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Nascimento: 5 de Dezembro de 1934 (89 years)

Sacramento - Estados Unidos da América

Joan Didion é uma escritora americana cujos trabalhos como jornalista, ensaísta e romancista a tornaram muito reconhecida tanto nos Estados Unidos quanto em outros países para os quais ela foi traduzida. Didion colabora frequentemente no The New York Review of Books e na revista The New Yorker. Ao lado de seu marido (já falecido), o escritor John Gregory Dunne, ela colaborou em diversos roteiros. Atualmente, ela vive na cidade de Nova York.

Didion nasceu em Sacramento, Califórnia e se formou pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1956, como bacharel em Inglês. Grande parte dos textos da escritora ilustra sobre o contexto de sua vida na Califórnia, especialmente durante os anos 60, como o mundo em que ela cresceu “começou a parecer parado”. Suas descrições sobre teorias conspiratórias, paranoias e sociopatias são agora consideradas parte do cânone da literatura americana.
Didion escreveu nove romances e oito livros de não-ficção. Suas coleções de ensaios, Slouching Towards Bethlehem (1968) e The White Album (O Álbum Branco) (1979) – que foi considerado em um suporte para explicar a Califórnia como “a capital paranoica do mundo” – tornou-a famosa por ser uma observadora da política americana que usava uma distinta técnica de reportagem unindo reflexões pessoais e análises sociais. Seu bom estilo de escrita e narrativa acabou por associar seu nome aos membros do Novo Jornalismo, como Tom Wolfe e Hunter Thompson, apesar de os laços de Diddion com este movimento nunca terem sido muito fortes.
No ano de 2001 a escritora publicou Political Fictions, uma coleção de ensaios publicados anteriormente na New York Review of Books. Em 2003 Didion publicou um livro de memória chamado Where I Was From, que explora os mitos californianos e a relação da autora com o lugar onde nasceu e com a sua mãe.
Seu livro mais famoso é intitulado The Year of Magical Thinking (O Ano do Pensamento Mágico), publicado em 4 de outubro de 2005 nos Estados Unidos e, em 2006, no Brasil. O livro trata do ano seguinte ao da morte de seu marido, enquanto o qual sua filha, Quintana, passava por um grave estado de saúde. Em novembro de 2005, o livro ganhou o prêmio para a categoria de não-ficção no National Book Award. Pouco tempo após a publicação desta obra, sua filha com então 39 anos também falece, levando a escrever sua próxima obra: “Noites Azuis”. Ambos os livros estão traduzidos no Brasil.
Em 2013, a jornalista e escritora ganhou o prêmio National Medal of Arts ao lado de outros 24 escritores, acadêmicos, performers e artistas. Ao premiá-la o então presidente dos Estados Unidos da Améica, Barack Obama declarou: “Estamos celebrando essas pessoas não só pelo seu talento, mas por criarem algo realmente novo, como Joan Didion, que com razão ganhou a distinção de uma das escritoras mais celebradas de nossa geração – estou surpreso porque ela ainda não ganhou esse prêmio”.
Em 20 de outubro de 2017 foi lançado o documentário Joan Didion: The Center Will Not Hold sobre a sua vida, o diretor foi seu sobrinho Griffin Dunne.

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