É até complicado falar sobre esse filme. A direção te empurra para dentro de todas as situações possíveis com o Alzheimer. Seja a de ter o pai com esse problema, seja a de ter essa doença no futuro, seja a de ter um sogro nessa situação... Na minha opinião o filme é exatamente sobre isso, mostrar o quanto algo assim abala uma família por inteiro e como nós que não passamos por algo semelhante, não temos ideia do quão difícil é. Hopkins me levou as lágrimas na cena final.
Não é sobre a filha ter pensamentos de abandono, não é sobre o genro se sentir preso, ou por ele, por vezes, ser uma pessoa difícil,
o filme é o Alzheimer sendo exposto como uma doença que vai além do seu portador, tudo que acontece no filme são "os sintomas" que a família adquiriu depois que ele foi diagnosticado.
Como os comentários sobre esse documentário estão se restringindo entre apenas negativar por ser de esquerda ou dar cinco estrelas por ser de direita, vou fazer o que acho que deveria ser feito, analisar tecnicamente e deixando de lado qualquer opinião política.
Pontos positivos: Narração extremamente bem feita, leve e com as palavras bem pronunciadas;
Visual e efeitos: Apesar de resgatar imagens de outros trabalhos, é uma construção bem interessante e muito didática, o documentário no geral tem um visual bem elaborado;
Pesquisadores que tem os países envolvidos nos conflitos aparecem de forma recorrente na primeira fase do documentário, é importante mostrar a visão de alguém que conviveu com, no mínimo, os resultados das ações políticas citadas;
Contextualização histórica bem estabelecida, o espectador consegue se situar dentro dos acontecimentos com muita facilidade;
Caráter profissional: É impossível ver esse documentário como uma produção amadora, como vi algumas pessoas defendendo, ele tem sim um ar de profissionalismo.
A edição é muito bem feita, conversa bem com 90% das ideias apresentadas, a relação das cores vermelhas associadas a uma parte má do que pode ser a esquerda traz uma construção impecável com todo o visual do documentário.
A denúncia aos horrores que os soviéticos impuseram. Acho que o relato histórico sobre esses acontecimentos é, talvez, a construção mais importante do documentário. Creio que pelo falta de informação e até por desinteresse, boa parte dos espectadores não conhecem esse lado da história.
Pontos negativos:
Propaganda: Eu assisti esse documentário pelo Youtube e não posso dizer se é apenas essa versão que contém propagandas dentro do documentário. Entendo a dificuldade para se fazer um conteúdo assim, mas é inadmissível que coloquem propagandas durante o documentário, por três ou quatro vezes tive que voltar para ouvir o que o narrador tinha falado porque acabei parando para ler a propaganda. OBS: Não estou falando de propaganda do youtube, mas de textos dentro do documentário;
Visão romântica dos E.U.A, em certo momento o narrador chega a comentar a nível de exemplificação, as mentiras contadas pelo governo comunista e faz um comparativo com a guerra no Vietnã como se os E.U.A não tivessem mentido para a população, mas esquecem que o governo americano mentiu por muito tempo sobre estar ganhando a guerra, fazendo exatamente o que o documentário acusou os comunistas de fazerem. Lembram do The Post? Do Steven Spielberg? Conta essa história.
Outro ponto desse romantismo é a forma como o narrador se refere a ameaça nuclear. Ele diz que a imagem imaginativa de uma arma com tamanha potência fez os Estados Unidos afastarem o perigo nazista, ou seja, tudo bem eles terem uma arma nuclear, mas quando os soviéticos constroem armas nuclear o narrador faz questão de enfatizar o poder de destruição desse tipo de armamento o tornando uma abominação.... E se os Estados Unidos quisessem bem mais que destruir apenas os nazistas? Tudo bem?
Existe um problema gravíssimo a nível de documentário aqui. O outro lado não existe. O espectador não é apresentado em nenhum momento a uma outra visão dos acontecimentos, sua capacidade de decidir sobre como as coisas aconteceram ou o que parece mais convincente é influenciada. Existe um momento que essa falta de conversação com o outro lado é tão grande que atrapalha até a visão dos próprios entrevistados. Um rapaz cita uma entrevista de Luis Carlos Prestes, em que ele teria dito preferir lutar pela União Soviética do que pelo Brasil. Eu esperei que esse trecho aparece logo após a fala dele, e não aparece. A questão não é se ela existe ou não, a questão é: ela tinha que estar ali. É preciso. Um documentário faz isso, documenta.
OBS: Ainda que saibamos que o documentário tem a finalidade de apresentar uma nova visão sobre a esquerda no Brasil, não seria interessante colocar lado a lado as perspectivas de quem participou das duas correntes de pensamento? Isso realmente me incomodou. Entendo perfeitamente a proposta, mas eu teria feito diferente. Se a direita não foi tão ruim como o documentário diz, porque não deixar ela batalhar com a esquerda dentro da produção? Seria até uma forma de legitimar o discurso anticomunismo. É claro que a visão da esquerda é bem mais conhecida do que a da direita, mas existem momentos chave em que isso poderia ser abordado, como na criação do PCB. Seria interessantíssimo colocar frente a frente um crítico do partido e um ex-membro para que eles batalhassem por uma visão mais convincente daquelas ações.
Não é horrível. Não é perfeito. Independente de suas convicções políticas, assistam, é só um documentário, não morde.
A sensação que tive foi de ter lido um livro. O ritmo do filme é lento, mas não a ponto de se tornar cansativo. É como ler um romance. Tecnicamente falando, Trama Fantasma tem belíssimos planos, ótima fotografia e é impecável no figurino. Mas tudo é apenas acessório de uma história que passa, na minha opinião, uma história extremamente bem amarrada.
O personagem de Daniel Day-Lewis tem mais do que a casa como uma "construção" como ele mesmo define. Todo o universo do filme é estabelecido de forma rigorosamente organizada, todos parecem estar aguardando o estalo de um chicote. Essa sensação é tão bem trabalhada que a primeira vez que vemos uma confusão mental do personagem, exibindo diversas reações ao mesmo tempo, como raiva, suas pernas correndo e seus braços executando movimentos bruscos, é exatamente na cena em que toda a organização desaparece, no baile de ano novo. Ele está ali parado, observando de longe um mundo que definitivamente não é o seu, vendo os excessos que ele julga como absurdos sem perceber que sua compulsão por trabalho e seus relacionamentos superficiais são iguais ou piores.
O problema mal resolvido com a mãe, que é o gatilho para os seus problemas com o sexo feminino, foi colocado em primeiro lugar no filme e faz os espectadores acreditarem em uma narrativa que parecia caminhar para algum mais do mesmo sobre relacionamentos abusivos, mas inteligentemente a trama passa por uma transformação gradual onde até mesmo o protagonismo de Lewis é deixado um pouco de lado quando ele passa a apenas refletir sobre as atitudes de Alma.
O amor, verdadeiro, não é se entregar na forma mais inocente e frágil ao outro? Incapaz de tomar essa decisão sozinho a atitude absurda de Alma o conduz de forma metafórica ao que todos nós fazemos quando estamos apaixonados, nos entregamos sem escudos, sem armas e vulneráveis. As relações de dependência se alternam, por vezes ele é imponente, pode mandar ela embora a qualquer momento, quer silêncio entre outras coisas. Mas fragilizado pelo veneno se vê quieto e dependente dela. Na impossibilidade dessas relações coexistirem eles alternam em um contrato que parece satisfatório aos dois.
A trila sonora é memorável e a cena com Alma preparando o jantar é absurdamente linda. Tudo funciona, o diálogo a iluminação e as atuações.
OBS: A premissa de se apaixonar para criar, me fez lembrar do que Tônia Carrero falava sobre Vinícius de Moraes, de precisar estar apaixonado novamente toda vez que escrevia algo novo.
É triste saber que pessoas que se dizem fãs de cinema estão se deixando contaminar por suas opiniões políticas para analisar algo que nem foi lançado ainda. Se caso fossem ateus não conseguiriam julgar tecnicamente o "Paixão de Cristo" do Mel Gibson? Se duvidassem dos horrores do nazismo seriam incapazes de ver "A lista de Shcindler"? É um filme, é só assistir e tirar suas conclusões. Não esperava, sinceramente, encontrar esse tipo de público por aqui. Então agora só devemos analisar filmes que corroboram com o que pensamos? É de se envergonhar.
Extremamente divertido, mas fiquei com a sensação de ser uma experiência mais atrativa para quem tem familiaridade com jogos. Bandersnatch definitivamente não é um filme, é um jogo com pontos bem interessantes;
O monólogo de Colin sobre o PAC MAN é muito bem escrito. Pode se tornar um pouco cansativo dependendo da linha que você segue para o personagem.
Outro ponto a ser destacado é que uma das maiores reclamações ao jogo é simplesmente uma de suas construções mais inteligentes:
Pelo o que vi, não existe possibilidade de seguir com a história sem
, porém, dentro da proposta do jogo não vejo isso como uma falha. Por vezes, você não enxerga o personagem, mas você mesmo vivendo aquela história. Os questionamentos passam a ser seus. E se suas ações já estivessem programadas? E se não importa o que faça não tem como fugir de
É a conspiração se materializando na história. Pode parecer irritante e até meio obvio, mas é extremamente coerente. Além disso, o que dizer daquele lóbi do Colin para você explorar o "filme" inteiro? haha
Apesar de antigo e bastante conhecido, só assisti em 2018. Esse filme é maravilhoso, até me espanta apenas 3,5 de avaliação. Personagens pitorescos que causam empatia e sacadas extremamente inteligentes. Poxa, qual a necessidade dessa galinha? hahaha Não tem outra, essa cena foi genial.
O grande mistério é descobrir como depois de quase cinco anos de apocalipse tá todo mundo com a academia em dia, bem nutrido e bonito. A única coisa que mantém o telespectador é a atuação da "garota". Com exceção da cena sobre a escolha da criança que verá, todo o filme é previsível e até lento. Uma adaptação não é apenas para quem leu o livro. O filme tem que se sustentar sozinho e, talvez, infelizmente Bird Box não conseguiu.
Um bom filme, mas não uma boa biografia. Uma das piores coisas de adaptar uma história real é conseguir retratar com fidelidade os acontecimentos que não aceitam muitas versões exatamente por serem reais. Isso é complicado se a história é recente e bem mais complicado se ela já tem seus 30 anos. O filme peca em cenas simples como a edição do Rock in Rio se passando nos anos 70, com direito a Freddie no Brasil com o cabelo longo e sem bigode, nós, mais do que ninguém, sabemos que não foi bem assim. Porém, existe uma empatia com o personagem quase que inevitável que faz com que o filme se torne uma grande torcida pela redenção de Freddie e consequentemente do Queen.
Em minha opinião, pontos fracos do filme: Ordem cronológica comprometida; alguns dramas pessoais de Freddie abordados com pouca profundidade; o filme também acaba passando uma ideia de insucesso de Freddie em sua saída do Queen, algo que não aconteceu. Freddie gravou hits sozinho e fez parcerias com diversos artistas que são lembradas até hoje, por exemplo, o clássico dueto com Montserrat Caballé.
Pontos fortes do filme: ATUAÇÕES (Malek está incrivelmente bem), cenários, fidelidade na caracterização dos personagens e a reconstrução absurda da apresentação no Live Aid. A última cena do filme emociona até quem nunca ouviu Queen. Eles literalmente nos transportam para dentro do estádio, simplesmente perfeito.
OBS 2: Além da cena da galinha, que é genial hahaha, uma das minhas preferidas foi quando
Freddie, logo depois de saber sobre seu futuro com a AIDS, passa no corredor do hospital e um fã exclama: "IEEEEEoo". Freddie para e responde, assim como fazia nos shows. Em minha opinião, aqui, os fãs se materializam como a força de Freddie para continuar. Eles precisam ouvir Freddie, ele está sendo chamado e tem que responder. Mesmo abatido ele responde a mensagem.
É uma metáfora sobre a decisão de Freddie continuar. Se eles me chamam, se eles me querem no palco, eu voltarei pra "destruir o teto de Wembley", mesmo que Wembley não tenha teto!
Enfim, não sou de concordar com os críticos mas dessa vez, o filme é mesmo como a maioria deles definiu, uma "ótima homenagem ao Queen", mas não deve ser levado a sério como uma grande biografia de Freddie.
Ótimo filme. Questões filosóficas extremamente atuais e uma atuação brilhante de Jesse Eisenberg. As cores, a trilha sonora e os diálogos são pontos incrivelmente bem desenvolvidos. O filme tem diversas interpretações e eu vou compartilhar com vocês a que eu consegui extrair:
Para entender o meu ponto de vista é preciso conhecer uma antiga lenda alemã. Existe uma GRANDIOSA REFERÊNCIA no filme sobre ela. O piano forte na trilha sonora, bate ao som de "Der Doppelgänger" do compositor Franz Schubert, música que faz referência a lenda germânica de um ser sobrenatural que se apresenta como uma cópia em aparência, mas que carrega consigo o nosso lado mais sombrio. Sendo que cada pessoa teria o seu próprio Doppelgänger. Então o filme é sobre algo estritamente sobrenatural? Não. A referência a lenda, em minha visão é por conta de que segundo os contos antigos alemães o Doppelgänger incentiva a pessoa a quem assombra a cometer atos que normalmente ele não faria, ou seja, com ou sem Doppelgänger as ações são única e exclusivamente da pessoa real. Voltando...
Por influência de sua cópia, o Doppelgänger, Simons admite ser diferente do que é, mas igual a todos que o cercam. Assume uma identidade extrovertida que o ajuda a conquistar tudo que deseja, porém, não consegue se desvincilhar de sua identidade real. Simons apenas assume uma personalidade diferente nas situações que se vê obrigado a isso. Essa teoria fica clara quando ele se machuca ao bater em seu suposto sósia. Porém, existem cenas chave que parecem discordar dessa narrativa. Mas, em minha humilde leitura, essas cenas também são metáforas.
Simons pede um refrigerante e James pede uma refeição completa. A refeição chega, mas o refrigerante não. Simons se enrola ao fazer o pedido, a garçonete o repreende, ele pede o refrigerante. O Doppelgänger faz um pedido absurdo e é atendido com uma velocidade simplesmente impossível. O por que? Nada daquilo aconteceu. Foi apenas o Doppelgänger dizendo a ele: se você agir com passividade não conseguirá nada.
Mais um argumento que sustenta isso é o fato de que as pessoas simplesmente não comentam a semelhança entre eles, e nem poderiam, por que só Simons existe.
MUITO ALÉM de um filme sobre um ser sobrenatural, O Duplo é uma crítica a vida moderna, as rotinas de trabalho e os valores da sociedade sendo invertidos, o diretor usa da lenda para ILUSTRAR o perigo de guardar conosco uma resposta a uma vida vazia que muitos de nós na vida real acabamos caindo. Simons não vive um meio termo de suas atitudes, ou ele é passivo de forma excessiva, ou se torna James que é desinibido a ponto de se tornar convencido e arrogante.
O Doppelgänger é utilizado como uma metáfora do nosso lado que gostaria de reagir a todas as injustiças que cometem contra nós.
Para ter o que queria, Simons teve que passar por cima de um elefante como James sugeriu.
Magoou sua amada, seu chefe e perdeu seu emprego, por estar em um conflito intenso entre o que é e o que teve de se tornar para conseguir o que queria. Isso fica bem claro, no fim, quando ele mata sua cópia e diz: "Gosto de pensar que sou único"
, ou seja, eu tentei, mas chega de ser o que eles querem.
Um bom filme, mas algumas coisas poderiam ser um pouco melhor construídas. Logo no início a história já nos entrega o que é a ameaça que os ronda, acho que poderiam ter esperado um pouquinho mais. Porém, não da pra dizer que é um filme ruim. Tenso e com cenas muito bem arquitetadas. O parto é literalmente de tirar o fôlego!
É um humor bobo. Nada diferente do que os personagens prometem. Porém, bem abaixo do primeiro filme da franquia. O que vale no filme é atuação da dupla e a trilha sonora.
Uma observação, é que algumas piadas ficaram melhores com a dublagem em PT-BR.
Horrível. A contribuição para a história é mínima, os sustos são previsíveis e a saída cômica não é tão cômica assim. Mas se for para destacar algo, as atuações são boas! Os atores definitivamente não mereciam um filme tão fraco.
Ao saber do elenco, da direção e a história que permeia a produção, você pode assistir com um certo pré-conceito, porém quando sabemos que é uma história real, as bizarrices e as estranhas relações entre os personagens chamam ainda mais atenção e acabam se justificando.
O filme tem uma série de cenas que buscam mostrar o quão burros são os personagens principais, como na cena da piscina, quando Lugo (Mark Wahlberg) concebe o plano para ficar rico. O "vencer a qualquer custo" exibido no filme demonstra uma crítica a sociedade americana e a coloca no centro de influência para que pessoas como Lugo e sua improvável gangue de halterofilistas busquem planos mirabolantes para alcançar o status desejado por seus compatriotas.
Talvez como um ponto polêmico da história, Bay nos faz ter carisma pelos torturadores e assassinos, vividos, de maneira surpreendentemente boa, por Wahlberg e Rock.
Mas apesar de reflexões sobre o quão inacreditável é essa história real, este filme é sobre pessoas burras, futilidade e como a interpretação errônea de diferentes coisas faz com que tomem atitudes sem nenhuma coerência. De longe o melhor filme de Bay.
Surpreendentemente bom. No começo você acha que vai ser mais um filme sobre a galera que insiste em ir atrás da família do Liam Neeson, mas não. O filme traz reflexões interessantes sobre o preço de nossas escolhas e principalmente o mundo do crime como ele é. Vale a pena. Fazer um filme de ação e misturar todos esses elementos não é fácil.
Te prende por um tempo, mas depois tudo fica bastante repetitivo. Sem contar que Michael Shannon parece se perder no meio do filme e vai de um vilão plausível a um antagonista caricato que parece ser tirado de um desenho animado.
Filme extremamente divertido. Ao contrário do que muito li, não vi tantos problemas no desenvolvimento da história. O que realmente deixa a desejar é o CG, (nem vou marcar como spoiler por que se você conseguiu escapar dessa polêmica não deve morar neste planeta), milhões de dólares investidos para não conseguir apagar um bigode com perfeição? Fora que alguns movimentos do Lobo parecem ter sido tirados do PS3. Mas se você quer se divertir e rir de algumas boas piadas, vale a pena, não é essa bomba toda que pintam, não. E para não esquecer, dos que reprisaram papéis, Gal foi a que mais se destacou.
A atuação de Caprio salva o filme diversas vezes de um roteiro lento e desinteressante. Iñárritu foi longe em busca do que chamou de "verdadeiro cinema", mas a proposta de gravar um filme "no extremo" não impressiona se estamos falando de um diretor que já ganhou o Oscar. A fotografia foi o que de mais bonito se arrancou do gelo argentino.
Fui assistir com a propaganda da crítica sobre ser "um dos melhores filmes de guerra já feitos". E não, não é. Justifico minha resposta pelo simples fato de que os questionamentos que permeiam a ideia central do filme diferem de um aprofundamento da visualização do conflito. Em Dunkirk não é possível visualizar a guerra como um todo, e é claro que isso se deve ao período histórico de recorte que foi feito propositalmente para que outras questões (éticas, morais e existenciais) fossem abordadas. Logo, não podemos comparar com obras máximas do gênero como "O resgate do soldado Ryan", por exemplo. Fato que não o torna um filme ruim, mas, sim, um drama extremamente convincente. Mesmo não fazendo muito o meu tipo, por não ser montado em uma cronologia linear, a proposta se adequou perfeitamente ao roteiro. Outro ponto positivo é a belíssima fotografia, um trabalho realmente primoroso.
Uma das melhores comédias que o cinema americano já produziu. É triste ver que o estilo besteirol apenas decaiu com o tempo. Um filme feito em 80, recheado de piadas que se apoiam unicamente no plano visual ainda é mais engraçado do que as comédias atuais. Além de ótimo filme é um marco por ser o trabalho que solidificou o mítico Leslie Nielsen como humorista.
100 Coisas Para Fazer Antes de Virar Zumbi
2.6 60 Assista AgoraA muito tempo eu não abandonava um filme, conseguiram me obrigar a desligar a tv.
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraUma total perda de tempo
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraÉ até complicado falar sobre esse filme. A direção te empurra para dentro de todas as situações possíveis com o Alzheimer. Seja a de ter o pai com esse problema, seja a de ter essa doença no futuro, seja a de ter um sogro nessa situação... Na minha opinião o filme é exatamente sobre isso, mostrar o quanto algo assim abala uma família por inteiro e como nós que não passamos por algo semelhante, não temos ideia do quão difícil é. Hopkins me levou as lágrimas na cena final.
A relação
estabelecida com ele se tornando uma criança novamente, pedindo pela mãe, enquanto não se reconhecia mais
O filme deixa bem claro que não existem culpados, que é a vida se encarregando do destino daquelas pessoas.
Não é sobre a filha ter pensamentos de abandono, não é sobre o genro se sentir preso, ou por ele, por vezes, ser uma pessoa difícil,
Foi uma grata surpresa, não esperava tanto.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 330Como os comentários sobre esse documentário estão se restringindo entre apenas negativar por ser de esquerda ou dar cinco estrelas por ser de direita, vou fazer o que acho que deveria ser feito, analisar tecnicamente e deixando de lado qualquer opinião política.
Pontos positivos: Narração extremamente bem feita, leve e com as palavras bem pronunciadas;
Visual e efeitos: Apesar de resgatar imagens de outros trabalhos, é uma construção bem interessante e muito didática, o documentário no geral tem um visual bem elaborado;
Pesquisadores que tem os países envolvidos nos conflitos aparecem de forma recorrente na primeira fase do documentário, é importante mostrar a visão de alguém que conviveu com, no mínimo, os resultados das ações políticas citadas;
Contextualização histórica bem estabelecida, o espectador consegue se situar dentro dos acontecimentos com muita facilidade;
Caráter profissional: É impossível ver esse documentário como uma produção amadora, como vi algumas pessoas defendendo, ele tem sim um ar de profissionalismo.
A edição é muito bem feita, conversa bem com 90% das ideias apresentadas, a relação das cores vermelhas associadas a uma parte má do que pode ser a esquerda traz uma construção impecável com todo o visual do documentário.
A denúncia aos horrores que os soviéticos impuseram. Acho que o relato histórico sobre esses acontecimentos é, talvez, a construção mais importante do documentário. Creio que pelo falta de informação e até por desinteresse, boa parte dos espectadores não conhecem esse lado da história.
Pontos negativos:
Propaganda: Eu assisti esse documentário pelo Youtube e não posso dizer se é apenas essa versão que contém propagandas dentro do documentário. Entendo a dificuldade para se fazer um conteúdo assim, mas é inadmissível que coloquem propagandas durante o documentário, por três ou quatro vezes tive que voltar para ouvir o que o narrador tinha falado porque acabei parando para ler a propaganda. OBS: Não estou falando de propaganda do youtube, mas de textos dentro do documentário;
Visão romântica dos E.U.A, em certo momento o narrador chega a comentar a nível de exemplificação, as mentiras contadas pelo governo comunista e faz um comparativo com a guerra no Vietnã como se os E.U.A não tivessem mentido para a população, mas esquecem que o governo americano mentiu por muito tempo sobre estar ganhando a guerra, fazendo exatamente o que o documentário acusou os comunistas de fazerem. Lembram do The Post? Do Steven Spielberg? Conta essa história.
Outro ponto desse romantismo é a forma como o narrador se refere a ameaça nuclear. Ele diz que a imagem imaginativa de uma arma com tamanha potência fez os Estados Unidos afastarem o perigo nazista, ou seja, tudo bem eles terem uma arma nuclear, mas quando os soviéticos constroem armas nuclear o narrador faz questão de enfatizar o poder de destruição desse tipo de armamento o tornando uma abominação.... E se os Estados Unidos quisessem bem mais que destruir apenas os nazistas? Tudo bem?
Existe um problema gravíssimo a nível de documentário aqui. O outro lado não existe. O espectador não é apresentado em nenhum momento a uma outra visão dos acontecimentos, sua capacidade de decidir sobre como as coisas aconteceram ou o que parece mais convincente é influenciada. Existe um momento que essa falta de conversação com o outro lado é tão grande que atrapalha até a visão dos próprios entrevistados. Um rapaz cita uma entrevista de Luis Carlos Prestes, em que ele teria dito preferir lutar pela União Soviética do que pelo Brasil. Eu esperei que esse trecho aparece logo após a fala dele, e não aparece. A questão não é se ela existe ou não, a questão é: ela tinha que estar ali. É preciso. Um documentário faz isso, documenta.
OBS: Ainda que saibamos que o documentário tem a finalidade de apresentar uma nova visão sobre a esquerda no Brasil, não seria interessante colocar lado a lado as perspectivas de quem participou das duas correntes de pensamento? Isso realmente me incomodou. Entendo perfeitamente a proposta, mas eu teria feito diferente. Se a direita não foi tão ruim como o documentário diz, porque não deixar ela batalhar com a esquerda dentro da produção? Seria até uma forma de legitimar o discurso anticomunismo. É claro que a visão da esquerda é bem mais conhecida do que a da direita, mas existem momentos chave em que isso poderia ser abordado, como na criação do PCB. Seria interessantíssimo colocar frente a frente um crítico do partido e um ex-membro para que eles batalhassem por uma visão mais convincente daquelas ações.
Não é horrível. Não é perfeito. Independente de suas convicções políticas, assistam, é só um documentário, não morde.
Trama Fantasma
3.7 803 Assista AgoraA sensação que tive foi de ter lido um livro. O ritmo do filme é lento, mas não a ponto de se tornar cansativo. É como ler um romance. Tecnicamente falando, Trama Fantasma tem belíssimos planos, ótima fotografia e é impecável no figurino. Mas tudo é apenas acessório de uma história que passa, na minha opinião, uma história extremamente bem amarrada.
O personagem de Daniel Day-Lewis tem mais do que a casa como uma "construção" como ele mesmo define. Todo o universo do filme é estabelecido de forma rigorosamente organizada, todos parecem estar aguardando o estalo de um chicote. Essa sensação é tão bem trabalhada que a primeira vez que vemos uma confusão mental do personagem, exibindo diversas reações ao mesmo tempo, como raiva, suas pernas correndo e seus braços executando movimentos bruscos, é exatamente na cena em que toda a organização desaparece, no baile de ano novo. Ele está ali parado, observando de longe um mundo que definitivamente não é o seu, vendo os excessos que ele julga como absurdos sem perceber que sua compulsão por trabalho e seus relacionamentos superficiais são iguais ou piores.
O problema mal resolvido com a mãe, que é o gatilho para os seus problemas com o sexo feminino, foi colocado em primeiro lugar no filme e faz os espectadores acreditarem em uma narrativa que parecia caminhar para algum mais do mesmo sobre relacionamentos abusivos, mas inteligentemente a trama passa por uma transformação gradual onde até mesmo o protagonismo de Lewis é deixado um pouco de lado quando ele passa a apenas refletir sobre as atitudes de Alma.
O amor, verdadeiro, não é se entregar na forma mais inocente e frágil ao outro? Incapaz de tomar essa decisão sozinho a atitude absurda de Alma o conduz de forma metafórica ao que todos nós fazemos quando estamos apaixonados, nos entregamos sem escudos, sem armas e vulneráveis. As relações de dependência se alternam, por vezes ele é imponente, pode mandar ela embora a qualquer momento, quer silêncio entre outras coisas. Mas fragilizado pelo veneno se vê quieto e dependente dela. Na impossibilidade dessas relações coexistirem eles alternam em um contrato que parece satisfatório aos dois.
A trila sonora é memorável e a cena com Alma preparando o jantar é absurdamente linda. Tudo funciona, o diálogo a iluminação e as atuações.
OBS: A premissa de se apaixonar para criar, me fez lembrar do que Tônia Carrero falava sobre Vinícius de Moraes, de precisar estar apaixonado novamente toda vez que escrevia algo novo.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraÉ triste saber que pessoas que se dizem fãs de cinema estão se deixando contaminar por suas opiniões políticas para analisar algo que nem foi lançado ainda. Se caso fossem ateus não conseguiriam julgar tecnicamente o "Paixão de Cristo" do Mel Gibson? Se duvidassem dos horrores do nazismo seriam incapazes de ver "A lista de Shcindler"? É um filme, é só assistir e tirar suas conclusões. Não esperava, sinceramente, encontrar esse tipo de público por aqui. Então agora só devemos analisar filmes que corroboram com o que pensamos? É de se envergonhar.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KExtremamente divertido, mas fiquei com a sensação de ser uma experiência mais atrativa para quem tem familiaridade com jogos. Bandersnatch definitivamente não é um filme, é um jogo com pontos bem interessantes;
O monólogo de Colin sobre o PAC MAN é muito bem escrito. Pode se tornar um pouco cansativo dependendo da linha que você segue para o personagem.
Outro ponto a ser destacado é que uma das maiores reclamações ao jogo é simplesmente uma de suas construções mais inteligentes:
Pelo o que vi, não existe possibilidade de seguir com a história sem
matar "o pai" pelo menos uma vez
, porém, dentro da proposta do jogo não vejo isso como uma falha. Por vezes, você não enxerga o personagem, mas você mesmo vivendo aquela história. Os questionamentos passam a ser seus. E se suas ações já estivessem programadas? E se não importa o que faça não tem como fugir de
matar o pai de Stefan?
É a conspiração se materializando na história. Pode parecer irritante e até meio obvio, mas é extremamente coerente.
Além disso, o que dizer daquele lóbi do Colin para você explorar o "filme" inteiro? haha
Stefan: Qual final você leu?
Colin: Todos!
No melhor estilo: Passe horas nos assistindo!
O Homem Que Copiava
3.5 900 Assista AgoraApesar de antigo e bastante conhecido, só assisti em 2018. Esse filme é maravilhoso, até me espanta apenas 3,5 de avaliação. Personagens pitorescos que causam empatia e sacadas extremamente inteligentes. Poxa, qual a necessidade dessa galinha? hahaha Não tem outra, essa cena foi genial.
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraO grande mistério é descobrir como depois de quase cinco anos de apocalipse tá todo mundo com a academia em dia, bem nutrido e bonito. A única coisa que mantém o telespectador é a atuação da "garota". Com exceção da cena sobre a escolha da criança que verá, todo o filme é previsível e até lento. Uma adaptação não é apenas para quem leu o livro. O filme tem que se sustentar sozinho e, talvez, infelizmente Bird Box não conseguiu.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraUm bom filme, mas não uma boa biografia. Uma das piores coisas de adaptar uma história real é conseguir retratar com fidelidade os acontecimentos que não aceitam muitas versões exatamente por serem reais. Isso é complicado se a história é recente e bem mais complicado se ela já tem seus 30 anos. O filme peca em cenas simples como a edição do Rock in Rio se passando nos anos 70, com direito a Freddie no Brasil com o cabelo longo e sem bigode, nós, mais do que ninguém, sabemos que não foi bem assim. Porém, existe uma empatia com o personagem quase que inevitável que faz com que o filme se torne uma grande torcida pela redenção de Freddie e consequentemente do Queen.
Em minha opinião, pontos fracos do filme: Ordem cronológica comprometida; alguns dramas pessoais de Freddie abordados com pouca profundidade; o filme também acaba passando uma ideia de insucesso de Freddie em sua saída do Queen, algo que não aconteceu. Freddie gravou hits sozinho e fez parcerias com diversos artistas que são lembradas até hoje, por exemplo, o clássico dueto com Montserrat Caballé.
Pontos fortes do filme: ATUAÇÕES (Malek está incrivelmente bem), cenários, fidelidade na caracterização dos personagens e a reconstrução absurda da apresentação no Live Aid. A última cena do filme emociona até quem nunca ouviu Queen. Eles literalmente nos transportam para dentro do estádio, simplesmente perfeito.
OBS 2: Além da cena da galinha, que é genial hahaha, uma das minhas preferidas foi quando
Freddie, logo depois de saber sobre seu futuro com a AIDS, passa no corredor do hospital e um fã exclama: "IEEEEEoo". Freddie para e responde, assim como fazia nos shows. Em minha opinião, aqui, os fãs se materializam como a força de Freddie para continuar. Eles precisam ouvir Freddie, ele está sendo chamado e tem que responder. Mesmo abatido ele responde a mensagem.
É uma metáfora sobre a decisão de Freddie continuar. Se eles me chamam, se eles me querem no palco, eu voltarei pra "destruir o teto de Wembley", mesmo que Wembley não tenha teto!
Enfim, não sou de concordar com os críticos mas dessa vez, o filme é mesmo como a maioria deles definiu, uma "ótima homenagem ao Queen", mas não deve ser levado a sério como uma grande biografia de Freddie.
O Duplo
3.5 518 Assista AgoraÓtimo filme. Questões filosóficas extremamente atuais e uma atuação brilhante de Jesse Eisenberg. As cores, a trilha sonora e os diálogos são pontos incrivelmente bem desenvolvidos. O filme tem diversas interpretações e eu vou compartilhar com vocês a que eu consegui extrair:
Para entender o meu ponto de vista é preciso conhecer uma antiga lenda alemã. Existe uma GRANDIOSA REFERÊNCIA no filme sobre ela. O piano forte na trilha sonora, bate ao som de "Der Doppelgänger" do compositor Franz Schubert, música que faz referência a lenda germânica de um ser sobrenatural que se apresenta como uma cópia em aparência, mas que carrega consigo o nosso lado mais sombrio. Sendo que cada pessoa teria o seu próprio Doppelgänger. Então o filme é sobre algo estritamente sobrenatural? Não. A referência a lenda, em minha visão é por conta de que segundo os contos antigos alemães o Doppelgänger incentiva a pessoa a quem assombra a cometer atos que normalmente ele não faria, ou seja, com ou sem Doppelgänger as ações são única e exclusivamente da pessoa real. Voltando...
Por influência de sua cópia, o Doppelgänger, Simons admite ser diferente do que é, mas igual a todos que o cercam. Assume uma identidade extrovertida que o ajuda a conquistar tudo que deseja, porém, não consegue se desvincilhar de sua identidade real. Simons apenas assume uma personalidade diferente nas situações que se vê obrigado a isso. Essa teoria fica clara quando ele se machuca ao bater em seu suposto sósia. Porém, existem cenas chave que parecem discordar dessa narrativa. Mas, em minha humilde leitura, essas cenas também são metáforas.
Veja bem a cena da lanchonete.
Simons pede um refrigerante e James pede uma refeição completa. A refeição chega, mas o refrigerante não. Simons se enrola ao fazer o pedido, a garçonete o repreende, ele pede o refrigerante. O Doppelgänger faz um pedido absurdo e é atendido com uma velocidade simplesmente impossível. O por que? Nada daquilo aconteceu. Foi apenas o Doppelgänger dizendo a ele: se você agir com passividade não conseguirá nada.
Mais um argumento que sustenta isso é o fato de que as pessoas simplesmente não comentam a semelhança entre eles, e nem poderiam, por que só Simons existe.
MUITO ALÉM de um filme sobre um ser sobrenatural, O Duplo é uma crítica a vida moderna, as rotinas de trabalho e os valores da sociedade sendo invertidos, o diretor usa da lenda para ILUSTRAR o perigo de guardar conosco uma resposta a uma vida vazia que muitos de nós na vida real acabamos caindo. Simons não vive um meio termo de suas atitudes, ou ele é passivo de forma excessiva, ou se torna James que é desinibido a ponto de se tornar convencido e arrogante.
O Doppelgänger é utilizado como uma metáfora do nosso lado que gostaria de reagir a todas as injustiças que cometem contra nós.
Para ter o que queria, Simons teve que passar por cima de um elefante como James sugeriu.
Magoou sua amada, seu chefe e perdeu seu emprego, por estar em um conflito intenso entre o que é e o que teve de se tornar para conseguir o que queria. Isso fica bem claro, no fim, quando ele mata sua cópia e diz: "Gosto de pensar que sou único"
, ou seja, eu tentei, mas chega de ser o que eles querem.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraUm bom filme, mas algumas coisas poderiam ser um pouco melhor construídas. Logo no início a história já nos entrega o que é a ameaça que os ronda, acho que poderiam ter esperado um pouquinho mais. Porém, não da pra dizer que é um filme ruim. Tenso e com cenas muito bem arquitetadas. O parto é literalmente de tirar o fôlego!
Debi & Lóide 2
3.0 753 Assista AgoraÉ um humor bobo. Nada diferente do que os personagens prometem. Porém, bem abaixo do primeiro filme da franquia. O que vale no filme é atuação da dupla e a trilha sonora.
Uma observação, é que algumas piadas ficaram melhores com a dublagem em PT-BR.
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraHorrível. A contribuição para a história é mínima, os sustos são previsíveis e a saída cômica não é tão cômica assim. Mas se for para destacar algo, as atuações são boas! Os atores definitivamente não mereciam um filme tão fraco.
As Tartarugas Ninja
3.1 1,3K Assista AgoraNada novo. Mas até vale pela nostalgia.
A Perseguição
3.2 850 Assista AgoraNão tenho muito o que falar sobre, é um filme mediano. Mas para destacar algo, as falas são verdadeiramente marcantes.
Anjos da Vida: Mais Bravos que o Mar
3.9 596Kutcher atua. Vale a pena.
Sem Dor, Sem Ganho
3.0 834 Assista AgoraAo saber do elenco, da direção e a história que permeia a produção, você pode assistir com um certo pré-conceito, porém quando sabemos que é uma história real, as bizarrices e as estranhas relações entre os personagens chamam ainda mais atenção e acabam se justificando.
O filme tem uma série de cenas que buscam mostrar o quão burros são os personagens principais, como na cena da piscina, quando Lugo (Mark Wahlberg) concebe o plano para ficar rico. O "vencer a qualquer custo" exibido no filme demonstra uma crítica a sociedade americana e a coloca no centro de influência para que pessoas como Lugo e sua improvável gangue de halterofilistas busquem planos mirabolantes para alcançar o status desejado por seus compatriotas.
Talvez como um ponto polêmico da história, Bay nos faz ter carisma pelos torturadores e assassinos, vividos, de maneira surpreendentemente boa, por Wahlberg e Rock.
Mas apesar de reflexões sobre o quão inacreditável é essa história real, este filme é sobre pessoas burras, futilidade e como a interpretação errônea de diferentes coisas faz com que tomem atitudes sem nenhuma coerência. De longe o melhor filme de Bay.
Noite Sem Fim
3.4 341 Assista AgoraSurpreendentemente bom. No começo você acha que vai ser mais um filme sobre a galera que insiste em ir atrás da família do Liam Neeson, mas não. O filme traz reflexões interessantes sobre o preço de nossas escolhas e principalmente o mundo do crime como ele é. Vale a pena. Fazer um filme de ação e misturar todos esses elementos não é fácil.
Perigo por Encomenda
3.3 491 Assista AgoraTe prende por um tempo, mas depois tudo fica bastante repetitivo. Sem contar que Michael Shannon parece se perder no meio do filme e vai de um vilão plausível a um antagonista caricato que parece ser tirado de um desenho animado.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraFilme extremamente divertido. Ao contrário do que muito li, não vi tantos problemas no desenvolvimento da história. O que realmente deixa a desejar é o CG, (nem vou marcar como spoiler por que se você conseguiu escapar dessa polêmica não deve morar neste planeta), milhões de dólares investidos para não conseguir apagar um bigode com perfeição? Fora que alguns movimentos do Lobo parecem ter sido tirados do PS3. Mas se você quer se divertir e rir de algumas boas piadas, vale a pena, não é essa bomba toda que pintam, não. E para não esquecer, dos que reprisaram papéis, Gal foi a que mais se destacou.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraA atuação de Caprio salva o filme diversas vezes de um roteiro lento e desinteressante. Iñárritu foi longe em busca do que chamou de "verdadeiro cinema", mas a proposta de gravar um filme "no extremo" não impressiona se estamos falando de um diretor que já ganhou o Oscar. A fotografia foi o que de mais bonito se arrancou do gelo argentino.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraFui assistir com a propaganda da crítica sobre ser "um dos melhores filmes de guerra já feitos". E não, não é. Justifico minha resposta pelo simples fato de que os questionamentos que permeiam a ideia central do filme diferem de um aprofundamento da visualização do conflito. Em Dunkirk não é possível visualizar a guerra como um todo, e é claro que isso se deve ao período histórico de recorte que foi feito propositalmente para que outras questões (éticas, morais e existenciais) fossem abordadas. Logo, não podemos comparar com obras máximas do gênero como "O resgate do soldado Ryan", por exemplo. Fato que não o torna um filme ruim, mas, sim, um drama extremamente convincente. Mesmo não fazendo muito o meu tipo, por não ser montado em uma cronologia linear, a proposta se adequou perfeitamente ao roteiro. Outro ponto positivo é a belíssima fotografia, um trabalho realmente primoroso.
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu
3.6 616 Assista AgoraUma das melhores comédias que o cinema americano já produziu. É triste ver que o estilo besteirol apenas decaiu com o tempo. Um filme feito em 80, recheado de piadas que se apoiam unicamente no plano visual ainda é mais engraçado do que as comédias atuais. Além de ótimo filme é um marco por ser o trabalho que solidificou o mítico Leslie Nielsen como humorista.