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Helena Solberg

Nomes Alternativos: Maria Helena Collet Solberg

47Número de Fãs

Nascimento: 17 de Junho de 1938 (85 years)

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - Brasil

Helena Solberg é uma diretora, produtora, roteirista e cineasta brasileira reconhecida como a única mulher a participar do Cinema Novo.
Entre seus principais trabalhos, se destacam o documentário Carmen Miranda: Bananas is my Business de 1995, e Vida de Menina, uma adaptação do livro Minha Vida de Menina, de Helena Morley. O filme chegou a ganhar seis prêmios no Festival de Gramado, em 2004.
Em 2018, Helena Solberg tornou-se membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
Helena Solberg nasceu no Rio de Janeiro, filha de pai norueguês e mãe brasileira, morou durante muito tempo em Nova York, firmou-se como produtora e diretora de documentários no Brasil e nos Estados Unidos. Começou sua carreira a partir do contato com grandes nomes do Cinema novo, como Cacá Diegues e Arnaldo Jabor, época em que conviveu com eles durante os estudos na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e, posteriormente, com Joaquim Pedro de Andrade, Paulo César Saraceni e Mário Carneiro. No jornal Metropolitano a cineasta começou o trabalho de repórter, por dominar inglês e francês era requisitada para fazer entrevistas com ícones da cultura – talvez, também seja esse o início da carreira de documentarista. Helena, ainda adolescente, entrevistou, por exemplo, a escritora Clarice Lispector e, também, os filósofos Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre quando estiveram de passagem ao Brasil.
Sua estreia como cineasta se deu em 1966 com o curta-metragem A entrevista. Em 1969 dirige Meio-dia, dessa vez uma ficção sobre a revolta de alunos em sala de aula, tendo como contexto o período da ditadura e a música de Caetano Veloso, É proibido proibir. Na década de 70, passou a residir nos Estados Unidos por cerca de 30 anos.
A partir dos anos 80, dirigiu uma série de documentários para canais de televisão internacionais, como HBO, PBS, Channel 4, Rádio e Televisão de Portugal, National Geographic Channel, entre outros. Seus documentários e longas-metragens abordam tópicos diversos, como as vidas das mulheres na América Latina, problemas contemporâneos encarados por pessoas nativas das Américas do Sul e Central, como no filme From the Ashes: Nicaragua Today, que narra as raízes do Movimento Nacional de Libertação da Nicarágua, que leva à Revolução Sandinista e à derrubada da ditadura de Anastásio Somoza Debayle, em 1979. Também são investigadas as sucessivas invasões de tropas americanas de fuzileiros navais ao país, ao longo do século XX.
De volta ao Brasil na década de 90, Helena e David Meyer dirigiram o premiado documentário Carmen Miranda:Bananas is my Business (1995), este ganhou os prêmios de Melhor Filme pelo júri popular, da crítica e o especial do júri no Festival de Brasília. Além disso, levou o Gold Hugo Award de melhor docudrama no Festival Internacional de Cinema de Chicago e foi selecionado entre os 10 melhores filmes de não-ficção pelo Andrew Sarris Award. Entre outros prêmios, também saiu vitorioso do Festival de Havana e de Uruguai. Banana Is My Business também foi transmitido nacionalmente nos Estados Unidos pela rede de televisão Public Broadcasting Service.
Em 2004 concluiu seu primeiro longa-metragem de ficção, Vida de Menina, protagonizado por Ludmila Dayer, o filme recebeu 6 Kikitos no Festival de Gramado: Melhor Filme, Melhor Roteiro (Elena Soares e Helena Solberg), Melhor Fotografia (Pedro Farkas), Melhor Trilha Sonora (Wagner Tiso), Melhor Direção de Arte (Beto Mainieri) e Prêmio do Júri Popular. Ganhou também o prêmio de Melhor Filme - Júri Popular, no Festival do Rio.
Em 2009, recebeu o prêmio de Melhor Direção no Festival Internacional do Rio por Palavra (En)cantada, que foi o documentário mais assistido nos cinemas brasileiros no ano.
Em 2013 lançou o documentário A Alma da Gente.
Em abril de 2014, foi a grande homenageada do Festival É Tudo Verdade. Foi tema do livro da jornalista e pesquisadora Mariana Tavares, Helena Solberg – Do Cinema Novo ao documentário contemporâneo lançado em julho do mesmo ano.
Solberg integra o Conselho Fiscal da Associação Diretores Brasileiros de Cinema e do Audiovisual (DBCA).
Em março e abril de 2018 teve a retrospectiva integral do seu trabalho patrocinado pelo Centro Cultural Banco do Brasil e organizado pela Associação Filmes de Quintal, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Em 2019, A entrevista (1966) dirigido por Helena Solberg, foi eleito o 9º melhor curta-metragem brasileiro de todos os tempos pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema.

Cônjuge: David Meyer
Irmão: Ruy Solberg

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