Em 1951 havia um conflito na indústria do cinema sueco. As produtoras haviam declarado a proibição de filmar em protesto contra a elevada taxa de imposto sobre entretenimento. Recentemente casado mais uma vez, Ingmar Bergman encontrou-se com três famílias para sustentar e seu contrato com o Teatro da Cidade de Gotemburgo tinha expirado. Para ganhar algum dinheiro naquele ano, ele concordou em dirigir nove comerciais para a Bris, sabão da Unilever. Parece mais do que uma coincidência que o diretor mais famoso da Suécia foi o único a levar a publicidade do país para um plano mais elevado: os comerciais da Bris foram os mais ricamente financiados que o país já teve.

Os filmes foram feitos sob condições altamente sérias e profissionais. Bergman obteve acesso ao mesmo equipamento técnico que ele teria usado para um filme, escolheu Gunnar Fischer como seu diretor de fotografia, além de ter controle total do roteiro até a edição final.