O paralelo entre o divórcio frustrado no começo (movidos pela obstinação e pela raiva) e o efetivado (desolados e lânguidos). No final, a separação se concretiza por motivações tão distintas e complexas e a angústia de saber como se desenrolou essa trajetória... puts.........
Seria muito mais simples ter visto François como um pobre homem que, preso num sistema monogâmico, "sem pretender" se apaixona por outra mulher e acaba acumulando felicidade. Talvez, mais fácil pela própria indução da linda fotografia e cores que, como li aqui e concordo plenamente, são quase um personagem à parte. Porém as coisas não ficaram por aí. François ofende desde seus primeiros olhares galanteadores ao entrar no trabalho de Émilie para fazer uma ligação. Esse amor que ele acumula de forma alguma poderia ser acumulado por Thérese, que está condicionada a cuidar de seus filhos, da casa, manter seu emprego. Thérese é quase uma não-pessoa. Enquanto para François é muito fácil acumular felicidade, o que está longe de ser complicado de entender por acompanharmos ele o tempo inteiro: a leveza em suas decisões e momentos de prazer são quase palpáveis. É tudo muito amável. Thérese é retraída, tímida, uma planta. Émilie, um animal selvagem, que mesmo receosa de tomar o lugar da falecida Thérese, acaba fixando raízes e se torna também uma planta. É ela quem busca as crianças na escola, é ela quem as alimenta. François continuará com todo o tempo do mundo para acumular quantos amores puder, para explorar a natureza. A culpa não é dele, afinal, por que as mulheres não surgiram antes em sua vida? A felicidade acumulada por François ( e por tantos outros homens que não importa o quão bons e honestos sejam, gozam do mesmo privilégio) sufoca, mata, engana e reprime. Essa mesma felicidade, até hoje, não é uma possibilidade para as Théreses, e se alguma Émilie teima alcançá-la, sabemos bem onde isso termina... Mas o amor livre, ahhh, como ele é lindo!
Um filme extremamente bonito e muito delicado. O seu ritmo mais comedido conseguiu representar a dor e a dificuldade da situação que os Loving viveram por um longo período de tempo de forma perfeita para mim. Funcionou bem. As cenas mais sutis passaram uma intensa carga dramática e as atuações do Joel e da Ruth foram sensacionais. Terá todo o meu amor na corrida para o Oscar com toda a certeza.
Esse tipo de final "conclusivo só que não" só faz crescer a dor de ter que conviver pra sempre com o cancelamento de uma série que, diferentemente de muitas outras, ainda tinha tanto a oferecer como Faking It. Ou melhor, a própria série foi se perdendo. A enrolação ficou bem nítida nessa curta última temporada, todos estávamos esperando um roteiro mais focado e que desenvolvesse melhor ou ao menos tentasse estabilizar a teia de relacionamentos super complexa que a série já apresenta e BAM, personagem novo pra complicar tudo mais ainda. Ok, tudo bem, vamos ver como se sai. Cheguei até a notar um "queerbaiting" (na falta de melhor termo) de Karmy quando antes a série nos levou a acreditar que sua proposta era em torno esse shipp! Não foi mal pensado, foi uma última tentativa falha de puxar audiência, visto que a série já apresentava uma audiência muito baixa e chegou se arrastando até aqui - outro motivo pra chorar, porque isso faz a compra da série ser muito improvável, não acho que ela não tenha um fandom tão firme pra isso. Mas torço pra que aconteça mesmo assim. A esperança nunca morre. Netflix, nunca te pedi nada.
Assistindo pela segunda vez pude ter a certeza de que esse documentário mudou minha vida... e como. É maravilhoso. Todo mundo precisa assistir essa obra.
A premissa da série é interessante. Duas pessoas na casa dos trinta que seguiram por caminhos completamente diferentes até então, com personalidades que inicialmente pareciam tão diferentes, mas logo se encaixaram de um jeito que não conseguimos mais identificar quem deveria ter pedido desculpas primeiro ou quem fez a maior cagada (tá, isso eu consigo identificar hehe). Nada menos do que um relacionamento real. É interessante ver os comentários das pessoas que assistiram e e perceber como nos colocamos no lugar tanto da Mickey quanto do Gus, relembrando nossos relacionamentos e toda essa confusão que o famoso Amor traz na nossa vida... Traz questões muito interessantes, humor bom e a química entre a Gillian e o Paul é muito boa. Personagens como a Bertie são muito bons e precisam ser mais desenvolvidos na próxima temporada!
No final ficou claro pra mim que o Gus foi bem vacilão acima de tudo. Mickey sempre foi verdadeira com ele. Não entendi o ponto da declaração final: como que até então ele não tinha percebido todos os vícios e problemas dela? Vamos nos lembrar que no início a Mickey tentou manter uma distância emocional do Gus e foi ele que insistiu em ir atrás dela? Ela nunca fez questão de esconder nada ou fazer joguinhos com ele. Fala o que pensa e não mede esforços em deixar tudo em pratos limpos. Perdi a conta de quantas vezes ela pediu desculpas ao longo da série, quando nem sequer estava errada. Quanto ao Gus, prefere ficar calado e engolir tudo, foi muito otário com a Mickey, depois de ter dado a liberdade para ela se sentir íntima dele e depois esvair desse jeito, deixando ela correr atrás dele sem dar explicação... não dá pra defender. Foi otário com máscara de bom moço. Cheguei a ficar feliz quando ele foi demitido. Mas aí no final ela consegue contato com ele e ele a beija... não tem nada mais real num relacionamento do que isso. Não importa mais se foi você ou a outra pessoa que fez a cagada. Os dois esquecem. O que importa agora é daqui pra frente :)
"I'm no different than anybody else. I want to live long and be happy. But I'll not be focusing on what I want today. I'm focused on what God wants. We're here for a reason, through many, many storms. But today, the sun is shining, and I'm about to stand in its warmth alongside a lot of freedom loving people who worked hard to get us here. I may not be with them for all the sunny days to come, but as long as there is light ahead for them, it's worth it to me." <3
Só eu notei que essa temporada foi riquíssima em referências a cultura popular em comparação às outras? Que eu consiga me lembrar teve Harry Potter, Godfather, Pulp Fiction, 1984 do George Orwell (Big Brother), tá tendo até Bennett dançando Gwen Stefani! Referência: TÁ TENO! Tem algum escritor/roteirista novo, alguma coisa que justifique isso ou a galera só resolveu dar uma mudada no foco do reference humor? Eu fiquei maravilhada com Pennsatucky e a Boo e aquelas discussões maravilhosas sobre aborto e estupro. A cena da Penn dizendo que o estupro foi culpa dela partiu meu coração em milhões de pedaços; precisei pausar o episódio e pensar um pouco. É absurdo pensar que isso acontece todo santo dia e sim, ainda existem mulheres por aí que se consideram culpadas, ou até sabem que não foram, mas todos ao seu redor pensam que sim, a vítima poderia ter evitado ser estuprada (o que é tão ruim quanto). Amo o quanto essa série pode ser explorada de inúmeras maneiras, política, social, psicologicamente... e amei como nessa temporada foi realmente explorada. Quero muito que a quarta continue dando um bom foco na passado das gurias como aconteceu com a Penn, Crazy Eyes, aquela meth-loirinha... esses flashblacks são ótimos e é incrível como mudamos nossa concepção e entedimento do personagem antes e depois dessas cenas. Ah, eu imaginei que uma hora ou outra a Piper ia querer pagar de badass, só não achei que ela seria uma badass tão sem sal. haha
Senti muitas coisas, mas principalmente e constantemente aflição durante esses 101 minutos. Aflição não somente pela magreza excessiva do Bale (agora entendo o desespero das pessoas que não me viam há um bom tempo exclamando que eu tô muito magra), mas por todo o roteiro "plotístico" e cansativo, muitas vezes deixando desvendável, mas fiz um esforço pra não tentar mastigar tudo antes do tempo (quando vi a forca com er no final, imediatamente pensei em Killer). Relacionei não somente apenas com Clube da Luta, e sim mais ainda com Janela Secreta, estrelado pelo Johnny Depp, baseado em um livro escrito por Stephen King, também de 2004 (o que é interessante). Pra quem curte filmes de plot, eu recomendo esse também, mas particularmente achei fraco. Sou fã do King, porém não li esse livro, seria interessante para saber se foi mal aproveitamento na hora de construir o roteiro ou não... O Operário se torna infinitamente superior, não apenas pela atuação excepcional do Christian Bale, mas pelo terror psicológico, o suspense que me fez ir agonizando aos poucos, me fez descansar junto com o Trevor no final, me deixou agoniada pelo sotaque caipira do Ivan (assim como em Janela Secreta hahaha), me fez pensar em milhões de possibilidades, me fez querer voltar e começar a assistir de novo assim que o clarão apareceu. Muito bom!
Antes de começar, gostaria de dizer que aquela cena da Selina e do Bruce lutando no terraço me fez rir demais hauahaha pra quem não notou (eu só notei pois assisti um vídeo do canal Nostalgia sobre erros no cinema), um dos capangas ou sei lá simplesmente cai e desmaia antes do Batman acertá-lo. Muito curioso achar esses errinhos em filmes como esse. Enfim... A trilogia toda se encaixa de algum, mas acredito que esse filme em particular é, politicamente, extremamente interessante. Em cenas como o tribunal chefiado pelo personagem interpretado pelo Cillian Murphy (esqueci o nome), fica clara a relação entre revoluções existentes, maior exemplo a Revolução Francesa, supostamente liderada pelo povo... os famosos Tribunais Revolucionários, julgando políticos considerados corruptos e tudo mais. Toda essa brutalidade e ilusão do povo controlando fica clara. Resolvi pesquisar um pouco sobre o assunto e para minha surpresa encontrei um artigo falando sobre isso. Why Batman's "The Dark Knight Rises" Is An Instant Conservative Classic de Jerry Bowyer. Nesse artigo o Bowyer coloca esse filme como extremo oposto de filmes como V for Vendetta e Fight Club, não pela sua qualidade cinematográfia, e sim por questões ideológias. Como o próprio título do artigo diz, Clássico Conservador. Quem quiser dar uma olhadinha, acho que vale a pena.
Tenho um preconceito gigantesco com heróis de quadrinhos e esse mimimi todo (MEU mimimi, antes que os fãs venham chorar bravinhos e descurtir o comentário), porém gosto muito do Nolan e gosto mais ainda do Christian Bale, não faria nenhum sentido se eu não parasse para assistir a trilogia de sua vida (e de certa forma do Nolan também). Entre as adaptações de HQ é a segunda que mais me agrada, por enquanto. Só não consegui encaixar a Maggie Gyllenhaal como Rachel, toda hora que ela aparecia eu só conseguia pensar "se for pra ser uma atriz sem graça, preferia a Katie Holmes" hahahaha E sério, Heath Ledger estava mesmo brilhante. Se muitos dos grandes fãs de Batman e toda sua complexa historiografia fazem questão de deixar claro que Ledger foi mais do que convincente encarnando Coringa e carregando seus objetivos, que uma leiga como eu poderá falar? Excelente filme. Conseguiu me fazer levar o Batman a sério. Definitivamente na minha lista de vou-precisar-assistir-de-novo.
Também senti umas viagens loucas (loucas até demais pro estilo pra série) e a forma como alguns episódios me fizeram ver o Pierce como vilão não foram agradáveis. :c Pontos positivos foram muitos, outros personagens surgindo e tendo mais relevância do que na temporada anterior... Não consegui decidir se achei a primeira melhor do que a segunda ou inverso, as duas são INCRÍVEIS, poderia citar coisas maravilhosas em cada um dos episódios, Dungeons and Dragons, Pulp Fiction, o Chang como Gollum (e aquele episódio com a narradora e seu sotaque britânico!!!) entrada do sorvete gigante a la Darth Vader e seus stormtroopers na guerra de paintball... ahhhwww, nunca pensei que encontraria uma série que reúne tudo que me agrada e me faz rir de verdade (tenho uma certa incompatibilidade com comédia). Obrigada, Community <3
Dei uma pesquisada e aqui vai uma sugestão para quem, como eu, não gostou da escolha de Andie: Assim como eu e você, John Hughes também queria que a Andie ficasse com o Duckie, MAS o final foi imposto pelo estúdio e John não teve escolha. Acabou tendo que ser esse final mesmo... mas ele não se deu por vencido e simplesmente "refez" o filme, apenas invertendo o sexo dos pertencentes ao triângulo amoroso e outros detalhes. Esse novo filme se chama Alguém muito especial de 1987 e é dirigido pelo Howard Deutch também. Eu ainda não assisti, mas quero muito! Pelo que li é relativamente superior ao nosso amado Pretty in Pink... aparentemente a Molly Ringwald também foi convidada pelo Hughes para fazer o papel da riquinha no remake do filme, mas recusou, sendo essa recusa um dos motivos para ele ter ficado chateado com ela e terem parado de fazer parcerias e ficado sem se falar com 20 anos. </3 não me briguem se eu estiver errada, li tudo isso em um blog. hahaha
DO CARALHO! Arrependimento eterno por não ter começado a assistir antes. Uma série fora do padrão, não tem nenhum apelo, todos os personagens são maravilhosos, me afoguei de felicidade com tantas referências. Desde o pilot em homenagem a John Hughes e aquelas citações a Breakfast Club (sem citar o episódio em que Abed e Jeff reproduzem a cena deles dançando We are not alone), me apaixonei por tudo. Foda demais. Com certeza a melhor referência foi Señor Chang chamando a prima de Abed de Ameaça Fantasma e perguntando como vai o embargo comercial com Naboo hahahah <3
A Separação
4.2 726 Assista AgoraO paralelo entre o divórcio frustrado no começo (movidos pela obstinação e pela raiva) e o efetivado (desolados e lânguidos). No final, a separação se concretiza por motivações tão distintas e complexas e a angústia de saber como se desenrolou essa trajetória... puts.........
Que le diable nous emporte
2.8 4Adorei, nota 0
Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 457 Assista AgoraEu sigo em frente pra onde eu nunca estive, em vez de voltar pra onde conheço.
Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 457 Assista AgoraEu sempre chego onde eu quero ir me afastando de onde eu estava <3
As Duas Faces Da Felicidade
4.0 120 Assista AgoraExtrema beleza que machuca.
Seria muito mais simples ter visto François como um pobre homem que, preso num sistema monogâmico, "sem pretender" se apaixona por outra mulher e acaba acumulando felicidade. Talvez, mais fácil pela própria indução da linda fotografia e cores que, como li aqui e concordo plenamente, são quase um personagem à parte. Porém as coisas não ficaram por aí. François ofende desde seus primeiros olhares galanteadores ao entrar no trabalho de Émilie para fazer uma ligação. Esse amor que ele acumula de forma alguma poderia ser acumulado por Thérese, que está condicionada a cuidar de seus filhos, da casa, manter seu emprego. Thérese é quase uma não-pessoa.
Enquanto para François é muito fácil acumular felicidade, o que está longe de ser complicado de entender por acompanharmos ele o tempo inteiro: a leveza em suas decisões e momentos de prazer são quase palpáveis. É tudo muito amável. Thérese é retraída, tímida, uma planta. Émilie, um animal selvagem, que mesmo receosa de tomar o lugar da falecida Thérese, acaba fixando raízes e se torna também uma planta. É ela quem busca as crianças na escola, é ela quem as alimenta. François continuará com todo o tempo do mundo para acumular quantos amores puder, para explorar a natureza. A culpa não é dele, afinal, por que as mulheres não surgiram antes em sua vida?
A felicidade acumulada por François ( e por tantos outros homens que não importa o quão bons e honestos sejam, gozam do mesmo privilégio) sufoca, mata, engana e reprime. Essa mesma felicidade, até hoje, não é uma possibilidade para as Théreses, e se alguma Émilie teima alcançá-la, sabemos bem onde isso termina... Mas o amor livre, ahhh, como ele é lindo!
Maria Ninguém
2.0 31Morta com o sotaque de Portugal
A Padeira do Bairro
3.9 24 Assista Agorana vida eu sou muito essa padeira socorro
Sing Street - Música e Sonho
4.1 713 Assista AgoraThis is your life: Drive it like you stole it.
Loving: Uma História de Amor
3.7 292 Assista AgoraUm filme extremamente bonito e muito delicado. O seu ritmo mais comedido conseguiu representar a dor e a dificuldade da situação que os Loving viveram por um longo período de tempo de forma perfeita para mim. Funcionou bem. As cenas mais sutis passaram uma intensa carga dramática e as atuações do Joel e da Ruth foram sensacionais. Terá todo o meu amor na corrida para o Oscar com toda a certeza.
Faking It (3ª Temporada)
3.4 77 Assista AgoraEsse tipo de final "conclusivo só que não" só faz crescer a dor de ter que conviver pra sempre com o cancelamento de uma série que, diferentemente de muitas outras, ainda tinha tanto a oferecer como Faking It. Ou melhor, a própria série foi se perdendo.
A enrolação ficou bem nítida nessa curta última temporada, todos estávamos esperando um roteiro mais focado e que desenvolvesse melhor ou ao menos tentasse estabilizar a teia de relacionamentos super complexa que a série já apresenta e BAM, personagem novo pra complicar tudo mais ainda. Ok, tudo bem, vamos ver como se sai. Cheguei até a notar um "queerbaiting" (na falta de melhor termo) de Karmy quando antes a série nos levou a acreditar que sua proposta era em torno esse shipp! Não foi mal pensado, foi uma última tentativa falha de puxar audiência, visto que a série já apresentava uma audiência muito baixa e chegou se arrastando até aqui - outro motivo pra chorar, porque isso faz a compra da série ser muito improvável, não acho que ela não tenha um fandom tão firme pra isso. Mas torço pra que aconteça mesmo assim. A esperança nunca morre. Netflix, nunca te pedi nada.
Loki
4.4 180 Assista AgoraAssistindo pela segunda vez pude ter a certeza de que esse documentário mudou minha vida... e como. É maravilhoso. Todo mundo precisa assistir essa obra.
Love (1ª Temporada)
3.7 368 Assista AgoraA premissa da série é interessante. Duas pessoas na casa dos trinta que seguiram por caminhos completamente diferentes até então, com personalidades que inicialmente pareciam tão diferentes, mas logo se encaixaram de um jeito que não conseguimos mais identificar quem deveria ter pedido desculpas primeiro ou quem fez a maior cagada (tá, isso eu consigo identificar hehe). Nada menos do que um relacionamento real. É interessante ver os comentários das pessoas que assistiram e e perceber como nos colocamos no lugar tanto da Mickey quanto do Gus, relembrando nossos relacionamentos e toda essa confusão que o famoso Amor traz na nossa vida... Traz questões muito interessantes, humor bom e a química entre a Gillian e o Paul é muito boa. Personagens como a Bertie são muito bons e precisam ser mais desenvolvidos na próxima temporada!
No final ficou claro pra mim que o Gus foi bem vacilão acima de tudo. Mickey sempre foi verdadeira com ele. Não entendi o ponto da declaração final: como que até então ele não tinha percebido todos os vícios e problemas dela? Vamos nos lembrar que no início a Mickey tentou manter uma distância emocional do Gus e foi ele que insistiu em ir atrás dela? Ela nunca fez questão de esconder nada ou fazer joguinhos com ele. Fala o que pensa e não mede esforços em deixar tudo em pratos limpos. Perdi a conta de quantas vezes ela pediu desculpas ao longo da série, quando nem sequer estava errada. Quanto ao Gus, prefere ficar calado e engolir tudo, foi muito otário com a Mickey, depois de ter dado a liberdade para ela se sentir íntima dele e depois esvair desse jeito, deixando ela correr atrás dele sem dar explicação... não dá pra defender. Foi otário com máscara de bom moço. Cheguei a ficar feliz quando ele foi demitido. Mas aí no final ela consegue contato com ele e ele a beija... não tem nada mais real num relacionamento do que isso. Não importa mais se foi você ou a outra pessoa que fez a cagada. Os dois esquecem. O que importa agora é daqui pra frente :)
A Grande Aposta
3.7 1,3KTruth is like poetry... and most people fucking hate poetry.
Selma: Uma Luta Pela Igualdade
4.2 793"I'm no different than anybody else. I want to live long and be happy. But I'll not be focusing on what I want today. I'm focused on what God wants. We're here for a reason, through many, many storms. But today, the sun is shining, and I'm about to stand in its warmth alongside a lot of freedom loving people who worked hard to get us here. I may not be with them for all the sunny days to come, but as long as there is light ahead for them, it's worth it to me." <3
Orange Is The New Black (3ª Temporada)
4.2 793 Assista AgoraSó eu notei que essa temporada foi riquíssima em referências a cultura popular em comparação às outras? Que eu consiga me lembrar teve Harry Potter, Godfather, Pulp Fiction, 1984 do George Orwell (Big Brother), tá tendo até Bennett dançando Gwen Stefani! Referência: TÁ TENO! Tem algum escritor/roteirista novo, alguma coisa que justifique isso ou a galera só resolveu dar uma mudada no foco do reference humor?
Eu fiquei maravilhada com Pennsatucky e a Boo e aquelas discussões maravilhosas sobre aborto e estupro. A cena da Penn dizendo que o estupro foi culpa dela partiu meu coração em milhões de pedaços; precisei pausar o episódio e pensar um pouco. É absurdo pensar que isso acontece todo santo dia e sim, ainda existem mulheres por aí que se consideram culpadas, ou até sabem que não foram, mas todos ao seu redor pensam que sim, a vítima poderia ter evitado ser estuprada (o que é tão ruim quanto). Amo o quanto essa série pode ser explorada de inúmeras maneiras, política, social, psicologicamente... e amei como nessa temporada foi realmente explorada. Quero muito que a quarta continue dando um bom foco na passado das gurias como aconteceu com a Penn, Crazy Eyes, aquela meth-loirinha... esses flashblacks são ótimos e é incrível como mudamos nossa concepção e entedimento do personagem antes e depois dessas cenas. Ah, eu imaginei que uma hora ou outra a Piper ia querer pagar de badass, só não achei que ela seria uma badass tão sem sal. haha
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraSenti muitas coisas, mas principalmente e constantemente aflição durante esses 101 minutos. Aflição não somente pela magreza excessiva do Bale (agora entendo o desespero das pessoas que não me viam há um bom tempo exclamando que eu tô muito magra), mas por todo o roteiro "plotístico" e cansativo, muitas vezes deixando desvendável, mas fiz um esforço pra não tentar mastigar tudo antes do tempo (quando vi a forca com er no final, imediatamente pensei em Killer). Relacionei não somente apenas com Clube da Luta, e sim mais ainda com Janela Secreta, estrelado pelo Johnny Depp, baseado em um livro escrito por Stephen King, também de 2004 (o que é interessante). Pra quem curte filmes de plot, eu recomendo esse também, mas particularmente achei fraco. Sou fã do King, porém não li esse livro, seria interessante para saber se foi mal aproveitamento na hora de construir o roteiro ou não... O Operário se torna infinitamente superior, não apenas pela atuação excepcional do Christian Bale, mas pelo terror psicológico, o suspense que me fez ir agonizando aos poucos, me fez descansar junto com o Trevor no final, me deixou agoniada pelo sotaque caipira do Ivan (assim como em Janela Secreta hahaha), me fez pensar em milhões de possibilidades, me fez querer voltar e começar a assistir de novo assim que o clarão apareceu. Muito bom!
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraAntes de começar, gostaria de dizer que aquela cena da Selina e do Bruce lutando no terraço me fez rir demais hauahaha pra quem não notou (eu só notei pois assisti um vídeo do canal Nostalgia sobre erros no cinema), um dos capangas ou sei lá simplesmente cai e desmaia antes do Batman acertá-lo. Muito curioso achar esses errinhos em filmes como esse. Enfim... A trilogia toda se encaixa de algum, mas acredito que esse filme em particular é, politicamente, extremamente interessante. Em cenas como o tribunal chefiado pelo personagem interpretado pelo Cillian Murphy (esqueci o nome), fica clara a relação entre revoluções existentes, maior exemplo a Revolução Francesa, supostamente liderada pelo povo... os famosos Tribunais Revolucionários, julgando políticos considerados corruptos e tudo mais. Toda essa brutalidade e ilusão do povo controlando fica clara. Resolvi pesquisar um pouco sobre o assunto e para minha surpresa encontrei um artigo falando sobre isso. Why Batman's "The Dark Knight Rises" Is An Instant Conservative Classic de Jerry Bowyer. Nesse artigo o Bowyer coloca esse filme como extremo oposto de filmes como V for Vendetta e Fight Club, não pela sua qualidade cinematográfia, e sim por questões ideológias. Como o próprio título do artigo diz, Clássico Conservador. Quem quiser dar uma olhadinha, acho que vale a pena.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraTenho um preconceito gigantesco com heróis de quadrinhos e esse mimimi todo (MEU mimimi, antes que os fãs venham chorar bravinhos e descurtir o comentário), porém gosto muito do Nolan e gosto mais ainda do Christian Bale, não faria nenhum sentido se eu não parasse para assistir a trilogia de sua vida (e de certa forma do Nolan também). Entre as adaptações de HQ é a segunda que mais me agrada, por enquanto. Só não consegui encaixar a Maggie Gyllenhaal como Rachel, toda hora que ela aparecia eu só conseguia pensar "se for pra ser uma atriz sem graça, preferia a Katie Holmes" hahahaha E sério, Heath Ledger estava mesmo brilhante. Se muitos dos grandes fãs de Batman e toda sua complexa historiografia fazem questão de deixar claro que Ledger foi mais do que convincente encarnando Coringa e carregando seus objetivos, que uma leiga como eu poderá falar? Excelente filme. Conseguiu me fazer levar o Batman a sério. Definitivamente na minha lista de vou-precisar-assistir-de-novo.
A Mentira
3.6 2,2K Assista AgoraJohn Hughes did not direct my life. </3
Community (6ª Temporada)
3.7 136#SixSeasonsAndAMovie #CommunityLivesOn <3
Community (2ª Temporada)
4.5 202Também senti umas viagens loucas (loucas até demais pro estilo pra série) e a forma como alguns episódios me fizeram ver o Pierce como vilão não foram agradáveis. :c Pontos positivos foram muitos, outros personagens surgindo e tendo mais relevância do que na temporada anterior... Não consegui decidir se achei a primeira melhor do que a segunda ou inverso, as duas são INCRÍVEIS, poderia citar coisas maravilhosas em cada um dos episódios, Dungeons and Dragons, Pulp Fiction, o Chang como Gollum (e aquele episódio com a narradora e seu sotaque britânico!!!) entrada do sorvete gigante a la Darth Vader e seus stormtroopers na guerra de paintball... ahhhwww, nunca pensei que encontraria uma série que reúne tudo que me agrada e me faz rir de verdade (tenho uma certa incompatibilidade com comédia). Obrigada, Community <3
A Garota de Rosa-Shocking
3.6 535 Assista AgoraDei uma pesquisada e aqui vai uma sugestão para quem, como eu, não gostou da escolha de Andie: Assim como eu e você, John Hughes também queria que a Andie ficasse com o Duckie, MAS o final foi imposto pelo estúdio e John não teve escolha. Acabou tendo que ser esse final mesmo... mas ele não se deu por vencido e simplesmente "refez" o filme, apenas invertendo o sexo dos pertencentes ao triângulo amoroso e outros detalhes. Esse novo filme se chama Alguém muito especial de 1987 e é dirigido pelo Howard Deutch também. Eu ainda não assisti, mas quero muito! Pelo que li é relativamente superior ao nosso amado Pretty in Pink... aparentemente a Molly Ringwald também foi convidada pelo Hughes para fazer o papel da riquinha no remake do filme, mas recusou, sendo essa recusa um dos motivos para ele ter ficado chateado com ela e terem parado de fazer parcerias e ficado sem se falar com 20 anos. </3 não me briguem se eu estiver errada, li tudo isso em um blog. hahaha
Community (1ª Temporada)
4.4 277DO CARALHO! Arrependimento eterno por não ter começado a assistir antes. Uma série fora do padrão, não tem nenhum apelo, todos os personagens são maravilhosos, me afoguei de felicidade com tantas referências. Desde o pilot em homenagem a John Hughes e aquelas citações a Breakfast Club (sem citar o episódio em que Abed e Jeff reproduzem a cena deles dançando We are not alone), me apaixonei por tudo. Foda demais. Com certeza a melhor referência foi Señor Chang chamando a prima de Abed de Ameaça Fantasma e perguntando como vai o embargo comercial com Naboo hahahah <3
O Céu no Andar de Baixo
4.4 121A copa da frondosa arvore é a boa ventura do amor. <3