Interessante a ideia de focarem em dublês e trazerem um protagonista que mostra um pouco de como se sentem nesse trampo. Só sinto que essa questão poderia ter sido melhor explorada. É uma ideia potente e original que acabou dividindo cenário com várias cenas de um romance clichê monogâmico e cenas de ação bastante elaboradas e bem produzidas mas que desviam do que poderia ter sido o foco principal. Com o desenrolar do roteiro, acabou se tornando um filme um tanto comum, que não se agarrou a potência de uma ideia original que poderia ter sido melhor aproveitada.
Filme NECESSÁRIO diante dessa sociedade cis-temática que permeia o Brasil. O cinema brasileiro precisa de mais "Thiessas" como protagonistas de filmes/séries/documentários. Estou tremendamente orgulhoso da Thiessa, arrasou do início ao fim como Valentina, e veio com tudo pra representar a realidade de muitas pessoas trans em nosso país. Amo a sua (r)existência tchuchuca! ⚧😍❣️
"Pq você se incomoda tanto com a minha liberdade?" CARA! ESSA CENA! Ela disse uma frase, mas que representa tudo pra nós trans que também compartilhamos lamentavelmente vivências parecidas com essa, diante de cenários estrondosamente intolerantes e preconceituosos como esse. Me identifiquei com a reação dela diante da situação.
Cenário maravilhoso, teria tudo pra ser um filme ótimo, mas o roteiro foi desperdiçado infelizmente, além de que a forma como o filme foi retratado pela mídia, sinopse e pelos diretores é distante do que vemos realmente acontecer nas cenas
A ideia da primeira parte do roteiro é massa mas vai se perdendo no decorrer do filme, o desfecho deixou a desejar. Já os cenários e atuação ficaram bons
Se a ideia desse filme fosse "Como identificar um relacionamento abusivo", eu daria 5 estrelas. Aqui, basicamente e infelizmente, romantizam esse tipo de relação no decorrer de todo o roteiro. A fotografia e atuações podem até ser boas, mas se tornam um desperdício devido ao roteiro. O filme associa a todo momento, equivocadamente: apego com amor (que são coisas totalmente opostas). Com certeza o autor desconhece o significado de Amor Genuíno.
Laura e Carlos acham que possuem um ao outro. Acham que não conseguem viver sem o outro. Acham que sua vida está resumida no relacionamento que existe entre eles. Tentam controlar um ao outro sempre que podem..... Por exemplo, a frase: "Eu sou você" foi utilizada por eles muitas vezes durante o filme como se fosse uma demonstração de amor. E o filme não desconstrói isso. Se a ideia do filme fosse desconstruir conceitos a respeito de uma relação abusiva, pra começar o filme não se chamaria "Amar". Se chamaria "Amar?", porque isso não é amor e está longe de ser. É meramente apego. E apego num grau doentio. Eles não confiam um no outro. Eles não dão espaço ao outro quando precisam. Eles acham que dependem um do outro pra serem felizes. Eles não ficam felizes vendo o outro feliz quando isso não envolve a si próprio. Enfim... A relação deles é resumida em egocentrismo, apego e controle. E não, eles não "amam como se cada dia fosse o último": ao pensar na ideia de perder o controle sobre o outro no futuro, eles cultivam o abuso através de dependência mútua. Enfim, na relação deles não existe liberdade. E
onde não há liberdade, definitivamente: não há amor.
A fotografia do filme é a parte boa. Acho que faltou um pouco mais de envolvimento na atuação dos personagens, algumas falas pareceram forçadas. No geral, a ideia do roteiro pode até ter sido bacaninha (apesar das falhas) mas não foi bem desenvolvida!
A Clinica Ampliada surge a partir da necessidade em se tratar os sujeitos como seres biopsicossociais. Decorrente dessa afirmativa, surge a proposta de romper com paradigmas tradicionais sobre a noção do que vem a ser a Clinica, trazendo a prática interdisciplinar como meio de conhecer melhor o contexto de vida do sujeito durante o processo terapêutico e, com isso, fazer com que o tratamento para com o mesmo seja realizado de maneira integral e não baseado meramente em patologias. Portanto, para que haja essa conexão com o contexto de vida do sujeito é necessário que o terapeuta busque apoio de outros serviços e praticas de saúde.
O filme "A garota ideal" (2007), de Craig Gillespie, traz no roteiro o caso clinico
de Lars Lindstrom e demonstra, através de todo o processo terapêutico, o quanto é importante para a saúde mental do sujeito que haja o apoio tanto de familiares e/ou amigos quanto da comunidade onde o mesmo está inserido. É importante ressaltar que a psiquiatra, a todo momento, buscou considerar a singularidade de Lars fazendo com que o tratamento se adaptasse a ele e não com que Lars se adaptasse a algum tipo de tratamento específico. Agindo dessa forma, ela evitou que talvez desconsiderasse pontos da subjetividade de seu paciente, que fossem relevantes ali. Lars, durante o processo terapêutico, apresentou comportamentos que estão ligados a fobia social e, através da boneca "Bianca", ele acaba por projetar sua própria personalidade. A psiquiatra, a partir dai, procura levar em conta a realidade de Lars, deixando com que ele alimente sua projeção e toda essa realidade imaginária que ele cria afim de que ele possa posteriormente utilizar disso como se fosse um elemento externo que viesse a estimular o seu contato com outras pessoas, sua socialização. Ao pedir para os familiares de Lars que sustentem a realidade que ele criou com a boneca, a psiquiatra demonstra justamente isso: a importância de se obter apoio da comunidade em que o sujeito está inserido para que os resultados possam ser mais positivos durante o processo terapêutico. Essa interdisciplinaridade facilita na melhora da saúde mental de Lars, enfim. É possível também fazer uma critica comparativa sobre como a comunidade recebe o caso de Lars, no filme, em relação a como as comunidades vem recebendo casos como esse em nossa sociedade. No filme, a comunidade se comporta de maneira empática e receptiva, buscando acolher Lars independentemente de sua demanda e peculiaridades. Se todas as comunidades fossem compreensivas a esse ponto, a saúde mental da maioria dos sujeitos se tornaria muito melhor.
A trilha sonora é bonitinha e a grande maioria dos personagens do filme tem papéis bem representados. Há muita quebra de paradigmas e estereótipos através das falas de alguns personagens também, principalmente nas de Kim e isso é importante e é algo que está faltando em muitos filmes LGBTQ+ ainda. Yes or No é um filme que seria lindo demais caso não utilizasse no roteiro romantização de ciúmes, de possessividade e afins. No geral, ao meu ver, o roteiro só falha basicamente nisso da romantização.
Trata-se de um filme leve que visa o tempo todo a desconstrução de estereótipos de gêneros provenientes de uma sociedade binária, machista e cissexista. Roupa não define gênero, a sociedade é que cria padrões que estereotipam as pessoas separando-as em caixinhas. Os personagens, cada qual com seu papel, representam bem a realidade social em que vivemos. A fotografia e trilha sonora se encaixam bem com o roteiro do filme. Traz um humor leve e consegue desenvolver bem a ideia do roteiro em seus 63 minutos.
Excelente produção e performances (com relação aos filmes da época) além de personagens bem diferenciados do que estamos costumados a ver na maioria dos filmes (incluindo os filmes recentemente produzidos). As três histórias retratam a realidade super bem (em especial a 1ª e a 2ª) proporcionando conhecimento e reflexões diversas que visam a quebra de paradigmas e estigmatizações preconceituosas acerca de assuntos ligados à diversidade sexual. É um de meus favoritos. Super indico!!! Sem mais.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
O Dublê
3.7 52Interessante a ideia de focarem em dublês e trazerem um protagonista que mostra um pouco de como se sentem nesse trampo. Só sinto que essa questão poderia ter sido melhor explorada. É uma ideia potente e original que acabou dividindo cenário com várias cenas de um romance clichê monogâmico e cenas de ação bastante elaboradas e bem produzidas mas que desviam do que poderia ter sido o foco principal. Com o desenrolar do roteiro, acabou se tornando um filme um tanto comum, que não se agarrou a potência de uma ideia original que poderia ter sido melhor aproveitada.
Soft & Quiet
3.5 242BANDO DE BURGUESA SAFADA
O Serviço de Entregas da Kiki
4.3 773 Assista Agorasem dúvidas, uma das animações mais encantadoras do Studio Ghibli! paxoney
Fanfic
3.1 20me identifiquei muito com tosiek ♡
O Chamado 4: Samara Ressurge
1.2 44 Assista AgoraGENTE E ESSAS CAMBALHOTA?
uatafoqui '-'
saiu total da ideia original da franquia, tendi nada
Valentina
3.7 60Filme NECESSÁRIO diante dessa sociedade cis-temática que permeia o Brasil. O cinema brasileiro precisa de mais "Thiessas" como protagonistas de filmes/séries/documentários. Estou tremendamente orgulhoso da Thiessa, arrasou do início ao fim como Valentina, e veio com tudo pra representar a realidade de muitas pessoas trans em nosso país. Amo a sua (r)existência tchuchuca! ⚧😍❣️
"Pq você se incomoda tanto com a minha liberdade?" CARA! ESSA CENA! Ela disse uma frase, mas que representa tudo pra nós trans que também compartilhamos lamentavelmente vivências parecidas com essa, diante de cenários estrondosamente intolerantes e preconceituosos como esse. Me identifiquei com a reação dela diante da situação.
Selva Trágica
2.2 15Cenário maravilhoso, teria tudo pra ser um filme ótimo, mas o roteiro foi desperdiçado infelizmente, além de que a forma como o filme foi retratado pela mídia, sinopse e pelos diretores é distante do que vemos realmente acontecer nas cenas
Eli
2.5 589 Assista AgoraA ideia da primeira parte do roteiro é massa mas vai se perdendo no decorrer do filme, o desfecho deixou a desejar. Já os cenários e atuação ficaram bons
Sexta-Feira em Apuros
3.4 145 Assista AgoraTem algumas cenas engraçadas, mas bem clichê
tw: gordofobia
[/spoiler]
infelizmente esse é mais um dos inúmeros filmes de comédia com cenas gordofóbicas
[spoiler]
Amar
2.4 123 Assista AgoraSe a ideia desse filme fosse "Como identificar um relacionamento abusivo", eu daria 5 estrelas. Aqui, basicamente e infelizmente, romantizam esse tipo de relação no decorrer de todo o roteiro. A fotografia e atuações podem até ser boas, mas se tornam um desperdício devido ao roteiro. O filme associa a todo momento, equivocadamente: apego com amor (que são coisas totalmente opostas). Com certeza o autor desconhece o significado de Amor Genuíno.
Laura e Carlos acham que possuem um ao outro. Acham que não conseguem viver sem o outro. Acham que sua vida está resumida no relacionamento que existe entre eles. Tentam controlar um ao outro sempre que podem.....
Por exemplo, a frase: "Eu sou você" foi utilizada por eles muitas vezes durante o filme como se fosse uma demonstração de amor. E o filme não desconstrói isso. Se a ideia do filme fosse desconstruir conceitos a respeito de uma relação abusiva, pra começar o filme não se chamaria "Amar". Se chamaria "Amar?", porque isso não é amor e está longe de ser. É meramente apego. E apego num grau doentio. Eles não confiam um no outro. Eles não dão espaço ao outro quando precisam. Eles acham que dependem um do outro pra serem felizes. Eles não ficam felizes vendo o outro feliz quando isso não envolve a si próprio. Enfim... A relação deles é resumida em egocentrismo, apego e controle.
E não, eles não "amam como se cada dia fosse o último": ao pensar na ideia de perder o controle sobre o outro no futuro, eles cultivam o abuso através de dependência mútua.
Enfim, na relação deles não existe liberdade. E
O Bar
3.2 568A fotografia do filme é a parte boa. Acho que faltou um pouco mais de envolvimento na atuação dos personagens, algumas falas pareceram forçadas. No geral, a ideia do roteiro pode até ter sido bacaninha (apesar das falhas) mas não foi bem desenvolvida!
A Garota Ideal
3.8 1,2K Assista AgoraA Clinica Ampliada surge a partir da necessidade em se tratar os sujeitos como seres biopsicossociais. Decorrente dessa afirmativa, surge a proposta de romper com paradigmas tradicionais sobre a noção do que vem a ser a Clinica, trazendo a prática interdisciplinar como meio de conhecer melhor o contexto de vida do sujeito durante o processo terapêutico e, com isso, fazer com que o tratamento para com o mesmo seja realizado de maneira integral e não baseado meramente em patologias. Portanto, para que haja essa conexão com o contexto de vida do sujeito é necessário que o terapeuta busque apoio de outros serviços e praticas de saúde.
O filme "A garota ideal" (2007), de Craig Gillespie, traz no roteiro o caso clinico
de Lars Lindstrom e demonstra, através de todo o processo terapêutico, o quanto é importante para a saúde mental do sujeito que haja o apoio tanto de familiares e/ou amigos quanto da comunidade onde o mesmo está inserido. É importante ressaltar que a psiquiatra, a todo momento, buscou considerar a singularidade de Lars fazendo com que o tratamento se adaptasse a ele e não com que Lars se adaptasse a algum tipo de tratamento específico. Agindo dessa forma, ela evitou que talvez desconsiderasse pontos da subjetividade de seu paciente, que fossem relevantes ali. Lars, durante o processo terapêutico, apresentou comportamentos que estão ligados a fobia social e, através da boneca "Bianca", ele acaba por projetar sua própria personalidade. A psiquiatra, a partir dai, procura levar em conta a realidade de Lars, deixando com que ele alimente sua projeção e toda essa realidade imaginária que ele cria afim de que ele possa posteriormente utilizar disso como se fosse um elemento externo que viesse a estimular o seu contato com outras pessoas, sua socialização. Ao pedir para os familiares de Lars que sustentem a realidade que ele criou com a boneca, a psiquiatra demonstra justamente isso: a importância de se obter apoio da comunidade em que o sujeito está inserido para que os resultados possam ser mais positivos durante o processo terapêutico. Essa interdisciplinaridade facilita na melhora da saúde mental de Lars, enfim.
É possível também fazer uma critica comparativa sobre como a comunidade recebe o caso de Lars, no filme, em relação a como as comunidades vem recebendo casos como esse em nossa sociedade. No filme, a comunidade se comporta de maneira empática e receptiva, buscando acolher Lars independentemente de sua demanda e peculiaridades. Se todas as comunidades fossem compreensivas a esse ponto, a saúde mental da maioria dos sujeitos se tornaria muito melhor.
Sim ou Não
3.9 210A trilha sonora é bonitinha e a grande maioria dos personagens do filme tem papéis bem representados. Há muita quebra de paradigmas e estereótipos através das falas de alguns personagens também, principalmente nas de Kim e isso é importante e é algo que está faltando em muitos filmes LGBTQ+ ainda. Yes or No é um filme que seria lindo demais caso não utilizasse no roteiro romantização de ciúmes, de possessividade e afins. No geral, ao meu ver, o roteiro só falha basicamente nisso da romantização.
O Menino de Vestido
3.8 4Trata-se de um filme leve que visa o tempo todo a desconstrução de estereótipos de gêneros provenientes de uma sociedade binária, machista e cissexista. Roupa não define gênero, a sociedade é que cria padrões que estereotipam as pessoas separando-as em caixinhas. Os personagens, cada qual com seu papel, representam bem a realidade social em que vivemos. A fotografia e trilha sonora se encaixam bem com o roteiro do filme. Traz um humor leve e consegue desenvolver bem a ideia do roteiro em seus 63 minutos.
Desejo Proibido
3.7 124Excelente produção e performances (com relação aos filmes da época) além de personagens bem diferenciados do que estamos costumados a ver na maioria dos filmes (incluindo os filmes recentemente produzidos). As três histórias retratam a realidade super bem (em especial a 1ª e a 2ª) proporcionando conhecimento e reflexões diversas que visam a quebra de paradigmas e estigmatizações preconceituosas acerca de assuntos ligados à diversidade sexual. É um de meus favoritos. Super indico!!! Sem mais.