O filme propõe uma metáfora da obra de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), autor de “Morte e Vida Severina”, com as águas do Capibaribe (a cidade é passada pelo rio / como uma rua é passada por um cachorro / uma fruta por uma espada), incorporando a produção do poeta à paisagem do Recife e demais localidades de Pernambuco. Cabral tece loas às cabras e pedras do sertão de Pernambuco, bem como às usinas e canaviais da Zona da Mata.