Piero Golia nasceu em Nápoles, Itália, em 1974. Desde 2002, vive e trabalha em Los Angeles, Califórnia. Seu trabalho foi mostrado em grandes galerias e museus na Europa e nos Estados Unidos e participou de inúmeras exposições, incluindo Gold Standards no P.S.1 em Nova York e Uncertain States of America - American Art in the 3rd Millennium, que percorreu galerias em 7 países, incluindo o Serpentine Gallery, em Londres, e Bard College, em Nova York. Em 2004, seu longa-metragem Killer Shrimps foi selecionado para o Festival de Veneza e em 2005 fundou com Eric Wesley, amigo de longa data, a Mountain School of Arts, uma instituição educacional que rapidamente se tornou um novo ponto no mapa cultural da cidade de Los Angeles. Suas ações, esculturas e instalações expressam a poesia heróica do gesto extremo - o desafio de completar um feito quase impossível ou ação lendária. Ele pode ser colocado em algum lugar entre um herói romântico de tragédias e um alquimista. Para iniciar sua carreira, ele conseguiu convencer uma mulher a ter seu retrato e as palavras “Piero My Idol” tatuadas nas costas (tattoo, 2001). Logo depois de seguir um convite para a Bienal de Tirana, ele remou através do Mar Adriático na direção oposta ao movimento migratório para chegar à Albânia (Going to Tirana, 2000). Poucos anos depois, ele teve toda a fachada de um prédio retirado de seu local original em Amsterdã e pendurou-o na parede de uma galeria em Paris. Em 14 de janeiro de 2005, Piero desapareceu da cidade de Nova York sem deixar nenhuma prova documentada de seu paradeiro, ele viajou de um lugar para outro, cruzando fronteiras sem deixar vestígios, para ressurgir apenas na manhã de 7 de fevereiro na Royal Academy of Arts em Copenhague para uma palestra única sobre sua viagem de aventura. Ele agora vive em Los Angeles, um lugar que obscurece as fronteiras entre realidade e ficção, tornando-se o cenário perfeito para sua exploração do processo de criação de mitos e sua visão irônica sobre a sociedade contemporânea.