Ruta de la lunaTito, um solitário albino, sai de San José, na Costa Rica, e percorre mais de mil quilômetros pela América Central de volta ao Panamá para participar de um torneio de boliche. Apesar de doente, Cesar, seu pai, um mulato e enérgico lutador de boxe, teima em acompanhá-lo e em apoiá-lo pela primeira vez em décadas.
Essa jornada recordará a pai e filho os motivos pelos quais não conversaram nem se viram por tantos anos, enquanto uma estranha praticante de candomblé promoverá a redefinição das suas vidas e a relação entre o albino e o casmurro ancião.
Ser diferente. Esta não é uma tarefa fácil, em qualquer sociedade, menos ainda no Panamá, onde o comportamento social está confinado em um único panorama. Quando a diferença se dá na pele, e é tão visível como o albinismo, a situação fica bem difícil. Ainda mais quando o próprio pai é um representante feroz dos valores tradicionais. Este é o caso de Tito, um entusiasta de boliche introvertido que, de repente, e contra a sua vontade, deve viajar na companhia de Cesar, seu pai doente, com quem tem uma relação muito distante.
O desejo de Tito é só retornar para o Panamá o mais rápido possível para poder participar de um torneio de boliche, mas Cesar tem planos diferentes para ele. Tito é forçado a dirigir com seu pai de volta ao país natal no velho, mas ainda bom carro Lada de seu pai, que se torna o próximo ringue nas brigas entre pai e filho.