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Baseado em 0 avaliações em comum

Últimas opiniões enviadas

  • Verônica Fernandes

    Dois goles de opinião:
    Gostoso demais essa montagem de palco teatral e a descrição com narrador, mas um tanto cansativo também.
    A brincadeira com a contraposição entre escrita e atuação, a encenação em terceira pessoa, são experimentações maestralmente executadas pela cadência Wes Andersiana!
    Um filme para se assistir majoritariamente pelos ouvidos e receber deliciosos ruídos visuais!

    E um suspiro de divagação:
    As artimanhas engenhosas do teatro me causam um prazer sensorial e mental que eu não sei exatamente descrever. Não sei se há uma palavra pra isso em português. Caso alguém saiba me conte, por gentileza! Em inglês o mais próximo que consigo chegar é o termo "oddly satisfying".

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  • Verônica Fernandes

    Minha análise não se limitará ao ultimo episodio, mas a série como um todo:

    De modo geral as personagens em algum nível me cativam. A gente que já vêm meio quebrado de nascença gosta dessa energia caótica da diversidade humana correndo solta!

    Aprecio que a série tem uma proposta orgânica de lidar com questões que tanto são tabu. Não focam nos dilemas e dificuldades que perpassam nossa sociedade, mas em como as coisas podem funcionar e seguir. (Quando Morty finalmente revela a todos que é Maura não se prolonga um questionamento dessa mudança, uma negação ou um longo retrato do sofrimento e dificuldade. Claro que esses pontos vão sendo trazidos aos poucos, mas mostram a possibilidade que já existe em lidar com tudo de modo mais saudável e acolhedor. Quando se revela que Shea trabalha dançando e fazendo strip tease não fica tendo que se justificar e aprofundar nos motivos que a levaram lá, nem se questiona sua moral ou pertencimento aos espaços). Claro que um retrato cru da realidade é importantíssimo e tem sido muito bem feito por exemplo em Pose, mas é gostoso ter também uma serie mais leve que não nega a realidade mas indica que ela já é e pode ser frugal.

    O que me incomoda desde a primeira temporada é o nível de egoísmo de toda a família Pfeferman. Creio que seja uma questão cultural, a sociedade norte americana tem valores e dinâmicas mais individualistas. Esse ponto fez com que eu tenha passado nervoso em diversas cenas onde para mim havia uma falta de sensibilidade imensa e absurda. Cada um tentando impor seus sentimentos como valor único e essa falta de empatia impedindo o diálogo, a mediação, o conseguir se explicar e compreender o outro encontrando um espaço em comum, criando relações mais saudáveis.

    Os retratos do peso que a história trás sobre o presente são belíssimamente trazidos. No Brasil não temos tanta proximidade com populações judaicas, no entanto aqui sentimos o peso da colonização escravocrata que infelizmente tenta ser silenciada e desvalorizada, mas que igualmente deixou marcas profundas em nossa sociedade. Nesse ponto achei essa finalização da série interessante.

    Assistir esse último episódio não foi uma experiência satisfatória, muito pelo contrário. O formato do episódio season finale foi uma quebra de expectativa. Talvez se soubesse que se tratava de uma temporada especial, com um episódio em formato musical para fechamento da obra eu tivesse já me preparado mentalmente para o que veria e teria aproveitado de outro modo, mas cheguei desavisada e demorei a perceber o que estava acontecendo.

    Apesar de o ato de assistir não ter sido muito bom, o ato de pensar sobre esse episódio me tem sido muito satisfatório. Conseguiram trazer algum nível de resolução para cada pessoa, houve o reencontro de todo mundo que cruzou pelos episódios e elaboraram uma visão do que fazer com o que fizeram de nós (parafraseando Sartre).
    Vamos acostumando com gosto da resignação frente ao mundo, conforme envelhecemos esse sabor amargo vai se tornando tolerante ao ponto que envenena nossa alma e nos torna cronicamente incapazes de ver a possibilidade de mudança ou resolução. Não que o caminho seja fácil ou bonito ou certo, mas podemos fazer história assim como ela foi feita antes de nós. A ultima música faz essa provocação: o holocausto aconteceu, e foi terrível e não devemos esquecer porque suas lições devem ser lembradas para que o erro não seja novamente cometido, mas uma nova geração tem a possibilidade de criar uma nova história e que ela seja feliz e colorida e diversa!
    A série termina lindamente com a última cena onde a casa da família se tornou um refúgio para pessoas trans, recriando aqui o museu que Gittel vivia e que fora brutalmente interrompido. A história se repete em termos distintos: adolescentes ainda são expulsos de casa por desenvolveram identidades não idealizada por seus pais, mas agora há um espaço maior de acolhimento e uma possibilidade melhor de construção de vida. Construir uma história feliz (o joyocaust) não é uma grande festa interminável, mas isso: fazer acontecer o que estiver ao seu alcance para que o mundo possa ser um lugar menos pior do que ontem.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Lays Maria
    Lays Maria

    Hahaha! Composição de fotografias para redes sociais. Vou me inscrever no edital do ano que vem.

  • Lays Maria
    Lays Maria

    444 avaliações em comum! Só queria deixar registrado porque achei divertido. :)

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