Carlos se vê perturbado por uma potente inquietude. Já seu analista está obcecado pela ideia de que deve eliminá-lo para salvar sua ilha, Florianópolis. A ilha é, por excelência, um território perturbado. Pedaço de terra desligado do continente ou território que emerge dos abalos advindos do centro do mundo: voltar a se integrar ao mar é o fantasma que ronda todas as ilhas. Existe, nessa relação tensa entre mar e ilha, uma oposição entre civilização e destruição, forma e informe, cultura e caos unidos em um carinhoso e escatológico tributo a Carlos Reichenbach, Dusan Makavejev, Lucio Fulci e Andrzej Zulawski.