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Nascimento: 16 de Outubro de 1953 (70 years)

Abelardo Luz

Paulo Roberto Falcão (Abelardo Luz, 16 de outubro de 1953) é um técnico, ex-futebolista, comentarista esportivo e jornalista que atuava como volante. Atualmente está sem clube.

É tido como um dos maiores volantes da história da Seleção Brasileira e do futebol mundial; agregava técnica no drible, controle de bola e finalização.

Notabilizou-se como o líder da vitoriosa trajetória do Internacional na década de 1970, com três conquistas do Campeonato Brasileiro, sendo um deles de forma invicta.

Estreou como jogador profissional no Internacional na década de 1970. Sempre destacou-se por jogar no meio de campo. Tecnicamente, era um meia-direita, mas jogava avançado e, rapidamente, destacou se pela grande quantidade de gols que marcava, comandando o Internacional na campanha em que o clube gaúcho conquistou os Campeonato Brasileiros de 1975, 1976 e 1979, além de ter ganho cinco estaduais (1973, 1974, 1975, 1976 e 1978). Jogador de técnica brilhante e de estilo clássico e elegante, é considerado até hoje um dos maiores ídolos da história do clube.

Estreou na Seleção Brasileira no dia 21 de fevereiro de 1976, em um jogo entre o Brasil e um combinado dos times de Brasília. Em um ano avassalador, quando ganhou a Bola de Ouro, dada ao melhor jogador do Brasileirão daquele ano, era quase certo que seria convocado para jogar na Copa do Mundo de 1978, na Argentina, principalmente por fazer parte de listas antigas. Em uma das convocações, Falcão se apresentou dois dias atrasado por problemas médicos e, após o jogo contra a Colômbia, Falcão relatou que teria acontecido uma discussão pesada, o que acarretou na sua exclusão da seleção do treinador Cláudio Coutinho, que preferiu levar Chicão, do São Paulo.

No início da década de 1980 transferiu-se para a Roma, na Itália. Ajudou o time a conquistar o Scudetto, fato que não ocorria desde 1942; também comandou o time, ocasião em que ganhou a alcunha de "Rei de Roma" (e, na própria Itália, de Divino ou "o oitavo rei de Roma") foi comprado pela soma de um milhão e meio de dólares, em 10 de agosto, e permaneceu no clube até 1985. Apesar do excelente retrospecto nas equipes brasileiras, o jogador era quase desconhecido na Europa (nos últimos meses haviam sido anunciados para a Roma nomes de jogadores brasileiros muito mais conhecidos até então, como Zico ou Rivellino). Estreou com a camisa da Roma num amistoso contra o seu antigo time, disputado em 29 de agosto do mesmo ano, em que a Roma e o Internacional empataram em dois gols. Estreou no Campeonato Italiano em 19 de setembro, em jogo que a Roma venceu o Como por 1 a 0. Disputou um total de 107 jogos e marcou 22 gols. Os motivos para abandonar a equipe giallorossa foram atribuídos a divergências com o então presidente, Dino Viola. Deve-se salientar, no entanto, que a sua remuneração foi a mais alta paga até então para um jogador de futebol em Itália: mais de mil milhões de liras por ano.

Falcão foi contratado pelo São Paulo onde encerrou sua carreira como jogador. Com a camisa do tricolor, conquistou em 1985 o Campeonato Paulista.

Em 1982 fez parte, ao lado de Zico, Sócrates, Júnior e Toninho Cerezo, sob o comando de Telê Santana, da talentosa Seleção Brasileira que perdeu para a Itália na Copa do Mundo de 1982, em célebre partida válida pelas quartas-de-final disputada no Estádio de Sarrià, em Barcelona, na Espanha.

Após a Copa do Mundo de 1990 recebeu um convite para treinar a Seleção Brasileira. Era o início de sua carreira como treinador, obtendo o vice-campeonato da Copa América de 1991, disputada no Chile. Mesmo encarando-se aquele como um trabalho de transição depois do fiasco da Copa de 1990, no qual não importariam tanto os títulos ou mesmo os resultados em si, mas sim a formação de uma nova equipe apta a disputar a Copa do Mundo de 1994, Falcão sofreu com a pressão após desempenhos considerados inexpressivos, combinada a uma forte cobrança por parte da imprensa, o que fez com que se afastasse do comando do time nacional ainda em 1991, sem completar um ano de trabalho.

Como treinador do América do México, conquistou a Copa Interamericana em 1991 e a Copa dos Campeões da CONCACAF em 1992. Em 1993 assumiu pela primeira vez o comando do Internacional, time que o projetou como jogador profissional e onde é um dos maiores ídolos da torcida. Também esteve no comando da Seleção Japonesa entre 1994 e 1995.

Em abril de 2011, largou seus trabalhos na televisão e no rádio, e voltou a ser treinador de futebol, voltando a comandar o Internacional. Foi eliminado em casa pelo Peñarol nas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América, mas levou o time a mais um título gaúcho, o seu primeiro como treinador do clube, superando o rival Grêmio após uma disputa por pênaltis. No dia 18 de julho, após apenas três meses no comando do Internacional, foi demitido pelo então presidente do clube, Giovanni Luigi, um dia após a derrota por 3 a 0 para o São Paulo, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Beira-Rio.

Em fevereiro de 2012 Falcão foi anunciado como novo treinador do Bahia, substituindo Joel Santana que havia acertado com o Flamengo. Sua estreia no comando do Bahia aconteceu exatamente no maior clássico da equipe, o Ba-Vi, onde Falcão reencontrou seu ex-companheiro de Seleção Brasileira, Toninho Cerezo, treinador do arquirrival Vitória. O clássico acabou empatado sem gols, porém a postura ofensiva apresentada pelo tricolor baiano na partida acabou por agradar a maior parte dos torcedores e da imprensa, obtendo, inclusive, uma grande série invicta e o melhor ataque do Brasil no início do comando. Entretanto, após iniciar o Campeonato Brasileiro de 2012 com o clube na zona de rebaixamento, Paulo Roberto Falcão seria demitido do Bahia em 20 de julho, depois de sofrer uma derrota de 4 a 0 para o Fluminense.

Em setembro de 2015, foi anunciado como treinador do Sport Club do Recife, substituindo Eduardo Baptista. Permaneceu até 18 de abril de 2016, quando foi demitido após eliminação na semifinais da Copa do Nordeste de 2016 para o Campinense.

No dia 12 de julho de 2016, o Internacional o contratou até julho de 2017. Em sua terceira passagem pelo clube, foi desligado com menos de um mês no cargo.

Posteriormente, com o objetivo de se aprimorar como treinador de futebol, Falcão faz um intercâmbio no time italiano da Fiorentina e foi um dos fundadores da Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol (FBTF), em 2013.

Em 1990 comentou, ao lado de João Saldanha, a Copa do Mundo da Itália pela Rede Manchete.

Entre 1996 e 2010, atuou como contratado da Rede Globo de televisão. Foi comentarista anteriormente na Rede Manchete, e teve também um programa semanal de entrevistas na Rádio Gaúcha.

Casou no final de 2003 com a jornalista Cristina Ranzolin, apresentadora do Jornal do Almoço, e que por três anos e meio apresentou o Jornal Hoje. Os dois têm uma filha em comum, Antônia, nascida em 2004.

Um livro sobre Falcão já foi lançado, Histórias da Bola, que traz depoimentos do ex-futebolista ao jornalista Nilson Souza. Ele conta episódios de sua vida como jogador de futebol. A primeira edição foi lançada em 1996.

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