“Está velha, velha, a mulher / incendiária / eterna iniciante”, diz um verso de Adrienne Rich, poeta que inspira o título desse filme em que uma lésbica incendiária, como todas as que vieram antes e todas as que vêm depois, se relocaliza no mundo a partir do encontro com um grupo de jovens lésbicas na cidade de Niterói. É esse corpo que se transforma em uma encruzilhada para celebrar o “seu tempo”, um tempo que é sempre agora e que conversa com as imagens de arquivo de todas as que já lutaram de dentro do desejo e as projeções de vida que surgem com outras combinações de amor.
Sinopse do Festival Olhar de Cinema