Ângela, hipersensível, insegura e problemática, é paciente de Ana, jovem psiquiatra sem muita experiência profissional. Na origem da depressão da primeira, estão diversos fatores, inclusive sua ligação com Paulo, misto de dominador e vítima. Admitindo ter conduzido de forma indevida o tratamento de Ângela, Ana quer passar o caso para um profissional mais experiente, e empresta sua casa de campo para que sua paciente se isole e repouse. Ângela, porém, tem necessidade da presença de Ana, e Paulo se vê na contingência de chamar a doutora, que não conhecia, diante da inquietação de sua mulher. A casa passa a ser então um pólo catalisador para essas três pessoas, que começam a misturar suas emoções, seus problemas, seus sentimentos e até suas personalidades.