Exibida no Brasil apenas no CineSul – Festival de Cinema e Vídeo Latino-Americano, em 2003, a comédia argentina “Samy e Eu”, estrelada por Ricardo Darín, permanece comercialmente inédita nos nossos cinemas, e agora, enfim, estreia no Petra Belas Artes À La Carte, no dia 16 de novembro (segunda-feira), dentro do "Super Lançamentos", por apenas R$ 8,90.
A história não se passa em Nova York, mas o seu protagonista, Samy Goldstein, bem podia ser uma versão argentina de Woody Allen: ele é um escritor atordoado, deprimido, hipocondríaco, paranoico e oprimido por várias mulheres.
Quando lançado em seu país, o filme obteve críticas muito boas, especialmente para as excelentes atuações do argentino Ricardo Darín e da colombiana Angie Cepeda.
Segundo longa do diretor Eduardo Milewicz ("A Vida de Muriel"), “Samy e Eu” conta a história de Samy, interpretado por Darín, um roteirista de comédia para a TV que, apesar do relativo sucesso do programa, sente que sua criatividade começa a se esgotar. Será a crise dos 40 anos que se aproximam? Além disso, ele se sente preso a um ambiente excessivamente feminino, cercado por sua namorada, sua mãe, sua irmã, sua melhor amiga e sua produtora.
Precisando mudar de ares, ele decide deixar a televisão e retomar uma paixão que ele mantém guardada: a literatura.
Enquanto isso, Mary, papel de Angie Cepeda, embora completamente alheia ao mundo de Samy, também passa por uma crise: ela cansou de ser a “filhinha do papai" e decide usar sua beleza física e sensualidade, aproveitando melhor sua "inteligência emocional", como ela própria diz, para buscar novos horizontes.
Um dia, um mal-entendido faz com que Samy e Mary se encontrem, e a partir desse momento nasce uma atração irresistível entre eles. Apaixonada, Mary arma um incrível plano para manter Samy na televisão e torná-lo um homem de grande sucesso. Ela, então, produz um reality show sobre a vida dele!
Graças ao enorme carisma da dupla, a afinidade entre Darín e Angie é perfeita, levando o público a torcer muito para que Samy seja bem-sucedido e para que ele e Mary permaneçam juntos.
Em meio a um elenco predominantemente feminino, Ricardo Darín defende que “as mulheres são fator essencial em tudo”, e que “desde o princípio dos tempos, os homens as fizeram acreditar que elas deveriam se retirar das reuniões sociais para que eles pudessem conversar sobre coisas importantes, quando na verdade não é assim".
Imagem: Petra Belas Artes / Divulgação