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Yoná Magalhães

Nomes Alternativos: Yoná Magalhães Gonçalves Mendes da Costa

49Número de Fãs

Nascimento: 7 de Agosto de 1935 (80 years)

Falecimento: 20 de Outubro de 2015

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - Brasil

Yoná começou carreira no rádio e TV Tupi em 1954, fazendo pequenos papéis e figuração, depois de muito trabalho teve sua grande chance, e vieram os grandes papéis de destaques. Isso tudo antes do video-tape, quando este surgiu ela já estava casada com o produtor Luís Augusto Mendes, pai de seu filho: Marcos Mendes.
Afastada do Rio de Janeiro para morar na Bahia, não abandonou seu trabalho. Em Salvador, com o grupo A Barca, formado por ex-alunos da escola de teatro, sob direção de Luís Carlos Maciel, participou de grandes clássicos montados na TV Itapoã. Convidada por Glauber Rocha, fez A Rosa de Deus, e o Diabo na Terra do Sol, filmando em Monte Santo,Bahia.
No teatro trabalhou com vários autores brasileiros como: Vicente Pereira, Nelson Rodrigues, Plínio Marcos, Guilherme Figueiredo, Miguel Falabella, Pedro Bloch, Alcione Araújo, Carlos E. Neves, porém dedicou-se mais à televisão, onde se encontra à maioria de seus trabalhos.
Em 1964, voltou ao Rio, estava grávida, e foi nesse ano que nasceu Marcos. Antes de voltar ao vídeo, dirigida por Sérgio Cardoso. À atriz recebeu um convite da atriz Nathália Timberg para trabalhar na peça Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, que foi encenada no Teatro Municipal. Em seguida, participou das montagens de Terror e Miséria no Terceiro Reich, de Bertolt Brecht, e Os Físicos, de Dürrenmat, antes de criar sua própria Companhia, com a qual encenou O Pecado Imortal e Os Inimigos Não Mandam Flores, de Pedro Bloch.
A popularidade veio, porém,em 1966, precisamente em Março, quando foi convidada por Walter Clark para participar da novela Eu Compro Essa Mulher (1966), de Glória Magadan, onde formou com o ator Carlos Alberto o primeiro par romântico da emissora. A atriz trabalhou ainda em outras novelas da mesma autora, como O Sheik de Agadir (1966), com Leila Diniz e Marieta Severo, A Sombra de Rebecca (1967), O Homem Proibido (1968), A Gata de Vison (1968/1969), quando contracenou com Tarcísio Meira e Geraldo Del Rey, e A Ponte dos Suspiros (1969). Com o ator Carlos Alberto, Yoná formou a dupla mais famosa da televisão brasileira.
Yoná Magalhães foi a primeira mocinha do casting da Rede Globo.
Transferiu-se para a TV Tupi de São Paulo em 1971, junto com Carlos Alberto, onde ambos participaram da novela Simplesmente Maria, dirigida por Walter Avancini. Em 1972, de volta à TV Globo, Yoná Magalhães atuou na novela Uma Rosa com Amor, ao lado de Marília Pêra e Paulo Goulart. Escrita por Vicente Sesso, com a direção de Walter Campos, a novela contava a história da secretária Serafina Rosa Petroni Marília Pêra e seu amor pelo patrão, Claude Antoine Geraldi Paulo Goulart. Na trama, Yoná Magalhães viveu Nara Paranhos de Vasconcelos que rivalizava com Serafina pelo amor de Claude.
No ano seguinte,integrou o elenco de O Semideus(1973),de Janete Clair,sob a direção de Daniel Filho e Walter Avancini. No elenco,Tarcísio Meira,Glória Menezes, Francisco Cuoco, entre outros. Em 1974, atuou em Corrida do Ouro,de Lauro César Muniz, que teve a colaboração de Gilberto Braga e a direção de Reynaldo Boury.
Em 1975, a atriz participou de duas novelas de sucesso: Cuca Legal, de Marcos Rey, sob a direção de Oswaldo Loureiro, e O Grito, de Jorge Andrade, que foi dirigida por Walter Avancini, Roberto Talma e Gonzaga Blota. No ano seguinte, Yoná Magalhães integrou o elenco de [Saramandaia], de Dias Gomes, dirigida novamente pelo mesmo trio. Yoná participou, ainda, de Espelho Mágico (1977), de Lauro César Muniz, com direção de Daniel Filho, Gonzaga Blota e Marco Aurélio Bagno. Na trama, que retratava o cotidiano dos profissionais que trabalham na televisão, Yoná Magalhães interpretou Nora Pelegrini, uma ex-estrela que amargava papéis coadjuvantes.
Sinal de Alerta, escrita por Dias Gomes e Walter George Durst em 1978, apresentou a atriz no papel da jornalista Talita, proprietária da Folha do Rio, jornal que lidera uma campanha contra a deterioração do meio ambiente. A novela teve direção de Jardel Mello, Gonzaga Blota e Paulo Ubiratan.
No final da década de 1970, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou na TV Tupi, atuando na novela [Gaivotas] (1979), de Jorge Andrade, e na TV Bandeirantes, quando participou das novelas [Cavalo Amarelo] (1980), de Ivani Ribeiro, Os Imigrantes (1981), de Benedito Ruy Barbosa, Wilson Aguiar Filho e Renata Palottini, e Maçã do Amor (1983), de Wilson Aguiar Filho.
Cinco anos depois, de volta ao Rio de Janeiro e à TV Globo, Yoná Magalhães viveu a jovem americanófila Maria das Graças, na novela Amor com Amor se Paga, escrita pela autora Ivani Ribeiro e dirigida por Atílio Riccó, Jayme Monjardim e Gonzaga Blota.
No ano seguinte, participou da novela de maior sucesso da história da TV Globo: Roque Santeiro (1985), de Dias Gomes e Aguinaldo Silva. Na trama, dirigida por Paulo Ubiratan, Jayme Monjardim, Gonzaga Blota e Marcos Paulo, a atriz viveu Matilde, dona da boate onde trabalham as dançarinas Ninon (Cláudia Raia) e Rosaly (Isis de Oliveira).
A seguir, Yoná Magalhães participou da novela O Outro (1987), escrita por Aguinaldo Silva, na qual interpretou a exuberante Índia do Brasil, secretária do personagem Denizard, interpretado por Francisco Cuoco. No ano seguinte, trabalhou em Tieta (1989), de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares, quando viveu Tonha, mulher de Zé Esteves Sebastião Vasconcelos, pai de Tieta Betty Faria.
Em 1990, atuou em Meu Bem, Meu Mal, de Cassiano Gabus Mendes, no papel de Valentina, irmã de Dom Lázaro, vivido pelo ator Lima Duarte. Dois anos depois, participou da novela Despedida de Solteiro (1992), escrita por Walther Negrão, Rose Calza e Ângela Carneiro, sob a direção de Reynaldo Boury, Carlos Manga Júnior e [Cláudio Cavalcanti]. Até o final da década de 1990, participou ainda de outras três novelas do autor Walther Negrão: Anjo de Mim (1996), na qual interpretou Ivete; Era uma vez...(1998), no papel de Anita, e Vila Madalena (1998), quando viveu Abigail Rodriguez, a Bibiana.
Em 2001, a atriz participou de duas novelas: A Padroeira, de Walcyr Carrasco, com a direção de [Walter Avancini] – em seu último trabalho – e Mário Márcio Bandarra. E As Filhas da Mãe, escrita por Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e Bosco Brasil, com direção de Jorge Fernando. Do autor Silvio de Abreu, Yoná Magalhães havia trabalhado ainda em [A Próxima Vítima] (1995), no papel de Carmela Ferreto(Cacá),uma das quatro irmãs Ferreto, às outras foram Filomena Ferreto (Aracy Balabanian),Francisca Ferreto (Tereza Rachel) e Romana Ferreto (Rosamaria Murtinho),o personagem de Yoná era mãe de Isabella Ferreto (Cláudia Ohana),a vilã da novela, e ex-esposa de Adalberto, interpretado por Cecil Thiré, que era pai de Isabella, que no final viria a ser o seria-killer da trama. O personagem de Yoná causou grande discursões, por ter um relacionamento com um rapaz muito mais jovem que ela, Adriano interpretado pelo ator (Lugui Palhares).
Em Agora é que São Elas (2003), novela de Ricardo Linhares, a atriz viveu Sofia, sob a direção de Roberto Talma, Leandro Nery e Amora Mautner. No ano seguinte, a atriz interpretou Flaviana – sogra do personagem de [José Wilker]], Giovanni Improtta – em Senhora do Destino, de Aguinaldo Silva.Na novela a personagem Flaviana,implicava com o personagem de Wilker por ele se relacionar com uma garota muito mais jovem que ele,a ninfa bebê,interpretado pela atriz Ludmila Dayer.
Em 2007, Yoná Magalhães integrou o elenco da novela Paraíso Tropical, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Na trama, deu vida à ex-vedete Virgínia, mulher do malandro Belisário Cavalcanti (Hugo Carvana), com quem participava de alguns pequenos golpes que visam, sobretudo, manter o padrão de vida do casal, agora decadente.O personagem de Yoná teve brigas memoráveis com a personagem Iracema(Daisy Lúcidi),que era sindica do edifício Copa Mara,em Copacabana,edifício em que às personagens moravam.
Em 2008, atuou na novela Negócio da China, de Miguel Falabella, interpretando Suzete, mãe da protagonista Lívia (Grazi Massafera) e avó do menino Théo (Eike Duarte).
Yoná Magalhães participou também de importantes minisséries da TV Globo, como Grande Sertão: Veredas (1985) e Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados (1995), e atuou em diversos seriados da emissora, entre os quais: A Vida Como Ela É, Você Decide e Carga Pesada.
Em 2009, Yoná Magalhães participa do seriado Tudo Novo de Novo e da novela Cama de Gato,ambos da Rede Globo,em que interpretou Adalgísa Monteiro de Brito,que armava trambiques com Severo, personagem de Paulo Goulart.
Yoná foi protagonista de grandes sucessos da televisão como:O Sheik de Agadir, Eu Compro Esta Mulher,A Sombra de Rebeca,Demian, o Justiceiro,A Gata de Vison,A Ponte dos Suspiros,Simplesmente Maria,Uma Rosa com Amor,Cuca Legal,Saramandaia,O Grito,Espelho Mágico,Sinal de Alerta,Gaivotas,Cavalo Amarelo,Maçã do Amor,Amor com Amor se Paga,O Outro,Vida Nova.
Com o enorme sucesso de sua personagem, a corteza Matilde na novela Roque Santeiro. Em fevereiro de 1985 posou na revista masculina Playboy aos cinquenta anos de idade.
Faleceu no Rio de Janeiro, na manhã do dia 20 de outubro de 2015, aos 80 anos. Yoná estava internada desde o dia 18 de setembro, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro. O hospital informou que, no dia em que deu entrada na unidade, a atriz foi submetida a uma cirurgia para corrigir uma insuficiência cardíaca. Após o procedimento, ela foi internada na UTI, mas apresentou sepse pós-operatória, devido a debilidade natural do organismo causada pela idade avançada, o que a levou ao falecimento às 10h05min da manhã..

Cônjuge: Carlos Alberto (de 1966 a 1971), Luiz Augusto Mendes (a 1965)
Filhos: Marco Mendes
Irmãos: Ricardo Cosme

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