Com 35’ de duração quase frenética, talvez seja este o longa metragem que Jomard gostaria de ter feito em super 8. Assim, nem curta nem longa, precisamos assumi-lo enquanto criação coletiva. Filme flutuante do teatro ao cinema, interiores e exteriores, imagens dialogando com a voz e a musicalidade de todos os tropicalismos. Colagens, citações, bricolagens, memórias roubadas entre o nacional-popular e o internacionalismo pra-pular. Sejamos, portanto, co-autores e espectadores assumindo em particípio presente – escrevivendo, cinevivendo – nossas errâncias do vampirismo, dissipações, paradoxos e polimorfismos. Uma montagem maravilhosa rodada nas noites selvagens do Recife no início dos anos 80.