Filmes citados pelo psicanalista Christian Dunker no subcapítulo "Narrativas de sofrimento no cinema brasileiro da Retomada", presente no livro "Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros" (2015).
Durante o governo de Fernando Collor de Mello houve um desmonte da produção cinematográfica brasileira. Em 1990 foram desativados a Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes), o Concine (Conselho Nacional de Cinema), a Fundação do Cinema Brasileiro. Com a queda do governo Collor, há uma restauração da produção, sendo criada, em 1993, a Lei do Audiovisual. A partir de 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso, começa-se a falar na "retomada" do cinema brasileiro, com novos mecanismos de apoio à produção, baseados em incentivos fiscais e consoantes com uma visão neoliberal de "cultura de mercado", que conseguem aumentar o número de filmes realizados e levar o cinema brasileiro de volta à cena mundial.