Alexandre Taylor, ator dramático aposentado, trabalha em uma ONG que organiza um grupo de Reisado (folguedo popular), na periferia de Kibuna. Seu grupo é convidado pelo governador de Jenipapoaçu para fazer uma apresentação no Palácio do Governo. Ele enxerga no convite o último e grandioso ato teatral da sua vida: o sequestro do embaixador de Golem e a exigência de ler uma carta dirigida aos poderosos do mundo. Nessa aventura transbarroca e pós-moderna, o real se torna simulacro, em um tsunami de lixo de imagens e sons virtuais, onde só dor e o desespero são reais.