Agora voltando a falar do Cole Hauser, só depois de ter assistido alguns episódios foi que vim saber que era ele ali encarnando o Rip, até mesmo porque eu fui ficando abismado com cada episódio da série e nem dei muita bola pra isso.
Nessa primeira temporada eu destaco como a cena mais foda e uma das melhores, se não a melhor que eu vi nos últimos tempos, a que o Rip vai recrutar o Jimmy para ferra-lo, fazendo com que assim ele possa ser parte integrante do Yellowstone, mesmo sendo um noia destrambelhado aquela altura. Essa cena me lembrou um pouco do game de O Poderoso Chefão, quando Luca Blasi sai para recrutar o personagem que você manipula no jogo, além de ter um quê de O Exterminador do Futuro também. Foi simplesmente foda a forma como o Rip chega e o leva pro rancho a pedido do seu avô para livra-lo da vida que levava e mais foda ainda os rumos que o personagem toma ao longo da série, mas isso é assunto para outro comentário.
Enfim, não vou me estender mais para o comentário não ficar muito grande, mas Yellowstone para mim vai muito mais além de uma simples série, inspira um estilo de vida e já figura tranquilamente como uma das, se não a minha série favorita.
1883
4.3 64Já tava armado com Yellowstone pra ver há tempos, quando finalmente pude começar, aparece 1883. Dei uma pequena olhada no elenco e em outras coisas e nem pestanejei, já comecei a ver no lançamento mesmo, ainda legendado, já que o Paramount + adota a forma de lançar suas séries igual na TV, com um episódio por semana.
E pqp! Que série fantástica. Aqui temos o grande Sam Elliott em um dos seus papeis mais clássicos, além de um Tim McGraw que quem escuta o seu estilo de Country nem imagina que ele poderia entregar um papel tão casca grossa com tanta maestria, vide a Faith Hill que é sua esposa na série também.
Eu já vi diversos westerns altamente caprichados que mostraram a conquista do oeste americano de forma magistral, e posso até destacar o filme homônimo como um dos melhores, mas da forma que 1883 mostra, nenhum.
É simplesmente incrível a forma como o Taylor Sheridan conseguiu transpassar na sua série toda a realidade e dureza que uma expedição desse tipo e nessa época poderia ocasionar, chega a ser brutal em alguns momentos.
Tudo aqui ficou na medida, o drama, o suspense, a tensão e por aí vai. Acertei em cheio em ver 1883 antes de Yellowstone, mesmo que se o cara começar pela série original e ver essa depois não vá influenciar tanto assim na narrativa de uma para a outra, mas só digo uma coisa, quem for fã de western veja, e as duas!
No mais, eu entendi perfeitamente o porquê da família Dutton lutar tanto para manter o rancho Yellowstone e suas tradições vivos da forma que são. Cada episódio aqui é melhor do que o outro e o desfecho é foda, mesmo sabendo que haverá mais temporadas. Agora é só esperar as sequências e começar a ver 1926 depois que finalizar a quinta temporada de Yellowstone.
Restauradores de Rust Valley (3ª Temporada)
4.5 4Mais um temporada que se manteve excelente, aqui finalmente vemos o carro do restaurador bundão JD ir para o salão de Chicago. Particularmente não gostei muito desse arco focado nele, pois ficou nítido que era uma mal caráter, principalmente se comparado ao Mike.
O destaque dessa temporada fica para a corrida de demolição e o Avery focando um pouco mais na sua oficina e mexendo em motos também. No geral a série vem sendo ótima até agora, espero que venham mais temporadas.
Como critica construtiva, só acho que deveriam focar mais no processo mecânico mesmo, tipo a parte dos caras metendo a mão na massa e se sujando de verdade. No começo até que foi assim, mas depois foram dando mais destaque para outras situações, mas enfim, nada que atrapalhe a série num contexto geral.
Restauradores de Rust Valley (2ª Temporada)
4.3 4Essa segunda temporada se manteve da mesma forma da primeira, ou seja, excelente. Felizmente o Mike conseguiu sair um pouco do vermelho e tocar o negócio. O destaque dessa temporada, no sentido de restaurações, fica para a picape da mãe do Avery.
Um fato curioso é que achava que no Canadá os caras usassem a mesma gama de ferramentas elétricas dos EUA, ou seja, uma disputa em Milwaukee e DeWalt, mas a série foca muito nas ferramentas da Bosch até determinado ponto, depois é que começa a aparecer, mesmo que discretamente, as vermelhinhas da Milwaukke. Isso me levou a crer que talvez a Bosch deve ter patrocinado a série em alguns momentos.
Restauradores de Rust Valley (1ª Temporada)
4.1 9 Assista AgoraTal qual aconteceu com Vida de Madeireiro, os Restauradores de Rust Valley foi mais um achado nas minhas procuras por algo diferente dentro da Netflix.
Cada episódio dessa série e cada carro restaurado é um deleite e tanto, não só para os admiradores de carros antigos, mas também para todos os ferramenteiros e quem curte restauração de forma geral.
Além do Mike já ser um cara carismático, ainda tem o divertido Avery. Ver esses dois caras trabalhando e trocando informações a respeito dos carros é sensacional. Essa série foi muito boa para mim no sentido de dar uma diferenciada, também serviu como válvula de escape de um cara que curte demais ferramentas de todos os tipos e gosta de vê-las em ação, seja quais forem. Além do mais, eu poderia até dizer que fazer o que o Mike e o Avery fazem seria um sonho, mas se tratando de como as coisas funcionam no Brasil, isso é praticamente impossível.
O mais próximo que eu vi de um cara fazer algo parecido por aqui foi seu Jaime da sucata em Lagoa do Mato, e nem sei porque chamam aquilo de sucata, já que o véio compra os carros e nem desmancha e muito menos os vende inteiros mesmo.
Enfim, mais uma baita série documental ambientada, também, no belíssimo Canadá.
Vida de Madeireiro (2ª Temporada)
3.7 2 Assista AgoraEssa temporada conseguiu se manter tão boa quanto a primeira. A diferença é que aqui a extração de madeira sai mais do ambiente da floresta e vai para a costa marítima, mostrando um meio diferente e mais limpo de coleta da madeira, já que a maioria das árvores que os caras pegam são advindas de queda natural.
Alguns personagens mudaram de função e as máquinas pesadas, obviamente, são marítimas. Finalmente nessa temporada vemos o Kevin usando a barca que ele começa a recuperar na primeira temporada. E apesar de ser mais focada no lado marítimo da extração, aqui temos um dos melhores momentos da série. Falo da parte da extração da madeira na floresta na estação do verão. O calor é forte e o risco de incêndio na floresta é eminente, o que gerou um excelente suspense na série. Enfim, aguardo ansioso por mais temporadas.
Vida de Madeireiro (1ª Temporada)
4.1 3 Assista AgoraTava coçando o saco outro dia procurando por algo diferente na Netflix quando me deparo com essa série documental, resolvo assistir e foi uma grata surpresa.
A série acompanha todo o trajeto da venda de madeira numa cidade do Canadá, e, como era de se esperar, o negócio por lá é completamente diferente do que é por aqui.
Primeiro que a própria madeireira é quem faz o ciclo completo da madeira, desde a exploração na floresta até a venda final. Um detalhe interessante que a série mostra é como é rigoroso o controle do governo para quem deseja explorar a floresta.
Há uma área delimitada pelo órgão competente, que dá um determinado período de tempo para se fazer a extração, caso contrário o cara perde a licença e não pode mais atuar, além de receber uma multa milionária. Há também uma marcação de quais árvores não podem ser derrubadas, pois essas são fundamentais para ajudar no reflorestamento daquele setor que teve sua área desmatada, além de que o madeireiro tem que fazer a extração total de tudo o que derrubar dentro desse período delimitado. Enfim, sobre questões ambientais o negócio de fato funciona por lá, há ainda várias outras coisas que explicam melhor isso, quem tiver interesse em assistir vai ver.
No mais, a série é um verdadeiro deleite para quem é fã de maquinas pesadas, ferramentas e das tradicionais e brutais picapes americanas. E o Kevin Wenstob é dos meus. Sujeito corajoso, inspirador, casca grossa e desenrolado demais. O cara tem uma visão absurda pra comprar as máquinas pesadas em sucatas e colocar em pleno funcionamento de novo.
Depois de assistir essa série fiquei com mais vontade ainda dirigir uma F-150 ou uma RAM 1500 carregada de ferramentas pelas belas paisagens do Canadá. A série é documental mostrando a realidade da extração de madeira, porém é casca grossa total. Ação e tensão do começo ao fim.
Cobra Kai (5ª Temporada)
3.8 183 Assista AgoraDiferentemente da temporada anterior, o novo vilão aqui não foi quem esperamos, achei até maneiro essa reviravolta do Mike Barnes ter se tornado um cara normal, isso tirou um pouco a obviedade da série. A adição do Chozen foi ótima também e serviu de alívio para o Daniel dessa temporada que atingiu o ápice do seu "bundonismo".
Esperava mais desse arco do Miguel, mas até que foi válido, só a resolução que deixou um pouco a desejar. Essa birra dos adolescentes eu já nem conto mais, é sempre a mesma coisa e isso já perdeu a graça. O ponto alto dessa temporada foi o Johnny se firmar de vez com a Carmen e os esclarecimentos do John. Já essa besteira da Tory também encheu, mas repito, esses pequenos deslizes não afetam a série como um todo. Que venha a sexta temporada.
Cobra Kai (4ª Temporada)
4.0 225 Assista AgoraMais uma temporada excelente de Cobra Kai, incrível como mesmo se repetindo em alguns pontos a série ainda consegue, no geral, sem manter em alto nível. Como já imaginávamos desde o fim da terceira temporada, era mesmo Terry Silver que se juntaria ao John Kresse aqui, o que foi o ponto alto dessa vez, sem dúvidas, já que o revival e os flashbacks dos filmes, no caso aqui do terceiro, sempre são perfeitos.
Mas como nem tudo são flores, aqui temos o acréscimo de mais personagens e um maior destaque para outros. Unanimemente, são personagens bem bundões, no caso do novo que é o Kenny e o destaque maior pro filho do Daniel. Essas besteiradas de troca de mestre entre o Robby e o Miguel já encheram o saco, mas nada que também atrapalhe muito a série como um todo.
O episódio final até que teve uma boa reviravolta e deixou boas curiosidades para a próxima temporada.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (6ª Temporada)
4.1 202Achei essa temporada boa, ela teve uma carga dramática bem pesada. O nível se mantém praticamente o mesmo, mas gostei dessa mudança de ares em alguns episódios, deixou o clima da série bem mais soturno.
O plot dessa também foi excelente, foi bom ver um monte de personagens bundões se arrebentando. Os enigmas foram um show a parte. O contexto histórico ainda se manteve excelente, porém, como final de série, eu achei que ficou devendo algumas explicações, mas como há rumores de um filme, talvez tudo se resolva por lá.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (5ª Temporada)
4.4 256 Assista AgoraMais um temporada que achei um pouco arrastada, principalmente se comparada a quarta temporada que teve mais ação. Aqui temos a inserção de fatos históricos na trama, muito bem encaixados, por sinal, e também a adição de novos inimigos. Esse Mosley é um personagem bem pela saco, por horas chega a ser irritante, mas não mais do que o Michael se voltando contra a família junta dessa sua esposa chata.
Também vemos a família Shelby de mãos atadas, o cara fica a temporada toda esperando por um desfecho e no final há um plot completamente diferente que deixa o gancho para a sexta temporada.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (4ª Temporada)
4.4 252 Assista AgoraConfesso que sempre achei as primeiras temporadas da série um pouco arrastadas, é tanto que demorei mais do que o habitual a vê-las, mesmo não sendo tão esticadas. Mas essa em especial eu achei foda demais e a vi muito rápido.
Aqui temos a inserção do melhor inimigo dos Shelby até agora, na minha opinião, o Luca Changretta, além de termos também o acréscimo do Aberama Gold, que contribuiu demais no quesito de ação para a série. E se na temporada anterior ficou exposto o quando os Shelby poderiam ser frágeis, nessa nem se fala quando o Luca entra em ação.
Cada episódio aqui foi mais emocionante do que o outro e o plot foi o melhor. Gostei também da expansão das fronteiras e dos vínculos políticos que a família criou. E Tommy aqui finalmente se mostrou o cara astuto que sempre se espera dele.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (3ª Temporada)
4.4 232 Assista AgoraEm quesitos técnicos essa temporada se mantém no mesmo nível das outras. Aqui temos a inserção de alguns personagens novos que acrescentaram demais a série, principalmente quando se trata dos inimigos dos Shelby, porque essa mulher que Arthur arrumou da uma canseira danada em alguns momentos.
Também fica perceptível que os Shelby não tem essa força toda que aparentam e o Padre é um dos personagens que personifica essa fragilidade deles que estou me referindo. Em termos dramáticos, essa temporada também ficou excelente e deixou o caminho aberto para o vilão e a melhor temporada de todas, na minha opinião, que é quarta.
Resident Evil: No Escuro Absoluto
2.8 110Para mim nem adianta mais ficar esperando algo bom vindo de Resident Evil, a minha franquia favorita de jogos no PS1, principalmente quando se trata dessas animações. Você vê que os caras tem todas as ferramentas na mão para fazer algo que honre os jogos, mas isso não passa dos bons traços das animações. Tanto faz você assistir essa como a primeira animação lá de 2007, parece ser a mesma e assim que acaba você esquece de tudo, ainda assisto só porque gosto demais dos jogos, principalmente dos três primeiros, mas é nítido que essas animações são só pra encher linguiça.
Lupin (Parte 2)
4.0 161Para mim essa segunda parte conseguiu manter a mesma essência da primeira. O personagem é cheio das ideias? É claro que é, é uma série, é entretenimento, queriam ver o quê? O cara enfrentando a fila do Banco 24 horas? Meu amigo...
Enfim, só pra acrescentar, não falei disso no meu primeiro comentário, mas até o elenco coadjuvante e as subtramas da série são boas pra mim. A narrativa da infância do Assane, a sua relação pai e filho e com a sua ex-esposa, é tudo muito bacana e todo o elenco tem carisma, a dublagem ajudou muito também.
E por falar em dublagem, para ficar mais perfeita ainda só faltou o grande Pádua Moreira narrando a abertura dizendo: De Maurice Leblanc, Lupin! Ficaria foda igual aquela abertura de O Conde de Monte Cristo, rs.
Lupin (Parte 1)
4.0 331 Assista AgoraEssa era o tipo de série que passaria despercebida por mim e talvez eu nunca assistisse, não vou mentir. Mas por insistência da minha esposa acabei assistindo e gostando bastante.
A produção francesa é arrojada e as tomadas de Paris são fascinantes. E o que dizer dessa literatura europeia? Até fique curioso para ler algum livro do personagem. Omar Sy é bastante carismático e a trama prende demais o expectador.
E é engraçado e curioso como de alguma forma eu associo essas produções francesas ao futebol, talvez seja pelos nomes dos personagens, não lembro se é nessa ou na outra temporada que o Lupin usa o codinome "Djibriu Traoré", pow, isso é nome de algum jogador francês de time de meio de tabela da Premier League, rs.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (2ª Temporada)
4.4 260 Assista AgoraEssa segunda temporada foi bem mais movimentada do que a primeira e consequentemente eu achei essa melhor. Novamente eu destaco como pontos principais e que fazem jus a fama dessa série: Primeiro: A direção. Segundo: Figurino/Ambientação. Terceiro: Trilha sonora. Quarto: Cillian Murphy e seu cigarro no bico e copo de Whisky na mão.
The Ranch (Parte 8)
3.8 19 Assista AgoraLevando em conta tudo o que aconteceu, ainda achei esse final muito foda. Beau é o exemplo de homem que sempre segui, sua honra inspira demais e mesmo sendo bruto na maioria do tempo, faz valer as suas ações. A responsabilidade dele com a Joanne foi incrível. Pra mim o destaque maior da série no geral é o Grande Sam Elliott!
Terminando tudo eu fiquei com um vazio tremendo, pois não é toda série/filme que trás tantas coisas em comum com o seu gosto pessoal. Beau se insultando com o amigo Dale (Que personagem também). Beau, Colt e Galo sendo aqueles caras curiosos que gostam de resolver as suas próprias manutenções domesticas, sempre com a caixa de ferramentas ao lado. E por falar nisso, achei sensacional as propagandas escancaradas de marcas de ferramentas fodas como Dewalt e Craftsman. E posso até estar cometendo alguma injustiça em não lembrar de mais alguma outra que tenha visto.
As tiradas Ford x Chevrolet e piadas com carros híbridos. E o melhor de tudo, o Beau fã do mestre John Wayne, sem dúvidas uma das melhores sacadas da série. Achei o final da Maggie forçado, mas nada a ponto de estragar a série, até porque, para mim, ela sempre foi uma personagem meio que insignificante. Ashton Kutcher bom demais e a Elisha Cuthbert ganhou um novo fã. Carismática demais essa mulher.
Enfim, que série! Essa vai ser pra rever com filhos e netos, sem dúvidas. E como já disse um amigo aí num comentário, nunca pulei a sua abertura.
The Ranch (Parte 7)
3.5 14 Assista AgoraApesar de muito truncado em alguns momentos, sempre achei o relacionamento do Colt com a Abby bacana, assim como o companheirismo entre os dois, embora que tenha alguns pontos de chatice também, mas a Elisha Cuthbert é carisma puro e essa dubladora que arrumaram pra ela na série ficou perfeita. Destaque também para o excelente relacionamento que foi se criando entre o Beau e a Joanne e repito, a abordagem fina da série sobre o tema da velhice. Essa Mary foi um saco, pra mim, mesmo ela fazendo parte do contexto de fim da série, exageram demais no protagonismo dela. Luke aqui deu uma melhorada e embora que não seja um substituto a altura pro galo se saiu bem.