A maioria dos filmes softcore tem um fiapo de história, mas esse se supera. Se resume a fracas cenas de sexo entremeadas com uma história totalmente descartável, só pra fingir que tem um "enredo". É o pior da filmografia de Eddie Jay (Franky), que certamente já não é grande coisa.
Esse filme para TV foi ao ar na mesma noite e horário que "The Amy Fisher Story", outro filme televisivo sobre o caso, protagonizado por Drew Barrymore. Não conhecia essa história real, que teve uma repercussão gigantesca nos Estados Unidos nos anos 90.
O filme é uma ótima produção, que prende a atenção o tempo todo. Alyssa Milano e Jack Scalia estão perfeitos nos papéis principais. O desenvolvimento distribui bem os fatos, destinando tempo suficiente para cada etapa da história, sem pressa. O filme se concentra mais na versão dos fatos de Joey Buttafuoco e como foi lançado no início de 1993 não retrata outros desdobramentos do caso. Por exemplo:
posteriormente, o caso foi reaberto e Buttafuoco foi acusado de estupro por Amy. Ele se declarou culpado em outubro de 1993 e cumpriu quatro meses de prisão.
O título brasileiro poderia ser bem melhor. Parece nome de novela mexicana e realmente é, pois existe uma com esse mesmo título.
Softcore razoável. Filmes desse tipo deveriam explorar mais cenas como aquela da limusine, mas geralmente optam apenas por sequências de sexo mecânicas e repetitivas. As mulheres loiras desse filme são tão parecidas que chegam a confundir um pouco.
Gostei de Jeff Davis (Mark), mas pelo que vi em sua filmografia esse softcore foi uma exceção em sua carreira. Não achei outros filmes semelhantes com ele. Doug Jeffery, prolífico ator do subgênero, também está no elenco, mas infelizmente é muito mal aproveitado.
Esperava menos. Bom filme, com suspense construído de forma eficiente. O elenco convence e o final foi mais macabro do que eu imaginava, apesar de ter captado antes do que se tratava. Essa sinopse de certa forma dá um spoiler, visto que
95 minutos que pareceram o dobro. Um fraquíssimo terror do final dos anos 80, esse filme é extremamente tedioso e tosco. O personagem providencial Mensa chega com um livro de rituais haitianos e diz que achou que seria legal testá-los na festa de April. Como assim? Então, Sara, irmã de April, posteriormente acha o livro e executa um ritual com a maior facilidade e logo é possuída por uma entidade.
Uma dancinha constrangedora, um médium cômico de tão ridículo e atuações horrendas completam o pacote. O desfecho é coerente com o restante do filme, pois também é péssimo.
Bom filme italiano do começo da década de 90. Começa morno, mas logo prende a atenção. O protagonista Luigi é tão tolo e influenciável que, em certa medida, nem é possível torcer por ele. Sonia, por sua vez, é uma personagem detestável responsável pelas maiores transgressões da história. O final poderia ter sido construído de maneira mais convincente. Foi apressado e deixou a desejar.
Já assisti tanto softcore ruim, que até me surpreendo quando vejo um razoável. Em "Hot Desires" pelo menos se percebe uma tentativa de fazer algo satisfatório, dentro das limitações.
A história não é de todo ruim, tem boas cenas de sexo e as paisagens naturais são belas. A trilha sonora também é bacana. Figurinha carimbada em filmes do tipo, Eddie Jay (Scott) não pode ser julgado por parecer sempre o mesmo personagem, afinal, não há muito o que fazer mesmo. O maior problema é a atuação fraquíssima de Kara Styler, que dá vida à protagonista Cori.
Bom desenho, que cita Washington Irving, o autor de "The Legend of Sleepy Hollow". Traz uma nova forma de contar a história do Cavaleiro Sem Cabeça por meio de dois amigos estudantes na atualidade. A dublagem brasileira é muito boa.
Esse foi o primeiro filme baseado nas aventuras do personagem Dennis Mitchell dos quadrinhos. Feito para TV, é um filme modesto e simpático que consegue entreter. Aqui, Dennis não é tão travesso, sendo que sua maior diabrura acontece na primeira sequência. Fora isso, ele nem tem tanto espaço assim na história. Às vezes, fiquei com a impressão de que o pai, Henry, aparece até mais que o protagonista. Tem algumas tiradas e cenas bem engraçadas, como o tour pela casa dos Mitchell.
Filme para TV baseado no excelente livro de E. M. Forster. O maior problema desta adaptação é uma decisão de roteiro com enorme potencial de estragar a experiência daqueles que leram a obra original. De certa forma, o brilho da produção, que já não é muito, fica eclipsado por esse acontecimento totalmente desnecessário.
Toda a linha do tempo intercala cenas do presente e do passado, o que o diferencia da adaptação de 1985. Gostei das interpretações de Rafe Spall - seu George é adorável - e de Timothy Spall, como Mr. Emerson. Já Elaine Cassidy é uma atriz muito competente, mas nesta produção entrega apenas uma atuação adequada, com raros momentos de brilho e vivacidade. O Cecil Vyse de Laurence Fox, por sua vez, parece menos insuportável e caricato que o de Daniel Day-Lewis no filme de 1985, porém deixa a sensação de ter sido pouco desenvolvido.
O orçamento claramente limitado transparece nos cenários e figurinos, mas isso já é esperado de filmes para TV e não é um dos fatores que maculam a produção. No geral, o resultado é pálido e falho, com mais pontos negativos que positivos. Seguramente, aquela escolha de roteiro inexplicável contribui e muito para a impressão de que poderia ter sido muito melhor.
Nada convence nesse filme. É um fracasso total. Os créditos iniciais horrorosos já são uma prévia do que está por vir: uma história fraquíssima, mal desenvolvida, personagens sem o mínimo de carisma... Não há como se importar com qualquer um deles.
Os diálogos são patéticos, muitas vezes numa tentativa constrangedora de conceber algo poético e filosófico. O envolvimento de Robby e Sela/Sheila é totalmente forçado e repentino. Muitas perguntas sem respostas no final. Enfim, não consigo apontar nada de positivo nesse filme.
Creio que foi a primeira vez que vi Jamie Lee Curtis interpretando uma vilã. Sua Jude Madigan é o grande destaque do filme, que prendeu minha atenção o tempo todo. É uma história redondinha e eficaz. Todo o elenco está afinado e gostaria de ter visto mais Vanessa Redgrave na tela.
Após muitos anos, revisitei esse filme para TV e a impressão de que era bem fraco não se sustentou. Desta vez, gostei mais. A época em que foi feito e as limitações de orçamento refletem no nível de produção, mas é uma boa adaptação dos acontecimentos reais.
Diferentemente da maioria dos filmes sobre o Titanic, este retrata personagens das três classes que integravam o navio. Não foca apenas na primeira e na terceira e constrói uma razoável narrativa sobre as distinções de classe. A relação dos professores Leigh Goodwin (Susan Saint James) e Laurence Beesley (David Warner) poderia ter sido mais desenvolvida, pois estava se encaminhando de forma bem interessante.
O roteiro não deixa o naufrágio apenas para os minutos finais e as cenas são bem feitas e mais elaboradas que as de outras adaptações da história do Titanic, como a minissérie de 1996, por exemplo. Uma curiosidade é que foi primeiro filme a cores sobre o Titanic.
Bacana, mas poderia ser melhor. Tem algumas partes maçantes que comprometem a avaliação final e também poderia ter uma duração menor. A revelação final tenta forçar uma coincidência difícil de engolir. No geral, um filme razoável.
Filme para TV dos anos 90. Assisti por um arquivo VHSRip, o que sempre contribui para reforçar o clima noventista tão especial. O enredo é criativo na medida do possível e consegue convencer e envolver. Talvez as mudanças de atitudes Angel não tenham sido bem desenvolvidas como deveriam, mas o desfecho atenua um pouco isso.
Gostei bastante. Blecautes tem potencial para render histórias tensas e este é o caso de "Alone in the Dark", um dos primeiros filmes produzidos pela New Line Cinema. Originalmente, a história iria envolver máfia, mas felizmente a ideia foi abandonada.
Claro que o filme fica mais empolgante quando os pacientes escapam, mas acho que o desenvolvimento da história tem o ritmo certo e só algumas partes cansativas. O clima de isolamento da família foi construído de forma eficiente. Além disso, o elenco todo está muito bem. Um filme dos anos 80 que merecia ser mais conhecido.
Muito fraco, assim como a maioria dos softcore dos anos 2000. "História" ridícula entremeada por longas cenas mecânicas de sexo, sem naturalidade. As atuações são fracas, é claro, mas já vi bem piores.
Comecei a assistir com a mente aberta, mas não consegui gostar. Como grande admirador do livro e da adaptação de 1993, é impossível ficar indiferente à falta de emoção e às mudanças completamente desnecessárias que fizeram na história. Mary Lennox sorridente e alegre já na primeira cena em que aparece? Já começou errado aí.
Até gostei da adição do cachorro, apesar de ter tomado espaço do pássaro. Em compensação, o jardim mais parece uma selva ou uma floresta. É surreal e risível.
Não existe aquela mágica de vermos o jardim renascer após os cuidados das crianças, o que anula uma das grandes metáforas da história. Ele já está belo desde a primeira vez em que aparece. Já aquele incêndio só veio coroar o roteiro desastroso.
Os personagens são mal desenvolvidos. Colin Firth e Julie Walters, dois ótimos atores, estão totalmente apagados nesse filme e a atuação do ator é constrangedora. Não tem o mínimo da essência de Archibald Craven.
Filme água com açúcar que cumpre bem sua proposta. Começa fraquinho, mas melhora significativamente depois da entrada da personagem Nicole (Jessica Lowndes), visto que a trama fica mais dinâmica e movimentada. O casal protagonista tem química e convence.
Um dos filmes mais ridículos que já assisti. Extremamente ruim até mesmo para os padrões do Cine Privê. Não é daquele tipo de filme feito de "forma séria", mas que resulta em algo péssimo. Ele é feito para ser ruim e por isso é forçado e terrível.
Baseado numa história real, o filme retrata o drama de uma mulher que, após receber uma pena exageradamente dura pelo crime que cometeu, acaba sendo presa e posteriormente engravida de um guarda da instituição. Começa então a luta para ficar com seu bebê pelo máximo de tempo permitido pela lei.
O longa começa meio tedioso e estranho, mas vai melhorando progressivamente. A trama da gravidez em si demora um pouco para acontecer, pois antes é traçado, sem pressa, o dia a dia de Terry Moore no instituto de correção. As atuações não deixam a desejar. Pelo que pesquisei sobre o caso real, o filme foi bastante fiel aos fatos.
O título original do filme, que pode ser traduzido como "Minha vida real em Rouen", faz mais sentido do que o título brasileiro, afinal a patinação no gelo praticada pelo protagonista nem tem tanta importância assim na história. A não ser que esse "gelo" do título seja ambíguo.
Esse filme francês se resume a um adolescente filmando sua rotina, sem grandes acontecimentos. Em vários momentos, a sua inconveniência e insistência em registrar tudo são irritantes. As cenas de tensão sexual com alguém "proibido" até tinham potencial, mas ficam por isso mesmo. O filme termina no momento em que parece que, finalmente, ia acontecer algo interessante, que poderia dar alguma movimentação à trama. Enfim, tinha potencial para ser bem melhor.
Esse tem presença certa na lista dos piores softcore que já assisti. É um filme preguiçoso, com uma premissa até bacana, mas muito mal explorada. As atuações ficam abaixo da média do subgênero. Tem uma cena de sexo que aparentemente deveria soar cômica, mas na verdade é constrangedora.
Tentações Proibidas
2.5 6A maioria dos filmes softcore tem um fiapo de história, mas esse se supera. Se resume a fracas cenas de sexo entremeadas com uma história totalmente descartável, só pra fingir que tem um "enredo". É o pior da filmografia de Eddie Jay (Franky), que certamente já não é grande coisa.
Feridas de Amor
3.2 3Esse filme para TV foi ao ar na mesma noite e horário que "The Amy Fisher Story", outro filme televisivo sobre o caso, protagonizado por Drew Barrymore. Não conhecia essa história real, que teve uma repercussão gigantesca nos Estados Unidos nos anos 90.
O filme é uma ótima produção, que prende a atenção o tempo todo. Alyssa Milano e Jack Scalia estão perfeitos nos papéis principais. O desenvolvimento distribui bem os fatos, destinando tempo suficiente para cada etapa da história, sem pressa. O filme se concentra mais na versão dos fatos de Joey Buttafuoco e como foi lançado no início de 1993 não retrata outros desdobramentos do caso. Por exemplo:
posteriormente, o caso foi reaberto e Buttafuoco foi acusado de estupro por Amy. Ele se declarou culpado em outubro de 1993 e cumpriu quatro meses de prisão.
O título brasileiro poderia ser bem melhor. Parece nome de novela mexicana e realmente é, pois existe uma com esse mesmo título.
Desejos Ardentes
2.0 7Softcore razoável. Filmes desse tipo deveriam explorar mais cenas como aquela da limusine, mas geralmente optam apenas por sequências de sexo mecânicas e repetitivas. As mulheres loiras desse filme são tão parecidas que chegam a confundir um pouco.
Gostei de Jeff Davis (Mark), mas pelo que vi em sua filmografia esse softcore foi uma exceção em sua carreira. Não achei outros filmes semelhantes com ele. Doug Jeffery, prolífico ator do subgênero, também está no elenco, mas infelizmente é muito mal aproveitado.
Os Pecados Mortais
3.2 2Esperava menos. Bom filme, com suspense construído de forma eficiente. O elenco convence e o final foi mais macabro do que eu imaginava, apesar de ter captado antes do que se tratava. Essa sinopse de certa forma dá um spoiler, visto que
só ficamos sabendo no final que a noviça Cristina na verdade é uma detetive particular contratada pela Igreja.
Noite de Terror
2.5 995 minutos que pareceram o dobro. Um fraquíssimo terror do final dos anos 80, esse filme é extremamente tedioso e tosco. O personagem providencial Mensa chega com um livro de rituais haitianos e diz que achou que seria legal testá-los na festa de April. Como assim? Então, Sara, irmã de April, posteriormente acha o livro e executa um ritual com a maior facilidade e logo é possuída por uma entidade.
Uma dancinha constrangedora, um médium cômico de tão ridículo e atuações horrendas completam o pacote. O desfecho é coerente com o restante do filme, pois também é péssimo.
Desejo Insaciável
2.5 2Bom filme italiano do começo da década de 90. Começa morno, mas logo prende a atenção. O protagonista Luigi é tão tolo e influenciável que, em certa medida, nem é possível torcer por ele. Sonia, por sua vez, é uma personagem detestável responsável pelas maiores transgressões da história. O final poderia ter sido construído de maneira mais convincente. Foi apressado e deixou a desejar.
Desejos Ardentes
2.4 3Já assisti tanto softcore ruim, que até me surpreendo quando vejo um razoável. Em "Hot Desires" pelo menos se percebe uma tentativa de fazer algo satisfatório, dentro das limitações.
A história não é de todo ruim, tem boas cenas de sexo e as paisagens naturais são belas. A trilha sonora também é bacana. Figurinha carimbada em filmes do tipo, Eddie Jay (Scott) não pode ser julgado por parecer sempre o mesmo personagem, afinal, não há muito o que fazer mesmo. O maior problema é a atuação fraquíssima de Kara Styler, que dá vida à protagonista Cori.
A cena de Crystina (Naomi Nektare)
empurrando Scott do prédio é de longe a mais constrangedora do filme.
O Cavaleiro Sem Cabeça e a Abobora Assombrada
3.2 1Bom desenho, que cita Washington Irving, o autor de "The Legend of Sleepy Hollow". Traz uma nova forma de contar a história do Cavaleiro Sem Cabeça por meio de dois amigos estudantes na atualidade. A dublagem brasileira é muito boa.
As Novas Aventuras de Dennis O Pimentinha
2.5 5Esse foi o primeiro filme baseado nas aventuras do personagem Dennis Mitchell dos quadrinhos. Feito para TV, é um filme modesto e simpático que consegue entreter. Aqui, Dennis não é tão travesso, sendo que sua maior diabrura acontece na primeira sequência. Fora isso, ele nem tem tanto espaço assim na história. Às vezes, fiquei com a impressão de que o pai, Henry, aparece até mais que o protagonista. Tem algumas tiradas e cenas bem engraçadas, como o tour pela casa dos Mitchell.
A Room with a View
3.3 1Filme para TV baseado no excelente livro de E. M. Forster. O maior problema desta adaptação é uma decisão de roteiro com enorme potencial de estragar a experiência daqueles que leram a obra original. De certa forma, o brilho da produção, que já não é muito, fica eclipsado por esse acontecimento totalmente desnecessário.
Toda a linha do tempo intercala cenas do presente e do passado, o que o diferencia da adaptação de 1985. Gostei das interpretações de Rafe Spall - seu George é adorável - e de Timothy Spall, como Mr. Emerson. Já Elaine Cassidy é uma atriz muito competente, mas nesta produção entrega apenas uma atuação adequada, com raros momentos de brilho e vivacidade. O Cecil Vyse de Laurence Fox, por sua vez, parece menos insuportável e caricato que o de Daniel Day-Lewis no filme de 1985, porém deixa a sensação de ter sido pouco desenvolvido.
O orçamento claramente limitado transparece nos cenários e figurinos, mas isso já é esperado de filmes para TV e não é um dos fatores que maculam a produção. No geral, o resultado é pálido e falho, com mais pontos negativos que positivos. Seguramente, aquela escolha de roteiro inexplicável contribui e muito para a impressão de que poderia ter sido muito melhor.
Na Trilha do Crime
1.7 1Nada convence nesse filme. É um fracasso total. Os créditos iniciais horrorosos já são uma prévia do que está por vir: uma história fraquíssima, mal desenvolvida, personagens sem o mínimo de carisma... Não há como se importar com qualquer um deles.
Os diálogos são patéticos, muitas vezes numa tentativa constrangedora de conceber algo poético e filosófico. O envolvimento de Robby e Sela/Sheila é totalmente forçado e repentino. Muitas perguntas sem respostas no final. Enfim, não consigo apontar nada de positivo nesse filme.
Paixão Assassina
3.0 5Creio que foi a primeira vez que vi Jamie Lee Curtis interpretando uma vilã. Sua Jude Madigan é o grande destaque do filme, que prendeu minha atenção o tempo todo. É uma história redondinha e eficaz. Todo o elenco está afinado e gostaria de ter visto mais Vanessa Redgrave na tela.
Compreendo que o filho Kes foi manipulado pela mãe perversa, mas mesmo assim abominei o personagem. Que raiva daquele garoto.
S.O.S Titanic
2.8 7Após muitos anos, revisitei esse filme para TV e a impressão de que era bem fraco não se sustentou. Desta vez, gostei mais. A época em que foi feito e as limitações de orçamento refletem no nível de produção, mas é uma boa adaptação dos acontecimentos reais.
Diferentemente da maioria dos filmes sobre o Titanic, este retrata personagens das três classes que integravam o navio. Não foca apenas na primeira e na terceira e constrói uma razoável narrativa sobre as distinções de classe. A relação dos professores Leigh Goodwin (Susan Saint James) e Laurence Beesley (David Warner) poderia ter sido mais desenvolvida, pois estava se encaminhando de forma bem interessante.
O roteiro não deixa o naufrágio apenas para os minutos finais e as cenas são bem feitas e mais elaboradas que as de outras adaptações da história do Titanic, como a minissérie de 1996, por exemplo. Uma curiosidade é que foi primeiro filme a cores sobre o Titanic.
Risco de Vida
2.7 5Bacana, mas poderia ser melhor. Tem algumas partes maçantes que comprometem a avaliação final e também poderia ter uma duração menor. A revelação final tenta forçar uma coincidência difícil de engolir. No geral, um filme razoável.
Ciladas de Uma Paixão
3.3 2Filme para TV dos anos 90. Assisti por um arquivo VHSRip, o que sempre contribui para reforçar o clima noventista tão especial. O enredo é criativo na medida do possível e consegue convencer e envolver. Talvez as mudanças de atitudes Angel não tenham sido bem desenvolvidas como deveriam, mas o desfecho atenua um pouco isso.
Noite de Pânico
3.0 47Gostei bastante. Blecautes tem potencial para render histórias tensas e este é o caso de "Alone in the Dark", um dos primeiros filmes produzidos pela New Line Cinema. Originalmente, a história iria envolver máfia, mas felizmente a ideia foi abandonada.
Claro que o filme fica mais empolgante quando os pacientes escapam, mas acho que o desenvolvimento da história tem o ritmo certo e só algumas partes cansativas. O clima de isolamento da família foi construído de forma eficiente. Além disso, o elenco todo está muito bem. Um filme dos anos 80 que merecia ser mais conhecido.
Apesar de ter achado estranhas algumas atitudes do personagem Tom, não esperava que ele fosse o Sangrador. Essa revelação me surpreendeu bastante.
Jogos Eróticos
2.5 1Muito fraco, assim como a maioria dos softcore dos anos 2000. "História" ridícula entremeada por longas cenas mecânicas de sexo, sem naturalidade. As atuações são fracas, é claro, mas já vi bem piores.
Cúmplices do Desejo
3.1 2Bom filme. Mickey Rourke entrega uma atuação sutil e eficiente. Impossível não se irritar com as escolhas estúpidas da personagem Scarlett.
O Jardim Secreto
3.0 91 Assista AgoraComecei a assistir com a mente aberta, mas não consegui gostar. Como grande admirador do livro e da adaptação de 1993, é impossível ficar indiferente à falta de emoção e às mudanças completamente desnecessárias que fizeram na história. Mary Lennox sorridente e alegre já na primeira cena em que aparece? Já começou errado aí.
Até gostei da adição do cachorro, apesar de ter tomado espaço do pássaro. Em compensação, o jardim mais parece uma selva ou uma floresta. É surreal e risível.
Não existe aquela mágica de vermos o jardim renascer após os cuidados das crianças, o que anula uma das grandes metáforas da história. Ele já está belo desde a primeira vez em que aparece. Já aquele incêndio só veio coroar o roteiro desastroso.
Os personagens são mal desenvolvidos. Colin Firth e Julie Walters, dois ótimos atores, estão totalmente apagados nesse filme e a atuação do ator é constrangedora. Não tem o mínimo da essência de Archibald Craven.
Sim, Eu Aceito
3.1 14Filme água com açúcar que cumpre bem sua proposta. Começa fraquinho, mas melhora significativamente depois da entrada da personagem Nicole (Jessica Lowndes), visto que a trama fica mais dinâmica e movimentada. O casal protagonista tem química e convence.
As Visitantes
1.9 13Um dos filmes mais ridículos que já assisti. Extremamente ruim até mesmo para os padrões do Cine Privê. Não é daquele tipo de filme feito de "forma séria", mas que resulta em algo péssimo. Ele é feito para ser ruim e por isso é forçado e terrível.
Criança Amada: Uma História Real
2.9 4Baseado numa história real, o filme retrata o drama de uma mulher que, após receber uma pena exageradamente dura pelo crime que cometeu, acaba sendo presa e posteriormente engravida de um guarda da instituição. Começa então a luta para ficar com seu bebê pelo máximo de tempo permitido pela lei.
O longa começa meio tedioso e estranho, mas vai melhorando progressivamente. A trama da gravidez em si demora um pouco para acontecer, pois antes é traçado, sem pressa, o dia a dia de Terry Moore no instituto de correção. As atuações não deixam a desejar. Pelo que pesquisei sobre o caso real, o filme foi bastante fiel aos fatos.
Minha Vida no Gelo
3.0 5O título original do filme, que pode ser traduzido como "Minha vida real em Rouen", faz mais sentido do que o título brasileiro, afinal a patinação no gelo praticada pelo protagonista nem tem tanta importância assim na história. A não ser que esse "gelo" do título seja ambíguo.
Esse filme francês se resume a um adolescente filmando sua rotina, sem grandes acontecimentos. Em vários momentos, a sua inconveniência e insistência em registrar tudo são irritantes. As cenas de tensão sexual com alguém "proibido" até tinham potencial, mas ficam por isso mesmo. O filme termina no momento em que parece que, finalmente, ia acontecer algo interessante, que poderia dar alguma movimentação à trama. Enfim, tinha potencial para ser bem melhor.
Madame Hollywood
1.6 7Esse tem presença certa na lista dos piores softcore que já assisti. É um filme preguiçoso, com uma premissa até bacana, mas muito mal explorada. As atuações ficam abaixo da média do subgênero. Tem uma cena de sexo que aparentemente deveria soar cômica, mas na verdade é constrangedora.