Apesar de tratar do tema do assédio sexual, o final destoa toda a ideia que se tem sobre o enredo. Na época pode não ter sido tão ruim, mas pros tempos atuais, com a verdadeira visão que se tem sobre o quão mal é o assédio em ambiente de trabalho, a conclusão dele desagrada bastante.
Interessante a junção de cenas de animação com cenas da performance musical da cantora Ethel Merman, com direito a letra da música para o público acompanhar.
A inversão de ideias, enquanto o bebê fuma charuto e toma mamadeira como se tivesse experimentando uma batida, Bimbo vai pra casa de Betty pra brincar de pular corda e descer escorregando pelo corrimão da escada. kkkkkkkk
Uma obra com magnificas interpretações em sua completa perfeição, cenas incríveis, roteiro excelente e produção digna de Hollywood. Tudo isso... ... só que ao contrário! kkkkkkkkkkkkkkkk
A arte do cinema traduzida em uma única interjeição:
Interessante curta sobre a difícil relação entre duas gerações que estão atreladas uma a outra. De um lado uma jovem que precisa cuidar da avó e abre mão da sua liberdade, o que lhe acaba fazendo perder a paciência de vez em quando, do outro uma senhora, já debilitada, e que demonstra um rancor e uma grosseria adquirida pelo avançar da idade. Curioso como ambas provocam sentimentos contraditórios, a avó acaba deixando transparecer mais a sensação de amargura, mas também chegamos a questionar certas atitudes da neta.
Uma produção que mostra que nem sempre é fácil se adaptar a dependência e a perda.
Interessante a forma como a garota relaciona o fato de que o irmão, que está dentro da barriga da mãe, viva num mundo onde a água lhe cerque. As cenas na praia a noite são uma metalinguagem para o ambiente escuro e aquático onde Paula imagina estar seu irmão.
Percebe-se também que em um dado momento da história existe uma certa asperidade por parte da mãe com relação a menina, quase uma falta de paciência (que eu acredito que seja por causa do estresse momentâneo).
Interessante ver como o mundo ao redor de uma estátua apresenta tantas diversificações e situações diferentes. Desde o mendigo de rua que conversa tranquilamente com a escultura, até os "Zé graças" de plantão que não perdem a oportunidade de tirar uma foto ousada com o monumento, dos que se sentam ao lado e a admiram, aos delinquentes que vandalizam e picham a obra.
O calçadão de Copacabana naquele vai e vem de pessoas e a personificação de Carlos Drummond de Andrade em estátua ali, acompanhando tudo, e o curta apresenta pensamentos da cidade maravilhosa, de uma forma poética e singela, como o verdadeiro Drummond teria feito.
Peculiar produção que apostou na surrealidade de fatos para compor o seu enredo, coisa rara em obras nacionais, até mesmo pra um curta.
Interpretações convincentes (apesar de achar Nelson Freitas quase imutável e tendo o mesmo tipo de atuação em qualquer obra que faça, mas pode-se desconsiderar esse detalhe por seu personagem se encaixar de maneira aceitável na trama) e produção simples, mas satisfatória.
Por viajar na sua ideia os acontecimentos não são coerentes, e é esse o gancho do curta. Não é um filme de enredo extremamente elaborado e humor aguçado, nem algo cheio de superprodução, mas de qualquer modo, no seu curto espaço de tempo, uma obra de razoável resultado.
Bacana a forma como ele transparece realidade com os passeios do protagonista pela cidade, o final deixa certas dúvidas, mas é curioso o modo como se encaixa no contexto da obra.
Interessante a maneira como mostra o vício na vida de uma pessoa, o protagonista conseguiu desenvolver em pouco tempo um bom exemplo de como funciona a cabeça de um usuário manipulado pelas drogas.
Interessante produção que, através de entrevistas e imagens da época contou de forma bem contundente o caso do crime praticado por Genildo Ferreira de França, conhecido como "Neguinho" que, em 1997, num período de 20 horas, matou 14 pessoas numa comunidade do interior do Rio Grande do Norte.
Segundo o que eu li sobre o caso, a segunda esposa dele teria inventado para a família a história de que Genildo era homossexual para forçar a separação, o sogro dele, Baltazar Jorge de Sá foi quem teria começado a espalhar para as pessoas a suposta opção sexual do rapaz, por se tratar de uma cidade pequena a história correu pelas ruas rapidamente, com isso Genildo, que já havia passado pelo trauma de perder um filho em um acidente e tinha o psicológico fragilizado pela tragédia, começou a apresentar comportamento imprevisível e explosivo em algumas ocasiões (o documentário não comenta isso), além da hipótese de que ele teria matado alguns moradores por causa de dívidas. Outro ponto que o filme não mostra é que Genildo tempos depois de surgirem os primeiros boatos abriu um bar com o nome do filho falecido, mas por causa da imagem que a fofoca colocou sobre ele o ambiente acabou sofrendo rejeição de boa parte da população local, sendo o bar frequentado quase que unicamente por viciados em drogas (daí surgiu a hipótese de que ele seria usuário de drogas e teria agido no dia do crime sob influência de substâncias ilícitas), com isso o negócio acabou falindo, aumentando a raiva de Genildo. Dois meses antes da matança ele vendeu parte dos equipamentos que possuía no bar para comprar as armas e munições para o dia dos assassinatos.
Uma particularidade do documentário é incômoda, o homem que atropelou o filho de Genildo é sarcástico em certos momentos durante o seu relato no filme, demonstrando alívio por não ter sido uma das vítimas, mas de maneira debochada, chega a ser indigesto o modo como ele trata do assunto com ironia e escárnio.
A questão de como a mídia abordou o caso de maneira sensacionalista é visível na obra, é preciso analisar o contexto do jornalismo investigativo da época (apesar de que hoje em dia não mudou muita coisa!). Afiliada do SBT, a emissora que cobriu toda a matança junto com a polícia carregava o aprendizado de programas jornalístico televisivos da época, como o "Aqui Agora", que adentrava na notícia da maneira mais direta e sem filtro possível, o próprio Genildo usou a mídia para deixar o seu recado, escrevendo uma carta com o claro pedido de que ela fosse lida pelo repórter J. Gomes em um programa de TV. Questionados como invasivos ou julgadores, o fato é que naqueles tempos o jornalismo policial na televisão era daquele jeito em boa parte das emissoras, a tal "a verdade nua e crua" e, apesar de que nos dias atuais a imprensa tem mais cuidado na hora de apresentar esse tipo de reportagem, ainda temos resquícios desse tipo de reportagem na mídia televisionada.
Um documentário bem conduzido.
"... A gente tira só uma lição, a lição de que a mente humana é capaz de coisas absurdas. A gente precisa, realmente, entender e estudar mais o homem."
Bacana a dinâmica do roteiro de colocar um enredo dentro de outro enredo. Conferir Geraldo Magela num campo fora da comédia foi interessante, mas não tem como não vê-lo em cena e não lembrar das suas sacadas de humor divertidas, a própria história ainda guarda um pouco dessa comédia, como na cena do restaurante, temperado com um humor sarcástico.
Produção simples, mas com desenvolvimento curioso e satisfatório.
O encanto de uma obra como essa é tocante! Um filme de poucas palavras, mas que na sua simplicidade consegue expressar sentimentos de forma fascinante. A técnica usada para fazer o balão ganhar vida é muito bacana.
Betty Boop in Betty Boop's Big Boss
4.2 2O mais controverso dos curtas da Betty Boop!
Apesar de tratar do tema do assédio sexual, o final destoa toda a ideia que se tem sobre o enredo. Na época pode não ter sido tão ruim, mas pros tempos atuais, com a verdadeira visão que se tem sobre o quão mal é o assédio em ambiente de trabalho, a conclusão dele desagrada bastante.
Betty Boop in Chess-Nuts
4.1 2Um monótono jogo de xadrez ganhando ares mais divertidos graças a Betty e Bimbo, que transformam a partida numa aventura cheia de surrealidade.
Betty Boop in Let Me Call You Sweetheart
4.0 1Interessante a junção de cenas de animação com cenas da performance musical da cantora Ethel Merman, com direito a letra da música para o público acompanhar.
Betty Boop in Red Hot Mamma
3.9 3Divertido como o curta brinca com as expressões do tipo "calor infernal" e "olhar gelado". kkkkkkkkk
O Velho Moinho
4.2 49 Assista AgoraA bela sinfonia da natureza em um cenário onde a vida selvagem floresce num lar que não era seu, mas que foi acolhido como morada.
Muito bom!
Betty Boop, M.D.
4.1 2Eu queria um dinheiro que já desse o troco por mim. kkkkkkkk
O final do curta é meio macabro.
Betty Boop - Seja Humano
4.4 3Betty deixa de lado a sutil sensualidade pra passar uma mensagem de respeito aos animais. Bem bacana a proposta!
A sinuca das galinhas. kkkkkkkkkkk
Betty Boop - Minding the Baby
3.8 2A inversão de ideias, enquanto o bebê fuma charuto e toma mamadeira como se tivesse experimentando uma batida, Bimbo vai pra casa de Betty pra brincar de pular corda e descer escorregando pelo corrimão da escada. kkkkkkkk
Só naqueles tempos mesmo!
Obrigado a Matar
3.1 280Uma obra com magnificas interpretações em sua completa perfeição, cenas incríveis, roteiro excelente e produção digna de Hollywood. Tudo isso...
... só que ao contrário! kkkkkkkkkkkkkkkk
A arte do cinema traduzida em uma única interjeição:
"Ai!"
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O Deus Neon
3.2 5Muito bom!
Curta de suspense e terror brasileiro com doses de gore e violência. Boa surpresa!
Como Seria?
3.2 1Em poucos minutos, Daniel dá uma lição de vida!
Fardo
1Interessante curta sobre a difícil relação entre duas gerações que estão atreladas uma a outra. De um lado uma jovem que precisa cuidar da avó e abre mão da sua liberdade, o que lhe acaba fazendo perder a paciência de vez em quando, do outro uma senhora, já debilitada, e que demonstra um rancor e uma grosseria adquirida pelo avançar da idade.
Curioso como ambas provocam sentimentos contraditórios, a avó acaba deixando transparecer mais a sensação de amargura, mas também chegamos a questionar certas atitudes da neta.
Uma produção que mostra que nem sempre é fácil se adaptar a dependência e a perda.
Naiá e a lua
4.2 6Excelente!
Em poucos minutos o curta consegue nos transpor ao universo indígena e retrata a lenda de Naiá de maneira muito boa.
Produção de qualidade.
Menino Peixe
3.3 2Interessante a forma como a garota relaciona o fato de que o irmão, que está dentro da barriga da mãe, viva num mundo onde a água lhe cerque. As cenas na praia a noite são uma metalinguagem para o ambiente escuro e aquático onde Paula imagina estar seu irmão.
Percebe-se também que em um dado momento da história existe uma certa asperidade por parte da mãe com relação a menina, quase uma falta de paciência (que eu acredito que seja por causa do estresse momentâneo).
Curioso curta.
A Cidade e o Poeta
3.9 7Interessante ver como o mundo ao redor de uma estátua apresenta tantas diversificações e situações diferentes. Desde o mendigo de rua que conversa tranquilamente com a escultura, até os "Zé graças" de plantão que não perdem a oportunidade de tirar uma foto ousada com o monumento, dos que se sentam ao lado e a admiram, aos delinquentes que vandalizam e picham a obra.
O calçadão de Copacabana naquele vai e vem de pessoas e a personificação de Carlos Drummond de Andrade em estátua ali, acompanhando tudo, e o curta apresenta pensamentos da cidade maravilhosa, de uma forma poética e singela, como o verdadeiro Drummond teria feito.
Sobre Anões & Cifrões
2.3 1Peculiar produção que apostou na surrealidade de fatos para compor o seu enredo, coisa rara em obras nacionais, até mesmo pra um curta.
Interpretações convincentes (apesar de achar Nelson Freitas quase imutável e tendo o mesmo tipo de atuação em qualquer obra que faça, mas pode-se desconsiderar esse detalhe por seu personagem se encaixar de maneira aceitável na trama) e produção simples, mas satisfatória.
Por viajar na sua ideia os acontecimentos não são coerentes, e é esse o gancho do curta. Não é um filme de enredo extremamente elaborado e humor aguçado, nem algo cheio de superprodução, mas de qualquer modo, no seu curto espaço de tempo, uma obra de razoável resultado.
Meu Amigo Mineiro
2.9 1Interessante curta!
Bacana a forma como ele transparece realidade com os passeios do protagonista pela cidade, o final deixa certas dúvidas, mas é curioso o modo como se encaixa no contexto da obra.
O Brilho
3.9 2Interessante a maneira como mostra o vício na vida de uma pessoa, o protagonista conseguiu desenvolver em pouco tempo um bom exemplo de como funciona a cabeça de um usuário manipulado pelas drogas.
Sangue do Barro
4.0 10Boa obra!
Interessante produção que, através de entrevistas e imagens da época contou de forma bem contundente o caso do crime praticado por Genildo Ferreira de França, conhecido como "Neguinho" que, em 1997, num período de 20 horas, matou 14 pessoas numa comunidade do interior do Rio Grande do Norte.
Segundo o que eu li sobre o caso, a segunda esposa dele teria inventado para a família a história de que Genildo era homossexual para forçar a separação, o sogro dele, Baltazar Jorge de Sá foi quem teria começado a espalhar para as pessoas a suposta opção sexual do rapaz, por se tratar de uma cidade pequena a história correu pelas ruas rapidamente, com isso Genildo, que já havia passado pelo trauma de perder um filho em um acidente e tinha o psicológico fragilizado pela tragédia, começou a apresentar comportamento imprevisível e explosivo em algumas ocasiões (o documentário não comenta isso), além da hipótese de que ele teria matado alguns moradores por causa de dívidas. Outro ponto que o filme não mostra é que Genildo tempos depois de surgirem os primeiros boatos abriu um bar com o nome do filho falecido, mas por causa da imagem que a fofoca colocou sobre ele o ambiente acabou sofrendo rejeição de boa parte da população local, sendo o bar frequentado quase que unicamente por viciados em drogas (daí surgiu a hipótese de que ele seria usuário de drogas e teria agido no dia do crime sob influência de substâncias ilícitas), com isso o negócio acabou falindo, aumentando a raiva de Genildo. Dois meses antes da matança ele vendeu parte dos equipamentos que possuía no bar para comprar as armas e munições para o dia dos assassinatos.
Uma particularidade do documentário é incômoda, o homem que atropelou o filho de Genildo é sarcástico em certos momentos durante o seu relato no filme, demonstrando alívio por não ter sido uma das vítimas, mas de maneira debochada, chega a ser indigesto o modo como ele trata do assunto com ironia e escárnio.
A questão de como a mídia abordou o caso de maneira sensacionalista é visível na obra, é preciso analisar o contexto do jornalismo investigativo da época (apesar de que hoje em dia não mudou muita coisa!). Afiliada do SBT, a emissora que cobriu toda a matança junto com a polícia carregava o aprendizado de programas jornalístico televisivos da época, como o "Aqui Agora", que adentrava na notícia da maneira mais direta e sem filtro possível, o próprio Genildo usou a mídia para deixar o seu recado, escrevendo uma carta com o claro pedido de que ela fosse lida pelo repórter J. Gomes em um programa de TV. Questionados como invasivos ou julgadores, o fato é que naqueles tempos o jornalismo policial na televisão era daquele jeito em boa parte das emissoras, a tal "a verdade nua e crua" e, apesar de que nos dias atuais a imprensa tem mais cuidado na hora de apresentar esse tipo de reportagem, ainda temos resquícios desse tipo de reportagem na mídia televisionada.
Um documentário bem conduzido.
"... A gente tira só uma lição, a lição de que a mente humana é capaz de coisas absurdas. A gente precisa, realmente, entender e estudar mais o homem."
Historietas Assombradas (Para Crianças Malcriadas)
3.7 23Bem bacana! Bom curta!
A voz gutural de Myriam Muniz é marcante e dá toda a vida para a personagem.
Curioso que entre os desenhos que aparecem logo no começo do curta estão um Teletubbies sinistro, um Fofão sombrio a até uma Xuxa macabra.
Morte Cega
3.1 19Bom!
Bacana a dinâmica do roteiro de colocar um enredo dentro de outro enredo.
Conferir Geraldo Magela num campo fora da comédia foi interessante, mas não tem como não vê-lo em cena e não lembrar das suas sacadas de humor divertidas, a própria história ainda guarda um pouco dessa comédia, como na cena do restaurante, temperado com um humor sarcástico.
Produção simples, mas com desenvolvimento curioso e satisfatório.
Carlitos nas Trincheiras
4.2 33Charles Chaplin é o gênio da sétima arte! Incrível a capacidade dele de nos fazer sorrir mesmo sem pronunciar uma palavra.
A cena dele tentando dar meia volta volver logo no começo do filme é hilária.
O Balão Vermelho
4.4 237 Assista AgoraÓtimo!
O encanto de uma obra como essa é tocante!
Um filme de poucas palavras, mas que na sua simplicidade consegue expressar sentimentos de forma fascinante. A técnica usada para fazer o balão ganhar vida é muito bacana.
Merecido o Oscar de Melhor Roteiro Original.
The Cure
1Muito bom!
Conseguiram renovar um tema já conhecido e atualizaram a ideia pros dias atuais de maneira perspicaz.