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28 years João Pessoa - (BRA)
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Últimas opiniões enviadas

  • Vítor Nery

    Eu não entendo quando acham essa série difícil de engajar. Sério.

    O 1° episódio é tão bom que dá tesão. Em 6 minutos, você já sabe praticamente tudo o que precisa e a história já te fisga pra o que vem a seguir.

    1. Um idoso acorda de madrugada perdido dentro de casa e mija no chão achando que tá no banheiro.

    2. Na manhã seguinte, um executivo mucilon canta trap no banco de trás do carro enquanto é levado pelo seu motorista particular pra o que seria a maior negociação da sua carreira.

    3. No momento que ele entra na sala e senta, é completamente humilhado pelo dono da empresa que queria comprar.

    4. Em vez de preservar a sua imagem, ele tenta reverter a situação sem sucesso, definhando na frente de todos os seus colegas de trabalho.

    5. O alvo da negociação sai de cena, o silêncio reina e um dos parceiros dele solta essa:
    "Quer ligar pro seu pai?"

    Ao que ele responde:
    "Não. E tu quer ligar pro teu?"

    Sério. Toda vez que eu vejo esse episódio eu deliro. E isso são só os primeiros 6 minutos.

    As cartas estão na mesa:

    ✓ Um dinossauro da mídia tá acometido por doença degenerativa.

    ✓ O principal candidato à sucessão, seu filho prodígio, é frágil, errante e psicologicamente fodido. Isso cria um vácuo no poder.

    ✓ O que um personagem fala não é necessariamente o que ele quer dizer. É só um combo de palavras de baixo calão que esconde uma puta insegurança por trás.

    ✓ Todo mundo na série é mal resolvido e ninguém faz terapia. Então, é um show de passivo-agressividade deliciosa. Do tipo torta de climão. Nada de Great Place To Work aqui. É Casos de Família e Márcia Goldschmidt na sua essência, só muda a declaração de imposto de renda dos participantes.

    Vou rever pela quarta vez? Claro que sim.

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  • Vítor Nery

    Embalado pela fotografia dinâmica e autoconsciente, Maestro começa com o pé direito, traduzindo a perspicácia de um diretor em processo de maturação. Aliás, nesse filme, eu prefiro Cooper como realizador do que como ator. Não é a sua fisicalidade, no seu esforço caricato em espelhar os trejeitos e a voz de Bernstein, que nos convida pra dentro da história, é a sua eficiência em retratar a vivacidade da época, sobretudo na primeira metade - além, é claro, do seu inato carisma. Uma vez dentro da trama, somos tragados pela química do casal e pela sensível interpretação de Carrey Mulligan, em seus olhares, inflexões e silêncios.

    Apesar disso, no desfecho, o filme não consegue atingir todo o seu potencial dramático, como se estivesse faltando nele uma peça importante. Caso tivesse se dedicado a nos convencer dos sacrifícios pessoais de Bernstein em nome da sua arte, teríamos comprado o seu eterno tormento criativo, incluindo aí o seu problema de autoaceitação. Da mesma forma, se soubéssemos mais sobre a identidade de Felicia pra além do seu papel de mãe ou esposa, teríamos sentido nas entranhas o seu fardo. No geral, Maestro é um filme bacana e bem feito, mas não nos deixa esquecer o que, apesar da sua vaidade, ele poderia ter sido.

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  • Bibia
    Bibia

    Oiiii tudo bem? Pode me fazer algumas recomendações?? Bjs!

  • Ligiah
    Ligiah

    Vitor, vou ver o filme que você me indicou.
    Saudades, viu?

  • Luccino
    Luccino

    Olá Vítor! Seja bem-vindo!
    Grato por adicionar e curtir o meu comentário sobre o filme nacional.
    Precisávamos ver tudo aquilo, no bom sentido da experiência! kkkkk

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