Tocante e um relato claro não só dá situação histórica dos índios norte americanos mas também conseguimos traçar paralelos com o tratamento que minorias étnicas recebem em toda a experiência ocidental. Tomam suas terras, matam seus irmãos, apagam sua herança e no final abrem um sorriso com o discurso de civilização.
Como sempre Lau Kar Leung entregando ótimas coreografias e com participação curta de Gordon Liu. Acredito que a dublagem deixou a desejar e fez que muitas das piadas se perdessem mas ainda foi muito bom ver Wu Jin em um papel cômico. Como de costume em filmes de Kung Fu o roteiro se perde um pouco e o enredo parece confuso de começo mas ainda assim entrega uma história cômica e bem divertida.
O que me impressiona no cinema britânico é a maneira única que conseguem contar uma história sem ter que se escorar em efeitos, talvez por uma tradição antiga de atores vindos do teatro. O vampiro da noite é marcado na história do terror por trazer "sanguinolencia" e sensualidade ao personagem drácula, que até então meramente era apresentado como uma criatura soturna e nefasta. Outro ponto a ressaltar é o incrível trabalho da Hammer com as cores no filme e o trabalho de câmeras, nos fazem não só entrar no filme mas percebermos o terror atmosférico empregado. Que inclusive é um ponto importante aqui a ressaltar, diferente dos filmes mais recentes aqui a monstruosidade de drácula é apresentada em seu entorno e não na sua interação, inclusive pouco há interação do personagem com os outros o que só soma pontos ao sempre ótimo Cristopher Lee. O Sr. Lee consegue sem esboçar uma única palavra te entregar uma figura que mescla sensualidade, horror e toques de loucura. O que dizer então de Peter Cushing, outro genio da interpretação que entrega um apaixonante doutor Van Hellsing, consegue nos levar na fala calma e pequenos gestos, além das poucas interações com Lee mostrarem muito da situação aterrorizante que estão inceridos. Embora o ritmo seja lento isso só acrescenta charme a película, de fato o termo para esse clássico do cinema seria MONSTRUOSO.
Eu não sei se tem muito o que dizer, rainha das trevas e ícone pop principalmente para a galera do meio dark, Elvira sempre foi e sempre será influência de carisma, estética e uma baita memória afetiva.
É realmente uma boa homenagem aos clássicos do terror e seus clichês, divertido de assistir e buscar os easter eggs e referências mas acho que o roteiro poderia ser melhor. Emuitas partes as referências são só tacadas e acabam não ornando com a história. Enfim, é interessante mas não veria denovo.
Infelizmente muitas pessoas passam por Leprechaun esperando por um filme de terror sério, o que estraga a experiência geral e acabam não aproveitando um dos clássicos do terrir. O Duende consegue entregar uma história média mas que não se leva a sério, isso ajuda muito porque as piadas funcionam bem e o ritmo é respeitado. Talvez o problema esteja no sumiço rápido de personagens mas de resto tirei bons risos. Acho que uma dica é, além de ver sabendo que é uma comédia veja dublado, faz toda diferença.
Como nem sempre acertamos, Boyka cambaleia neste filme com uma história rasa de redenção que não acrescenta em nada e só deixa o filme com um ar bobo. Eu não sei qual foi a ideia mas o charme no personagem está justamente em sua procura pela evolução nós ringues e trazer uma trama que rebate isso não ficou tão interessante. As lutas inclusive são mais fracas e o filme começa a adicionar maneirismos de filmes de ação atuais que são muito podres, como a necessidade de um "chefão final" que parece uma fera mas mal usado. Bem, não foi bom e não assisto mais, mas também não precisa já temos os anteriores.
Voltando para essa saga mas agora com mais foco em Adkins e seu já consagrado personagem Yuri Boika. Mais um filme bem executado que consegue levar com um roteiro simples a trama e encher de boas lutas. Acho que é o melhor dos dois últimos.
Visto em: outro que não tenho ideia de quantas vezes já vi.
Provavelmente um dos melhores filmes com Scott Adkins ou até mesmo o melhor. Filme de luta como feito antigamente, sem câmeras tremidas, roteiro simples mas que entrega e boas coleografias. Ganha pontos por apresentar personagem tão icônico quanto Yuri Boika, em minha opinião já um personagem clássico de filmes de luta.
Visto em: a cara, vejo todo ano a pelo menos seis anos.
Filme interessante trazendo a realidade, ou próximo disso, das comunidades latinas nos EUA. Embora tenha me animado em algumas cenas e feliz de ver a bandeira brasileira entre outras, tenho que concordar com alguns comentários aqui quando dizem que é fraco e que esperava mais.
E aqui termina a trilogia, fecha bem na verdade, o plot Twist é previsível mas ainda sim bem construído. Acho que talvez faltasse um pouco mais abordar alguns assassinos ao longo dos três filmes mas foi um resultado final bem bacana.
Com toda certeza o melhor da trilogia, referências a filmes dos anos setenta e enredo amarrado. Abre vem pra parte três, eu tô sendo bem tranquilo com a crítica por que não espero um terrorzão, é uma história feira para pré adolescentes.
Interessante, apresenta uma releitura dos filmes clássicos de slasher dos noventa mas poderia ser melhor executado. Mesmo assim, estou enxergando os três filmes como um só então a nota continua sendo boa, realmente é uma boa trama de terror adolescente. Inclusive para os curiosos, é baseado em uma série de livros de terror adolescente de menso nome, vale conferir.
Quão forte e verdadeira pode ser uma mensagem para jovens e adultos, quão real pode ser um filme trazendo a discussão do equilíbrio entre desejo, sonho e realidade. Forte mas carinhoso, mostra que a vida não termina por não seguir desejos de infância, na verdade ela só enriquece com novas experiências e ideias. A idade, de fato é uma benção.
Talvez o que mais tenha me chamado atenção no filme não seja a discussão quanto aceitação das diferenças, mas a constatação da possibilidade de amizades diferentes. Não só é bonito de se ver a relação dos garotos com a menina, pura e sem interesses forçados como alguns filmes botam, também temos a amizade em diferentes idades como a do pai da garota pelos meninos e dos próprios meninos, que perde o esteriotipo de amizade tóxica onde um quer sobrepujar o outro e foca em uma amizade real, carinhosa e respeitosa. Se a questão de ser um relacionamento gay é verdade, tanto faz na verdade, não enfraquece a mensagem, na verdade só melhora.
Talvez um dos filmes mais legais da ghibli, o charme está justamente em fugir da fantasia característica do estúdio e trazer uma história mais natural e diária. Acompanhamos um "casal de amigos" em sua adolescência pensando no que a vida lhes reserva e que caminhos devem trilhar. Não vai muito além disso e nem precisa, porque a magia do estúdio se revela justamente aí, no cotidiano. Sejamos sinceros, é onde ela se revela nas nossas também, é só olharmos com cuidado.
Mais um dos filmes que por algum motivo a crítica detesta mesmo sendo muito bom. História comovente e que faz pensar nossa relação com o mundo e as pessoas ao redor, foge da ideia de aproveitar os momentos e foca na responsabilidade com aqueles que convivemos e nas cobranças indevidas que colocamos neles. Francamente, da para esperar menso de Michael Keaton?
Fraco e repetitivo como a maioria dos filmes da Marvel, uma pena porque é um dos meus personagens favoritos. Tá chato já esses plots rasos, muito parado e com uma ação mal abordada.
O que era pra ser um bom filme, com uma abordagem ao estilo janela indiscreta se torna mais um filme raso com desculpas para exposição sexual. A princípio o drama traz um roteiro bom que abre espaço para discussões importantes como exploração do desejo sexual, camadas de relacionamento, a falta de privacidade no mundo contemporâneo. Mas o que começa bem e promissor se perde em uma trama rasa e baixa sobre a mercantilização da vida privada e uma ridícula história de vingança pela última hora do filme. É uma pena já que no começo estava muito bom, a impressão que dá é que temos três filmes: o primeiro com um drama sexual interessante, o segundo com uma crítica rasa do mercado e a terceira com uma péssima história final de vingança.
Achei bem engraçado o filme e como ele brinca com os esteriótipos de filmes de Kung Fu, inclusive muitos atores grandes do meio. Mas é meio fraco e exagerado, mas pode ser o tipo de comédia que consomem na China. Bacaninha
E aqui começa a trilogia “Father Knows Best”, série de filmes do início da carreia de Ang Lee que destoam um pouco do que veremos aí longo dos anos. Abrindo essa série de filmes temos A Arte de Viver, filme sensível e delicado que nos aproxima de pontos cruciais de discussão da vida humana. Embora ambientado em uma família sino americana os dilemas culturais entre a tradição chinesa e a moderna América também pode ser visto em todos os lares, trazendo para minha vida vi muito das discussões que tenho com meu pai sobre o Brasil que ele viveu e o que eu moro atualmente. Conceitos éticos diferentes e dificuldades de comunicação, duas gerações diferentes se estranham nesse filme mas sempre com uma linha tênue que se apresenta da vontade de realmente se conectarem. O medo dos mais velhos de não serem mais úteis, os jovens cheios de vigor incapazes de desacelerar com o convívio, tudo que se apresenta na discussão abraça muito mais que a cultura chinesa, ele fala da relação humana.
Bom, é o primeiro filme com o Charles Bronson que assisto e foi bem divertido na verdade. Gosto do estilo clássico de brucutu, onde não se resolve apenas com força mas sim com um aceno a atitude do homem comum. A simples presença de Bronson já nos diz isso, embora um grande astro estava longe do caricato herói bonitão que salva mocinhas indefesas dos filmes dos 60. Não, aqui vemos um homem do dia a dia, trabalhador ainda que de classe média alta, que ao passar por uma experiência traumática decide agir com as próprias mãos. Na realidade, muito semelhante a discussões políticas atuais, o filme perpassa pela relação de violência e sociedade e discuti de forma bem interessante nossas ações mediante a injustiça. Bom, acho que em resumo é realmente um bom filme que traz aquele olhar cínico sobre a sociedade e um tipo de ação menos extravagante do que estamos acostumados. Como tirado do próprio filme "se não somos mais peregrinos, como chamamos hoje quem quando vê o perigo corre pra longe dele?"
Enterrem Meu Coração Na Curva Do Rio
3.8 57 Assista AgoraTocante e um relato claro não só dá situação histórica dos índios norte americanos mas também conseguimos traçar paralelos com o tratamento que minorias étnicas recebem em toda a experiência ocidental. Tomam suas terras, matam seus irmãos, apagam sua herança e no final abrem um sorriso com o discurso de civilização.
Drunken Monkey - O Poder do Kung-Fu
3.5 5 Assista AgoraComo sempre Lau Kar Leung entregando ótimas coreografias e com participação curta de Gordon Liu. Acredito que a dublagem deixou a desejar e fez que muitas das piadas se perdessem mas ainda foi muito bom ver Wu Jin em um papel cômico. Como de costume em filmes de Kung Fu o roteiro se perde um pouco e o enredo parece confuso de começo mas ainda assim entrega uma história cômica e bem divertida.
Visto em: 23/12/2021
O Vampiro da Noite
3.8 102O que me impressiona no cinema britânico é a maneira única que conseguem contar uma história sem ter que se escorar em efeitos, talvez por uma tradição antiga de atores vindos do teatro. O vampiro da noite é marcado na história do terror por trazer "sanguinolencia" e sensualidade ao personagem drácula, que até então meramente era apresentado como uma criatura soturna e nefasta. Outro ponto a ressaltar é o incrível trabalho da Hammer com as cores no filme e o trabalho de câmeras, nos fazem não só entrar no filme mas percebermos o terror atmosférico empregado. Que inclusive é um ponto importante aqui a ressaltar, diferente dos filmes mais recentes aqui a monstruosidade de drácula é apresentada em seu entorno e não na sua interação, inclusive pouco há interação do personagem com os outros o que só soma pontos ao sempre ótimo Cristopher Lee. O Sr. Lee consegue sem esboçar uma única palavra te entregar uma figura que mescla sensualidade, horror e toques de loucura. O que dizer então de Peter Cushing, outro genio da interpretação que entrega um apaixonante doutor Van Hellsing, consegue nos levar na fala calma e pequenos gestos, além das poucas interações com Lee mostrarem muito da situação aterrorizante que estão inceridos. Embora o ritmo seja lento isso só acrescenta charme a película, de fato o termo para esse clássico do cinema seria MONSTRUOSO.
Visto entre: 27 e 29 de Novembro de 2021
Elvira, a Rainha das Trevas
3.4 1,4KEu não sei se tem muito o que dizer, rainha das trevas e ícone pop principalmente para a galera do meio dark, Elvira sempre foi e sempre será influência de carisma, estética e uma baita memória afetiva.
Visto em: mais vezes do que posso contar.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KÉ realmente uma boa homenagem aos clássicos do terror e seus clichês, divertido de assistir e buscar os easter eggs e referências mas acho que o roteiro poderia ser melhor. Emuitas partes as referências são só tacadas e acabam não ornando com a história. Enfim, é interessante mas não veria denovo.
Visto em: algum momento de 2020
O Duende
2.5 186 Assista AgoraInfelizmente muitas pessoas passam por Leprechaun esperando por um filme de terror sério, o que estraga a experiência geral e acabam não aproveitando um dos clássicos do terrir. O Duende consegue entregar uma história média mas que não se leva a sério, isso ajuda muito porque as piadas funcionam bem e o ritmo é respeitado. Talvez o problema esteja no sumiço rápido de personagens mas de resto tirei bons risos. Acho que uma dica é, além de ver sabendo que é uma comédia veja dublado, faz toda diferença.
Visto em: 09/10/2021
Boyka: O Imbatível
3.5 93 Assista AgoraComo nem sempre acertamos, Boyka cambaleia neste filme com uma história rasa de redenção que não acrescenta em nada e só deixa o filme com um ar bobo. Eu não sei qual foi a ideia mas o charme no personagem está justamente em sua procura pela evolução nós ringues e trazer uma trama que rebate isso não ficou tão interessante. As lutas inclusive são mais fracas e o filme começa a adicionar maneirismos de filmes de ação atuais que são muito podres, como a necessidade de um "chefão final" que parece uma fera mas mal usado. Bem, não foi bom e não assisto mais, mas também não precisa já temos os anteriores.
Visto em: 30/09/2021
O Imbatível 3: Redenção
3.9 179 Assista AgoraVoltando para essa saga mas agora com mais foco em Adkins e seu já consagrado personagem Yuri Boika. Mais um filme bem executado que consegue levar com um roteiro simples a trama e encher de boas lutas. Acho que é o melhor dos dois últimos.
Visto em: outro que não tenho ideia de quantas vezes já vi.
O Lutador
3.5 98 Assista AgoraProvavelmente um dos melhores filmes com Scott Adkins ou até mesmo o melhor. Filme de luta como feito antigamente, sem câmeras tremidas, roteiro simples mas que entrega e boas coleografias. Ganha pontos por apresentar personagem tão icônico quanto Yuri Boika, em minha opinião já um personagem clássico de filmes de luta.
Visto em: a cara, vejo todo ano a pelo menos seis anos.
Em um Bairro de Nova York
3.6 125 Assista AgoraFilme interessante trazendo a realidade, ou próximo disso, das comunidades latinas nos EUA. Embora tenha me animado em algumas cenas e feliz de ver a bandeira brasileira entre outras, tenho que concordar com alguns comentários aqui quando dizem que é fraco e que esperava mais.
Rua do Medo: 1666 - Parte 3
3.5 513 Assista AgoraE aqui termina a trilogia, fecha bem na verdade, o plot Twist é previsível mas ainda sim bem construído. Acho que talvez faltasse um pouco mais abordar alguns assassinos ao longo dos três filmes mas foi um resultado final bem bacana.
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraCom toda certeza o melhor da trilogia, referências a filmes dos anos setenta e enredo amarrado. Abre vem pra parte três, eu tô sendo bem tranquilo com a crítica por que não espero um terrorzão, é uma história feira para pré adolescentes.
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraInteressante, apresenta uma releitura dos filmes clássicos de slasher dos noventa mas poderia ser melhor executado. Mesmo assim, estou enxergando os três filmes como um só então a nota continua sendo boa, realmente é uma boa trama de terror adolescente. Inclusive para os curiosos, é baseado em uma série de livros de terror adolescente de menso nome, vale conferir.
Hamilton
4.5 256 Assista AgoraA história se repete no momento que vemos a falha humana, principalmente entre "heróis nacionais". Senhoras e senhores, ALEXANDER HAMILTON.
Soul
4.3 1,4KQuão forte e verdadeira pode ser uma mensagem para jovens e adultos, quão real pode ser um filme trazendo a discussão do equilíbrio entre desejo, sonho e realidade. Forte mas carinhoso, mostra que a vida não termina por não seguir desejos de infância, na verdade ela só enriquece com novas experiências e ideias. A idade, de fato é uma benção.
Luca
4.1 769Talvez o que mais tenha me chamado atenção no filme não seja a discussão quanto aceitação das diferenças, mas a constatação da possibilidade de amizades diferentes. Não só é bonito de se ver a relação dos garotos com a menina, pura e sem interesses forçados como alguns filmes botam, também temos a amizade em diferentes idades como a do pai da garota pelos meninos e dos próprios meninos, que perde o esteriotipo de amizade tóxica onde um quer sobrepujar o outro e foca em uma amizade real, carinhosa e respeitosa. Se a questão de ser um relacionamento gay é verdade, tanto faz na verdade, não enfraquece a mensagem, na verdade só melhora.
Sussurros do Coração
4.3 482 Assista AgoraTalvez um dos filmes mais legais da ghibli, o charme está justamente em fugir da fantasia característica do estúdio e trazer uma história mais natural e diária. Acompanhamos um "casal de amigos" em sua adolescência pensando no que a vida lhes reserva e que caminhos devem trilhar. Não vai muito além disso e nem precisa, porque a magia do estúdio se revela justamente aí, no cotidiano. Sejamos sinceros, é onde ela se revela nas nossas também, é só olharmos com cuidado.
Visto em: 25/07/2021
Minha Vida
3.6 159Mais um dos filmes que por algum motivo a crítica detesta mesmo sendo muito bom. História comovente e que faz pensar nossa relação com o mundo e as pessoas ao redor, foge da ideia de aproveitar os momentos e foca na responsabilidade com aqueles que convivemos e nas cobranças indevidas que colocamos neles. Francamente, da para esperar menso de Michael Keaton?
Visto em: 15/08/2021
The Witcher: Lenda do Lobo
3.8 101 Assista AgoraBacaninha, mas é só isso mesmo.
Visto em: 06/09/2021
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 895 Assista AgoraFraco e repetitivo como a maioria dos filmes da Marvel, uma pena porque é um dos meus personagens favoritos. Tá chato já esses plots rasos, muito parado e com uma ação mal abordada.
Visto em: 12/09/2021
Observadores
3.0 416 Assista AgoraO que era pra ser um bom filme, com uma abordagem ao estilo janela indiscreta se torna mais um filme raso com desculpas para exposição sexual. A princípio o drama traz um roteiro bom que abre espaço para discussões importantes como exploração do desejo sexual, camadas de relacionamento, a falta de privacidade no mundo contemporâneo. Mas o que começa bem e promissor se perde em uma trama rasa e baixa sobre a mercantilização da vida privada e uma ridícula história de vingança pela última hora do filme. É uma pena já que no começo estava muito bom, a impressão que dá é que temos três filmes: o primeiro com um drama sexual interessante, o segundo com uma crítica rasa do mercado e a terceira com uma péssima história final de vingança.
Visto em: 19/09/2021
Kung-Fusão
3.3 464 Assista AgoraAchei bem engraçado o filme e como ele brinca com os esteriótipos de filmes de Kung Fu, inclusive muitos atores grandes do meio. Mas é meio fraco e exagerado, mas pode ser o tipo de comédia que consomem na China. Bacaninha
Visto em:16/08/2021
A Arte de Viver
3.9 21E aqui começa a trilogia “Father Knows Best”, série de filmes do início da carreia de Ang Lee que destoam um pouco do que veremos aí longo dos anos. Abrindo essa série de filmes temos A Arte de Viver, filme sensível e delicado que nos aproxima de pontos cruciais de discussão da vida humana. Embora ambientado em uma família sino americana os dilemas culturais entre a tradição chinesa e a moderna América também pode ser visto em todos os lares, trazendo para minha vida vi muito das discussões que tenho com meu pai sobre o Brasil que ele viveu e o que eu moro atualmente. Conceitos éticos diferentes e dificuldades de comunicação, duas gerações diferentes se estranham nesse filme mas sempre com uma linha tênue que se apresenta da vontade de realmente se conectarem. O medo dos mais velhos de não serem mais úteis, os jovens cheios de vigor incapazes de desacelerar com o convívio, tudo que se apresenta na discussão abraça muito mais que a cultura chinesa, ele fala da relação humana.
Visto em: 13/07/2021
Desejo de Matar
3.6 237 Assista AgoraBom, é o primeiro filme com o Charles Bronson que assisto e foi bem divertido na verdade. Gosto do estilo clássico de brucutu, onde não se resolve apenas com força mas sim com um aceno a atitude do homem comum. A simples presença de Bronson já nos diz isso, embora um grande astro estava longe do caricato herói bonitão que salva mocinhas indefesas dos filmes dos 60. Não, aqui vemos um homem do dia a dia, trabalhador ainda que de classe média alta, que ao passar por uma experiência traumática decide agir com as próprias mãos. Na realidade, muito semelhante a discussões políticas atuais, o filme perpassa pela relação de violência e sociedade e discuti de forma bem interessante nossas ações mediante a injustiça. Bom, acho que em resumo é realmente um bom filme que traz aquele olhar cínico sobre a sociedade e um tipo de ação menos extravagante do que estamos acostumados. Como tirado do próprio filme "se não somos mais peregrinos, como chamamos hoje quem quando vê o perigo corre pra longe dele?"
Visto em: 09/07/2021