Carlos Berger, pai de Germán Berger, foi assassinado pela ditadura do General Pinochet no começo dos anos 70. O diretor viveu apenas alguns dos primeiros anos da sua infância com o pai antes que ele fosse executado. Assim, o documentário surge como uma desculpa para que o próprio Germán descubra mais sobre Carlos junto com o espectador, e, no processo, denuncie a ditadura e a execução dos presos políticos no Chile, algo não muito diferente do que aconteceu aqui no Brasil no mesmo período.