Ele, que se distraía enquanto lia Hamlet mais uma vez, é surpreendido por Ela, que ao recitar um trecho da obra, começa um diálogo interminável sobre a morte. E fora um relacionamento de algumas horas, “(...) como valeria a pena saber o nome dela”- pensou ele.
E se ela o houvesse contado - não culpa das incessantes vezes em que ele a perguntara em todos os locais que passavam.
Como poderia ele saber, se o saber do homem só se faz com o que este já conhece, “eu já a conheço?” – continuava a indagar o tal moço, pois ela sempre dava um jeito de não revelar sua identidade.
“Quem haveria de ser ela?”.