Imagine um organismo vivo. Pulsante. Contagiante. Imagine algo virótico. Que não pode ser erradicado. Algo que a publicidade, a moda, as novelas, as senhoras e as novinhas não podem ignorar. Imagine algo que não foi formulado numa indústria. Que veio dos caldeirões transbordantes da expressão popular. É pop. Agora imagine música eletrônica brasileira. Feita na base. Com tamborzão. Imagine conhecer a estrutura genética disso. Imagine DNA. E então você pode imaginar FUNK.

Essa é uma nova série sobre o universo e os elementos que compõem o Funk Carioca. Um esboço da música eletrônica brasileira.