Definitivamente um ótimo filme para começar o ano e para nos fazer lembrar de que, sempre que deixamos algo para trás, abrimos espaço para que novas experiências, sentimentos e pessoas entrem em nossas vidas. Me fez refletir que deixar para trás não é esquecer, mas, antes, aceitar e viver as dores e os acertos das escolhas feitas no decorrer de nossas vidas.
Não sei como avaliar este filme... acho que foi mais impactante e marcante, pra mim, a série. Mas só acho, também. Talvez amanhã ou depois mude de ideia. Agora, que é um absurdo perturbador magnífico, isto é, com certeza!
Que lástima a tradução do título do filme para o português. Perdeu total a ambiguidade do título em inglês, que tem um jogo semântico interessante com o desenrolar da narrativa.
Fiquei com vontade de saber o quanto de impacto tem na vida de Merab a animação "A viagem de Chihiro". Além da tatuagem do No-Face (que Irakli reconhece ser a mesma do pôster colado na parede ao lado da cama de Merab), é o único pôster que ele deixa lá na cena em que ele arranca todos...
A criança que habita em mim ficou toda serelepe por rever de novo no cinema, agora em 3D. 😁 Aliás, achei ótimos os efeitos, fiquei realmente impressionada.
Filme extremamente necessário, principalmente neste momento em que vemos o retorno (se é que é possível falar em retorno de algo que nunca deixou de estar à espreita, por aí, sutilmente [quase escancarado] encoberto de falas e ações moralmente [qual moral?!] aceitas) de uma exaltação ao período da ditadura militar. Fiquei me perguntando se eu estaria disposta a estar lá, naquela linha de frente. É fácil falar "Viva Marighella!" por trás de uma micro tela de celular, mas, ainda assim, é necessário que seja dito "Viva Marighella!", "foi golpe, não revolução". E ainda temos que ver a bizarrice instaurada nas comemorações da data do Golpe de 64 em pelo 2021! Melhor, bizarrice não, fascismo (que escorre em alguns comentários por aqui...). Contra isso, não há nada a se fazer, a não ser agir.
Deixo esse poema, de Brecht, de que me lembrei enquanto pensava sobre o filme:
Primeiro levaram os negros Mas não me importei com isso Eu não era negro Em seguida levaram alguns operários Mas não me importei com isso Eu também não era operário Depois prenderam os miseráveis Mas não me importei com isso Porque eu não sou miserável Depois agarraram uns desempregados Mas como tenho meu emprego Também não me importei Agora estão me levando Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém Ninguém se importa comigo.
Que filme incrível! Adorei a sagacidade dos diálogos e esperava, ansiosa, pelas falas certeiras de Antônia revidando todos aqueles comentários machistas, sexistas e misóginos. Infelizmente, ainda hoje, o mundo da música de concerto está repleto de preconceitos, principalmente no que se diz respeito ao lugar das mulheres em posições consideradas hierarquicamente "superiores" (maestrinas, compositoras...). Existem muitos contra-exemplos, mas que são majoritariamente deixados às margens, mulheres grandiosas cujos nomes chegam ao conhecimento de poucos. Excelente filme que abrange questões feministas, queer, sociais, familiares, pátria/pertencimento...
"MULHER existe para que suas vozes possam ser ouvidas".
É difícil escolher palavras para descrever a grandiosidade deste filme/documentário. Permitindo-me escolher uma só coisa para destacar, escolho a partir dessa frase acima, que abre o documentário. Somos levadas a encarar cada história e cada relato como se estivéssemos nós conversando com cada uma daquelas mulheres. Somos feitas "ouvidos" para escutar as suas vozes, de dor e alegria, antes invisibilizadas, silenciadas, renegadas. Um dos grandes pontos é: a voz delas é a voz de cada uma de nós. A voz silenciada não é só a delas, mas a nossa também, pois nós somos MULHER. A potência desse documentário não foi dar voz para cada relato, pois todas elas, todas nós, temos voz. Foi, antes, dar ouvidos, possibilitar com que as vozes, antes subalternizadas, fossem escutadas! Tanto que a primeira a se dirigir a nós afirma, com tom de denúncia:
"A violência nasce do silêncio. Quando não falamos sobre ela. As pessoas sempre dizem que as vítimas não têm voz. Nós temos voz! São vocês que não querem nos ouvir! Nos silenciam."
Vieram à minha memória os escritos potentes de mulheres como Monique Wittig, Gayatri Spivak, Sojourner Truth, bell hooks, Audre Lorde, Silvia Federici, María Lugones, Sueli Carneiro, Djamila Ribeiro, dentre tantas outras que se fizeram ouvir em cada olhar das mulheres desse documentário. Não tem como não sentir as vozes delas ressoando dentro de nós. Algumas das questões abordadas foram: violência e abuso sexual, tráfico de mulheres, sexualidade, prazer, sexo, casamento, maternidade, violência doméstica, aborto, estupro, corpo, força, estudo, política...
Do início ao fim, fiquei tomada. As cenas artísticas do início e final são esplendidas! Fiquei muito surpresa com a simplicidade da gravação mostrada nos créditos finais: um simples pano preto, uma cadeira, e o aparelho de gravação. A grandiosidade se mostra, muitas vezes, através de pequenas coisas.
Enfim... a experiência é indescritível! Assistam e vejam por vocês! Mas preparem uns lencinhos... o mar escorre pelos olhos, de vez em quando.
Nausicaä, que mulher! 💜 Como tem me encantado o modo como Miyazaki desenvolve as narrativas dos filmes a partir de personagens femininas singulares, fortes e empoderadas. Nausicaä se apresentou, para mim, como um ideal de coragem não transcendente, mas imanente, vivo, encarnado na vida! A ambientação da guerra, sempre muito presente em outros filmes do diretor, como em "O Castelo no Céu", "Porco Rosso" e "O Castelo Animado", enfatiza novamente o que tenho observado (e refletido) ser o lugar do ser humano neste mundo: ao mesmo tempo que tem grande potencial para a vida, para a compaixão e para o amor, também destrói, violenta e mata os seus (outros humanos) e os outros (natureza e animais). Ainda assim, o filme transmite certo teor de esperança na vida. E é uma esperança encarnada na coragem. Como diria Clarice Lispector, em "A paixão segundo G.H.": "viver não é coragem, saber que se vive é a coragem". Nausicaä sabia que vivia, e só por isso
Esse filme é um grito para todos os atos desumanos da humanidade. É preciso sensibilidade para perceber que sentir e viver realmente o amor pela humanidade é um fardo pesado. Compartilho uma das cenas (se é que é possível escolher só uma) que mais me marcou: o cuidado de Sophie para com a Bruxa das Terras Desoladas logo que chegam ao Castelo e nas cenas seguintes. Uma das maiores demonstrações de amor que já vi representada em um filme. Se "o coração instável é a única constante nesse mundo", espero ter um coração instável como o de Sophie em relação à Bruxa.
Filme que tira risos despretensiosos, o que faz com que nos apaixonemos por ele facilmente! Kiki é maravilhosa! Miyazaki conseguiu transmitir algo de muito singelo com esse filme: o amadurecimento demanda reconhecer a importância dos outros em seu processo.
Uma animação que consegue transmitir o efeito devastador da guerra. A sensação que senti durante o filme foi como se alguém estivesse segurando meu coração e o estivesse torcendo aos poucos. Triste e devastador.
a expectativa de que Anna e Marnie fossem um casal.
Acho que o que mais me tocou nesse filme foi justamente esse ponto de dúvida, ocasionado sobre a forte relação de proximidade, amizade e amor que as duas construíram. A narrativa deixa claro, num primeiro momento, que Marnie faz parte
dos sonhos e das fantasias de Anna, e só depois mostra a ligação familiar entre as duas.
De certa forma, gosto de pensar que o desenvolvimento do filme se pautou no autoconhecimento de Anna, que encontrou em Marnie um lugar de acolhimento e abertura para a vida. E achei interessante terem feito isso a partir de uma forte ligação
Incrível como a ambientação do filme e como a história é conduzida fazem parecer que a noção de tempo é relativa. Tive a sensação de que esses 86 minutos de filme foram muito mais longos do que de costume. E é algo notável, considerando que a narrativa traz toda essa simplicidade campesina das aventuras de duas irmãs ainda crianças.
O holocausto não deveria ser algo do qual filmes apresentam narrativas adocicadas ou mesmo fofas. Apesar de entender as muitas críticas feitas ao nazismo pelo filme, é temeroso o velamento das atrocidades ocorridas há tão pouco tempo, mesmo que pelos olhos de uma criança. Um filme água com açúcar para uma sociedade água com açúcar.
Apesar disso, os diálogos entre Jojo e Elsa me marcaram por se apresentarem como uma forma de aposta no amor como potência transformadora. Por isso deixo aqui duas passagens marcantes em que Rilke foi citado:
Que filme! Fazia tempo que um filme não mexia com tantos sentimentos de uma só vez. É de tirar o fôlego e de uma sensibilidade tamanha que não dá para não sentir as dores de cada uma das irmãs. É um filme que mostra que - apesar da "invisibilidade", da pressão social que diminui a mulher a mero objeto - a eternização do amor entre irmãs, entre amigas, é possível e é o que sustenta a vontade de continuar a viver.
Vidas Passadas
4.2 729 Assista AgoraDefinitivamente um ótimo filme para começar o ano e para nos fazer lembrar de que, sempre que deixamos algo para trás, abrimos espaço para que novas experiências, sentimentos e pessoas entrem em nossas vidas. Me fez refletir que deixar para trás não é esquecer, mas, antes, aceitar e viver as dores e os acertos das escolhas feitas no decorrer de nossas vidas.
Neon Genesis Evangelion: O Fim do Evangelho
4.3 253 Assista AgoraNão sei como avaliar este filme... acho que foi mais impactante e marcante, pra mim, a série. Mas só acho, também. Talvez amanhã ou depois mude de ideia. Agora, que é um absurdo perturbador magnífico, isto é, com certeza!
O Enfermeiro da Noite
3.4 401 Assista AgoraQue lástima a tradução do título do filme para o português. Perdeu total a ambiguidade do título em inglês, que tem um jogo semântico interessante com o desenrolar da narrativa.
E Então Nós Dançamos
4.0 85 Assista AgoraA cena do irmão conversando com ele foi extremamente tocante, e a sequência final da dança, realmente, de tirar o fôlego!
Fiquei com vontade de saber o quanto de impacto tem na vida de Merab a animação "A viagem de Chihiro". Além da tatuagem do No-Face (que Irakli reconhece ser a mesma do pôster colado na parede ao lado da cama de Merab), é o único pôster que ele deixa lá na cena em que ele arranca todos...
Filhos de Ninguém
3.5 15 Assista AgoraFilme pesadíssimo!
Perfect Blue
4.3 815Que doideira! Baita plot twist!
"Como você sabe que se a pessoa que era a um segundo atrás é a mesma pessoa que você é agora?"
"... todos nós criamos ilusões sobre nós mesmos dizendo que cada um de nós temos apenas uma personalidade fixa."
Harry Potter e a Pedra Filosofal
4.1 1,7K Assista AgoraA criança que habita em mim ficou toda serelepe por rever de novo no cinema, agora em 3D. 😁 Aliás, achei ótimos os efeitos, fiquei realmente impressionada.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraFilme extremamente necessário, principalmente neste momento em que vemos o retorno (se é que é possível falar em retorno de algo que nunca deixou de estar à espreita, por aí, sutilmente [quase escancarado] encoberto de falas e ações moralmente [qual moral?!] aceitas) de uma exaltação ao período da ditadura militar. Fiquei me perguntando se eu estaria disposta a estar lá, naquela linha de frente. É fácil falar "Viva Marighella!" por trás de uma micro tela de celular, mas, ainda assim, é necessário que seja dito "Viva Marighella!", "foi golpe, não revolução". E ainda temos que ver a bizarrice instaurada nas comemorações da data do Golpe de 64 em pelo 2021! Melhor, bizarrice não, fascismo (que escorre em alguns comentários por aqui...). Contra isso, não há nada a se fazer, a não ser agir.
Deixo esse poema, de Brecht, de que me lembrei enquanto pensava sobre o filme:
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Antonia - Uma Sinfonia
4.1 52 Assista AgoraQue filme incrível! Adorei a sagacidade dos diálogos e esperava, ansiosa, pelas falas certeiras de Antônia revidando todos aqueles comentários machistas, sexistas e misóginos. Infelizmente, ainda hoje, o mundo da música de concerto está repleto de preconceitos, principalmente no que se diz respeito ao lugar das mulheres em posições consideradas hierarquicamente "superiores" (maestrinas, compositoras...). Existem muitos contra-exemplos, mas que são majoritariamente deixados às margens, mulheres grandiosas cujos nomes chegam ao conhecimento de poucos. Excelente filme que abrange questões feministas, queer, sociais, familiares, pátria/pertencimento...
Mulher
4.4 7 Assista Agora"MULHER existe para que suas vozes possam ser ouvidas".
É difícil escolher palavras para descrever a grandiosidade deste filme/documentário. Permitindo-me escolher uma só coisa para destacar, escolho a partir dessa frase acima, que abre o documentário. Somos levadas a encarar cada história e cada relato como se estivéssemos nós conversando com cada uma daquelas mulheres. Somos feitas "ouvidos" para escutar as suas vozes, de dor e alegria, antes invisibilizadas, silenciadas, renegadas. Um dos grandes pontos é: a voz delas é a voz de cada uma de nós. A voz silenciada não é só a delas, mas a nossa também, pois nós somos MULHER. A potência desse documentário não foi dar voz para cada relato, pois todas elas, todas nós, temos voz. Foi, antes, dar ouvidos, possibilitar com que as vozes, antes subalternizadas, fossem escutadas! Tanto que a primeira a se dirigir a nós afirma, com tom de denúncia:
"A violência nasce do silêncio. Quando não falamos sobre ela. As pessoas sempre dizem que as vítimas não têm voz. Nós temos voz! São vocês que não querem nos ouvir! Nos silenciam."
Vieram à minha memória os escritos potentes de mulheres como Monique Wittig, Gayatri Spivak, Sojourner Truth, bell hooks, Audre Lorde, Silvia Federici, María Lugones, Sueli Carneiro, Djamila Ribeiro, dentre tantas outras que se fizeram ouvir em cada olhar das mulheres desse documentário. Não tem como não sentir as vozes delas ressoando dentro de nós. Algumas das questões abordadas foram: violência e abuso sexual, tráfico de mulheres, sexualidade, prazer, sexo, casamento, maternidade, violência doméstica, aborto, estupro, corpo, força, estudo, política...
Do início ao fim, fiquei tomada. As cenas artísticas do início e final são esplendidas! Fiquei muito surpresa com a simplicidade da gravação mostrada nos créditos finais: um simples pano preto, uma cadeira, e o aparelho de gravação. A grandiosidade se mostra, muitas vezes, através de pequenas coisas.
Enfim... a experiência é indescritível! Assistam e vejam por vocês! Mas preparem uns lencinhos... o mar escorre pelos olhos, de vez em quando.
A Onda
4.2 1,9KNão se deve romantizar o fascismo. Nunca.
Nausicaä do Vale do Vento
4.3 453 Assista AgoraNausicaä, que mulher! 💜
Como tem me encantado o modo como Miyazaki desenvolve as narrativas dos filmes a partir de personagens femininas singulares, fortes e empoderadas. Nausicaä se apresentou, para mim, como um ideal de coragem não transcendente, mas imanente, vivo, encarnado na vida! A ambientação da guerra, sempre muito presente em outros filmes do diretor, como em "O Castelo no Céu", "Porco Rosso" e "O Castelo Animado", enfatiza novamente o que tenho observado (e refletido) ser o lugar do ser humano neste mundo: ao mesmo tempo que tem grande potencial para a vida, para a compaixão e para o amor, também destrói, violenta e mata os seus (outros humanos) e os outros (natureza e animais). Ainda assim, o filme transmite certo teor de esperança na vida. E é uma esperança encarnada na coragem. Como diria Clarice Lispector, em "A paixão segundo G.H.": "viver não é coragem, saber que se vive é a coragem". Nausicaä sabia que vivia, e só por isso
foi capaz de abrir mão de sua vida para o bem dos seus e dos outros.
PomPoko: A Grande Batalha dos Guaxinins
4.0 154 Assista AgoraPor que, dentre tantas façanhas e artimanhas que o ser humano é capaz, a destruição parece ser seu imperativo?
Tudo segue conforme a phýsis... e o ser humano prossegue sendo a acosmia do/no cosmos.
O Castelo Animado
4.5 1,3K Assista AgoraEsse filme é um grito para todos os atos desumanos da humanidade. É preciso sensibilidade para perceber que sentir e viver realmente o amor pela humanidade é um fardo pesado. Compartilho uma das cenas (se é que é possível escolher só uma) que mais me marcou: o cuidado de Sophie para com a Bruxa das Terras Desoladas logo que chegam ao Castelo e nas cenas seguintes. Uma das maiores demonstrações de amor que já vi representada em um filme. Se "o coração instável é a única constante nesse mundo", espero ter um coração instável como o de Sophie em relação à Bruxa.
O Serviço de Entregas da Kiki
4.3 773 Assista AgoraFilme que tira risos despretensiosos, o que faz com que nos apaixonemos por ele facilmente! Kiki é maravilhosa! Miyazaki conseguiu transmitir algo de muito singelo com esse filme: o amadurecimento demanda reconhecer a importância dos outros em seu processo.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KUma animação que consegue transmitir o efeito devastador da guerra. A sensação que senti durante o filme foi como se alguém estivesse segurando meu coração e o estivesse torcendo aos poucos. Triste e devastador.
As Memórias de Marnie
4.3 668 Assista AgoraVi muita gente comentando sobre
a expectativa de que Anna e Marnie fossem um casal.
dos sonhos e das fantasias de Anna, e só depois mostra a ligação familiar entre as duas.
familiar (avó e neta), traço que parece ser ressaltado pelo contexto da aceitação dos pais não biológicos.
Sussurros do Coração
4.3 482 Assista AgoraQuando os sussurros se transformam em sorrisos no coração. Amei! 💜
Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar
4.2 993 Assista AgoraUma ode à amizade e ao singelo amor que nasce de encontros inescapáveis! 💜
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraIncrível como a ambientação do filme e como a história é conduzida fazem parecer que a noção de tempo é relativa. Tive a sensação de que esses 86 minutos de filme foram muito mais longos do que de costume. E é algo notável, considerando que a narrativa traz toda essa simplicidade campesina das aventuras de duas irmãs ainda crianças.
Tempo extenso. Tempo flutuante.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraO holocausto não deveria ser algo do qual filmes apresentam narrativas adocicadas ou mesmo fofas. Apesar de entender as muitas críticas feitas ao nazismo pelo filme, é temeroso o velamento das atrocidades ocorridas há tão pouco tempo, mesmo que pelos olhos de uma criança. Um filme água com açúcar para uma sociedade água com açúcar.
Apesar disso, os diálogos entre Jojo e Elsa me marcaram por se apresentarem como uma forma de aposta no amor como potência transformadora. Por isso deixo aqui duas passagens marcantes em que Rilke foi citado:
"We need, in love, to practice only this, letting each other go.”
"Let everything happen to you: beauty and terror. Just keep going. No feeling is final."
Juventude
4.2 82 Assista AgoraSobre construir muros sobre muros despedaçados. Seria possível? Seria necessário?
A Vida Invisível
4.3 642Que filme! Fazia tempo que um filme não mexia com tantos sentimentos de uma só vez. É de tirar o fôlego e de uma sensibilidade tamanha que não dá para não sentir as dores de cada uma das irmãs. É um filme que mostra que - apesar da "invisibilidade", da pressão social que diminui a mulher a mero objeto - a eternização do amor entre irmãs, entre amigas, é possível e é o que sustenta a vontade de continuar a viver.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraQue obra de arte!!! Cheio de ambiguidades, impactante, angustiante... TRÁGICO!