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Luchino Visconti

Nomes Alternativos: Don Luchino Visconti di Modrone

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Nascimento: 2 de Novembro de 1906 (69 years)

Falecimento: 17 de Março de 1976

Milão, Lombardia - Itália

Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo, foi um dos mais importantes diretores do cinema italiano e do mundo.

Era descendente da nobre família milanesa dos Visconti. Suas obras mais influentes foram ''O Leopardo/Il Gattopardo'' (1963); ''Rocco e Seus Irmãos/Rocco e i Suoi Fratelli'' (1960); ''A Terra Treme/La terra trema'' (1948); ''Obsessão/Ossessione'' (1943); ''Morte em Veneza/Morte a Venezia'' (1971); ''Os Deuses Malditos/La Caduta degli Dei'' (1969); ''Violência e Paixão/Gruppo di Famiglia in un Interno'' (1974); entre outras. Foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro, pelo filme ''Os Deuses Malditos'' (1969); e ganhou a Palma de Ouro em Cannes de Melhor Filme com ''O Leopardo'' (1963), entre inúmeros outros prêmios.

Filho de Giuseppe Visconti, o duque de Grazzano, e de Carla Erba (proprietária e herdeira de uma célebre empresa farmacêutica), Luchino tinha mais seis irmãos. Prestou o serviço militar como sub-oficial de cavalaria em 1926, no Piemonte e viveu os anos de sua juventude cuidando dos cavalos de sua propriedade.

Além disso, frequentou ativamente o mundo da lírica e do melodrama, que tanto o influenciou.

Foi para a França onde se tornou amigo de Coco Chanel e através dela, em 1936, foi apresentado ao cineasta Jean Renoir com quem trabalhou no filme "Une partie de campagne". Em 1937 passou por Hollywood antes de retornar a Roma. Na capital italiana ele trabalhou com Renoir na direcção de La Tosca.

A partir de 1940 ligou-se aos intelectuais que faziam o jornal Cinema e vendeu jóias da família para realizar seu primeiro filme, Ossessione, em 1943, com Clara Calamai e Massimo Girotti.

No fim da Segunda Guerra Mundial realizou o segundo filme, o documentário Giorni di Gloria. Contratado pelo Partido Comunista Italiano para realizar três filmes sobre pescadores, mineiros e camponeses da Sicília, acabou por fazer apenas um, La terra trema.

Em 1951 filma "Bellissima" com a grande actriz italiana Anna Magnani, Walter Chiari e Alessandro Blasetti.

O primeiro filme colorido foi em 1954, Senso com Alida Valli e Farley Granger. O primeiro grande prémio da crítica chega em 1957, quando ele recebe o Leão de Ouro do Festival de Cinema de Veneza pela fita "Le notti bianche", uma transposição delicada e poética de uma história de Dostoievski com Marcello Mastroianni, Maria Schell e Jean Marais.

O primeiro êxito de bilheteira viria em 1960 com Rocco e seus Irmãos, a saga de uma humilde família de calabreses que emigrava para Milão.

Foi o filme que consagrou o ator francês Alain Delon ao lado de Annie Girardot e Renato Salvatori.

No ano seguinte junta se a Vittorio De Sica, Federico Fellini e Mario Monicelli na fita de episódios Boccaccio '70, o episódio de Visconti é protagonizado por Tomas Milian, Romy Schneider, Romolo Valli e Paolo Stoppa.

Em 1963 dirige o seu maior sucesso comercial e um dos filmes mais elogiados pela crítica, o grandioso O Leopardo, filme com três horas de duração e extraído do romance homónimo de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, que conta a história da transição da nobreza para o populismo, na Sicília nos tempos da unificação italiana, o filme tem um elenco estelar onde destacam Burt Lancaster, Claudia Cardinale e Alain Delon.

Vagas Estrelas da Ursa, um mergulho inquieto e melancólico na capacidade dos seres sensíveis para se destruírem amorosamente, com Claudia Cardinale e Jean Sorel, realizado em 1965 foi a obra seguinte.

Em 1970 ele conhece o fracasso de uma obra sua, com O Estrangeiro, extraído do livro homônimo de Albert Camus e realiza também La caduta degli dei que lançou o ator Helmut Berger.

Com o sensível e refinado Morte em Veneza (1971), protagonizado por Dirk Bogarde e baseado na obra de Thomas Mann, ele volta a se encontrar com o sucesso de público e de crítica, o filme conta a história de Gustav Aschenbach, um compositor que vai passar férias em Veneza, e acaba por viver uma grande e inesperada paixão, que iniciaria a sua completa destruição, o filme faz uma abordagem do conceito filosófico de beleza, assim como a passagem do tempo a importância da juventude nas nossas vidas.

O filme seguinte foi o grandioso, mas decepcionante, Ludwig com Helmut Berger e Romy Schneider, e Silvana Mangano, durante as filmagens de Ludwig ele sofre um ataque cardíaco que o prendeu a uma cadeira de rodas até a sua morte, em 1976.

Mesmo com muita dificuldade, Luchino Visconti ainda faz dois excelentes filmes, Violência e Paixão (Gruppo di Famiglia in un Interno), com Burt Lancaster, Helmut Berger e Silvana Mangano, e O Inocente (L'innocente), sua derradeira obra, versão do romance de Gabriele d'Annunzio que registra brilhantes interpretações de Giancarlo Giannini e Laura Antonelli.

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