Filha da atriz Bernadette Lafont e do escultor húngaro Diourka Medvecsky, ela deu seus primeiros passos na frente das câmeras aos 12 anos para o filme de Pierre Zucca “Vincent mit l'âne dans un pré (et s'en vint dans l'autre)”, lançado em 1976. O auge da sua carreira viria oito anos depois, em 1983, ano em que apareceu em “Vive les femmes!” de Claude Confortès e atuou no filme cult “Papy fait de la Resistance” de Jean-Marie Poiré. Uma promissora carreira que seria abruptamente interrompida em agosto de 1988, data da morte da jovem com apenas 25 anos.

Em agosto de 1988, Pauline Lafont decidiu rumar para Cévennes para passar um verão com seu irmão David, em casa da família de sua mãe. Em 11 de agosto, a jovem saiu sozinha para uma caminhada, mas nunca mais voltou. Foi sua mãe quem deu o alerta ao notar sua ausência em um festival na Suíça, onde receberia um prêmio.
Durante dois dias, recursos significativos foram mobilizados para tentar encontrar a jovem. Após três meses de especulação selvagem da mídia, seu corpo foi encontrado no fundo de uma ravina nas Cévennes, em 21 de novembro de 1988. Naquele dia, um pastor descobre seu corpo no fundo de uma ravina em um lugar chamado L'Adrech, na cidade de Gabriac. Quase reduzida ao estado de esqueleto, a filha de Bernadette Lafont é identificada graças ao seu anel e aos seus dentes. A autópsia estabelece que sua morte foi acidental, e ocorreu após uma queda de dez metros que a matou instantaneamente.