Chester Morris, foi um ator de cinema, televisão, e rádio americano.

Ele teve alguns papéis no cinema de prestígio no início de sua carreira e foi indicado ao Oscar de Melhor Ator pelo filme ''O Peso da Lei/Alibi'' (1930).

Nascido com John Chester Brooks Morris, em Nova York, um dos quatro filhos do ator William Morris da Broadway e da comediante Etta Hawkin.

Morris abandonou a escola e começou sua carreira na Broadway aos 15 anos, ao lado de Lionel Barrymore em The Copperhead. Estreou no cinema no filme mudo de comédia-drama ''An Amateur Orphan'' (1917).

Depois de aparecer em várias outras produções da Broadway no início dos anos 1920, Morris juntou-se a seus pais, irmã e dois irmãos, Gordon e Adrian (que também se tornou ator de cinema), no circuito de vaudeville. O ato da família consistiu em um esboço de comédia intitulado "Os Horrores do Lar". Morris viajou com sua família por dois anos antes de retornar à Broadway com papéis em ''The Home Towners'' (1926) e ''Yellow'' (1927). Enquanto aparecia na peça ''Crime'' de 1927, Morris foi flagrado por um agente de talentos e assinou um contrato para o cinema.

Ele já tinha feito pequenas aparições no cinema, mas com o contrato na mão ele conseguiu seu primeiro papel principal, no filme que lhe valeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator ''O Peso da Lei''.

Os anos 30 foi seu auge no cinema com excelentes filmes como ''A Divorciada/The Divorcee'' (1930), que deu o Oscar de Melhor Atriz a Norma Shearer. Mais tarde naquele ano, Morris foi escolhido como um dos protagonistas (com Wallace Beery e Robert Montgomery) no drama da prisão da MGM ''O Presídio/The Big House'', um sucesso de público e crítica. Nos dois anos seguintes, ele trabalhou constantemente em filmes para a United Artists e MGM e foi escolhido ao lado de Jean Harlow na comédia dramática de 1932, ''A Mulher Parisiense dos Cabelos de Fogo/Red-Headed Woman''.

Continuo com sucessos como ''Tu És a Única/ (1932), como parceiro de Carole Lombard; ''Pão e Ouro/Golden Harvest'' (1933), com Richard Arlen; ''A Noiva Alegre/The Gay Bride'' (1934), novamente como par da bela e talentosa Carole Lombard; ''Três Padrinhos/Three Godfathers'' (1936), de Richard Boleslawski; ''Dominando os Ares/Sky Giant'' (1938), com Joan Fontaine; ''Alucinação/Blind Alley'', de Charles Vidor; ''Cinco Devem Viver/Five Came Back'' (1939), com Lucille Ball...

No começo da década de 40, a popularidade de Morris começou a diminuir e ele foi escalado como ator principal em filmes B, mas nunca parou de trabalhar. Em 1941, a carreira de Morris foi revivida quando ele foi escalado como criminoso que virou detetive Boston Blackie. Morris apareceu em um total de 14 filmes de Boston Blackie para a Columbia Pictures, começando com ''Rastro nas Trevas/Meet Boston Blackie'

Durante a década de 50 e 60, ele se concentrou principalmente na televisão e no teatro, retornando à Broadway em 1954 na comédia ''The Fifth Season''.

Morris,que estav em turnê foi posteriormente diagnosticado com câncer de estômago. Apesar de sua saúde em declínio, Morris começou a trabalhar em qual foi seu último papel no cinema, como Pop Weaver no drama biográfico ''A Grande Esperança Branca/The Great White Hope'' (1970). O filme foi lançado após sua morte.

Após o término das filmagens, Morris se juntou à produção teatral de ''The Caine Mutiny Court Martial'' no Bucks County Playhouse em New Hope, Pensilvânia, para sua despedida.

Cônjuge: Suzanne Kilborn (de 1926 a 1940)
Filhos: Kenton Morris, Cynthia Morris, Brooks Morris