A narrativa do média-metragem Jennifer poderia ser definida como “Uma história que já vivemos por aí”: a história dessa garota de 17 anos, moradora da Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo, cairia muito bem em qualquer uma das quebradas paulistanas.
Filha de mãe solteira e de família nordestina, Jennifer enfrenta todos os dilemas comuns aos jovens de periferia. E na luta pela construção da sua identidade, vai descortinando as sutilezas das relações humanas quando o assunto é a questão racial. A garota manipula suas fotos no Photoshop para ficar mais clara e com cabelos lisos. No momento em que se torna adulta, ela vive dilemas relativos à sua identidade numa sociedade calcada nos significados de branquitude.