Belo filme! Não sou espírita mas consegui apreciar e entender o que eles se propõem a explicar. Muita didático com relação à doutrina espírita, ele realmente vem com o intuito de responder a muitos questionamentos. As atuações apesar de robóticas em alguns momentos, seguem o tom que a estória pede, nada tão grande a ponto de diminuir a beleza da película em si.
Genial como Phoebe Waller-Bridge consegue trazer um drama tão pesado e repleto de críticas com uma narrativa cômica. A verdade sobre Fleabag é que todos os personagens são tão frustrados quanto a protagonista, cada um busca uma válvula de escape diferente, a da protagonista se torna o sexo. A linguagem corporal e fisionomia dos personagens consegue facilmente transmitir a angústia pessoal que cada um vive, isso é bem perceptível simplesmente na forma em que eles sorriem, não existe nenhum sorriso genuíno, eles riem com a boca ao mesmo tempo em que mantém o olhar de desespero. A quebra da quarta parede foi uma estratégia bem empregada, tendo em vista que coloca o espectador quase que como um amigo íntimo da protagonista ao passo em que ela vai nos apresentando os seus dramas diários.
Série muito bem feita e bem completa. Mostra todos os assuntos relacionados a vida após a morte tanto do viés científico, levando profissionais renomados da área pra irem mostrando seus estudos e provas que obtiveram através dos anos, quanto também se preocuparam em colocar a perspectiva das pessoas que viveram os tais acontecimentos sobrenaturais. A série se preocupa muito em ser imparcial, isso fica bem perceptível quando eles mesmos colocam pessoas que possam contestar algumas situações, como no episódio dos médiuns, onde eles mostram várias evidências de que uma das médiuns estaria supostamente se utilizando de informações tiradas do Facebook pra parecer que sabia sobre o indivíduo em questão. Ótima produção da Netflix, realmente me agregou bastante conhecimento.
Apesar de não ser fã do Paulo Gustavo, ele literalmente roubou a cena no filme a ponto de fazer falta em muitas cenas porque a protagonista não traz o humor que a história pede.
Achei genial o fato de cada filho simbolizar uma fase do luto que eles têm pela morte da mãe. Steve representa a negação e é consequentemente o mais cético, no qual mesmo tendo visto e sentido coisas durante e após a vivência na casa, sempre as tratou como delírios mentais e buscava ignorá-las. Shirley representa a raiva, que fica inclusive bem explícita no episódio do pré funeral, onde ela “explode” com todos. Shirley também é inspirada na escritora Shirley Jackson, autora da obra que originou a série, e que segundo a mesma, escreveu essa obra em um período de muita fúria. Barganha é representada por Theo, que encontrou na psicologia uma forma de poder ajudar crianças e tentar se sentir uma pessoa melhor. Luke simboliza a fase da depressão, vive sempre abusando das drogas como uma forma de aliviar a dor emocional de nunca ter sido compreendido e como uma tentativa de sair da própria realidade. Por fim, Nell representa a aceitação, ela entende que sofre dos mesmos problemas que sua mãe e aceita seu destino.
Acredito profundamente que enquanto psicopata, o choro dele no avião foi de frustração por ter sido pego tão cedo, já que ele “só” tinha começado com os assassinatos. Sobre a terceira mão em um dos vídeos, isso segue sendo um mistério, mas não faz sentido algum ter tido uma terceira pessoa filmando todas as atrocidades pq é perceptível que a câmera estava sempre imóvel em um determinado local até que ele mesmo a pegasse pra fazer filmagens, é como se ele fosse o ator, roteirista, diretor e cinegrafista dos horrores que cometia.
Um documentário que todos deveriam ver! Bem didático, as dramatizações, por mais simplórias que sejam, exemplificam em detalhes tudo o que é exposto. A angústia após assisti-lo é tão grande que a vontade é de se desfazer de todas as redes sociais, no entanto já nos tornamos dependentes virtuais. Estamos cada vez sendo manipulados mais facilmente, verdadeiras massas de manobra.
Um filme profundo em uma plataforma de produções rasas. Esse definitivamente não é um filme pro grande público e isso justifica a nota baixa. Kaufman apostou nos detalhes e praticamente entrega todas as respostas para o final durante o desenrolar da trama, mas muito se passou desapercebido. Bonita a forma com que ele vai construindo a trama e como vai moldando a paleta de cores de acordo com cada momento. Percebe-se também o cuidado que ele teve nas expressões dos personagens, principalmente nas longas cenas no carro, onde se pode conhecer mais a fundo sobre os dois personagens principais. Enfim, sem tanto prestígio como de costume, porém mais um grande trabalho de Kaufman.
É bom mas poderia ter sido melhor se tivessem aproveitado mais o roteiro, algumas cenas de interações entre eles renderiam bastante mas simplesmente não levaram a muita coisa, um desperdício.
"Ela não foi morta pela mão de um homem nem por sua própria, ela foi morta por uma ordem social que define que a vida de uma mulher não faz sentido sem um amor."
É denso, horrorizante, bem construído, com uma belíssima fotografia e bem sensível aos detalhes. Um necessário destaque à Florence Pugh que consegue com maestria passar toda a carga emocional da personagem ao espectador, de tirar o fôlego! No entanto o filme constrói algumas camadas que se perdem no desenrolar da trama, principalmente no contexto familiar da protagonista, que tem a história simplesmente desconsiderada no roteiro. No mais um bom filme de horror!
Belíssima fotografia e emocionante atuação de Harrison Ford. O fato dos animais serem em CGI não reduz a qualidade da produção, pelo contrário, os animais conseguem trazer mais realidade em seus trejeitos e contribuir para as cenas. No mais, um belíssimo filme para assistir em família!
Esse filme dá uma aula de tantos assuntos que é até difícil elencar todos. No entanto, um dos pontos que mais me chamou atenção foi a representação de como a sociedade rouba de nós até nossas próprias escolhas, mostrando que os relacionamentos estão muito mais relacionados ao social do que ao individual. Mais um grande filme de Yorgos Lanthimos!
Nosso Lar
3.2 1,4KBelo filme! Não sou espírita mas consegui apreciar e entender o que eles se propõem a explicar. Muita didático com relação à doutrina espírita, ele realmente vem com o intuito de responder a muitos questionamentos. As atuações apesar de robóticas em alguns momentos, seguem o tom que a estória pede, nada tão grande a ponto de diminuir a beleza da película em si.
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 627Genial como Phoebe Waller-Bridge consegue trazer um drama tão pesado e repleto de críticas com uma narrativa cômica. A verdade sobre Fleabag é que todos os personagens são tão frustrados quanto a protagonista, cada um busca uma válvula de escape diferente, a da protagonista se torna o sexo. A linguagem corporal e fisionomia dos personagens consegue facilmente transmitir a angústia pessoal que cada um vive, isso é bem perceptível simplesmente na forma em que eles sorriem, não existe nenhum sorriso genuíno, eles riem com a boca ao mesmo tempo em que mantém o olhar de desespero. A quebra da quarta parede foi uma estratégia bem empregada, tendo em vista que coloca o espectador quase que como um amigo íntimo da protagonista ao passo em que ela vai nos apresentando os seus dramas diários.
Vida Após a Morte
3.4 51Série muito bem feita e bem completa. Mostra todos os assuntos relacionados a vida após a morte tanto do viés científico, levando profissionais renomados da área pra irem mostrando seus estudos e provas que obtiveram através dos anos, quanto também se preocuparam em colocar a perspectiva das pessoas que viveram os tais acontecimentos sobrenaturais. A série se preocupa muito em ser imparcial, isso fica bem perceptível quando eles mesmos colocam pessoas que possam contestar algumas situações, como no episódio dos médiuns, onde eles mostram várias evidências de que uma das médiuns estaria supostamente se utilizando de informações tiradas do Facebook pra parecer que sabia sobre o indivíduo em questão. Ótima produção da Netflix, realmente me agregou bastante conhecimento.
Abaixo de Zero
3.3 195Os suspenses espanhóis costumam ser muito bons, mas esse foi fraco.
Às Cegas
2.6 66Tinha potencial pra ser bom mas foi muito mal executado. Cheio de pontas soltas e metade da trama fica sem explicação
Vicky Cristina Barcelona
3.8 2,1KUm filme sobre pessoas frustradas em seus relacionamentos fracassados que buscam “o que falta” em outras pessoas frustradas.
Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que …
3.0 604Apesar de não ser fã do Paulo Gustavo, ele literalmente roubou a cena no filme a ponto de fazer falta em muitas cenas porque a protagonista não traz o humor que a história pede.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4KUm drama familiar de doer o coração! Impecável a produção, só não curti muito a maquiagem dos fantasmas, em alguns chegou a ficar cômica.
Achei genial o fato de cada filho simbolizar uma fase do luto que eles têm pela morte da mãe. Steve representa a negação e é consequentemente o mais cético, no qual mesmo tendo visto e sentido coisas durante e após a vivência na casa, sempre as tratou como delírios mentais e buscava ignorá-las. Shirley representa a raiva, que fica inclusive bem explícita no episódio do pré funeral, onde ela “explode” com todos. Shirley também é inspirada na escritora Shirley Jackson, autora da obra que originou a série, e que segundo a mesma, escreveu essa obra em um período de muita fúria. Barganha é representada por Theo, que encontrou na psicologia uma forma de poder ajudar crianças e tentar se sentir uma pessoa melhor. Luke simboliza a fase da depressão, vive sempre abusando das drogas como uma forma de aliviar a dor emocional de nunca ter sido compreendido e como uma tentativa de sair da própria realidade. Por fim, Nell representa a aceitação, ela entende que sofre dos mesmos problemas que sua mãe e aceita seu destino.
Grande obra!
Don't F**k With Cats: Uma Caçada Online
4.2 326Acredito profundamente que enquanto psicopata, o choro dele no avião foi de frustração por ter sido pego tão cedo, já que ele “só” tinha começado com os assassinatos.
Sobre a terceira mão em um dos vídeos, isso segue sendo um mistério, mas não faz sentido algum ter tido uma terceira pessoa filmando todas as atrocidades pq é perceptível que a câmera estava sempre imóvel em um determinado local até que ele mesmo a pegasse pra fazer filmagens, é como se ele fosse o ator, roteirista, diretor e cinegrafista dos horrores que cometia.
Remédio Amargo
2.8 266Roteiro cheio de furos e atuações bem fracas, Mario Casas carregou o filme nas costas.
O Dilema das Redes
4.0 594Um documentário que todos deveriam ver! Bem didático, as dramatizações, por mais simplórias que sejam, exemplificam em detalhes tudo o que é exposto. A angústia após assisti-lo é tão grande que a vontade é de se desfazer de todas as redes sociais, no entanto já nos tornamos dependentes virtuais. Estamos cada vez sendo manipulados mais facilmente, verdadeiras massas de manobra.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0KUm filme profundo em uma plataforma de produções rasas.
Esse definitivamente não é um filme pro grande público e isso justifica a nota baixa. Kaufman apostou nos detalhes e praticamente entrega todas as respostas para o final durante o desenrolar da trama, mas muito se passou desapercebido. Bonita a forma com que ele vai construindo a trama e como vai moldando a paleta de cores de acordo com cada momento. Percebe-se também o cuidado que ele teve nas expressões dos personagens, principalmente nas longas cenas no carro, onde se pode conhecer mais a fundo sobre os dois personagens principais. Enfim, sem tanto prestígio como de costume, porém mais um grande trabalho de Kaufman.
No Limite do Perigo
2.0 18Assisti no YouTube. Vi muitos comentários positivos nos quais as pessoas o recomendavam. Enfim, não vou mais levar os comentários em consideração.
Entre Nós
3.6 619É bom mas poderia ter sido melhor se tivessem aproveitado mais o roteiro, algumas cenas de interações entre eles renderiam bastante mas simplesmente não levaram a muita coisa, um desperdício.
Desejo Sombrio (1ª Temporada)
3.4 207"Ela não foi morta pela mão de um homem nem por sua própria, ela foi morta por uma ordem social que define que a vida de uma mulher não faz sentido sem um amor."
Procurada
2.4 17Bem fraco
365 Dias
1.5 880Um filme sobre Síndrome de Estocolmo.
Sobre as atuações, no começo achei bem ruim, no final parecia que eu estava no começo.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8KÉ denso, horrorizante, bem construído, com uma belíssima fotografia e bem sensível aos detalhes. Um necessário destaque à Florence Pugh que consegue com maestria passar toda a carga emocional da personagem ao espectador, de tirar o fôlego! No entanto o filme constrói algumas camadas que se perdem no desenrolar da trama, principalmente no contexto familiar da protagonista, que tem a história simplesmente desconsiderada no roteiro. No mais um bom filme de horror!
A Tribo II
2.2 84“- Me empresta seu trabalho pra eu copiar?
- Empresto, só não faz igual.”
Castigo Mortal
1.6 44Tentativa bem falha de refazer “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”
O Silêncio da Cidade Branca
2.5 136Cinema espanhol falhando em filme de suspense? Essa foi inédita pra mim.
O Chamado da Floresta
3.5 183Belíssima fotografia e emocionante atuação de Harrison Ford. O fato dos animais serem em CGI não reduz a qualidade da produção, pelo contrário, os animais conseguem trazer mais realidade em seus trejeitos e contribuir para as cenas. No mais, um belíssimo filme para assistir em família!
O Lagosta
3.8 1,5KEsse filme dá uma aula de tantos assuntos que é até difícil elencar todos. No entanto, um dos pontos que mais me chamou atenção foi a representação de como a sociedade rouba de nós até nossas próprias escolhas, mostrando que os relacionamentos estão muito mais relacionados ao social do que ao individual.
Mais um grande filme de Yorgos Lanthimos!
Um Amor, Mil Casamentos
2.5 243Só fui pelo Sam Cliflin mesmo. Enfim, apesar de tudo a fotografia é bonita