Excelente filme e bela atuação da Adèle. Um detalhe: achei fundamental que o crime que ela cometeu não tenha ficado claro, permite ao expectador deixar de lado os juízos de valor e analisar o que se desenrola ali, na tela, na hora.
Embora os personagens pareçam um tanto caricatos, em essência, é isso aí. Quanto às demissões, vejam os casos de Santander e HSBC, recentemente. Funcionários batendo metas, recordes de lucro líquido e/ou rentabilidade e milhares demitidos. "Esta é a história da ascensão de um escravo do sistema que transforma-se em seu mestre." Haha, que sinopse mal feita... "transforma-se em seu mestre"... não, não. Antes transforma-se em seu escravo mais fiel.
Excelente documentário, chega a impressionar o poder que tinha Escobar. Achei muito interessante a maneira como foi construído. Não se trata apenas de uma narração sobre o que aconteceu, nem de uma coleção de juízos de valor sobre Escobar, com algum propósito de justificá-lo ou demonizá-lo ainda mais. Se fosse ficção já seria interessante, mas se torna ainda mais impressionante porque se trata da visão do filho do maior traficante que já existiu (cara, só o fato de ser considerado factível a possibilidade de uma única pessoa pagar a dívida externa de um país como a Colômbia...)
Muito didático e tempestivo, espero que a maioria dos cidadãos gregos, portugueses, irlandeses, italianos e espanhóis tenham visto. Feito pelos cidadãos para os cidadãos. Gostei muito dos comentários (apesar de breves)sobre a "privatização" da educação pública, veja só o Ciências Sem Fronteiras: não inclui alunos das ciências humanas, das artes... não são áreas "estratégicas para o desenvolvimento do país". Por quê? Porque o produto que produzem não é mercadoria aproveitável no mercado. Não vai ajudar a construir prédio para empreiteira, remédio para multinacional, etc.
Putz, parece que só eu achei o Hopkins (ator que admiro bastante) uma péssima escolha? Na minha opinião, ele não tem o physique du rôle, me pareceu demasiado caricato... enfim, achei um filme prescindível. Fiquei com impressão que Hitchcock e\ou Psycho merecia(m) mais.
Embora não seja um panorama completo sobre Coltrane (nem pretendia ser), vale a pena ser visto. Na verdade, não é um documentário sobre Coltrane em si, mas sobre sua música. Praticamente nada se fala sobre sua vida pessoal (que comparada ao esteriótipo de um artista de Jazz da sua época era um exemplo a ser seguido).
Pensei que seria apenas uma atualização tupiniquim do "Grass" (que também é bom), mas é muito melhor. Além de desmoralizar a maneira "politicamente correta" de lidar com o assunto, coloca os argumentos de forma séria,com prós e contras, e não puramente apologista(como o Grass). Também gostei da consciência ao afirmar que a solução (aliás, como explicado, não há "solução", mas medidas atenuantes, é de suma importância reconhecer isto)não se trata apenas de um mero transplante institucional, isto é, uma "imitação do que deu certo lá e deve ser feito aqui". Como argumenta o filme, o primeiro passo é mudar a direção do pensamento, a partir daí, sim, mudar as ações e pensar em políticas mais amplas e contundentes.
Na minha opinião, o menos empolgante entre os quatro protagonizados por Bogart-Bacall. A "química" entre eles é morna, em quase nada lembra "The Big Sleep" ou "To have and have not". Os personagens também não ajudam a extrair o melhor desses dois atores. Em compensação, Edward Robinson está excelente. Apesar dos pesares, trata-se de um um filme muito bom.
Excelente documentário, traz muitas curiosidades e detalhes sobre este que pode ser considerado como o maior disco do "cool jazz" e um dos maiores da história da música contemporânea.Afinal, quem foi Freddie Freeloader? Por que "Kind of Blue"? Essas são algumas das curiosidades mais interessantes.
Acho que é um filme subestimado, relegado por ser filho do mesmo pai de "The Killing", "The shinning" e irmão de outros mais prodigiosos. Mas mesmo assim considero um bom filme.
Como a maioria dos filmes posteriores de Koreeda, nesta sua ficção de estréia o ritmo não é dos mais dinâmicos. No entanto, é mais do que compensado pelas sutilezas e pelo retrato da cultura japonesa.
Esse filme é ruim, mas não necessariamente porque tem cenas muito fortes. Há vários filmes com cenas pesadas e são excelentes, como "Carne", pra ficar apenas neste exemplo. O filme é fraco porque não tem um bom roteiro, os atores não são convincentes e, na minha opinião, as cenas fortes foram usadas mais com um propósito apelativo.
Sensacional ter a oportunidade de rever um grande filme como esse no cinema. Quanto aos efeitos 3D, eu os achei bastante escassos - apenas em pouquíssimas cenas realmente faz uma diferença significativa - às vezes eu até esquecia que estava assistindo em 3D. Algumas cenas que eu imaginava ser deslumbrantes em 3D, ficaram normal, como a primeira vez que o navio aparece e outras mais, enfim, há de se relevar porque o filme não foi projetado para esse formato. Obviamente, foi a minha impressão e é válido assisti-lo de qualquer forma, mas vale mais bela beleza do filme em si do que os efeitos 3D propriamente ditos.
Acho que a melhor palavra que define este filme é "necessário". Depois, podemos falar que é sensacional, intenso etc. Ao final, fiquei com uma sensação parecida com a que tive ao ver o Happiness, de Todd Solondz, outro grande filme, mais ou menos nesse tom.
um pesado "anticlímax". Na minha interpretação, a instituição atacada é a família média francesa(aliás, não necessariamente apenas esta...). O objetivo das fitas (quem as envia não tem a menor relevância) é justamente fornecer uma visão, ao mesmo tempo "dehors", mostrando como a vida deles é simplória, e, de outro lado, quão fracos são seus laços: Um marido intelectualizado e irascível, que nem confia na mulher(nem sequer sentam um ao lado do outro à mesa, quando recebem os amigos), um filho totalmente alheio ao seu próprio ninho... No outro polo, apesar de todos os pesares, no que tange ao caráter os personagens são justamente o que os Laurent julgavam-se ser, de certa maneira.
Na cena final, um "Mindfuck: when you see it you'll shit bricks", haha. Enfim, um excelente filme de Haneke.
Insensata Paixão
3.0 18Excelente filme e bela atuação da Adèle. Um detalhe: achei fundamental que o crime que ela cometeu não tenha ficado claro, permite ao expectador deixar de lado os juízos de valor e analisar o que se desenrola ali, na tela, na hora.
O Capital
3.8 96Embora os personagens pareçam um tanto caricatos, em essência, é isso aí. Quanto às demissões, vejam os casos de Santander e HSBC, recentemente. Funcionários batendo metas, recordes de lucro líquido e/ou rentabilidade e milhares demitidos. "Esta é a história da ascensão de um escravo do sistema que transforma-se em seu mestre." Haha, que sinopse mal feita... "transforma-se em seu mestre"... não, não. Antes transforma-se em seu escravo mais fiel.
Pecados do Meu Pai
4.0 18Excelente documentário, chega a impressionar o poder que tinha Escobar. Achei muito interessante a maneira como foi construído. Não se trata apenas de uma narração sobre o que aconteceu, nem de uma coleção de juízos de valor sobre Escobar, com algum propósito de justificá-lo ou demonizá-lo ainda mais. Se fosse ficção já seria interessante, mas se torna ainda mais impressionante porque se trata da visão do filho do maior traficante que já existiu (cara, só o fato de ser considerado factível a possibilidade de uma única pessoa pagar a dívida externa de um país como a Colômbia...)
Catastroika
4.1 13Muito didático e tempestivo, espero que a maioria dos cidadãos gregos, portugueses, irlandeses, italianos e espanhóis tenham visto. Feito pelos cidadãos para os cidadãos. Gostei muito dos comentários (apesar de breves)sobre a "privatização" da educação pública, veja só o Ciências Sem Fronteiras: não inclui alunos das ciências humanas, das artes... não são áreas "estratégicas para o desenvolvimento do país". Por quê? Porque o produto que produzem não é mercadoria aproveitável no mercado. Não vai ajudar a construir prédio para empreiteira, remédio para multinacional, etc.
Hitchcock
3.7 1,1K Assista AgoraPutz, parece que só eu achei o Hopkins (ator que admiro bastante) uma péssima escolha? Na minha opinião, ele não tem o physique du rôle, me pareceu demasiado caricato... enfim, achei um filme prescindível. Fiquei com impressão que Hitchcock e\ou Psycho merecia(m) mais.
Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraQue filme sublime... Firth impecável. Roteiro, na minha opinião, excelente. Fiquei satisfeito com o final, achei que caiu muito bem,
roçou possíveis clichês mas não caiu em nenhum.
A Wednesday
3.1 9 Assista AgoraSensacional, roteiro maravilhoso... excelente filme!
O Mundo Segundo John Coltrane
4.1 2Embora não seja um panorama completo sobre Coltrane (nem pretendia ser), vale a pena ser visto. Na verdade, não é um documentário sobre Coltrane em si, mas sobre sua música. Praticamente nada se fala sobre sua vida pessoal (que comparada ao esteriótipo de um artista de Jazz da sua época era um exemplo a ser seguido).
Quebrando o Tabu
4.0 255Pensei que seria apenas uma atualização tupiniquim do "Grass" (que também é bom), mas é muito melhor. Além de desmoralizar a maneira "politicamente correta" de lidar com o assunto, coloca os argumentos de forma séria,com prós e contras, e não puramente apologista(como o Grass). Também gostei da consciência ao afirmar que a solução (aliás, como explicado, não há "solução", mas medidas atenuantes, é de suma importância reconhecer isto)não se trata apenas de um mero transplante institucional, isto é, uma "imitação do que deu certo lá e deve ser feito aqui". Como argumenta o filme, o primeiro passo é mudar a direção do pensamento, a partir daí, sim, mudar as ações e pensar em políticas mais amplas e contundentes.
Sonhos de um Sedutor
4.0 129 Assista AgoraAbsolutamente sensacional. Cada cena é uma tirada engenhosa.
Paixões em Fúria
3.8 30 Assista AgoraNa minha opinião, o menos empolgante entre os quatro protagonizados por Bogart-Bacall.
A "química" entre eles é morna, em quase nada lembra "The Big Sleep" ou "To have and have not". Os personagens também não ajudam a extrair o melhor desses dois atores. Em compensação, Edward Robinson está excelente. Apesar dos pesares, trata-se de um um filme muito bom.
Boneca Inflável
3.9 192 Assista AgoraSensacional. Koreeda consegue mostrar sensibilidade e ternura mesmo através de um objeto tão puramente material e mundano como uma boneca inflável.
Celebrating a Masterpiece: Kind of Blue
4.5 1Excelente documentário, traz muitas curiosidades e detalhes sobre este que pode ser considerado como o maior disco do "cool jazz" e um dos maiores da história da música contemporânea.Afinal, quem foi Freddie Freeloader? Por que "Kind of Blue"? Essas são algumas das curiosidades mais interessantes.
A Morte Passou por Perto
3.3 142Acho que é um filme subestimado, relegado por ser filho do mesmo pai de "The Killing", "The shinning" e irmão de outros mais prodigiosos. Mas mesmo assim considero um bom filme.
O Que Eu Mais Desejo
4.0 126 Assista AgoraMais um ótimo filme do Koreeda, "simples" e terno. Sempre uma agradável imersão na cultura japonesa.
Gabbeh
3.8 34Que fotografia maravilhosa!
Maborosi, a Luz da Ilusão
3.9 24Como a maioria dos filmes posteriores de Koreeda, nesta sua ficção de estréia o ritmo não é dos mais dinâmicos. No entanto, é mais do que compensado pelas sutilezas e pelo retrato da cultura japonesa.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KEsse filme é ruim, mas não necessariamente porque tem cenas muito fortes. Há vários filmes com cenas pesadas e são excelentes, como "Carne", pra ficar apenas neste exemplo. O filme é fraco porque não tem um bom roteiro, os atores não são convincentes e, na minha opinião, as cenas fortes foram usadas mais com um propósito apelativo.
Faster, Pussycat! Kill! Kill!
3.8 244Um dos títulos de filme mais legais que eu já vi.
Maridos e Esposas
3.9 108 Assista AgoraWoody Allen em grande forma. Husbands and Wives traz suas principais características.
"The only time Rifkin and his wife experienced simultaneous orgasm was when the judged rendered them their divorce"
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraSensacional ter a oportunidade de rever um grande filme como esse no cinema. Quanto aos efeitos 3D, eu os achei bastante escassos - apenas em pouquíssimas cenas realmente faz uma diferença significativa - às vezes eu até esquecia que estava assistindo em 3D. Algumas cenas que eu imaginava ser deslumbrantes em 3D, ficaram normal, como a primeira vez que o navio aparece e outras mais, enfim, há de se relevar porque o filme não foi projetado para esse formato. Obviamente, foi a minha impressão e é válido assisti-lo de qualquer forma, mas vale mais bela beleza do filme em si do que os efeitos 3D propriamente ditos.
Submarine
4.0 1,6K"Best to do it before it's legal"
Sozinho Contra Todos
4.0 313Acho que a melhor palavra que define este filme é "necessário". Depois, podemos falar que é sensacional, intenso etc.
Ao final, fiquei com uma sensação parecida com a que tive ao ver o Happiness, de Todd Solondz, outro grande filme, mais ou menos nesse tom.
Caché
3.8 384 Assista AgoraHaneke, realmente, é fora de série.
Caché não é um thriller, nem é mistério nem suspense (como pode sugerir a sinopse).
Quem, de maneira incauta, assiste a esse filme pensando nisso, certamente se deparará com
um pesado "anticlímax". Na minha interpretação, a instituição atacada é a família média francesa(aliás, não necessariamente apenas esta...). O objetivo das fitas (quem as envia não tem a menor relevância) é justamente fornecer uma visão, ao mesmo tempo "dehors", mostrando como a vida deles é simplória, e, de outro lado, quão fracos são seus laços: Um marido intelectualizado e irascível, que nem confia na mulher(nem sequer sentam um ao lado do outro à mesa, quando recebem os amigos), um filho totalmente alheio ao seu próprio ninho... No outro polo, apesar de todos os pesares, no que tange ao caráter os personagens são justamente o que os Laurent julgavam-se ser, de certa maneira.