O jornalista, roteirista e poeta Ferreira Gullar nasceu em São Luís do Maranhão e é apaixonado pela cidade. Tanto que escreveu um poema com mais de cem páginas dedicado a ela, mas ainda assim acredita não conseguir descrever o que sente quando está lá. Na fonte do Ribeirão, monumento histórico, ele entra na rede subterrânea de águas e desvenda as lendas que giravam em torno do local quando criança. Mostra a arquitetura preservada da cidade e chama a atenção para o Teatro Arthur de Azevedo, o segundo mais antigo do Brasil, moderníssimo após uma reforma. Gullar fala sobre o transe que sente quando escuta os tambores de crioula, ritmo tradicional do Estado, além de retratar o reggae da “Jamaica brasileira”, como o Estado é conhecido. Em Alcântara, ele se impressiona com o contraste entre uma cidade em ruínas e a base militar ali instalada.