Em 1964, a carreira de Leon Fleisher como pianista concertista estava prosperando. Um acidente aparentemente menor - um corte no polegar direito - levou à distonia, a curvatura involuntária do anelar e dos dedos mínimos da mão direita. Em entrevistas recentes, Fleisher fala sobre o que se seguiu: o fim de um casamento, o desespero e as decepções, a cirurgia em 1983 que levou a um breve retorno à sala de concertos e, finalmente, com o Botox e o Rolfing, a capacidade de tocar com as duas mãos. Nesse meio tempo, Fleisher descobre seus êxtases: reger, ensinar e tocar composições com uma mão encomendadas no início do século XX para um veterano da Primeira Guerra Mundial.