Volta e meia aparece um faroeste de qualidade. Trama simples, sem surpresas, mas concisa e direta. O elenco está muito bem. Mads Mikkelsen é um ator sempre interessante. Eva Green não diz a que veio (sacou?), mas mostra o seu talento. Já Jeffrey Dean Morgan, é incrível a facilidade que ele tem de construir um personagem insuportável e perigoso. Boas cenas de ação!
O filme é aparentemente sobre a investigação de um assassinato. No meu entender, o crime em si não é a chave para entender o que a história quer contar. Trata-se de um filme sobre o luto, sobre o fato de que algumas mortes não têm sentido (a mãe) e outras não têm justificativa. Addison Schacht não sabe como lidar com o luto. A investigação do crime é apenas uma tentativa de se tentar entender o porquê da morte.
"Rota suicida" foi o filme que me tornou um permanente fã de Clint Eastwood. Apesar de interpretar um policial, Clint Eastwood não faz uma mera imitação do Dirty Harry Callahan. Ben Shockley é um fracassado, alcoólatra e enviado em uma missão para (isso ele compreende a certa altura) servir apenas de bucha de canhão. Shockley é um tanto misógino, grosseiro e desiludido, e encontra em Gus Malley, uma parceira-rival à altura. Shockley e Malley são dois coitados que se unem para tentar sobreviver a forças muito poderosas. Tenho para mim que Paul Verhoeven deve ter assistido esse filme. A cena de ação final, a do ônibus, tem uma vibração similar àquela cena de "Robocop" em que a força policial é instada a destruir o herói metálico, ao som da dramática trilha sonora de Basil Poledouris. Em meio a uma extensa filmografia, "Rota suicida" não está entre os pontos altos da carreira de Clint. Mas, para o menino que ainda vive em mim, a imagem de Ben Shockley todo machucado saindo do ônibus destruído construiu em minha memória afetiva a ideia de que ser herói é, às vezes, sobreviver.
Achei essa temporada melhor que a primeira. Apesar do final corrido e de um amontoado de conveniências, o saldo final foi bastante positivo. Entretenimento de qualidade!
"A noite dos desesperados" não é um filme premonitório, apesar de levar o espectador de hoje a lembrar da infinidade de reality shows que tomam conta das tevês do mundo. O sofrimento humano foi sempre um espetáculo em sociedades marcadas pela decadência moral. O coliseu e as execuções públicas na guilhotina no período do terror da Revolução Francesa são exemplos disso. Sydney Pollack constrói uma trama de horror crescente, mostrando a degradação dos participantes da maratona de dança e a avidez do público, que, no fim das contas, não enxerga os dançarinos como seres humanos. O elenco está soberbo.
Como assim esse filme filipino ter apenas três comentários? Trata-se de uma película bastante agradável, divertida e comovente na medida certa. Com tantas tranqueiras sendo badaladas por aí, espero que mais pessoas deem chance a esse filme. Elijah Canlas, que interpreta Jay Jay, faz um bom trabalho.
Joe Wright dirige com muita elegância esse clássico de Jane Austen. Ótimas atuações, belos cenários e texto de muita qualidade fazem desse filme um excelente passatempo.
O acervo da Netflix tem muita, mas muita bomba. De repente, aparece um jardim, uma brisa leve, um filme que enche os olhos e o coração, sem inventar a roda. É o caso desse filme polonês. Excesso de coincidências a parte, é difícil não gostar desse ajuntamento de personagens carismáticos e não se deixar seduzir por essa história simples, mas muito bem contada. Grande acerto da plataforma.
Não é bom. Mas não é ruim. História sem surpresas. Como sugeriu alguém aqui: um mix safado de "Esqueceram de mim" com MacGyver. Henry Thomas é um tanto estranho...
É um filme-denúncia. Isso fica bastante claro. Pelo seu tema triste e pesado, o filme poderia muito bem apelar e ser mais explícito. Não há a necessidade: a luta de Sonia para resgatar sua irmã e, mais tarde, a si mesma é o retrato de uma realidade cruel. A maldade humana empurra gente inocente para o abismo. A carne humana deixa de ter valor e passa a ter preço. Enfim, a história de Sonia e Preeti é a de milhares de mulheres vítimas do tráfico sexual. A mensagem final, que explica o destino de Sonia, é um soco: poucas, muito poucas mesmo, encontram a luz nesse mar de trevas.
Tem um monte de clichês: ideias estúpidas, alguém dizendo que vai dar ruim, descoberta de galhadas (já é o terceiro filme recente em que vejo isso acontecer), "final girl", mordidas não tão profundas assim. No entanto, diverte. Filme de tubarão é, em sua esmagadora maioria, um troço ruim. Esse é até legal.
O primeiro John Wick, que surpreendeu meio mundo, tinha a produção de um filme B, mas era muito criativo em suas sequências de ação. O sucesso acendeu a trilha de fogo que culmina em "John Wick 4", que, no meu entender, é o mais épico filme da saga. Entendam: épico, no sentido de tamanho. Isso fica claro no filme, quando ele recria a famosa transição de cena (do palito apagado) de "Lawrence da Arábia" e coloca Wick no deserto, numa clara homenagem a David Lean. O subtítulo "Baba Yaga", como se sabe, é o apelido dado a Wick, pelo fato de ele aterrorizar seus inimigos. Ao mesmo tempo, reflete o aspecto mítico do protagonista, evidente em sua enorme, exagerada resistência: ele leva tiros, porradas, facadas, é atropelado, mas, como uma criatura sobrenatural, resiste a tudo movido pelo desejo de vingança. O filme tem sequências magistrais de ação, e o acréscimo de Donnie Yen, como Caine, Clancy Brown e um surpreendente Scott Adkins garantem o interesse do filme. Sobre a continuação da franquia, creio que o Caine tem muito potencial (especialmente pelo que acontece no pós-crédito). Gostei muito do Sr. Ninguém e seu bichinho de estimação. Longa "vida" a John Wick...
Personagens sem nome vagam por um mundo desolado, em busca de algum motivo para continuarem vivendo. A razão da existência do protagonista é manter o seu filho seguro. Quem é pai, com certeza, entende com mais profundidade a luta do personagem de Mortensen. No geral, entendo esse filme como uma ode à paternidade. Basta analisar a curta e necessária participação de Guy Pearce.
A melhor coisa que um filme pode fazer ao espectador é levá-lo a refletir sobre o que acabou de ver. A tragédia, no sentido teatral, busca dar uma dimensão moral aos fatos e tem, na figura do protagonista, alguém destinado a um desfecho fatal. Em "Jogo justo", Emily e Luke, um casal que "tinha tudo para dar certo", embarcam em uma rota destrutiva ao tentarem conduzir suas vidas profissionais e pessoais em um ambiente tóxico e agressivo. Narrado a partir do ponto de vista de Emily, a história se desenrola de um modo cada vez mais exasperante, o que é um mérito do roteiro. Emily e Luke são os únicos personagens que têm algum desenvolvimento; os outros são estereótipos do que já foi apresentado em outras obras sobre o ringue de luta que é Wall Street. Campbell surge como a divindade que, nas tragédias gregas, conduz o herói à loucura. São suas ações que determinam o desnudamento moral de Luke (um narcisista que não admite ficar por baixo) e a transformação de Emily em "um dos rapazes".
Vi muitos colegas aqui celebrando o final da trama, quando Emily humilha Luke. Mas, ao forçar seu ex-noivo a se ajoelhar e pedir perdão, Emily se coloca como Campbell, que, sem fazer força, viu Luke se prostrar diante dele, saudando-o como um "deus" dos negócios. Essa cena, aliada a da boate de strip-tease, mostram que Emily se vendeu, menos pela ação de Campbell, do que pelas atitudes deploráveis de Luke. Ou seja, Emily não venceu. Ela se tornou igual a um daqueles rapazes detestáveis que habitam aquele ambiente...
Bom entretenimento. Mel Gibson surtado é sempre garantia de diversão. O terceiro capítulo compensa a falta de ação do segundo. Os gêmeos mereciam mais cenas. E quero ver o Jenkins em uma segunda temporada. Ah, e que trilha sonora, hein? "Samba pa ti", "Welcome to the machine", "La grange", "Children of the grave", "Daddy cool", "Bang bang" (Terry Reid, porr@!), "Without you", "One" (Three Dog Night!), "Barracuda", "Baba O'Riley"... Só biscoito da maior qualidade!
A Cor Púrpura
4.4 1,4K Assista AgoraSpielberg em sua melhor forma. E isso é muita coisa.
A Salvação
3.5 231 Assista AgoraVolta e meia aparece um faroeste de qualidade. Trama simples, sem surpresas, mas concisa e direta. O elenco está muito bem. Mads Mikkelsen é um ator sempre interessante. Eva Green não diz a que veio (sacou?), mas mostra o seu talento. Já Jeffrey Dean Morgan, é incrível a facilidade que ele tem de construir um personagem insuportável e perigoso. Boas cenas de ação!
Criminosos de Novembro
2.3 95 Assista AgoraO filme é aparentemente sobre a investigação de um assassinato. No meu entender, o crime em si não é a chave para entender o que a história quer contar. Trata-se de um filme sobre o luto, sobre o fato de que algumas mortes não têm sentido (a mãe) e outras não têm justificativa. Addison Schacht não sabe como lidar com o luto. A investigação do crime é apenas uma tentativa de se tentar entender o porquê da morte.
Rota Suicida
3.3 49 Assista Agora"Rota suicida" foi o filme que me tornou um permanente fã de Clint Eastwood. Apesar de interpretar um policial, Clint Eastwood não faz uma mera imitação do Dirty Harry Callahan. Ben Shockley é um fracassado, alcoólatra e enviado em uma missão para (isso ele compreende a certa altura) servir apenas de bucha de canhão. Shockley é um tanto misógino, grosseiro e desiludido, e encontra em Gus Malley, uma parceira-rival à altura. Shockley e Malley são dois coitados que se unem para tentar sobreviver a forças muito poderosas. Tenho para mim que Paul Verhoeven deve ter assistido esse filme. A cena de ação final, a do ônibus, tem uma vibração similar àquela cena de "Robocop" em que a força policial é instada a destruir o herói metálico, ao som da dramática trilha sonora de Basil Poledouris. Em meio a uma extensa filmografia, "Rota suicida" não está entre os pontos altos da carreira de Clint. Mas, para o menino que ainda vive em mim, a imagem de Ben Shockley todo machucado saindo do ônibus destruído construiu em minha memória afetiva a ideia de que ser herói é, às vezes, sobreviver.
Reacher (2ª Temporada)
3.9 73 Assista AgoraAchei essa temporada melhor que a primeira. Apesar do final corrido e de um amontoado de conveniências, o saldo final foi bastante positivo. Entretenimento de qualidade!
A Noite dos Desesperados
4.2 112 Assista Agora"A noite dos desesperados" não é um filme premonitório, apesar de levar o espectador de hoje a lembrar da infinidade de reality shows que tomam conta das tevês do mundo. O sofrimento humano foi sempre um espetáculo em sociedades marcadas pela decadência moral. O coliseu e as execuções públicas na guilhotina no período do terror da Revolução Francesa são exemplos disso. Sydney Pollack constrói uma trama de horror crescente, mostrando a degradação dos participantes da maratona de dança e a avidez do público, que, no fim das contas, não enxerga os dançarinos como seres humanos. O elenco está soberbo.
Uma Aula de Harmonia
3.4 4Como assim esse filme filipino ter apenas três comentários? Trata-se de uma película bastante agradável, divertida e comovente na medida certa. Com tantas tranqueiras sendo badaladas por aí, espero que mais pessoas deem chance a esse filme. Elijah Canlas, que interpreta Jay Jay, faz um bom trabalho.
Orgulho e Preconceito
4.2 2,8K Assista AgoraJoe Wright dirige com muita elegância esse clássico de Jane Austen. Ótimas atuações, belos cenários e texto de muita qualidade fazem desse filme um excelente passatempo.
Amor Esquecido
4.0 77 Assista AgoraO acervo da Netflix tem muita, mas muita bomba. De repente, aparece um jardim, uma brisa leve, um filme que enche os olhos e o coração, sem inventar a roda. É o caso desse filme polonês. Excesso de coincidências a parte, é difícil não gostar desse ajuntamento de personagens carismáticos e não se deixar seduzir por essa história simples, mas muito bem contada. Grande acerto da plataforma.
Em Confinamento
1.9 16 Assista AgoraNão é bom. Mas não é ruim. História sem surpresas. Como sugeriu alguém aqui: um mix safado de "Esqueceram de mim" com MacGyver. Henry Thomas é um tanto estranho...
Amor Sonia
4.0 15 Assista AgoraÉ um filme-denúncia. Isso fica bastante claro. Pelo seu tema triste e pesado, o filme poderia muito bem apelar e ser mais explícito. Não há a necessidade: a luta de Sonia para resgatar sua irmã e, mais tarde, a si mesma é o retrato de uma realidade cruel. A maldade humana empurra gente inocente para o abismo. A carne humana deixa de ter valor e passa a ter preço. Enfim, a história de Sonia e Preeti é a de milhares de mulheres vítimas do tráfico sexual. A mensagem final, que explica o destino de Sonia, é um soco: poucas, muito poucas mesmo, encontram a luz nesse mar de trevas.
Tubarão: Mar de Sangue
1.9 76 Assista AgoraTem um monte de clichês: ideias estúpidas, alguém dizendo que vai dar ruim, descoberta de galhadas (já é o terceiro filme recente em que vejo isso acontecer), "final girl", mordidas não tão profundas assim. No entanto, diverte. Filme de tubarão é, em sua esmagadora maioria, um troço ruim. Esse é até legal.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 695 Assista AgoraO primeiro John Wick, que surpreendeu meio mundo, tinha a produção de um filme B, mas era muito criativo em suas sequências de ação. O sucesso acendeu a trilha de fogo que culmina em "John Wick 4", que, no meu entender, é o mais épico filme da saga. Entendam: épico, no sentido de tamanho. Isso fica claro no filme, quando ele recria a famosa transição de cena (do palito apagado) de "Lawrence da Arábia" e coloca Wick no deserto, numa clara homenagem a David Lean. O subtítulo "Baba Yaga", como se sabe, é o apelido dado a Wick, pelo fato de ele aterrorizar seus inimigos. Ao mesmo tempo, reflete o aspecto mítico do protagonista, evidente em sua enorme, exagerada resistência: ele leva tiros, porradas, facadas, é atropelado, mas, como uma criatura sobrenatural, resiste a tudo movido pelo desejo de vingança. O filme tem sequências magistrais de ação, e o acréscimo de Donnie Yen, como Caine, Clancy Brown e um surpreendente Scott Adkins garantem o interesse do filme. Sobre a continuação da franquia, creio que o Caine tem muito potencial (especialmente pelo que acontece no pós-crédito). Gostei muito do Sr. Ninguém e seu bichinho de estimação. Longa "vida" a John Wick...
A Estrada
3.6 1,3K Assista AgoraPersonagens sem nome vagam por um mundo desolado, em busca de algum motivo para continuarem vivendo. A razão da existência do protagonista é manter o seu filho seguro. Quem é pai, com certeza, entende com mais profundidade a luta do personagem de Mortensen. No geral, entendo esse filme como uma ode à paternidade. Basta analisar a curta e necessária participação de Guy Pearce.
Equilibrium
3.5 601 Assista AgoraChristian Bale está muito bem nesse filme com boas sequências de ação. O final poderia ser melhor, mas vale a pena...
Terror nas Profundezas
1.7 32 Assista AgoraEntre um bocejo e outro, algumas coisas acontecem.
O que salva: as belíssimas paisagens e Madalina Ghenea, que é muito bonita. E só.
Preciosa: Uma História de Esperança
4.0 2,0K Assista AgoraPesado. Triste. Mas necessário.
Mo'Nique arrasa como a mãe de Preciosa. Que atuação!
O Próprio Enterro
3.6 88 Assista AgoraJamie Foxx brilha. E muito.
Crocodilos: A Morte Te Espera
2.3 75 Assista AgoraJacarelvis provoca mais temor que os desse filme. E que final besta, hein?
O Sistema
2.6 7Filme de presídio apressado demais. Tyrese Gibson não funciona como herói durão. Jeremy Piven, porém, diverte.
Noite Infeliz
3.1 160 Assista AgoraMaluco. Divertido. Sangrento. Fofo.
Jogo Justo
3.4 155 Assista AgoraA melhor coisa que um filme pode fazer ao espectador é levá-lo a refletir sobre o que acabou de ver. A tragédia, no sentido teatral, busca dar uma dimensão moral aos fatos e tem, na figura do protagonista, alguém destinado a um desfecho fatal. Em "Jogo justo", Emily e Luke, um casal que "tinha tudo para dar certo", embarcam em uma rota destrutiva ao tentarem conduzir suas vidas profissionais e pessoais em um ambiente tóxico e agressivo. Narrado a partir do ponto de vista de Emily, a história se desenrola de um modo cada vez mais exasperante, o que é um mérito do roteiro. Emily e Luke são os únicos personagens que têm algum desenvolvimento; os outros são estereótipos do que já foi apresentado em outras obras sobre o ringue de luta que é Wall Street. Campbell surge como a divindade que, nas tragédias gregas, conduz o herói à loucura. São suas ações que determinam o desnudamento moral de Luke (um narcisista que não admite ficar por baixo) e a transformação de Emily em "um dos rapazes".
Vi muitos colegas aqui celebrando o final da trama, quando Emily humilha Luke. Mas, ao forçar seu ex-noivo a se ajoelhar e pedir perdão, Emily se coloca como Campbell, que, sem fazer força, viu Luke se prostrar diante dele, saudando-o como um "deus" dos negócios. Essa cena, aliada a da boate de strip-tease, mostram que Emily se vendeu, menos pela ação de Campbell, do que pelas atitudes deploráveis de Luke. Ou seja, Emily não venceu. Ela se tornou igual a um daqueles rapazes detestáveis que habitam aquele ambiente...
Enfim, um bom filme, que permite várias leituras.
O Continental: Do Mundo de John Wick
3.4 88 Assista AgoraBom entretenimento. Mel Gibson surtado é sempre garantia de diversão. O terceiro capítulo compensa a falta de ação do segundo. Os gêmeos mereciam mais cenas. E quero ver o Jenkins em uma segunda temporada.
Ah, e que trilha sonora, hein? "Samba pa ti", "Welcome to the machine", "La grange", "Children of the grave", "Daddy cool", "Bang bang" (Terry Reid, porr@!), "Without you", "One" (Three Dog Night!), "Barracuda", "Baba O'Riley"... Só biscoito da maior qualidade!
A Bailarina
3.2 85 Assista AgoraÉ um filme que, apesar de soar um genérico de John Wick, surpreende em algumas de suas soluções. Ok-Ju é um demônio em forma de mulher...