O filme é, na maior parte do tempo, um teste de paciência, mas a personagem Dora até reflete bem alguns brasileiros que, na melhor das hipóteses, sentem uma desconexão e, na pior, um certo desdém pelo próprio país e cultura. Marília Hughes e Cláudio Marques têm boas intenções e tentam trazer à tona as possibilidades que surgem quando se permite conhecer as próprias raízes. O que falta é um roteiro que se equipare, já que os conflitos não são bem articulados nem resolvidos de forma convincente. Além disso, as atuações são mecânicas e os diálogos soam quase todos forçados. Salva-se pela fotografia, com belas imagens do Santo Antônio Além do Carmo, do Dique do Tororó e da Festa de Iemanjá.
O filme é, na maior parte do tempo, um teste de paciência, mas a personagem Dora até reflete bem alguns brasileiros que, na melhor das hipóteses, sentem uma desconexão e, na pior, um certo desdém pelo próprio país e cultura. Marília Hughes e Cláudio Marques têm boas intenções e tentam trazer à tona as possibilidades que surgem quando se permite conhecer as próprias raízes. O que falta é um roteiro que se equipare, já que os conflitos não são bem articulados nem resolvidos de forma convincente. Além disso, as atuações são mecânicas e os diálogos soam quase todos forçados. Salva-se pela fotografia, com belas imagens do Santo Antônio Além do Carmo, do Dique do Tororó e da Festa de Iemanjá.