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Mr. Catra

Nomes Alternativos: Wagner Domingues da Costa

17Número de Fãs

Nascimento: 5 de Novembro de 1968 (49 years)

Falecimento: 9 de Setembro de 2018

Rio de Janeiro - Brasil

Filho de Manoel e Elza Costa, nasceu e foi criado no Morro do Borel, no bairro da Tijuca, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.

É filho de criação de Edgar Marcos Molina, primo de João Luiz Duboc Pinaud, Secretário Estadual de Direitos Humanos do Rio de Janeiro.

Reside no bairro da Glória, no Centro da cidade, sendo pai de 20 filhos, atualmente possui 3 mulheres que dizem não sentir ciúmes entre elas, além de serem favoráveis as práticas do marido. Defende o que ele chama de "judaísmo salomônico", uma referência ao Rei Salomão, que possuía inúmeras mulheres e concumbinas. Catra alega ter se convertido ao judaísmo após uma visita ao Muro das Lamentações.

Na década de 1980 estudou no Colégio Pedro II (Unidade Tijuca), onde, de acordo com ele, teria atuado como líder estudantil, participando da reabertura do Grêmio Estudantil. Em meados da década, como violonista, montou uma banda de rock denominada O Beco, que chegou a fazer um relativo sucesso em festas particulares, escolas e faculdades.

Na década de 1990, em parceria com o ex-VJ da MTV, o paulista Primo Preto (que havia lhe conseguido um contrato com a Zâmbia Records, gravadora independente de São Paulo, responsável pelos primeiros discos dos Racionais MC's), criou a empresa Rapsoulfunk, como gravadora, grife de moda e organizadora de bailes funk e shows de hip hop no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Em 1995, lançou seu primeiro disco "O Bonde dos Justos", emplacando o hit "Vida na cadeia". As canções de temas fortes chamaram a atenção da Warner Music que lançou, em 1999, o CD "O fiel".

No ano de 2001, juntamente com MV Bill, lançou o Partido Popular Poder para a Maioria (PPPomar), o qual abandonou no ano de 2002 por divergências com Celso Athayde, proprietário da Produtora Hutus e empresário de MV Bill e dos Racionais MC's. Ainda em 2002 foi indiciado por apologia ao crime, devido às letras de suas músicas, pricipalmente a da composição "Cachorro", um de seus maiores sucessos, que versa sobre policiais corruptos. Sobre o assunto ele esclareceu posteriormente em entrevista: "Não sou cúmplice do crime, sou cúmplice da favela. Não estou fazendo apologia ao crime, estou é relatando uma realidade."

Em 2004 a Rapsoulfunk foi responsável pela contratação de artistas do universo hip hop para o "Festival Hip Hop Manifesta", o principal da América do Sul. O evento aconteceu no Riocentro e entre os nomes internacionais contratados destacaram-se os rappers estadunidenses Snoop Dogg e Ja Rule.

Suas composições estão incluídas na série de CDs piratas "Proibidão do rap", ao lado de músicas que enaltecem facções criminosas do Rio de Janeiro. Sobre essas gravações, certa vez declarou em entrevista ao Jornal do Brasil: "Aquilo não era nem pra ser gravado e comercializado. Simplesmente vamos aos bailes, às rádios e cantamos com a rapaziada."

Já em meados da década de 2000, Mr. Catra começou a ganhar fama nacional com seus funks "paródicos". O primeiro a estourar foi "Adultério", paródia do hit dos anos 80 "Tédio". A música entrou em diversas coletâneas de funk e tocou exaustivamente nas rádios do Rio de Janeiro. Catra então passou a adotar um discurso mais apelativo para o lado sexual em suas letras de forma bem humorada e explícita. Com paródias de músicas de axé e rimas de forte cunho popular incitando a pornografia, Mr. Catra ganhou espaço cativo nos bailes funks e rádios FM. Com seu bordão "Vai começar a put**ia", Mr. Catra embala shows lotados em qualquer lugar que passa. "Eu não preciso ler, eu já sei o que está escrito" é uma das suas famosas frases. Em 2010, Catra fez uma participação na música "A gente faz a festa" do Exaltasamba.

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