Dois ritmos correm em paralelo: o da vida em resistência, que dança e canta circularmente, e o da imposição colonial, que parece sempre estar atrasando o desenvolvimento do movimento. Ao redor das festividades pelo lançamento de um filme que conta a história de um colonizador francês que chegou e “se apaixonou” pelo território hoje conhecido como Guiana Francesa, o filme brinca com esses atrasos e bloqueios da imagem em movimento para criar uma reflexão em torno de um imaginário cinematográfico erguido sobre estereótipos.