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35 years, Passos - MG (BRA)
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Sou jornalista, tenho imenso apreço por estudos sobre a Indústria Cultural, Semiótica e assuntos ligados à Linguística. Apaixonado por ficção seriada, pesquiso e estudo o universo da teledramaturgia, tenho muitas afinidades com o mundo dos animes, gosto de filosofia, as manifestações culturais latinas me chamam atenção, principalmente a música. Para mim, nada pode ser catalogado como melhor ou pior dentro do âmbito cultural, devemos enxergar que existem formas de expressões diferentes, montadas de acordo com o repertório e percepção de quem cria!
Responsável pela página: www.facebook.com/culturadenovela

Últimas opiniões enviadas

  • Allan

    “Os Vingadores – A Era de Ultron”, muita ação, pouca emoção.

    Os fãs de super-heróis estão contentes, nunca houve no cinema tantas adaptações do universo dos quadrinhos como nos últimos anos, o mercado cinematográfico reconheceu o potencial de tais produções e a rentabilidade que elas proporcionam. “Os Vingadores – A Era de Ultron” foi bem divulgado e despertou o interesse do público, muitos espectadores estavam esperando ansiosos a estreia do longa.
    Muita tecnologia, explosões, efeitos especiais, tudo na melhor qualidade possível, aquele formato puramente comercial realizado por Hollywood, mas a história protagonizada pelos heróis da Marvel se mostrou fraca na questão da trama, os acontecimentos que permeiam o roteiro não são empolgantes e a produção enfrenta um grande problema, a falta de humanização dos personagens, os traços psicológicos do Capitão América e sua turma não têm nada de profundo e muitas vezes se torna vaga as interações entre os protagonistas.
    Talvez o problema maior seja o fato de que os personagens sejam tão autossuficientes, que fica difícil montar um cenário em que exista uma motivação plena para a execução heroica de cada um, táticas de humanização foram utilizadas exacerbadamente, a narrativa da relação amorosa entre a Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Hulk (Mark Ruffalo) se tornou “forçada”, o que ajudou muito neste quesito foi que o filme não tem um momento decisivo, de reviravolta, todo enredo patina e a alternativa de humanizar a equipe heroína fazendo com que ela enfrentasse seus respectivos medos e desenvolvesse atritos entre os membros da equipe, não movimentou em nada a história, o filme termina e começa da mesma forma, a não ser pela morte de um dos personagens (não vou dizer quem é para não contar o filme, porém é um secundário, não precisa lamentar, mas as cenas são tristes, mesmo que xoxas).
    Capitão América (Chris Evans) traz como sempre o arquétipo correto e forte da nação Americana, mesmo sem muitos atenuantes, é notório que ele é tido como um líder na equipe, vale lembrar que ele também enfrentou “os seus medos” sendo controlado por Wanda Maximoff (Elizabeth Olse) – Ela é a Feiticeira Escarlate, mas como nem tudo é amizade no mundo dos negócios, o nome da personagem não pôde ser usado, tal como também o seu irmão, o Mercúrio (Aaron J.), que no longa é chamado de Pietro Maximoff – e nem no cenário de turbulência psicológica ele se mostrou desesperado, sua desenvoltura foi mais para apática do que qualquer outa coisa, e fica claro que o que ele teme não é ser ele mesmo como aconteceu com os demais personagens que passaram pelo controle de mente e sim a conduta das pessoas em volta dele, sofrimentos demasiados que não partiam dele, mas que ele assistia e se colocava como parte (como um presidente que assiste os problemas sociais da sua nação).
    O Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) vem em seu melhor modelo – como sempre -, trazendo toda a ironia e ostentação americana, plenamente a caracterização do entretenimento formulado na cultura de massa desenvolvida no solo governado atualmente por Barack Obama. O Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) teve uma ótima funcionalidade no filme, talvez tenha sido o único personagem em toda a história que conseguiu atingir o ponto de humanidade intensamente trabalho na produção. Thor (Chris Hemsworth), como o de costume em meio aos Vingadores, tem a sua divindade nórdica reduzida para conceber uma familiarização e sintonia com os demais integrantes do grupo de bem feitores.
    O Visão (Paul Bettany), nos quadrinhos da Marvel esse personagem tem tantas aparições e explicações que a tarefa de defini-lo se torna complicada, mas ele aparece brando, tem participação ativa e pode ser considerado uma peça-chave na história. Ultron (James Spader – só a voz, porque o personagem é totalmente constituído tecnologicamente) tinha tudo para ser icônico, mas não foi, o argumento não conseguiu sustentar a discussão “máquina x humanidade”, “emoção x evolução” de forma digna e isso prejudicou a conduta do vilão no longa, de certa forma o Visão também ficou bastante lesado neste quesito, mas não tanto.
    Para psicanalistas que querem atender algum herói, o Hulk é uma ótima opção, afinal de contas ele se entrega ao inconsciente quando se transforma e se torna animalesco (a cor dele fala por si só, verde é uma das cores mais presentes na natureza... Natureza, animal, tudo a ver...).
    “Os Vingadores – Era de Ultron” é dirigido por Joss Whedon, tem ótima plástica, produção que verdadeiramente chama a atenção, trabalha de forma competente a linguagem de ficção científica, mas peca na estrutura psicológica dos personagens e na interação entre eles.
    Se por um acaso os fãs dos quadrinhos se rebelarem contra o filme, compreendo plenamente, eles têm motivos para isso!

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  • Allan

    Uma grande produção em minha opinião, principalmente na caracterização dos personagens e também dos cenários. O que me chamou a atenção foi a perspicácia de apresentar um herói mitológico nos moldes de um simples homem dono de uma força humana em maior escala, a trama lida com a dúvida sobre quem realmente foi Hércules, um simples mortal ou realmente o filho de um Deus, no caso, Zeus. E é a partir da capacidade de luta e resistência que o espectador pode acreditar no que quiser, tanto na versão fantástica apresentada pela mitologia, quanto na obviedade humana, especulando as grandes vitórias do herói como grandes feitos físicos, mas não como algo sobrenatural, eu particularmente fico com a primeira opção. A magia mitológica é quebrada através da apresentação de alguns acontecimentos na vida de Hércules, como por exemplo, a execução de seus doze trabalhos, mas o filme peca em alguns pontos, como por exemplo, nesta intenção de querer apresentar os feitos dele como fatos explicados humanamente, por isso mesmo a história do filme narra um acontecimento que envolve o herói e não de fato os acontecimentos narrados nas histórias mitológicas, o que colocou o filme em minha opinião como uma grande produção, mas a inovação sobre a estória não foi sensacional, apresentou uma perspectiva "morna" apenas (mesmo citando alguns acontecimentos narrados na mitologia como fatos ampliados por discursos míticos, narrativas construídas no filme pelo personagem de Iolaus, sobrinho de Hércules), afinal de contas, com a subjetividade o personagem Hércules se apresentou sem encanto, quando poderia ter sido enaltecido pelas narrativas mitológicas ou, se bem explicadas, como um homem singular, diferenciado nas questões físicas.

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  • Allan

    Quando falamos em formar uma sociedade livre de preconceito, devemos pensar que a formação do indivíduo começa logo na infância, através da apresentação de conteúdos que trabalham a inclusão das diferenças em qualquer tipo de conteúdo, inclusive em desenhos animados, afinal, consumimos informação o tempo todo, a partir de várias formas, tudo que observamos, sintetizamos, extraímos algo. Os desenhos japoneses trazem filosofias espiritualistas em quase todos os seus roteiros e a homossexualidade quando tratada nestas histórias é colocada como um acontecimento corriqueiro, sem espetacularização alguma na trama, afinal, amar ao próximo e manifestar este amor pelas mais variadas formas é algo totalmente normal. "Sailor Moon" é um desenho oriental em que consiste na estrutura dramática protagonizada essencialmente por mulheres, reencarnação, destino, o despertar de sentimentos bons nas pessoas são algumas das sustentações básicas desta série animada. Entre as "Marinheiras Guerreiras" existem duas que enaltecem um romance, trata-se de Sailor Urano e Sailor Netuno, as duas lutam juntas ao lado de Sailor Moon para conseguirem libertar o Planeta Terra das forças do mal. Nas sequências protagonizadas por elas, o tratamento da manifestação homossexual é trabalhada como um comportamento amoroso lindo e sensível, sem trazer em momento algum em seu discurso apologia ao lesbianismo, mas sim mostrando o respeito que se deve ter pelas pessoas do mesmo sexo que se amam através do Amor Eros! As crianças devem ser orientadas sempre sobre o amor, o respeito, o sexo é algo que vem em segundo plano, é a consequência de um sentimento lindo que se guarda nos corações... Os desenhos animados orientais trazem lições sociais maravilhosas, desde o respeito, até a meditação que se deve ter no cotidiano, isso tudo através de uma linguagem dinâmica e fictícia. É maravilhoso ver que algumas pessoas, criadoras de produtos ficcionais voltados para o entretenimento, tenham o discernimento de acoplarem em suas respectivas produções mensagens de extrema importância para o nosso convívio no espaço social.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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