Bom elenco, produção interessante, roteiro bacana, mas essa ideia de alterar o formato da tela e colocar as imagens "esticadas" estraga o projeto. Chega uma hora que a vista cansa olhando as cenas deformadas daquela maneira, incomodando bastante.
Tanto potencial que se perde na tentativa de fazer a minissérie ser "conceitual".
Curioso saber que o seriado nasceu da ideia de se fazer pra TV algo parecido com "A Hard Day's Night", filme dos Beatles, e a ideia deu certo!
E a ficção se tornou realidade, já que o quarteto era formado por garotos que não eram cantores, apenas encenariam e cantariam para a série, mas o sucesso acabou levando eles para o mundo da música de verdade.
Produção com um humor agradável, por vezes ingênuo, e que funciona muito bem para aqueles tempos de efervescência juvenil vinda da Beatlemania.
A versão sul-coreana de um enredo de novela mexicana em nível hard!
Os primeiros k-dramas da emissora da Coreia do Sul JTBC tinham um aspecto bem diferente das produções do gênero mais atuais. Elas tinham um visual e uma construção de roteiro mais parecidos com as das telenovelas ocidentais do que com as de séries, e não é à toa que muitos as consideram como "novelas coreanas", e "A Lenda: Um Luxo de Sonhar" é um desses exemplos.
Além da questão da imagem, a obra segue à risca a cartilha de uma típica trama de folhetins, que no caso do Brasil o público já é mais familiarizado com essa concepção por conta das produções nacionais e do México, muito parecidas entre si, com o detalhe de que as produções mexicanas exageram nos dramas e nas reviravoltas, e "A Lenda" acaba ficando mais próxima do lado mexicano no que se refere a esses quesitos. Uma protagonista que é um poço de bondade e inocência, e que por isso sofre que nem uma condenada, um romance que vai passar por umas duzentas aprovações até finalmente ser concretizado, vilãs que vão fazer de tudo pra atrapalhar a vida da mocinha, um protagonista que vai ser ludibriado, vai virar herói, vai ficar decepcionado, vai estar apaixonado, vai cometer injustiça, e tudo quanto é sentimento misturado durante a sua trajetória, e por aí vai.
Essa estrutura novelesca é até atraente para o público que já acompanha obras do tipo, mas no caso de "A Lenda", se o espectador for começar a analisar ela com mais apuro vai ver que esse k-drama tem uma história com desenvolvimento quase surreal, é tudo muito cômodo e feito de maneira anômala. Se o roteiro seguisse uma trajetória mais coerente com a realidade, as coisas poderiam ser resolvidas de modo natural e crível, mas o enredo aqui faz de tudo para atrasar e estender certos momentos para continuar dando gás a história e a incoerência fica evidente. As personagens sabem o que tá errado, quem tá errado, tem a chance de mudarem aquilo, de mostrarem a verdade, mas vão tentando tapar o sol com a peneira e ficam enrolando a situação por um bom tempo para adiar ao máximo a sua solução. É uma história onde pessoas aceitam os infortúnios que vão aparecendo na sua vida sabe-se lá porquê?
Quem gosta de melodrama bem carregado vai curtir, mas não espere um enredo muito coeso, pois as chances de aparecer na sua mente um "é isso mesmo?" enquanto você acompanha a produção são grandes.
Visualmente, a estética da série é bem ruim, a criação dos dinossauros e dos cenários fica muito aquém de uma boa qualidade, porém ele compensa com o enredo, simples mas bacana.
Vale por um saudosismo de outros tempos, com uma história mais ingênua.
É estranho ver uma série com elementos fantásticos que poderiam agradar as crianças parecendo uma obra tão sem sal.
Não sei se é o ritmo meio lento, ou a concepção dos personagens, ou a história com falta de ânimo, mas "Valentins" passa longe de ser uma produção entusiasmante, gratificante. Sem contar o mau aproveitamento de Cláudia Abreu e Guilherme Weber na trama.
O filme de 1982 já era uma obra diferente das outras, com a ideia de ter seus personagens sendo interpretados unicamente por bonecos e uma história de aventura com clima sombrio, mas também encantador, então era natural que, quem curtiu o filme tivesse o sentimento de entusiasmo e, ao mesmo tempo, de preocupação com a versão em série do enredo, pois o risco de se inundar a produção com CGI e assim tirar o fascínio pelo realismo dos efeitos palpáveis de outrora onde, mesmo o mais bem feito trabalho digital da atualidade, acaba passando a sensação de artificialidade quando incorporado numa obra indiscriminadamente. Sem contar uma possível busca por uma trama mais pop, palatável, ágil, em contrapartida de um enredo mais natural e sem pressa de se desenvolver como é a original. Mas, para nossa alegria, isso não acontece com "O Cristal Encantado - A Era da Resistência".
Souberam contar a história antes dos acontecimentos da versão cinematográfica de maneira respeitosa, se conectando de modo harmonioso, intrigante, nada é gratuito ou fora dos eixos, a ligação é de uma sincronia muito boa. Isso sem falar dos questionamentos que ela apresenta, que podem ser facilmente vistos nos dias atuais, onde o perigo da intolerância, da ganância, da política parasita assombram a sociedade.
Agora, que satisfação foi ver o casamento bem resolvido entre os efeitos confeccionados de maneira orgânica com os de computação gráfica, que é colocada de maneira certa, sem exageros. O CGI é adicionado como complemento dos efeitos palpáveis, e não como a única alternativa visual para conter gastos e agilizar o processo de criação. O detalhismo na confecção de cenários e personagens feita pela equipe de produção, usando elementos como espuma, madeira, borracha, areia, água, fogo, isopor, tecido, etc, faz a direção de arte merecer as melhores recomendações.
E o elenco de vozes escolhido: Taron Egerton, Anya Taylor-Joy, Sigourney Weaver, Helena Bonham Carter, Mark Hamill, Alicia Vikander... Seleção de primeira!
Uma pena ter terminado na primeira temporada, mas que bom que, ainda sim, consegue fazer um elo interessante com o filme.
Enredo que te prende, construção de personagens interessante, o visual dele, que tem uma paleta de cores sem muita diferenciação, interage bem com a proposta da história.
A série de TV "Lassie" do final anos 80 e começo dos anos 90 é uma daquelas produções com gosto de infância. A cada episódio a cadela e os McCullough passam por diversas situações, mas é tudo feito de um modo mavioso, afetuoso, doce, é pra assistir ao lado da família sem qualquer compromisso e terminar de conferir com o coração leve, já que muitas histórias tentam deixar uma mensagem positiva no seu final.
E é realmente uma obra familiar, pois temos mais uma vez a parceria entre Dee Wallace e Christopher Stone, que eram casados na vida real e frequentemente contracenavam juntos em outras produções, e as participações especiais de atores que já atuaram em obras relacionadas a personagem como Roddy McDowall, que quando criança esteve no clássico "Lassie - A Força do Coração" de 1943 (primeiro filme sobre a cadela) e June Lockhart, protagonista de "O Filho de Lassie" de 1945.
K-drama sobre a finitude da vida humana com uma abordagem interessante!
Encarar o fim da nossa existência não é fácil, então como fazer com que nossa partida não seja uma situação tão pesada para aqueles que estão ao nosso redor? Qual o momento para fazer isso? Parar com tudo e mudar nossas atitudes ou continuar vivendo o nosso dia a dia do mesmo jeito?
Num caminhar mais natural, "Happy Ending" desenvolve o seu enredo de forma calma, sem correria, sem grandes reviravoltas, e nesse ritmo vamos acompanhando os dramas, as tristezas, as alegrias e a reflexão que o seu protagonista faz nesses seus últimos meses de sobrevivência.
A raiz da história é, sem dúvida, Doo Soo, pois todos os entrechos que vemos no roteiro se ligam, de certo modo, a ele, mas sua esposa, Sun-Ah acaba sendo o tronco da trama, porque é ela que acaba encarando muitos desses entrechos que vão em direção ao marido, seja com relação a saúde dele, quanto a questão do relacionamento do casal.
Apesar da obra salpicar um pouco de alívio cômico (vindo do casal Geum-ha e Tae-pyung) e romance (com o passado do próprio Doo Soo), é no drama, algumas vezes flertando com a melancolia, que o enredo se apoia, o que faz com que você se apegue a "Happy Ending" de maneira comovente.
Interpretações muito boas, com Choi Min-soo dando uma aula de atuação!
Acredito que o título seja uma forma de mostrar que o final feliz não é moldado num único padrão para todos, mas que cada trajetória tem o seu próprio final feliz.
Ele até tem bons momentos de ação, mas a história não engrena muito, e incomoda bastante o fato do protagonista Nakajima ser menosprezado o tempo todo. Volta e meia nos episódios as pessoas o diminuem de forma gratuita, de maneira corriqueira, o culpam de tudo e isso pesa no enredo, aborrece e cansa.
Leve e descompromissada "Everything Sucks" parece até ir contra a maré do formato de séries que costumam ser exibidas na Netflix, pois ela tem o seu tempo para desenvolver os entrechos e não usa de argumentos lascivos, maliciosos ou cria climas tensos para contar seus temas, até aqueles ainda considerados tabus como o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo e o uso recreativo de drogas.
Com o seu enredo se passando na década de 90, a série tem a cara das produções televisivas e de cinema da época voltadas para o público jovem, como "Freaks and Geeks" (a influência mais notória), "Barrados no Baile", "Ela é Demais", entre outros. A trilha sonora, como não poderia deixar de ser, é repleta de sucessos dos anos 90 como "Wonderwall" do Oasis, "Two Princes" do Spin Doctors, "Beautiful Life" do Ace of Base, "Connection" do Elastica, "Ordinary World" do Duran Duran e por aí vai. A série aposta até nos detalhes das gravações como o zoom repentino e a filmagem com a câmera na mão, típicos de produções mais underground do período.
A história de romances não correspondidos, valorização da amizade, experiências de amadurecimento, sonhos e adaptações dentro do universo adolescente mostram que questões como essas vão sempre fazer parte do mundo dos jovens, independente do tempo em que vivem.
Infelizmente a série foi cancelada pela Netflix com apenas uma temporada exibida. Segundo a própria o motivo seria que o público foi diminuindo com o decorrer da história, mas vai entender a Netflix? Pois mesmo com toda a repercussão que "Sense8" teve, a Netflix cancelou a série alegando "alto custo de gravação", já com "Everything Sucks" é perceptível o seu baixo custo de filmagem, mas por não ter sido tão alardeada e acompanhada por uma audiência maciça ela não terá mais uma temporada.
É claro que as séries da Netflix com construção mais elaborada, tratadas de maneira mais intensa são sempre válidas, é sempre bom sairmos da zona de conforto e vermos algo que tem a coragem de se mostrar de forma nua e crua para o espectador, coisa que muitas séries da TV preferem não encarar, e sem contar a aposta em produções criativas, muitas vezes ignoradas pelos grandes canais de TV aberta e fechada, mas também é bom termos uma opção de série que apenas nos desliga do dia a dia caótico e nos faz relaxar por alguns minutos, "Everything Sucks" é isso! Uma obra simples, frugal, que trata os assuntos dentro do seu contexto de modo natural, sem forçar a barra e sem atropelos, e ainda tem o fator nostálgico que nos faz reviver os anos 90 e/ou voltar as lembranças da juventude, como o primeiro amor, os tempos de escola, etc. Espero que a Netflix reconsidere a decisão de não dar uma segunda temporada a série, já que a primeira termina com bons ganchos.
"Everything Sucks" fica só no título mesmo, porque a série é bem bacana!
João Gordo dá o estilo dele na hora de entrevistar os convidados, nada formal, o mais descontraído possível, o ruim é que a atração parece mais um drops da programação, tão curto que quando você vê, já acabou! Não se tira muita coisa dos bate-papos.
Como amazonense, foi um prazer ver o Amazonas e a capital Manaus sendo retratados na trama de maneira tão primorosa, mesmo que apenas poucas sequências tenham sido gravadas no Estado a técnica de usar imagens antigas dos lugares e depois trabalhar o formato das gravações com os personagens para que a resolução das cenas se cassasse com as das filmagens de arquivos foi uma ideia feliz. Os ambientes, as locações, os interiores de moradias de outros tempos, tudo feito com bastante esmero.
A adaptação do livro ficou bastante interessante, a história ganhou uma vida de modo fascinante, respeitando a obra literária, é claro que o telespectador precisou ficar compenetrado no enredo porque algumas passagens poderiam ter ficado complicadas de se compreender, mas a trama teve uma caminho linear no geral.
Os únicos tropeços que a minissérie cometeu foi com relação a uma certa sobrecarga de reações, em certas horas haviam gritos, desesperos, dramas, de forma quase seguida, o que deixava a construção dos personagens em alguns pontos no limite do exagero, mas nada de tão grave para desmerecer a produção.
A Rede Globo engavetou o projeto pronto por 2 anos com a desculpa que não queria que algum ator da minissérie estivesse aparecendo em outra obra da casa durante a sua exibição para evitar uma dupla exposição na emissora, o que se provou ser uma tremenda de uma mentira já que, antes o canal exibiu o seriado "Supermax" enquanto Mariana Ximenes e Cléo Pires atuavam em uma telenovela de grande projeção... Qual foi o resultado? "Supermax" foi um fracasso, uma aposta que se tornou um tiro no pé, o que fez a Globo engolir em seco o próprio erro e finalmente lançar "Dois Irmãos" na televisão, e a minissérie garantiu ótimos índices de audiência e com melhor repercussão no público do que a frustada tentativa de seriado.
Aliando as modalidades olímpicas com aventuras divertidas o desenho consegue entreter mesmo que seus personagens não expressem uma palavra, tornando a animação universal, e podendo até ser exportada para TVs estrangeiras. Só achei que, durante as Olimpíadas o desenho poderia ter sido exibido também na TV aberta, e não somente no canal da Cartoon Network.
Sobre o primeiro episódio: Poucos detalhes interessantes, muitos pontos desenvolvidos de modo estranho e alguns de forma fraca.
Nota-se que o padre Tomas tem uma forte inspiração no padre Karras do filme da década de 70, um jovem padre que possui certos conflitos na sua vida, mas o maior erro da série é que, apesar de Karras ser um jovem sacerdote, Jason Miller ainda passava uma credibilidade como um padre, ao contrário de Alfonso Herrera que não transmite verdade na figura de um padre, Alfonso é jovem demais para o papel, parece aquele adolescente da novela Rebelde usando batina (isso quando usa porque volta e meia ele aparecia vestindo regata ou casaco).
Outro fato estranho é a forma como foi apresentado o padre Marcus, sentado à beira de uma sacada como se fosse um traficante, e depois apontando uma arma para o outro padre, tudo bem que ele estava na área mais barra pesada da Cidade do México e lá a violência é algo extremamente ameaçador, mas padre armado foi forçado demais! No decorrer da história, no segundo momento em que ele aparece, já no retiro, o tom raivoso que ele demonstra chega a ser curioso, mas rápido demais (pode-se dar um desconto por causa do curto espaço de tempo do episódio).
Você consegue perceber várias referências as obras cinematográficas, do primeiro filme até a versão "O Início", mas são feitas de um jeito fraco, sem forte instigamento, sem impacto suficiente.
A únicas partes realmente interessantes foram as cenas de possessões demoníacas, bem realizadas e feitas com efeitos bacanas, mas o enredo confuso logo no primeiro episódio deixou elas encaixadas de maneira apressada.
Não causou uma impressão lá muito grande nesse primeiro episódio, como disse anteriormente, teve poucos detalhes interessantes, bem poucos! Fica difícil convencer alguém com os argumentos que ela coloca, mas quem sabe a série se desenvolve melhor com o tempo!? Pelo menos teve Tubular Bells.
Me surpreendeu muito a qualidade dessa produção da TV Manchete. A direção de arte bem realizada, boa história e atuações competentes. O cenário paradisíaco de Fernando de Noronha dispensa comentários, nem precisou de muita coisa para aquele local proporcionar uma fotografia de encher os olhos.
A trilha sonora, composta por Oswaldo Montenegro, foi mais um dos pontos admiráveis da produção, a forma como o arranjo casa perfeitamente com a trama e aquele ambiente foi interessante.
A Rede Manchete faz uma grande falta na TV brasileira, apostando em ótimos enredos diversificados e primando pela excelência na criação de suas obras, nos tempos atuais seria a diferença na televisão aberta, assim como foi na sua época.
Usando como referência clássicas produções do cinema e da TV o desenho cria histórias divertidas e com os mais variados temas, de influência nos enredos e personagens de Indiana Jones a Star Trek, a animação é muito bem feita e cheia de aventuras.
Conseguiu manter a essência "terrir" dos filmes, sangue, bizarrices e humor negro em plena forma e trouxe novas ideias que se encaixaram de maneira muito boa na obra.
O programa não é ruim, mas o problema é que o Multishow já está saturado de tantos programas de viagem, "Lugar (In)comum", "Vai pra Onde?", "Nalu Pelo Mundo", e tanto outros que já foram exibidos pelo canal. Dá a impressão que eles ficam reciclando as ideias e não evoluem, chega a ficar monótona a programação do Multishow.
Desenho muito bacana! Até hoje ainda tenho vontade de mergulhar em um mar de moedas como Tio Patinhas fazia no desenho. kkkkk
Relembrando a infância vendo essa abertura, que pra minha surpresa era cantada pelo Luís Ricardo, o cara que substitui o Silvio Santos nos sorteios da Tele Sena quando ele não pode ir, e conhecido pelo pessoal mais velho por ter feito o Palhaço Bozo nos anos 80.
"... Por isso a garotada só quer Duck Tales, Woo Hoo."
IndependênciaS
5.0 1Bom elenco, produção interessante, roteiro bacana, mas essa ideia de alterar o formato da tela e colocar as imagens "esticadas" estraga o projeto. Chega uma hora que a vista cansa olhando as cenas deformadas daquela maneira, incomodando bastante.
Tanto potencial que se perde na tentativa de fazer a minissérie ser "conceitual".
The Monkees (1ª Temporada)
4.2 7Bem divertido!
Curioso saber que o seriado nasceu da ideia de se fazer pra TV algo parecido com "A Hard Day's Night", filme dos Beatles, e a ideia deu certo!
E a ficção se tornou realidade, já que o quarteto era formado por garotos que não eram cantores, apenas encenariam e cantariam para a série, mas o sucesso acabou levando eles para o mundo da música de verdade.
Produção com um humor agradável, por vezes ingênuo, e que funciona muito bem para aqueles tempos de efervescência juvenil vinda da Beatlemania.
A Lenda: Um Luxo De Sonhar
3.7 22A versão sul-coreana de um enredo de novela mexicana em nível hard!
Os primeiros k-dramas da emissora da Coreia do Sul JTBC tinham um aspecto bem diferente das produções do gênero mais atuais. Elas tinham um visual e uma construção de roteiro mais parecidos com as das telenovelas ocidentais do que com as de séries, e não é à toa que muitos as consideram como "novelas coreanas", e "A Lenda: Um Luxo de Sonhar" é um desses exemplos.
Além da questão da imagem, a obra segue à risca a cartilha de uma típica trama de folhetins, que no caso do Brasil o público já é mais familiarizado com essa concepção por conta das produções nacionais e do México, muito parecidas entre si, com o detalhe de que as produções mexicanas exageram nos dramas e nas reviravoltas, e "A Lenda" acaba ficando mais próxima do lado mexicano no que se refere a esses quesitos.
Uma protagonista que é um poço de bondade e inocência, e que por isso sofre que nem uma condenada, um romance que vai passar por umas duzentas aprovações até finalmente ser concretizado, vilãs que vão fazer de tudo pra atrapalhar a vida da mocinha, um protagonista que vai ser ludibriado, vai virar herói, vai ficar decepcionado, vai estar apaixonado, vai cometer injustiça, e tudo quanto é sentimento misturado durante a sua trajetória, e por aí vai.
Essa estrutura novelesca é até atraente para o público que já acompanha obras do tipo, mas no caso de "A Lenda", se o espectador for começar a analisar ela com mais apuro vai ver que esse k-drama tem uma história com desenvolvimento quase surreal, é tudo muito cômodo e feito de maneira anômala. Se o roteiro seguisse uma trajetória mais coerente com a realidade, as coisas poderiam ser resolvidas de modo natural e crível, mas o enredo aqui faz de tudo para atrasar e estender certos momentos para continuar dando gás a história e a incoerência fica evidente. As personagens sabem o que tá errado, quem tá errado, tem a chance de mudarem aquilo, de mostrarem a verdade, mas vão tentando tapar o sol com a peneira e ficam enrolando a situação por um bom tempo para adiar ao máximo a sua solução. É uma história onde pessoas aceitam os infortúnios que vão aparecendo na sua vida sabe-se lá porquê?
Quem gosta de melodrama bem carregado vai curtir, mas não espere um enredo muito coeso, pois as chances de aparecer na sua mente um "é isso mesmo?" enquanto você acompanha a produção são grandes.
O Elo Perdido (1ª Temporada)
3.8 22Visualmente, a estética da série é bem ruim, a criação dos dinossauros e dos cenários fica muito aquém de uma boa qualidade, porém ele compensa com o enredo, simples mas bacana.
Vale por um saudosismo de outros tempos, com uma história mais ingênua.
Valentins (1ª Temporada)
3.8 2É estranho ver uma série com elementos fantásticos que poderiam agradar as crianças parecendo uma obra tão sem sal.
Não sei se é o ritmo meio lento, ou a concepção dos personagens, ou a história com falta de ânimo, mas "Valentins" passa longe de ser uma produção entusiasmante, gratificante. Sem contar o mau aproveitamento de Cláudia Abreu e Guilherme Weber na trama.
Sem graça!
O Cristal Encantado: A Era da Resistência
4.5 67 Assista AgoraTrabalho excepcional!
O filme de 1982 já era uma obra diferente das outras, com a ideia de ter seus personagens sendo interpretados unicamente por bonecos e uma história de aventura com clima sombrio, mas também encantador, então era natural que, quem curtiu o filme tivesse o sentimento de entusiasmo e, ao mesmo tempo, de preocupação com a versão em série do enredo, pois o risco de se inundar a produção com CGI e assim tirar o fascínio pelo realismo dos efeitos palpáveis de outrora onde, mesmo o mais bem feito trabalho digital da atualidade, acaba passando a sensação de artificialidade quando incorporado numa obra indiscriminadamente. Sem contar uma possível busca por uma trama mais pop, palatável, ágil, em contrapartida de um enredo mais natural e sem pressa de se desenvolver como é a original. Mas, para nossa alegria, isso não acontece com "O Cristal Encantado - A Era da Resistência".
Souberam contar a história antes dos acontecimentos da versão cinematográfica de maneira respeitosa, se conectando de modo harmonioso, intrigante, nada é gratuito ou fora dos eixos, a ligação é de uma sincronia muito boa. Isso sem falar dos questionamentos que ela apresenta, que podem ser facilmente vistos nos dias atuais, onde o perigo da intolerância, da ganância, da política parasita assombram a sociedade.
Agora, que satisfação foi ver o casamento bem resolvido entre os efeitos confeccionados de maneira orgânica com os de computação gráfica, que é colocada de maneira certa, sem exageros. O CGI é adicionado como complemento dos efeitos palpáveis, e não como a única alternativa visual para conter gastos e agilizar o processo de criação. O detalhismo na confecção de cenários e personagens feita pela equipe de produção, usando elementos como espuma, madeira, borracha, areia, água, fogo, isopor, tecido, etc, faz a direção de arte merecer as melhores recomendações.
E o elenco de vozes escolhido: Taron Egerton, Anya Taylor-Joy, Sigourney Weaver, Helena Bonham Carter, Mark Hamill, Alicia Vikander... Seleção de primeira!
Uma pena ter terminado na primeira temporada, mas que bom que, ainda sim, consegue fazer um elo interessante com o filme.
Claymore
4.3 131 Assista AgoraÓtimo anime!
Enredo que te prende, construção de personagens interessante, o visual dele, que tem uma paleta de cores sem muita diferenciação, interage bem com a proposta da história.
Lassie
3.0 3A série de TV "Lassie" do final anos 80 e começo dos anos 90 é uma daquelas produções com gosto de infância. A cada episódio a cadela e os McCullough passam por diversas situações, mas é tudo feito de um modo mavioso, afetuoso, doce, é pra assistir ao lado da família sem qualquer compromisso e terminar de conferir com o coração leve, já que muitas histórias tentam deixar uma mensagem positiva no seu final.
E é realmente uma obra familiar, pois temos mais uma vez a parceria entre Dee Wallace e Christopher Stone, que eram casados na vida real e frequentemente contracenavam juntos em outras produções, e as participações especiais de atores que já atuaram em obras relacionadas a personagem como Roddy McDowall, que quando criança esteve no clássico "Lassie - A Força do Coração" de 1943 (primeiro filme sobre a cadela) e June Lockhart, protagonista de "O Filho de Lassie" de 1945.
Pura ternura!
Happy Ending
4.4 17K-drama sobre a finitude da vida humana com uma abordagem interessante!
Encarar o fim da nossa existência não é fácil, então como fazer com que nossa partida não seja uma situação tão pesada para aqueles que estão ao nosso redor?
Qual o momento para fazer isso? Parar com tudo e mudar nossas atitudes ou continuar vivendo o nosso dia a dia do mesmo jeito?
Num caminhar mais natural, "Happy Ending" desenvolve o seu enredo de forma calma, sem correria, sem grandes reviravoltas, e nesse ritmo vamos acompanhando os dramas, as tristezas, as alegrias e a reflexão que o seu protagonista faz nesses seus últimos meses de sobrevivência.
A raiz da história é, sem dúvida, Doo Soo, pois todos os entrechos que vemos no roteiro se ligam, de certo modo, a ele, mas sua esposa, Sun-Ah acaba sendo o tronco da trama, porque é ela que acaba encarando muitos desses entrechos que vão em direção ao marido, seja com relação a saúde dele, quanto a questão do relacionamento do casal.
Apesar da obra salpicar um pouco de alívio cômico (vindo do casal Geum-ha e Tae-pyung) e romance (com o passado do próprio Doo Soo), é no drama, algumas vezes flertando com a melancolia, que o enredo se apoia, o que faz com que você se apegue a "Happy Ending" de maneira comovente.
Interpretações muito boas, com Choi Min-soo dando uma aula de atuação!
Acredito que o título seja uma forma de mostrar que o final feliz não é moldado num único padrão para todos, mas que cada trajetória tem o seu próprio final feliz.
Bungou Stray Dogs (1ª Temporada)
3.7 20Ele até tem bons momentos de ação, mas a história não engrena muito, e incomoda bastante o fato do protagonista Nakajima ser menosprezado o tempo todo. Volta e meia nos episódios as pessoas o diminuem de forma gratuita, de maneira corriqueira, o culpam de tudo e isso pesa no enredo, aborrece e cansa.
Action Man
3.5 1Aquele desenho que te aconselha enquanto te chama de "preguiçoso" kkkkkkkkkk
Coelho Ricochete e Blaublau
3.4 18Bons tempos dos desenhos da dupla Hanna e Barbera!
Traços simples, histórias divertidas e personagens carismáticos.
Coelho Ricochete indo ricochetear e o ajudante Blaublau nunca conseguindo fazer o mesmo ricochetear kkkkkkkk
Everything Sucks! (1ª Temporada)
3.9 353 Assista AgoraLeve e descompromissada "Everything Sucks" parece até ir contra a maré do formato de séries que costumam ser exibidas na Netflix, pois ela tem o seu tempo para desenvolver os entrechos e não usa de argumentos lascivos, maliciosos ou cria climas tensos para contar seus temas, até aqueles ainda considerados tabus como o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo e o uso recreativo de drogas.
Com o seu enredo se passando na década de 90, a série tem a cara das produções televisivas e de cinema da época voltadas para o público jovem, como "Freaks and Geeks" (a influência mais notória), "Barrados no Baile", "Ela é Demais", entre outros. A trilha sonora, como não poderia deixar de ser, é repleta de sucessos dos anos 90 como "Wonderwall" do Oasis, "Two Princes" do Spin Doctors, "Beautiful Life" do Ace of Base, "Connection" do Elastica, "Ordinary World" do Duran Duran e por aí vai.
A série aposta até nos detalhes das gravações como o zoom repentino e a filmagem com a câmera na mão, típicos de produções mais underground do período.
A história de romances não correspondidos, valorização da amizade, experiências de amadurecimento, sonhos e adaptações dentro do universo adolescente mostram que questões como essas vão sempre fazer parte do mundo dos jovens, independente do tempo em que vivem.
Infelizmente a série foi cancelada pela Netflix com apenas uma temporada exibida. Segundo a própria o motivo seria que o público foi diminuindo com o decorrer da história, mas vai entender a Netflix? Pois mesmo com toda a repercussão que "Sense8" teve, a Netflix cancelou a série alegando "alto custo de gravação", já com "Everything Sucks" é perceptível o seu baixo custo de filmagem, mas por não ter sido tão alardeada e acompanhada por uma audiência maciça ela não terá mais uma temporada.
É claro que as séries da Netflix com construção mais elaborada, tratadas de maneira mais intensa são sempre válidas, é sempre bom sairmos da zona de conforto e vermos algo que tem a coragem de se mostrar de forma nua e crua para o espectador, coisa que muitas séries da TV preferem não encarar, e sem contar a aposta em produções criativas, muitas vezes ignoradas pelos grandes canais de TV aberta e fechada, mas também é bom termos uma opção de série que apenas nos desliga do dia a dia caótico e nos faz relaxar por alguns minutos, "Everything Sucks" é isso! Uma obra simples, frugal, que trata os assuntos dentro do seu contexto de modo natural, sem forçar a barra e sem atropelos, e ainda tem o fator nostálgico que nos faz reviver os anos 90 e/ou voltar as lembranças da juventude, como o primeiro amor, os tempos de escola, etc.
Espero que a Netflix reconsidere a decisão de não dar uma segunda temporada a série, já que a primeira termina com bons ganchos.
"Everything Sucks" fica só no título mesmo, porque a série é bem bacana!
Final Space (1ª Temporada)
4.2 163Boa animação! Me lembrou "Futurama" e "Rick and Morty", mas com um protagonista bem mais boca suja.
O bacana dele é que cada episódio dura uns 20 minutos, o que ajuda a não ficar maçante conferi-lo, e as histórias conseguem ser hilárias e dramáticas.
Eletro Gordo (1ª Temporada)
4.6 2João Gordo dá o estilo dele na hora de entrevistar os convidados, nada formal, o mais descontraído possível, o ruim é que a atração parece mais um drops da programação, tão curto que quando você vê, já acabou! Não se tira muita coisa dos bate-papos.
Crimes Famosos com Aphrodite Jones (1ª Temporada)
3.7 1A identidade do "Assassino do Zodíaco" foi praticamente solucionada pelo programa, mas o FBI parece que não quer revelar a verdade dos fatos.
Dois Irmãos
3.9 46Como amazonense, foi um prazer ver o Amazonas e a capital Manaus sendo retratados na trama de maneira tão primorosa, mesmo que apenas poucas sequências tenham sido gravadas no Estado a técnica de usar imagens antigas dos lugares e depois trabalhar o formato das gravações com os personagens para que a resolução das cenas se cassasse com as das filmagens de arquivos foi uma ideia feliz. Os ambientes, as locações, os interiores de moradias de outros tempos, tudo feito com bastante esmero.
A adaptação do livro ficou bastante interessante, a história ganhou uma vida de modo fascinante, respeitando a obra literária, é claro que o telespectador precisou ficar compenetrado no enredo porque algumas passagens poderiam ter ficado complicadas de se compreender, mas a trama teve uma caminho linear no geral.
Os únicos tropeços que a minissérie cometeu foi com relação a uma certa sobrecarga de reações, em certas horas haviam gritos, desesperos, dramas, de forma quase seguida, o que deixava a construção dos personagens em alguns pontos no limite do exagero, mas nada de tão grave para desmerecer a produção.
A Rede Globo engavetou o projeto pronto por 2 anos com a desculpa que não queria que algum ator da minissérie estivesse aparecendo em outra obra da casa durante a sua exibição para evitar uma dupla exposição na emissora, o que se provou ser uma tremenda de uma mentira já que, antes o canal exibiu o seriado "Supermax" enquanto Mariana Ximenes e Cléo Pires atuavam em uma telenovela de grande projeção... Qual foi o resultado? "Supermax" foi um fracasso, uma aposta que se tornou um tiro no pé, o que fez a Globo engolir em seco o próprio erro e finalmente lançar "Dois Irmãos" na televisão, e a minissérie garantiu ótimos índices de audiência e com melhor repercussão no público do que a frustada tentativa de seriado.
Vinícius e Tom: Divertidos por Natureza
2.8 1Bem bacana!
Aliando as modalidades olímpicas com aventuras divertidas o desenho consegue entreter mesmo que seus personagens não expressem uma palavra, tornando a animação universal, e podendo até ser exportada para TVs estrangeiras.
Só achei que, durante as Olimpíadas o desenho poderia ter sido exibido também na TV aberta, e não somente no canal da Cartoon Network.
O Exorcista (1ª Temporada)
4.0 347 Assista AgoraSobre o primeiro episódio: Poucos detalhes interessantes, muitos pontos desenvolvidos de modo estranho e alguns de forma fraca.
Nota-se que o padre Tomas tem uma forte inspiração no padre Karras do filme da década de 70, um jovem padre que possui certos conflitos na sua vida, mas o maior erro da série é que, apesar de Karras ser um jovem sacerdote, Jason Miller ainda passava uma credibilidade como um padre, ao contrário de Alfonso Herrera que não transmite verdade na figura de um padre, Alfonso é jovem demais para o papel, parece aquele adolescente da novela Rebelde usando batina (isso quando usa porque volta e meia ele aparecia vestindo regata ou casaco).
Outro fato estranho é a forma como foi apresentado o padre Marcus, sentado à beira de uma sacada como se fosse um traficante, e depois apontando uma arma para o outro padre, tudo bem que ele estava na área mais barra pesada da Cidade do México e lá a violência é algo extremamente ameaçador, mas padre armado foi forçado demais!
No decorrer da história, no segundo momento em que ele aparece, já no retiro, o tom raivoso que ele demonstra chega a ser curioso, mas rápido demais (pode-se dar um desconto por causa do curto espaço de tempo do episódio).
Você consegue perceber várias referências as obras cinematográficas, do primeiro filme até a versão "O Início", mas são feitas de um jeito fraco, sem forte instigamento, sem impacto suficiente.
A únicas partes realmente interessantes foram as cenas de possessões demoníacas, bem realizadas e feitas com efeitos bacanas, mas o enredo confuso logo no primeiro episódio deixou elas encaixadas de maneira apressada.
Não causou uma impressão lá muito grande nesse primeiro episódio, como disse anteriormente, teve poucos detalhes interessantes, bem poucos! Fica difícil convencer alguém com os argumentos que ela coloca, mas quem sabe a série se desenvolve melhor com o tempo!?
Pelo menos teve Tubular Bells.
O Farol
3.6 2Boa minissérie!
Me surpreendeu muito a qualidade dessa produção da TV Manchete. A direção de arte bem realizada, boa história e atuações competentes.
O cenário paradisíaco de Fernando de Noronha dispensa comentários, nem precisou de muita coisa para aquele local proporcionar uma fotografia de encher os olhos.
A trilha sonora, composta por Oswaldo Montenegro, foi mais um dos pontos admiráveis da produção, a forma como o arranjo casa perfeitamente com a trama e aquele ambiente foi interessante.
A Rede Manchete faz uma grande falta na TV brasileira, apostando em ótimos enredos diversificados e primando pela excelência na criação de suas obras, nos tempos atuais seria a diferença na televisão aberta, assim como foi na sua época.
Penn Zero: Quase Herói (1ª Temporada)
3.8 2Muito bacana!
Usando como referência clássicas produções do cinema e da TV o desenho cria histórias divertidas e com os mais variados temas, de influência nos enredos e personagens de Indiana Jones a Star Trek, a animação é muito bem feita e cheia de aventuras.
Ash vs Evil Dead (1ª Temporada)
4.2 457 Assista AgoraExcelente!
Conseguiu manter a essência "terrir" dos filmes, sangue, bizarrices e humor negro em plena forma e trouxe novas ideias que se encaixaram de maneira muito boa na obra.
No aguardo da segunda temporada.
Anota Aí - Os 10 Mais (1ª Temporada)
4.3 3O programa não é ruim, mas o problema é que o Multishow já está saturado de tantos programas de viagem, "Lugar (In)comum", "Vai pra Onde?", "Nalu Pelo Mundo", e tanto outros que já foram exibidos pelo canal. Dá a impressão que eles ficam reciclando as ideias e não evoluem, chega a ficar monótona a programação do Multishow.
DuckTales: Os Caçadores de Aventuras (1ª Temporada)
4.1 26 Assista AgoraDesenho muito bacana! Até hoje ainda tenho vontade de mergulhar em um mar de moedas como Tio Patinhas fazia no desenho. kkkkk
Relembrando a infância vendo essa abertura, que pra minha surpresa era cantada pelo Luís Ricardo, o cara que substitui o Silvio Santos nos sorteios da Tele Sena quando ele não pode ir, e conhecido pelo pessoal mais velho por ter feito o Palhaço Bozo nos anos 80.
"... Por isso a garotada só quer Duck Tales, Woo Hoo."