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Últimas opiniões enviadas

  • Alisson Radam

    "Eu sou sua rainha"
    "Ela é a minha rainha"

    Definitivamente, nessa temporada o nosso sentimento em relação a Rainha Mary está entre o amor e ódio. É uma linha bastante tênue. Ora amamos a sua força, ora odiamos a sua fragilidade. Ora admiramos a força com que se 'rebelou' contra a nobreza, ora rejeitamos a rainha que se entregou facilmente a um amor sem futuro. É como se não houvesse um meio termo, são os dois lados de uma mesma moeda: a mulher que busca própria a liberdade e a rainha que vive para libertar o seu povo. Isso gerou dois extremos.

    Não poderia ser diferente. Uma mulher astuta, forte e estrategista, que de repente se transformava em uma mulher totalmente instável, egoísta e cruel. A tentativa de 'humanizar' a rainha não poderia acontecer de nenhuma outra forma: tinha que ser a partir do seu próprio coração. O coração que tornava a Mary uma boa rainha, agora a torna um verdadeiro perigo. Quem poderia explicar melhor essa instabilidade? Catherine. Os diálogos entre Catherine e Mary sempre são muito significativos. Todos as conversas entre as duas são repletas de reflexões, principalmente em torno da solidão. Isso explica os medos da Mary. Catherine é a personagem que mais me chama a atenção. Ela é tão manipuladora, estrategista e esperta, que é impossível não ser também tão carismática. Ela cativa mesmo sendo tão 'odiável' em vários momentos. Mas ela conhece a corte francesa. Ela consegue fazer Francis e Mary olharem para a própria vulnerabilidade que acompanha o rei desde o dia da coroação. O Rei, na verdade, vive em um cargo totalmente vulnerável. O seu poder é muito efêmero.

    Catherine consegue expor isso e mostrar a nova realeza que o verdadeiro poder não emana deles e isso se comprova ao longo da temporada. As intrigas, as alianças, a menor das fofocas, tudo torna o rei e a rainha súditos de uma realidade que tentaram fugir e deixam de lado fábula de reinado perfeito.

    Gostei muito dessa segunda temporada. Até os personagens secundários têm o seu próprio espaço e dá pra apresentar uma visão um pouco mais ampla da vida na corte francesa. Claro que a história é colocada como pano de fundo, isso merece ser mencionado, mas ainda sim tem um sentido. O papel da mulher na sociedade é muito bem ressaltado. A mulher que não pode definir o próprio destino, não pode fazer as suas próprias escolhas. Isso se estende a própria rainha.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    - O estupro da Mary e a conversa que teve com Catherine logo após foram algumas das cenas mais emocionantes que já tive a oportunidade de assistir. Que tensão, que tristeza. Catherine encontrando reerguer as forças da Mary foi fantástico.
    - Mary era uma personagem que já carregava seus medos, a solidão a acompanhava e o estupro 'selou' um destino que ela queria fugir de todos os modos. Não esqueçam que Mary já estava bem distante do rei. Uma criança perdida, as decepções com as decisões tomadas pelo rei, o filho de Lola, o distanciamento entre ela e Francisco, o medo em relação ao ataque da Inglaterra a Escócia. Quando ela recordava aquela cena, ela recordava também a fragilidade, a solidão e as distâncias que se construíram na sua vida. Mais do que amar ao Condé, ela queria fugir desse destino selado. Há dois diálogos com a Lola que acho bem esclarecedores: uma Lola fala sobre a 'força' que Mary tinha e perdeu; a outra ela pergunta se Mary não estava confundindo amor com gratidão. O estupro só serviu para aumentar ainda mais a sensação de insegurança e medo que já acompanhava Mary. Condé foi o modo que ela encontrou pra fugir de tudo isso. Ela temia a solidão. Era uma mulher que queria ser preenchida com um sentimento. - Narcisse merece uma menção bem especial. Esse é o maior estrategista que existe nessa série.Todas as cenas que lhe envolvem, mostram um homem garboso, inteligente e ambicioso. É a combinação perfeita pra se tornar cativante. E curiosamente é o que melhor entende a Catherine. Achei genial quando disse: 'Há algo pior do que ser odiado por Catherine de Medici...é ser amado por ela'. Essa foi uma das melhores personagens dessa temporada, sem dúvidas.
    - Greer vive em um carma eterno. É impressionante. Às vezes dá até pena dela. Uma mulher que ambicionava tanto, conseguiu o que queria, mas no fim de tudo arruinada, tendo que recomeçar do zero. E sempre em um dilema com o Leith.
    - Claude é uma personagem interessante na série. Até caricata, mas não deixa de ser interessante. Acusada, tendo o amor da mãe renegado, longe de casa, que se rebelou e que mostra que tudo não passou de um julgamento injusto. Julgamento esse que selou o seu destino de alguma forma.

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  • Alisson Radam

    "E a mulher sempre deve se curvar à rainha".

    Essa é uma série que envolve do inicio ao fim. Destaco a forma que se constrói e se trabalha cada um dos personagens e isso é o que mais chama a atenção nessa primeira temporada. Claro que esse é um drama que tem um enredo deveras interessante com tramas, romances e bastante suspense. Tem suas reviravoltas, tem suas intrigas. Baseia-se em fatos históricos, mas é bom entender que há uma base, o enredo vai ser desenvolvido à sua maneira. Mas o que dá um contorno bem especial são os personagens.

    Os diálogos são bem desenvolvidos e carregam subjacente aspectos significativos dessa vida dentro do castelo e de toda a realeza. Cada personagem tem um fardo, um dilema. Henry e Catherine são personagens que amamos odiá-los. A realeza e o poder os transforma, mas no fundo há algo neles que nos prende. Aliás, Catherine é uma personagem que consegue cativar, apesar de tudo. Francis é uma personagem que durante a história vai conseguindo se tornar mais carismática, consegue o nosso apreço. Mesmo as personagens secundárias também se desenvolvem durante a trama e deixam de ser meros acessórios.

    Nessa 1ª temporada já dá pra perceber o desenvolvimento da Mary. Desde que saiu do convento até o último episódio, você consegue ver nela a mulher e consegue ver a rainha que durante a trama ganha um brilho próprio. Entre a garota que idealiza um mundo próprio, que exala inocência, e a garota 'astuta', desafiadora e decidida, somos capazes de ver esse caminho percorrido. Torna-se até irreconhecível. Algo bem trabalhado.

    Apesar das críticas negativas, foi uma série bem aprazível. Quero assistir a 2ª temporada.

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  • Alisson Radam

    1ª temporada muito boa. Deixou-me uma boa impressão. Apesar de arrastado em alguns momentos, a série é um óptimo passatempo com seus enigmas, uma boa dose de suspense e uma amizade que nos deixa algumas lições. No decorrer da season, você se sente cada vez mais em Rosewood.

    Não esperava um drama denso, não esperava uma complexidade na construção dos personagens e do próprio enredo. A série não propõe uma revolução da arte, não propõe diálogos tensos e um aprofundamento dos temas. O que a série propõe é um bom suspense, um bom drama. No simples e no directo. O genérico também tem seus atractivos. Observa-se que cada personagem convive com dilemas, cada personagem carrega um fardo, cada personagem vive em um mundo peculiar e de segredos. Isso de certo modo as enfraquece diante do seu ciclo social, do seu ciclo familiar. E elas só se fortalecem dentro desse ciclo da amizade. E aqui você entende porque a Alison é uma peça fundamental na história. Ela era a fortaleza encontrada por cada uma das garotas. Na verdade, ela sempre serviu de elo entre as garotas Mesmo 'morta', o nome dela está por toda a parte.

    Dá pra notar como as quatro amigas tentam amadurecer sem a Alison e ao mesmo tempo com ela, já que em momentos cruciais, A se faz presente nas lembranças. É esse processo de amadurecimento de Aria, Emily, Spencer e Hanna que deixa a história cada vez mais interessante. Ainda que não se aprofunde nos temas colocados durante o enredo, como a questão da homossexualidade (poderia ter sido feito uma abordagem do conflito psicológico em relação a Emily), da traição, da pressão familiar, dos preconceitos da sociedade, etc, o simples fato de trazer esses temas traz contornos interessantes ao enredo. Em alguns momentos é uma 'telenovela mexicana', inegavelmente, mas bem mais interessante.

    Elas vão enfrentando seus dilemas, enquanto tentam desvendar o caso do desaparecimento da Alison e do surgimento da 'A'. Caso esse que em um momento deixa alguns furos, alguns errinhos, que vai arrastando a investigação (sem desenvolver, necessariamente), mas não chega a prejudicar a história.

    Confesso que por vezes tinha a certeza de quem era a A, mas no fim continuo sem ter a mínima ideia de quem possa sê-la. E a season finale foi espetacular. Mais interrogações do que certezas. No fim, cumpre bem o papel a que se propõe.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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