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Paul Robeson

Nomes Alternativos: Paul LeRoy Bustill Robeson

3Número de Fãs

Nascimento: 9 de Abril de 1898 (77 years)

Falecimento: 23 de Janeiro de 1976

Princeton, Nova Jérsei - Estados Unidos da América

Paul LeRoy Bustill Robeson (Princeton, 9 de abril de 1898 — Filadélfia, 23 de janeiro de 1976) foi um renomado ator, atleta, cantor, escritor e ativista americano dos direitos políticos e civis.

Robeson foi o primeiro ator negro a interpretar o Otelo, de Shakespeare, na Broadway. Ator conceituado, em sua época, tanto no teatro, quanto no cinema, Robeson foi responsável por abrir as portas para outros atores negros, tais como Sidney Poitier e Harry Belafonte.

No auge de sua fama, Robeson decidiu tornar-se um ativista político contra o fascismo e o racismo. Adepto dos ideais socialistas, foi perseguido pelo Macartismo, investigado pelo FBI e o MI5.

O arquivo de Paul Robeson no FBI é, até hoje, um dos mais extensos já produzidos para um membro do meio artístico.
Em 1952 recebeu o Prêmio Lênin da Paz .

No início da década de 20, Robeson começou sua carreira no teatro. Suas primeiras performances a despertarem a atenção pública aconteceram em 1924, quando atuou em Imperador Jones e Todos os Filhos de Deus têm Asas , ambas peças escritas por Eugene O'Neil. Depois disso, os trabalhos seguintes de Robeson no teatro foram uma adaptação para os palcos da novela Porgy, de DuBose Heyward, e a Ópera Porgy e Bess, de Ira Gershwin.

Em 1930, Robeson estava morando na Inglaterra, e ao receber a oportunidade de estrelar Otelo, um dos clássicos de William Shakespeare, ele conseguiu marcar época no teatro britânico. Treze anos mais tarde, Robeson pôde reviver esse papel na Broadway, e com isso também consagrou seu nome nos palcos americanos. Encenada de 1943 a 1945, o Otelo de Robeson continua sendo, até hoje, a peça de Shakespeare com maior tempo em cartaz na Broadway.

No cinema, Robeson somente começou a engrenar sua carreira a partir de seu quarto filme, quando reviveu nas telas o mesmo papel que havia feito nos palcos em o Imperador Jones. Lançado em 1933, o filme Imperador Jones foi motivo de polêmica, uma vez que o personagem de Robeson matava um homem branco no filme. Os americanos consideraram inaceitável assistir um negro matar um branco no cinema, e com isso o filme não foi exibido nos EUA.

Em 1936, Robeson atuou em Magnólia- O Barco das Ilusões, adaptação para o cinema de um musical que Robeson também havia estrelado na Broadway quatro anos antes. Dirigido por James Whale, renomado cineasta britânico, Magnólia-O Barco das Ilusões foi um verdadeiro sucesso de bilheteria, e além disso, a atuação de Robeson no filme foi considerada memorável.

No auge de sua fama, em meados dos anos 30, Robeson se tornou uma verdadeira celebridade no cinema britânico. Atuou em cerca de uma dezena de filmes, a maioria deles produzidos na Inglaterra, ao longo dos onze anos em que viveu naquele país. Deixou a Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial, retornando aos EUA.

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