Lindo e bem feito, 'Furiosa: A Mad Max Saga' é mais uma obra de George Miller que une a estética e a técnica. Talvez você me diga que Estrada da Fúria conseguiu fazer isso melhor, e eu não irei discordar, mas só pq outro filme se deu melhor, não temos que tirar os méritos desse.
O mesmo vale para o roteiro, ele é simples, sem grandes surpresas (já sabemos para onde a Furiosa vai kk), mas ele é extremamente competente dentro da sua proposta. Acompanhamos a jovem Furiosa renascer e crescer, e mesmo com mais de duas horas de filme, nós queremos ver mais de sua vida. O ritmo que George Miller usa para contar sua história é emocionante, a atmosfera criada dentro desse universo te prende.
Outra coisa que te prende são as atuações, Anya Taylor-Joy está imponente, numa atuação que a põe em pé de igualdade com Charlize Theron em Estrada da Fúria. Mas ela não é a única, a jovem Alyla Browne que faz a Furiosa antes mesmo da Anya aparecer, consegue dominar o filme e nos deixar vidrado nela, numa atuação de extremo peso ao lado de Chris Hemsworth. Aliás, Chris está com um timing cômico perfeito, e seu personagem é aquele vilão que te faz entender o pq faz aquilo, e que te faz sentir falta quando não aparece, mas como não só de bom humor um vilão vive, vale destacar o seu diálogo final, que é de te deixar ofegante.
'Furiosa: A Mad Max Saga' é um ótimo capítulo da franquia Mad Max, servindo não só como história de origem de uma personagem, mas também como porta de entrada de novas pessoas a franquia.
Ao ver o nome "O Conde de Monte Cristo" muitos podem pensar em uma obra literária clássica, densa e difícil de se adaptar. Pois bem, em 2002 vimos uma adaptação cinematográfica que era tão densa quanto a obra original, vimos um impacto forte, mas será que foi difícil? Pq sejamos sinceros, se o livro é um clássico, o filme de 2002 também se tornou, ele virou um clássico cinematográfico, um épico que não deve nada a ninguém.
Direto, sem tempo a perder, o roteiro do filme nos apresenta uma história simples de vingança, porém muito bem executada.
Temos pontos que funcionaram melhor no livro? Claro, por exemplo, no livro é mais fácil você aceitar que o Conde não foi reconhecido pelo melhor amigo e pelo seu grande amor, já no filme o trabalho de cabelo e maquiagem não nos faz aceitar isso, pois a mudança física do personagem não foi tão grande.
Os pontos mais fracos são aceitáveis, pois eles são ofuscados pelo roteiro sendo dinâmico e pelo trabalho extremamente eficaz do elenco, aliás, essa combinação nos traz uma imersão enorme.
O Conde de Monte Cristo (2002) não é só uma boa adaptação cinematográfica, ele é um épico, um clássico do cinema e um chamariz para quem não conhece a obra original.
Você quer falar sobre eles? Eu sei que vc quer, e se você não pesquisou, você se sentiu bem tentado a pesquisar sobre os tijolos... O que eram? Qual a sua opinião sobre eles?
Esse filme acerta poderosamente na criação do ambiente de tensão, o seu ritmo de mistério é crescente desde as cenas constantes de narração dos acontecimentos até as cenas mais calmas (como a de tomar um banho).
O menos foi mais, a escolha do filme se passar na perspectiva da entrevistadora de podcast que está criando uma nova série e acaba se envolvendo mais e mais no trabalho foi a mais correta. Nós entramos na pele dela, se envolvemos a cada recorte que é juntado, ela precisa de mais e nós precisamos de mais.
O menos é mais, isso poderia ter sido aplicado em uns 10/15 minutos a menos a serem retirados desse filme, ele poderia ser um bom EP de uma série antológica (hello Black Mirror), a escolha foi de se fazer um filme e no fim ele foi bem sucedido em sua proposta.
Lily Sullivan, qual será o próximo episódio do podcast da sua vida? Pq se alguém não era seu fã, acabou de virar ao ver esse filme.
P.S.: Sua guerra é interna ou externa? Seu tijolo negro sai de dentro pra fora ou vem de fora pra dentro?
Uma versão de Planeta dos Macacos dirigida por Tim Burton, ao pensar nisso qualquer um imaginaria ver um filme com um estilo do diretor, algo diferente do tínhamos na franquia. Mas a verdade é que esse filme não tem muito do Burton, o que ele tem é aquela aura de inúmeros filmes do início dos anos 2000, isso poderia ser só uma vírgula, mas dentro de um filme que não funciona é mais um ponto para olhar torto.
Outro ponto para se olhar torto é sua duração, é um filme longo demais para o que tinha a nos apresentar. Não me entenda da forma errada, a premissa era interessante, uma visão nova e válida, e o final é instigante e nos faz pensar em um futuro dentro desse universo, mas todo resto é mais do mesmo de vários filmes que só entretém e nada mais. Tudo bem só entreter, mas existe limite de tempo, e se você excede, o entretenimento pode virar tédio ou chateação.
Este é um filme que vale a pena ver, mas sua relevância dentro da franquia é quase zero.
Aqui temos o último capítulo da história clássica, e nele vemos que não importa o tempo ou circunstâncias, todo ser vivo e pensante sentirá ódio, medo e sede pelo poder.
Humanos contra Macacos, Chimpanzés contra Gorilas, o medo e a vontade pelo poder moldam essa (e toda) sociedade. Com esse capítulo vemos mais claramente as lacunas sendo preenchidas para o que vimos no capítulo 1, e até vemos pequenas respostas para coisas do capítulo 2.
A verdade é que não importa a luta, sempre vamos perder no final, vamos perder e vamos ser esquecidos. Marcar as pessoas? Claro, afinal se até filmes sendo lançados ano após ano (e perdendo qualidade) marcam, imagina nossos atos.
Enfim, foi um "desfecho" satisfatório para a história que acompanhávamos.
Um novo capítulo que se passa quase 300 anos após a morte de César, mas será que precisávamos ver esse capítulo?
O legado de César está aí, lembrado por muitos, distorcido por outros, e sequer conhecido por alguns, dito isso podemos dizer que seria sim necessário ver um novo capítulo da história do Planeta dos Macacos. Porém, não espere ver muita coisa, esse filme não agrega muito para a franquia, ele existe, entretém, mas não é necessário para entender ao todo a franquia, os pequenos momentos de importância podem ser ditos em off numa conversa entre amigos.
Planeta dos Macacos: O Reinado é um filme que nos dá acenos ao futuro, ao passado e ao clássico, mas que também se mantém sozinho, porém, lhe falta personalidade.
O 4° capítulo da saga se inicia de forma lenta, mas com um ritmo que nos prende e com o decorrer dos minutos tudo vai tomando forma até culminar no 3° ato de luta, fervor, ódio, até culminar no 1° capítulo do nascimento do Planeta dos Macacos.
Os oprimidos se reúnem, lutam e não se libertam, eles se tornam o opressor. Eles vão dominar tudo, vão reinar, mas essa liderança será para melhor ou pior? Nós já vimos o futuro e sabemos como vai terminar, mas com toda certeza não conseguimos responder essa pergunta com clareza.
Macacos entram numa espaçonave e acidentalmente param em um mundo dominado por homens, um mundo aonde os macacos não falam e são tratados com crueldade. Falta de criatividade ou apenas uma inversão do primeiro filme feita para que pensemos melhor nas coisas? Talvez um pouco dos dois.
A verdade é que esse filme não consegue ser tão agradável quanto o primeiro, mas de longe é melhor e com muito mais sentido que o segundo, e mesmo tendo algumas conveniências narrativas ele nos faz pensar, ele nos marca em algumas passagens. É filho da vontade de mais dinheiro em cima de uma obra, mas é um filho que podemos amar.
Infelizmente muitas das vezes a sequência não consegue ser tão boa quanto o original, mas nesse caso temos um filme que nem parece que tentou, ou talvez tenha tentado demais.
Um filme de perguntas.. pq criar e usar um personagem parecido com o do primeiro filme para fazer coisas já feitas no primeiro? Pq criar mitologias estranhas a troco de nada ? Pq forçar um drama para criar esse final?
Tentar refazer o sucesso do primeiro filme seria extremamente difícil, mas asvzs o menos é mais, e esse foi o pecado, o excesso.
Com a evolução tecnológica nós olhamos filmes antigos e dizemos que eles são frutos da sua época, e O Planeta dos Macacos de fato é um fruto da sua época, mas não me entenda da forma errada, pois este é um belo exemplo de fruto que não estragou com o tempo, é um exemplo de fruto que foi prazeroso de se comer na época, e que ainda é prazeroso de se comer, digo mais, ele é mais prazeroso de se comer do que muitos filmes mais recentes de sua franquia.
O frescor e beleza nos cenários, a inocência em alguns personagens, a malícia em outros, o fervor e a forte voz (asvzs com dor) de Taylor, temos um filme marcante.
Nostálgico? Sim, mas não é só a nostalgia que o faz bom, ele foi construído para continuar bom com o passar dos tempos, e talvez continue bom no dia que os macacos dominarem nosso mundo.
Claramente conseguimos ver a evolução desse filme em comparação ao seu antecessor. Temos uma melhora nas atuações (não muita, mas tem uma melhora), na iluminação, os nossos queridos monstros estão bem mais assustadores (Tigrão parece o Pooh sem personalidade, o mais fraco), e conseguimos ver as mortes com mais clareza (a maioria delas).
Outra grande melhora foi o roteiro, os dois primeiros atos são bem satisfatórios, não pense que chegaram no nível de grandes produções de terror, não é isso. Eles saíram do nicho de filme feito por amigos para um padrão de filme de terror genérico. Existe uma história sendo contada, não é morte por morte, é uma história que você compra, e ela até consegue consertar pontos do primeiro filme. Mas isso tudo só vale para os dois primeiros atos, pois o ato final é completamente diferente, vemos (asvzs não vemos) apenas mortes desnecessárias e um desfecho completamente apressado que não precisava ser entregue, afinal sabemos que existem muitos outros filmes desse universo para vir.
Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 é imensamente melhor que seu antecessor, ele diverte, mas isso só em 80% de si, os outros 20% nos fazem ver que é um filme ruim, mas é um ruim que temos vontade de ver.
Oh, extremismos! A sobrevivência leva as pessoas a guerra ou a loucura que leva? Medo? A busca por mais poder (ou pra manter poder)? Acho que podemos dizer que um pouco de cada.
Eis o capítulo final de César, o capítulo final de sua guerra, que sendo bem sincero acaba sendo o filme mais fraco da trilogia, mas ainda assim extremamente importante.
Temos perdas de personagens importantes, e são perdas necessárias para a trama, os acenos aos filmes clássicos, ao êxodo bíblico, isso agrada e emociona, porém, também temos conveniências narrativas que ajudam os nossos amigos primatas.. (vamos aceitar?), acho que sim.
Não temos heróis ou vilões, apenas personagens que estão no seu limite emocional, e isso é muito bem expressado para o expectador, seja claramente na face de Woody Harrelson, ou através da sempre bem feita captura de movimentos de Andy Serkis.
É sempre um prazer acompanhar bons capítulos de uma bela história.
10 invernos se passaram e os macacos já tem sua sociedade. Mas como é essa sociedade?
Quem vai ter mais destaque, o núcleo humano ou o núcleo símio? Talvez vc se pergunte isso, mas a verdade é que existe uma boa divisão de tempo de tela entre humanos e macacos, todos tem uma certa igualdade.
Igualdade, não é só no tempo de tela que vemos essa igualdade. Como é a sociedade que os macacos criaram? Bom, exatamente igual a dos humanos, com felicidade, harmonia, união, mas também com inveja, ódio, traição.
Humanos ou Macacos? De quem vamos ter mais empatia? Ao perguntarmos isso já mostramos um pouco de quem somos, pq não precisaríamos ficar se perguntando sobre lados e sim sobre seres, alguns lá são bons, outros não, o mesmo aqui.
Não tão bom quanto o filme de 2011, pois preza mais por criar embates (embates de peso) do que laços, pq tem muitas conveniências narrativas, mas ainda assim esse é um bom filme, é um bom aprofundamento no universo, é um bom jogador de questões na nossa vida.
Acabei de rever Planeta dos Macacos: A Origem, eu lembrava q era bom, mas não q era tão bom kk.
O filme é bem simples na sua narrativa, traz um enredo bem fácil de entender e por isso nos passa uma sensação agradável. O roteiro é redondinho, se inicia e se completa, mas com toda margem de um futuro que pode ser trabalhado (e foi).
Temos o tipo de filme que Hollywood sempre tenta fazer, algo novo mas que não descartava a base antiga da franquia, podendo abrir novos caminhos ou emendar com antigos. Normalmente a indústria mais erra do que acerta, o que não é o caso aqui. Pois temos um acerto enorme.
De James Franco a Andy Serkis, todos os atores caem como uma luva em seus respectivos papéis. Podemos entender o lado da ciência, mas podemos entender ainda mais o lado da liberdade, ponto aos atores e mais pontos para o roteiro.
Mesmo com uma quantidade grande de eps fillers, a 3° e última temporada foi bem satisfatória. Poderia ter sido mais enxuta, poderia ter dado menos acenos a coisas que não vieram a acontecer, mas ainda assim The Bad Batch segue como uma série que no seu todo foi uma grande obra do universo Star Wars.
Não vemos grande diferença entre a 5° e a 4° temporada, na verdade podemos observar que toda a série não tem uma grande evolução, ela é mediana, agrada em alguns episódios, em outros vc só continua pq sabe que algo interessante virá lá na frente.
Boa? Sim, mas não tanto quanto minha memória de criança lembrava.
Um terror para maiores de 18 anos, o que podemos esperar ao descobrir que Abigail é esse tipo de filme? Gore? Cenas de morte brutais? De certa forma temos isso, mas de forma bem pontual e que poderia ser suavizada para dar margem a uma classificação mais abrangente. Uma classificação que seria importante para ajudar a Universal a alavancar o filme.
Abigail é um bom filme, vale a pena assistir, mas não é apenas terror, temos bastante humor, suspense, ação, e isso poderia encantar um público maior. Mas bom, isso são escolhas de marketing (marketing que usou muitos spoilers na divulgação).
O roteiro do filme é bem redondinho, previsível mas bem eficaz. Temos um ritmo bem cadenciado e atores que estão bem no seu papel, uma trilha sonora bem escolhida (não tão bem aplicada, mas boa) e referências interessantes ao universo do qual eles tiraram a personagem principal.
Essa temporada começa bem lenta, tem seu meio bem mais empolgante e seu final é lento, porém ainda melhor que o início.
No geral, os problemas de ritmo deram uma grande melhorada. Mas tivemos um problema gritante que era menor mas anteriores, episódios que foram disponibilizados em uma ordem que parece errada, eps que tem uma história que dão sentido a histórias que tinham sido mostradas em eps anteriores.
Uma boa temporada, que acertou em focar mais nas histórias solos do que em uma coisa mais macro, porém, ainda segue na média de toda a série.
Se a 1° parte de Rebel Moon foi bastante instigante essa foi completamente ineficaz em se conectar com o espectador. Na primeira parte mesmo vc não se conectando muito com os personagens, vc ainda consegue se envolver com a trama, oq não ocorre aqui, é como se o Snyder realmente tivesse filmado tudo como um filme só e não quis cortar seguimentos, então decidiu dividir em dois filmes.
Se com o primeiro filme eu vi um potencial interessante no universo, agora eu digo que tenho zero interesse no que o Snyder pode fazer aqui.
O filme é praticamente um documentário, e se você ignorar pontos como repórteres sem capacete e a trama de guerra civil nos Estados Unidos, vc consegue visualizar uma das muitas guerras/batalhas que estão sendo travadas atualmente pelo mundo.
Se você procurar um filme com embates entre exércitos, essa não é uma boa opção, pois o foco são os jornalistas de guerra, mais precisamente fotógrafos de guerra.
Civil War mostra o nascimento e a morte de jornalistas de guerra de forma crua, e nos responde (ainda trazendo dúvidas) o pq alguém se propõe a estar no meio de uma guerra.
Vc vai se divertir, vai querer ver o fim do filme, mas é aquele tipo de animação para se assistir num fim de noite ou fim de semana ao lado de sua esposa e de sua filha. É o filme que pode criar laços por conta da sua família, e para ai.
Essa 3° temporada é a dona de minhas lembranças nostálgicas, mas devo dizer que não é tão boa quanto eu achava na infância. Definitivamente é melhor do que a 1° e 2° temporada, mas ainda possui um ritmo lento e tramas com muito conteúdo e pouco desenvolvimento. Uma criança poderia adorar facilmente, porém um adulto adoraria menos.
Você adulto que for assistir Pica-Pau: As Férias no Acampamento já deve esperar não ser o público alvo do filme. Indo com isso em mente você irá se agradar nostalgicamente ao ver personagens clássicos da Turma do Pica-Pau, mas depois dos primeiros minutos é impossível a sensação boa continuar.
Final dos anos 90, início dos anos 2000, essa parece ser uma produção tirada dessa época. É gritante a estranheza em ver os personagens animados interagindo com os humanos ou só parados em meio a natureza.
Outra coisa gritante (e sofrível) são as atuações, principalmente das crianças.
A trama é bem básica e até interessante, mas o ritmo do filme é cansativo, e junto dos pontos negativos já citados só piora.
Uma criança vai gostar e nem ligar para as piadas ruins? Possivelmente, mas você pai vai sofrer um pouco. NOTA 2 DE 5.
Acabo de ver o EP final de The Ones Who Live e posso dizer que toda a era TWD acabou. Pelo menos da forma que conhecíamos. O único pingo q falta precisa se fechar na temporada 2 de Daryl Dixon (q foi bem pensada), e esperamos pra ver o desenrolar de Negan And Maggie. Que prazer 🥺
Furiosa: Uma Saga Mad Max
4.1 50Lindo e bem feito, 'Furiosa: A Mad Max Saga' é mais uma obra de George Miller que une a estética e a técnica. Talvez você me diga que Estrada da Fúria conseguiu fazer isso melhor, e eu não irei discordar, mas só pq outro filme se deu melhor, não temos que tirar os méritos desse.
O mesmo vale para o roteiro, ele é simples, sem grandes surpresas (já sabemos para onde a Furiosa vai kk), mas ele é extremamente competente dentro da sua proposta. Acompanhamos a jovem Furiosa renascer e crescer, e mesmo com mais de duas horas de filme, nós queremos ver mais de sua vida. O ritmo que George Miller usa para contar sua história é emocionante, a atmosfera criada dentro desse universo te prende.
Outra coisa que te prende são as atuações, Anya Taylor-Joy está imponente, numa atuação que a põe em pé de igualdade com Charlize Theron em Estrada da Fúria. Mas ela não é a única, a jovem Alyla Browne que faz a Furiosa antes mesmo da Anya aparecer, consegue dominar o filme e nos deixar vidrado nela, numa atuação de extremo peso ao lado de Chris Hemsworth. Aliás, Chris está com um timing cômico perfeito, e seu personagem é aquele vilão que te faz entender o pq faz aquilo, e que te faz sentir falta quando não aparece, mas como não só de bom humor um vilão vive, vale destacar o seu diálogo final, que é de te deixar ofegante.
'Furiosa: A Mad Max Saga' é um ótimo capítulo da franquia Mad Max, servindo não só como história de origem de uma personagem, mas também como porta de entrada de novas pessoas a franquia.
O Conde de Monte Cristo
4.1 1,2KAo ver o nome "O Conde de Monte Cristo" muitos podem pensar em uma obra literária clássica, densa e difícil de se adaptar. Pois bem, em 2002 vimos uma adaptação cinematográfica que era tão densa quanto a obra original, vimos um impacto forte, mas será que foi difícil? Pq sejamos sinceros, se o livro é um clássico, o filme de 2002 também se tornou, ele virou um clássico cinematográfico, um épico que não deve nada a ninguém.
Direto, sem tempo a perder, o roteiro do filme nos apresenta uma história simples de vingança, porém muito bem executada.
Temos pontos que funcionaram melhor no livro? Claro, por exemplo, no livro é mais fácil você aceitar que o Conde não foi reconhecido pelo melhor amigo e pelo seu grande amor, já no filme o trabalho de cabelo e maquiagem não nos faz aceitar isso, pois a mudança física do personagem não foi tão grande.
Os pontos mais fracos são aceitáveis, pois eles são ofuscados pelo roteiro sendo dinâmico e pelo trabalho extremamente eficaz do elenco, aliás, essa combinação nos traz uma imersão enorme.
O Conde de Monte Cristo (2002) não é só uma boa adaptação cinematográfica, ele é um épico, um clássico do cinema e um chamariz para quem não conhece a obra original.
O Podcast
2.8 17 Assista AgoraVocê quer falar sobre eles? Eu sei que vc quer, e se você não pesquisou, você se sentiu bem tentado a pesquisar sobre os tijolos... O que eram? Qual a sua opinião sobre eles?
Esse filme acerta poderosamente na criação do ambiente de tensão, o seu ritmo de mistério é crescente desde as cenas constantes de narração dos acontecimentos até as cenas mais calmas (como a de tomar um banho).
O menos foi mais, a escolha do filme se passar na perspectiva da entrevistadora de podcast que está criando uma nova série e acaba se envolvendo mais e mais no trabalho foi a mais correta. Nós entramos na pele dela, se envolvemos a cada recorte que é juntado, ela precisa de mais e nós precisamos de mais.
O menos é mais, isso poderia ter sido aplicado em uns 10/15 minutos a menos a serem retirados desse filme, ele poderia ser um bom EP de uma série antológica (hello Black Mirror), a escolha foi de se fazer um filme e no fim ele foi bem sucedido em sua proposta.
Lily Sullivan, qual será o próximo episódio do podcast da sua vida? Pq se alguém não era seu fã, acabou de virar ao ver esse filme.
P.S.: Sua guerra é interna ou externa? Seu tijolo negro sai de dentro pra fora ou vem de fora pra dentro?
Planeta dos Macacos
3.0 625 Assista AgoraUma versão de Planeta dos Macacos dirigida por Tim Burton, ao pensar nisso qualquer um imaginaria ver um filme com um estilo do diretor, algo diferente do tínhamos na franquia. Mas a verdade é que esse filme não tem muito do Burton, o que ele tem é aquela aura de inúmeros filmes do início dos anos 2000, isso poderia ser só uma vírgula, mas dentro de um filme que não funciona é mais um ponto para olhar torto.
Outro ponto para se olhar torto é sua duração, é um filme longo demais para o que tinha a nos apresentar. Não me entenda da forma errada, a premissa era interessante, uma visão nova e válida, e o final é instigante e nos faz pensar em um futuro dentro desse universo, mas todo resto é mais do mesmo de vários filmes que só entretém e nada mais. Tudo bem só entreter, mas existe limite de tempo, e se você excede, o entretenimento pode virar tédio ou chateação.
Este é um filme que vale a pena ver, mas sua relevância dentro da franquia é quase zero.
A Batalha do Planeta dos Macacos
3.2 127 Assista AgoraAqui temos o último capítulo da história clássica, e nele vemos que não importa o tempo ou circunstâncias, todo ser vivo e pensante sentirá ódio, medo e sede pelo poder.
Humanos contra Macacos, Chimpanzés contra Gorilas, o medo e a vontade pelo poder moldam essa (e toda) sociedade. Com esse capítulo vemos mais claramente as lacunas sendo preenchidas para o que vimos no capítulo 1, e até vemos pequenas respostas para coisas do capítulo 2.
A verdade é que não importa a luta, sempre vamos perder no final, vamos perder e vamos ser esquecidos. Marcar as pessoas? Claro, afinal se até filmes sendo lançados ano após ano (e perdendo qualidade) marcam, imagina nossos atos.
Enfim, foi um "desfecho" satisfatório para a história que acompanhávamos.
Planeta dos Macacos: O Reinado
3.7 98Um novo capítulo que se passa quase 300 anos após a morte de César, mas será que precisávamos ver esse capítulo?
O legado de César está aí, lembrado por muitos, distorcido por outros, e sequer conhecido por alguns, dito isso podemos dizer que seria sim necessário ver um novo capítulo da história do Planeta dos Macacos. Porém, não espere ver muita coisa, esse filme não agrega muito para a franquia, ele existe, entretém, mas não é necessário para entender ao todo a franquia, os pequenos momentos de importância podem ser ditos em off numa conversa entre amigos.
Planeta dos Macacos: O Reinado é um filme que nos dá acenos ao futuro, ao passado e ao clássico, mas que também se mantém sozinho, porém, lhe falta personalidade.
Conquista do Planeta dos Macacos
3.4 139 Assista AgoraO 4° capítulo da saga se inicia de forma lenta, mas com um ritmo que nos prende e com o decorrer dos minutos tudo vai tomando forma até culminar no 3° ato de luta, fervor, ódio, até culminar no 1° capítulo do nascimento do Planeta dos Macacos.
Os oprimidos se reúnem, lutam e não se libertam, eles se tornam o opressor. Eles vão dominar tudo, vão reinar, mas essa liderança será para melhor ou pior? Nós já vimos o futuro e sabemos como vai terminar, mas com toda certeza não conseguimos responder essa pergunta com clareza.
O sonho do escravo é ser livre ou é escravizar?
A Fuga do Planeta dos Macacos
3.4 164 Assista AgoraMacacos entram numa espaçonave e acidentalmente param em um mundo dominado por homens, um mundo aonde os macacos não falam e são tratados com crueldade. Falta de criatividade ou apenas uma inversão do primeiro filme feita para que pensemos melhor nas coisas? Talvez um pouco dos dois.
A verdade é que esse filme não consegue ser tão agradável quanto o primeiro, mas de longe é melhor e com muito mais sentido que o segundo, e mesmo tendo algumas conveniências narrativas ele nos faz pensar, ele nos marca em algumas passagens. É filho da vontade de mais dinheiro em cima de uma obra, mas é um filho que podemos amar.
De Volta ao Planeta dos Macacos
3.2 212 Assista AgoraInfelizmente muitas das vezes a sequência não consegue ser tão boa quanto o original, mas nesse caso temos um filme que nem parece que tentou, ou talvez tenha tentado demais.
Um filme de perguntas.. pq criar e usar um personagem parecido com o do primeiro filme para fazer coisas já feitas no primeiro? Pq criar mitologias estranhas a troco de nada ? Pq forçar um drama para criar esse final?
Tentar refazer o sucesso do primeiro filme seria extremamente difícil, mas asvzs o menos é mais, e esse foi o pecado, o excesso.
O Planeta dos Macacos
4.0 683 Assista AgoraCom a evolução tecnológica nós olhamos filmes antigos e dizemos que eles são frutos da sua época, e O Planeta dos Macacos de fato é um fruto da sua época, mas não me entenda da forma errada, pois este é um belo exemplo de fruto que não estragou com o tempo, é um exemplo de fruto que foi prazeroso de se comer na época, e que ainda é prazeroso de se comer, digo mais, ele é mais prazeroso de se comer do que muitos filmes mais recentes de sua franquia.
O frescor e beleza nos cenários, a inocência em alguns personagens, a malícia em outros, o fervor e a forte voz (asvzs com dor) de Taylor, temos um filme marcante.
Nostálgico? Sim, mas não é só a nostalgia que o faz bom, ele foi construído para continuar bom com o passar dos tempos, e talvez continue bom no dia que os macacos dominarem nosso mundo.
Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2
2.2 10Claramente conseguimos ver a evolução desse filme em comparação ao seu antecessor. Temos uma melhora nas atuações (não muita, mas tem uma melhora), na iluminação, os nossos queridos monstros estão bem mais assustadores (Tigrão parece o Pooh sem personalidade, o mais fraco), e conseguimos ver as mortes com mais clareza (a maioria delas).
Outra grande melhora foi o roteiro, os dois primeiros atos são bem satisfatórios, não pense que chegaram no nível de grandes produções de terror, não é isso. Eles saíram do nicho de filme feito por amigos para um padrão de filme de terror genérico. Existe uma história sendo contada, não é morte por morte, é uma história que você compra, e ela até consegue consertar pontos do primeiro filme. Mas isso tudo só vale para os dois primeiros atos, pois o ato final é completamente diferente, vemos (asvzs não vemos) apenas mortes desnecessárias e um desfecho completamente apressado que não precisava ser entregue, afinal sabemos que existem muitos outros filmes desse universo para vir.
Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 é imensamente melhor que seu antecessor, ele diverte, mas isso só em 80% de si, os outros 20% nos fazem ver que é um filme ruim, mas é um ruim que temos vontade de ver.
Planeta dos Macacos: A Guerra
4.0 964 Assista AgoraOh, extremismos! A sobrevivência leva as pessoas a guerra ou a loucura que leva? Medo? A busca por mais poder (ou pra manter poder)? Acho que podemos dizer que um pouco de cada.
Eis o capítulo final de César, o capítulo final de sua guerra, que sendo bem sincero acaba sendo o filme mais fraco da trilogia, mas ainda assim extremamente importante.
Temos perdas de personagens importantes, e são perdas necessárias para a trama, os acenos aos filmes clássicos, ao êxodo bíblico, isso agrada e emociona, porém, também temos conveniências narrativas que ajudam os nossos amigos primatas.. (vamos aceitar?), acho que sim.
Não temos heróis ou vilões, apenas personagens que estão no seu limite emocional, e isso é muito bem expressado para o expectador, seja claramente na face de Woody Harrelson, ou através da sempre bem feita captura de movimentos de Andy Serkis.
É sempre um prazer acompanhar bons capítulos de uma bela história.
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista Agora10 invernos se passaram e os macacos já tem sua sociedade. Mas como é essa sociedade?
Quem vai ter mais destaque, o núcleo humano ou o núcleo símio? Talvez vc se pergunte isso, mas a verdade é que existe uma boa divisão de tempo de tela entre humanos e macacos, todos tem uma certa igualdade.
Igualdade, não é só no tempo de tela que vemos essa igualdade. Como é a sociedade que os macacos criaram? Bom, exatamente igual a dos humanos, com felicidade, harmonia, união, mas também com inveja, ódio, traição.
Humanos ou Macacos? De quem vamos ter mais empatia? Ao perguntarmos isso já mostramos um pouco de quem somos, pq não precisaríamos ficar se perguntando sobre lados e sim sobre seres, alguns lá são bons, outros não, o mesmo aqui.
Não tão bom quanto o filme de 2011, pois preza mais por criar embates (embates de peso) do que laços, pq tem muitas conveniências narrativas, mas ainda assim esse é um bom filme, é um bom aprofundamento no universo, é um bom jogador de questões na nossa vida.
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista AgoraAcabei de rever Planeta dos Macacos: A Origem, eu lembrava q era bom, mas não q era tão bom kk.
O filme é bem simples na sua narrativa, traz um enredo bem fácil de entender e por isso nos passa uma sensação agradável. O roteiro é redondinho, se inicia e se completa, mas com toda margem de um futuro que pode ser trabalhado (e foi).
Temos o tipo de filme que Hollywood sempre tenta fazer, algo novo mas que não descartava a base antiga da franquia, podendo abrir novos caminhos ou emendar com antigos. Normalmente a indústria mais erra do que acerta, o que não é o caso aqui. Pois temos um acerto enorme.
De James Franco a Andy Serkis, todos os atores caem como uma luva em seus respectivos papéis. Podemos entender o lado da ciência, mas podemos entender ainda mais o lado da liberdade, ponto aos atores e mais pontos para o roteiro.
Star Wars: The Bad Batch (3ª Temporada)
4.1 17Mesmo com uma quantidade grande de eps fillers, a 3° e última temporada foi bem satisfatória. Poderia ter sido mais enxuta, poderia ter dado menos acenos a coisas que não vieram a acontecer, mas ainda assim The Bad Batch segue como uma série que no seu todo foi uma grande obra do universo Star Wars.
X-Men: A Série Animada (5ª Temporada)
3.9 22Não vemos grande diferença entre a 5° e a 4° temporada, na verdade podemos observar que toda a série não tem uma grande evolução, ela é mediana, agrada em alguns episódios, em outros vc só continua pq sabe que algo interessante virá lá na frente.
Boa? Sim, mas não tanto quanto minha memória de criança lembrava.
Abigail
3.2 148Um terror para maiores de 18 anos, o que podemos esperar ao descobrir que Abigail é esse tipo de filme? Gore? Cenas de morte brutais? De certa forma temos isso, mas de forma bem pontual e que poderia ser suavizada para dar margem a uma classificação mais abrangente. Uma classificação que seria importante para ajudar a Universal a alavancar o filme.
Abigail é um bom filme, vale a pena assistir, mas não é apenas terror, temos bastante humor, suspense, ação, e isso poderia encantar um público maior. Mas bom, isso são escolhas de marketing (marketing que usou muitos spoilers na divulgação).
O roteiro do filme é bem redondinho, previsível mas bem eficaz. Temos um ritmo bem cadenciado e atores que estão bem no seu papel, uma trilha sonora bem escolhida (não tão bem aplicada, mas boa) e referências interessantes ao universo do qual eles tiraram a personagem principal.
Abigail é um filme para se divertir.
X-Men: A Série Animada (4ª Temporada)
4.1 22Essa temporada começa bem lenta, tem seu meio bem mais empolgante e seu final é lento, porém ainda melhor que o início.
No geral, os problemas de ritmo deram uma grande melhorada. Mas tivemos um problema gritante que era menor mas anteriores, episódios que foram disponibilizados em uma ordem que parece errada, eps que tem uma história que dão sentido a histórias que tinham sido mostradas em eps anteriores.
Uma boa temporada, que acertou em focar mais nas histórias solos do que em uma coisa mais macro, porém, ainda segue na média de toda a série.
Rebel Moon - Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes
2.6 116 Assista AgoraSe a 1° parte de Rebel Moon foi bastante instigante essa foi completamente ineficaz em se conectar com o espectador. Na primeira parte mesmo vc não se conectando muito com os personagens, vc ainda consegue se envolver com a trama, oq não ocorre aqui, é como se o Snyder realmente tivesse filmado tudo como um filme só e não quis cortar seguimentos, então decidiu dividir em dois filmes.
Se com o primeiro filme eu vi um potencial interessante no universo, agora eu digo que tenho zero interesse no que o Snyder pode fazer aqui.
Guerra Civil
3.8 223O filme é praticamente um documentário, e se você ignorar pontos como repórteres sem capacete e a trama de guerra civil nos Estados Unidos, vc consegue visualizar uma das muitas guerras/batalhas que estão sendo travadas atualmente pelo mundo.
Se você procurar um filme com embates entre exércitos, essa não é uma boa opção, pois o foco são os jornalistas de guerra, mais precisamente fotógrafos de guerra.
Civil War mostra o nascimento e a morte de jornalistas de guerra de forma crua, e nos responde (ainda trazendo dúvidas) o pq alguém se propõe a estar no meio de uma guerra.
Uma Família Feliz
2.6 23 Assista AgoraVc vai se divertir, vai querer ver o fim do filme, mas é aquele tipo de animação para se assistir num fim de noite ou fim de semana ao lado de sua esposa e de sua filha. É o filme que pode criar laços por conta da sua família, e para ai.
X-Men: A Série Animada (3ª Temporada)
4.2 30Essa 3° temporada é a dona de minhas lembranças nostálgicas, mas devo dizer que não é tão boa quanto eu achava na infância. Definitivamente é melhor do que a 1° e 2° temporada, mas ainda possui um ritmo lento e tramas com muito conteúdo e pouco desenvolvimento. Uma criança poderia adorar facilmente, porém um adulto adoraria menos.
Pica-Pau: As Férias no Acampamento
2.3 14 Assista AgoraVocê adulto que for assistir Pica-Pau: As Férias no Acampamento já deve esperar não ser o público alvo do filme. Indo com isso em mente você irá se agradar nostalgicamente ao ver personagens clássicos da Turma do Pica-Pau, mas depois dos primeiros minutos é impossível a sensação boa continuar.
Final dos anos 90, início dos anos 2000, essa parece ser uma produção tirada dessa época. É gritante a estranheza em ver os personagens animados interagindo com os humanos ou só parados em meio a natureza.
Outra coisa gritante (e sofrível) são as atuações, principalmente das crianças.
A trama é bem básica e até interessante, mas o ritmo do filme é cansativo, e junto dos pontos negativos já citados só piora.
Uma criança vai gostar e nem ligar para as piadas ruins? Possivelmente, mas você pai vai sofrer um pouco. NOTA 2 DE 5.
The Walking Dead: The Ones Who Live (1ª Temporada)
3.7 69 Assista AgoraAcabo de ver o EP final de The Ones Who Live e posso dizer que toda a era TWD acabou. Pelo menos da forma que conhecíamos. O único pingo q falta precisa se fechar na temporada 2 de Daryl Dixon (q foi bem pensada), e esperamos pra ver o desenrolar de Negan And Maggie. Que prazer 🥺