Margeando a linha de separação que segrega uma região carregada de história, Simone Bitton recolhe palavras, cantos e reações, em Hebreu e em Árabe, daqueles que o muro separa: crianças, trabalhadores, militares. Uma mediação cinematográfica muito pessoal, apresentada por uma diretora que afirma sua dupla cultura judia e árabe (Bitton nasceu no Marrocos de família judia e se considera árabe-judia): "Esse muro que eu filmei faz parte de mim mesma assim como forma parte do horizonte mental e humano de meus personagens (...) Muro é um filme político porque tudo é política, no entanto não fala de política. O filme fala de mim, de nós".
* Selecionado em numerosos festivais internacionais (Quinzaine des Réalisateurs- Festival de Cannes 2004), recebeu o Grande Prêmio do FIDMarseille 2004